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Luís Veiga Martins, diretor-geral da SPV

Entrevista

“Há empresas que não cumprem a sua obrigação legal quanto à reciclagem”

Quase 20 anos depois da formação da Sociedade Ponto Verde, o Governo está a adequar a legislação para permitir a fixação de uma segunda entidade no mercado de gestão de resíduos de embalagem em Portugal

Ana Catarina Monteiro

Luís Veiga Martins, diretor-geral da SPV

Entrevista

“Há empresas que não cumprem a sua obrigação legal quanto à reciclagem”

Quase 20 anos depois da formação da Sociedade Ponto Verde, o Governo está a adequar a legislação para permitir a fixação de uma segunda entidade no mercado de gestão de resíduos de embalagem em Portugal

Sobre o autor
Ana Catarina Monteiro
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Luis Veiga MartinsQuase 20 anos depois da formação da Sociedade Ponto Verde, o Governo está a adequar a legislação para permitir a fixação de uma segunda entidade no mercado de gestão de resíduos de embalagem em Portugal.

Orgulhoso por Portugal “sempre ter cumprido as metas europeias” quanto à reciclagem, Luís Veiga Martins, Director-Geral da SPV (Sociedade Ponto Verde), aceitou o convite para participar na última edição do Pontos nos Is do Hipersuper.

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ASSITA AO VÍDEO DA ENTREVISTA AQUI

A SPV está a comemorar 18 anos de vida. O que mudou na reciclagem em Portugal desde o seu nascimento até hoje?

Mudou muita coisa desde que começou, em Portugal, esta história de sucesso na gestão de resíduos, da qual a SPV faz parte juntamente com um conjunto de ‘stakeholders’. Hoje, Portugal recicla cerca de 60% das embalagens colocadas no mercado e cerca de 70% da população já faz a separação de resíduos em casa. Isto é fruto de um enquadramento legal, definido em 1996, um investimento feito na capacitação dos sistemas municipais, intermunicipais e multimunicipais, para que fossem implementadas a recolha selectiva e as unidades de triagem e para cumprirmos, o que é o grande objectivo de Portugal e da SPV, as metas europeias. Existiram duas grandes metas em dois anos, 2005 e 2011, as quais Portugal se pode orgulhar de ter cumprido. A SPV cumpriu igualmente as metas estabelecidas na sua licença, que estão em linha com as europeias.

A que correspondiam essas metas?

Em 2005, o objectivo era atingir uma taxa de reciclagem de 15% para cada um dos materiais e 25% no total dos resíduos de embalagem. De que materiais estamos a falar? Do vidro, do papel-cartão, do metal, do plástico e da madeira. Em 2011, a meta global subiu para 55%, sendo que, por material, tanto o papel-cartão como o vidro, teriam que corresponder a uma taxa de reciclagem de 60%, o plástico 22%, o metal 50% e a madeira 15%. A única diferença é a base de cálculo que, no caso de Portugal, é a totalidade de embalagens colocadas no mercado nacional e, no caso da SPV, é a quantidade de embalagens que gere. Naturalmente, a sociedade não está a gerir todas as embalagens colocadas no mercado português porque as embalagens não têm que estar num sistema integrado e há empresas, as denominadas “free riders”, que não estão a cumprir com a sua obrigação legal de garantir a reciclagem das embalagens que fazem circular no mercado. Por isso, a base de cálculo é diferente mas as metas são as mesmas e a SPV tem aqui um contributo importante para que Portugal as possa cumprir.

Um dos objectivos quanto à reciclagem é que, a partir de 2020, os resíduos valorizáveis deixem de ir para aterro. Essa é um das metas definidas no Plano Estratégico para Resíduos Urbanos, o PERSU 2020? 

O PERSU define metas que estão em linha com essas directivas europeias, que têm de ser transpostas para a legislação nacional. A relativa à directiva aterros foi transposta para a legislação nacional e é tida em linha de conta nas metas definidas no PERSU 2020. É o terceiro plano que Portugal tem e define para metas extremamente ambiciosas para 2020, ao nível da recolha e do encaminhamento para reciclagem e, também, ao nível das embalagens. Contudo, a revisão da directiva de embalagens está a ser discutida na União Europeia, em que vão ser definidas novas metas para os resíduos de embalagens. Ou seja, as metas de 2011 estão a ser revistas e vamos ter certamente novidades. Não é possível estar a antecipar quais. Houve um primeiro ‘draft’ mas ainda é prematuro falar de qual vai ser a ambição, a nível europeu.

Quando se conhecerão essas medidas?

Talvez no final deste ano ou no princípio do próximo já temos a revisão da directiva embalagens.

No mercado de resíduos, qual o total gerido pela Sociedade Ponto Verde?

Dos resíduos urbanos, aquele tipo de embalagens que vão para nossas casas quando compramos produtos embalados, a SPV gere à volta de 90 a 95% das embalagens colocadas no mercado.

 

Novo operador a caminho?

O sector de gestão de resíduos poderá contar em breve com dois operadores, a Sociedade Ponto Verde e a Novo Verde, constituída pela ERP e o Pingo Doce com 30% do capital. Em que fase está o licenciamento desta nova entidade?

Quem poderá responder à pergunta são os Ministérios do Ambiente e da Economia, que estão neste momento a analisar os cadernos de encargos entregues pelas duas empresas. Esta questão de poder vir a existir mais do que uma entidade gestora, apesar de até à data ter existido apenas uma, é algo que está previsto na lei e é possível desde 1997. A lei que enquadra o Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagem (SIGRE) é o decreto-lei 366 e já desde essa data prevê a possibilidade. Não dizia isso de forma explícita mas dizia que qualquer empresa que cumprisse determinados requisitos técnico-financeiros poderia candidatar-se à obtenção de uma licença para gestão do sistema.

O que muda com a existência de mais do que uma entidade?

Dos custos totais da sociedade, quase 90% é fixado pelo Estado e serve para financiar a recolha selectiva e triagem. Ao longo destes 18 anos, tivemos sempre essa preocupação nas negociações, para não onerar os nossos clientes, as empresas às quais prestamos este serviço de ‘compliant’, principalmente na conjuntura económica dos últimos cinco anos. É esta a postura que iremos ter daqui para a frente, independentemente de existir mais do que uma entidade. Sempre tivemos presente a necessidade da competitividade mas, tal como em outros países europeus com os mesmos enquadramentos legal e operacional, existiu sempre uma única entidade gestora. Independentemente de existirem duas ou mais, o sistema deverá estar preparado e adaptado a esse novo paradigma, uma vez que, ao longo destes 18 anos, foi-se montando e construindo um sistema assente no pressuposto de que existia apenas uma gestora, independentemente da lei o permitir ou não. A grande preocupação, na minha opinião, é que nada do que foi feito até à data seja posto em causa. De acordo com os números oficiais, neste momento, 60% das embalagens colocadas no mercado nacional são recicladas.

Portanto, há possibilidade de colaboração entre as duas partes? 

Há sempre a possibilidade de colaboração institucional como qualquer empresa que opere no mercado com concorrentes. Tanto uma empresa como a outra terão que garantir um serviço de excelência aos seus clientes, como é o caso da SPV. É isso que nos irá nortear. 

No âmbito do Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagem (SIGRE), gerido pela Sociedade Ponto Verde, quais as responsabilidades dos diversos intervenientes, nomeadamente, embaladores, importadores, distribuidores e dos consumidores?

Os embaladores e importadores são, ao fim ao cabo, todas aquelas empresas que, produzindo em Portugal ou importando, colocam produtos embalados a circular no País. Estas têm a obrigação legal de gerir o resíduo gerado pós-consumo. Um fabricante de água, a título exemplificativo, tem a obrigação de gerir o resíduo após o consumo da água. Pode fazê-lo de duas formas, de um modo próprio ou através de um sistema integrado, o SIGRE, no qual se celebra um contrato com a SPV, transferindo a obrigação legal que lhe está cometida. Esses produtos depois entram em toda a cadeia de distribuição e aí, de acordo com a lei, essas empresas têm a obrigação de exporem no linear apenas produtos das marcas que estão a cumprir com a sua obrigação legal. Por isso, as empresas que distribuem, no que diz respeito a este negócio – porque parte da distribuição hoje em dia já têm um peso enquanto embaladores e importadores com as suas marcas próprias-, têm o papel de fiscalização e também de garantir que o sistema está a ser cuidado e todos estão a financiar o SIGRE. Por fim, somos nós, cidadãos, que adquirimos os produtos nas cadeias de distribuição e temos também que assumir o papel de separar os resíduos de embalagens em casa.

Como disse no início, cerca de 70% da população já faz essa selecção e encaminha para os sistemas de recolha que existem em Portugal, ecopontos e porta-a-porta, sendo que o sistema de ecopontos é aquele com mais peso e com maior cobertura. Existe cerca de um ecoponto por 250 habitantes, quando o valor estimado em termos europeus é de um para 500, o que demonstra que Portugal está bem capacitado. A partir daí, os resíduos são encaminhados para as centrais de triagem que existem espalhadas pelo País. E é aqui que entra a responsabilidade dos municípios, que detêm o monopólio legal da recolha dos resíduos urbanos e o trabalho de recolher e triar. Depois da triagem, os resíduos são encaminhados, através de leilões organizados pela SPV em mercado livre, para a indústria de reciclagem, que os adquire e permite que sejam produzidos novos produtos. Em alguns casos voltam à forma de embalagem, como é o caso do vidro, utilizado depois como matéria-prima para a produção de novas garrafas de vidro.

Actualmente, a SPV está a aguardar pela terceira licença. Difere das anteriores? O que a define?

Neste momento é prematuro antecipar o que quer que seja. Vamos aguardar pelo que será a versão final da licença. Acreditamos que possam existir algumas alterações, o que é provável por motivos como a possibilidade de formação de uma outra entidade. Há a necessidade de estar tudo definido e de não adiar para quando da emissão da licença. A actual, que tem sido renovada por períodos de três meses, terminou a 31 de Dezembro de 2011. Desde então até agora, continuamos a fazer tudo tal e qual como se não estivesse este processo a acontecer.

Portanto, não há ainda data para a emissão da licença?

Tem havido muitas datas mas não sei ainda quando será atribuída.

A Novo Verde teria uma missão diferente da SPV na sua licença

Essa entidade, como qualquer outra que venha a ser licenciada no âmbito do SIGRE, irá fazer exactamente aquilo que a SP V tem vindo a fazer até à data. Por isso, a preocupação que deverá estar em cima da mesa é a de um SIGRE cada vez mais eficiente e competitivo, para que as empresas que o financiam – estamos a falar das empresas que colocam produtos embalados no mercado, quer seja uma marca de água engarrafada quer uma marca de alimentos – possam cumprir a sua obrigação legal, através das sociedades licenciadas para o efeito, ao mais baixo custo e o mais optimizado possível. É essa a grande preocupação que deverá existir sempre.

 

Materiais com valor positivo

No portal online da sociedade lê-se que “as empresas aderentes/clientes da SPV pagaram à indústria para garantir a reciclagem de alguns materiais de embalagens, nomeadamente, embalagens de cartão para alimentos líquidos,plásticos mistos e madeira, em mais de 14 milhões de euros”. De que forma foi aplicado este valor?

A maioria dos materiais têm valor positivo, ou seja, o mercado paga para os adquirir. Existem estes quatro materiais que não têm. Estamos a falar dos plásticos, mistos, essencialmente embalagens para alimentos líquidos, como leites, sumo, polpa de tomate, entre outros, madeira e esferovite. A SPV paga à indústria para garantir que esses quatro materiais são reciclados. O processo de fixação de preço é através de um leilão, tal e qual como se o preço fosse positivo. Por isso, acaba por ser um investimento, no sentido de promover os materiais e a sua reciclagem, e para as empresas também promoverem os produtos junto do mercado. O objectivo é que a médio e a longo prazo tenham valor positivo. Se pensarmos nos plásticos mistos, hoje em dia, o preço que a SPV paga para os reciclar é metade do que há cinco anos. Por isso, é um investimento que acontece, tanto em Portugal como noutros países, para garantir que estes materiais possam vir a ter valor positivo, já que existe uma solução de valorização.

Também foram adquiridos dois milhões de euros para projectos de investigação e responsabilidade social. Que projectos são estes?

São alguns projectos propostos pelas universidades. Ao longo destes anos, também foram promovidas parcerias entre universidades e a indústria, com o objectivo de que muitos dos trabalhos possam ver a luz do dia mais tarde. São projectos como sensores para ver a taxa de enchimento dos ecopontos, para serem recolhidos a partir do momento em que atingem um determinado valor. Outro muito específico, feito há uns anos, para tirar o cheiro que fica nas caixas de esferovite usadas no transporte de peixe. Está a decorrer uma campanha agora que decorre de um projecto lançado, que incide sobre os plásticos mistos, como as embalagens de snacks ou copos de iogurte, que têm um valor negativo, ou seja, a SPV paga para que sejam recicladas, e que permitem que depois seja produzida madeira plástica e mobiliário urbano. Em parceria com o Jardim Zoológico e uma empresa que produz os plásticos mistos, capacitamos toda a área do Bosque Encantado, uma área de Parque de Merendas no Jardim Zoológico [Lisboa], com mobiliário que produzimos a partir de resíduos de plásticos mistos. Isto para mostrar às pessoas o tipo de produtos que podem ser aproveitados.

 

Os contentores especiais para ar livre, utilizados na Meia Maratona de Lisboa, estão integrados nos projectos de investigação desenvolvidos pela SPV?

Neste caso não foi um projecto de investigação mas sim uma parceria com a Valor Sul e a Câmara Municipal de Lisboa. Estamos já a trabalhar com o Porto, no sentido de serem utilizados. Como poderiam surgir de uns dos projectos de investigação da SPV, temos vindo a trabalhar com o sistema intermunicipal e um fabricante de contentores para avaliar a viabilidade dos ecopontos de vidro terem um sistema basculante que permita o depósito das garrafas de uma forma mais leve. O vidro é aquele material mais complicado para separar principalmente se estivermos a falar do canal Horeca, que produz uma grande quantidade destes resíduos. Por isso, por que não desenvolver um sistema que permita o baldeamento do contentor e aumentar as quantidades encaminhadas para a reciclagem?

O que distingue os Fornecedores de Embalagens de Serviço Acreditados (FESA) em relação aos restantes produtores de embalagens de serviço? 

Estamos a falar de um tipo de embalagens que têm uma colocação no mercado muito grande. Todas as embalagens utilizadas pelo comércio, desde sacos de papel e de plástico, às caixas de bolos utilizadas nas pastelarias mais tradicionais ou embalagens para comida são denominadas embalagens de serviço. A SPV tem cerca de dez mil clientes, se todas essas empresas tivessem de acordo com a lei, quer sejam pastelarias, confeitarias, sapatarias, tinham a obrigação de celebrar um contrato com a SPV porque estão a colocar os produtos embalados no mercado. Portanto, de repente passaríamos dos dez mil para cerca de 200 mil clientes, talvez, a celebrar contratos com a SPV. A forma encontrada para ultrapassar esta questão foi através de contratos com os fabricantes desses tipos de embalagens, tentando garantir que financiam todo o SIGRE. Quando esses fabricantes, os FESA, estão a vender os seus produtos junto dos comerciantes, dão-lhes a opção de cumprir ou não a lei, ou seja, de quererem vender as embalagens com ou sem o símbolo Ponto Verde. Teoricamente, deveriam dizer sempre que sim mas a opção acaba por ser sempre das empresas. Depois, estes FESA declaram à SPV quais foram as vendas que realizaram com o símbolo Ponto Verde ou com o cumprimento da obrigação legal. Neste caso, o sistema funciona de uma maneira um pouco diferente, na grande maioria dos casos são as empresas que colocam as mercadorias embaladas que celebram o contrato com a SPV, neste caso, dada a multiplicidade de ‘players’, temos aqui um fabricante das embalagens de serviço no meio, que declara à SPV as vendas feitas com o símbolo Ponto verde.

As empresas associadas à SPV pagaram 46 milhões de euros para educação dos consumidores e um milhão de euros para desenvolvimento e acções de responsabilidade social. Como aplicaram este valor quanto à educação dos consumidores?

Estes números, conseguidos ao longo dos 18 anos, foram aplicados em campanhas de sensibilização. O investimento foi e continua a ser feito, garantindo a adesão da população à SPV e que o País pode cumprir as suas metas. As empresas quando estão a financiar o SIGRE estão também a financiar campanhas para mais pessoas contribuírem para a concretização das mesmas. Permitem também, em alguns casos, educar a população não apenas em hábitos de reciclagem mas para tornar o processo menos moroso. Numa das campanhas incentivamos as pessoas a espalmarem as garrafas de ‘pet’, o que é uma coisa banal mas que, dessa forma, o ecoponto tem mais capacidade de armazenamento. As campanhas de sensibilização não só promovem a recolha selectiva mas também os processos para a tornar a menos onerosa possível. Há que se promover junto da população e, nesse aspecto, a SPV apoia e financia algumas das campanhas feitas a nível local, por parte dos municípios. Todos os anos são apresentados projectos por parte dos departamentos de marketing dos sistemas municipais e intermunicipais. São consórcios de municípios, existem cerca de 25 em Portugal, que apresentam os seus projectos de comunicação para sensibilização da população e todos os relacionados com resíduos de embalagem a SPV financia e apoia.

 

300 mil ‘eco bags

Disse que, neste momento 70% da população já tem acesso à separação de resíduos. Como tem evoluído a adesão por parte das pessoas

Neste momento, é capaz de ser um número mais elevado de pessoas. A SPV está desde Dezembro de 2013 a desenvolver uma campanha de sensibilização porta-a-porta, digamos assim, a Missão Reciclar. Consiste na capacitação da população com ecopontos em casa, permitindo a rotina diária de separação de embalagens. Até 2012, sensivelmente, a SPV fazia uma série de campanhas de televisão, algumas emblemáticas que muitas pessoas ainda se recordam. E isso permitiu, juntamente com as campanhas de sensibilização a nível local realizadas pelos municípios, atingir o valor de cerca de 70%. No âmbito desta missão, a SPV está a bater à porta de cerca de dois milhões de lares e a estimativa é de entregar cerca de 300 mil ‘eco bags’. Estamos também a revisitar todos esses números da população que separa os resíduos. Assim, a expectativa é de que os números possam ser, não 89% ou 90% de maneira alguma, mas podemos ter tido um crescimento relativamente aos hábitos de separação da população portuguesa. Teremos mais números no final do primeiro semestre, quando teremos até a possibilidade de saber números por distrito. As perspectivas são positivas e esperemos que, depois da Missão Reciclar, quando fizermos essa avaliação, esses números registem um crescimento ainda mais expressivo.

Quais as barreiras que ainda persistem para a população que não separa o lixo? 

As barreiras que, claramente, ainda persistem e são referidas pela população como justificação para não separarem os seus resíduos têm a ver com a distância do ecoponto e também com o facto de não terem equipamentos em casa para o fazer. Relativamente ao segundo ponto decidimos quebrar essa barreira, capacitando a população com ecopontos domésticos. Numa outra campanha, chamada Recicla Mitos, envolvemos dois humoristas, Nuno Markl e César Mourão, que vão tentar quebrar quatro mitos que ainda existem sobre a reciclagem. O primeiro tem a ver com o facto de as pessoas notarem que quando é feita a recolha dos ecopontos, os amarelo e azul são colocados no mesmo camião, e daí pensam que estão a separar desnecessariamente. Neste caso, mostramos que os camiões estão bicompartimentados. Têm, portanto, um espaço próprio no camião para cada um pois não faria sentido as pessoas separarem para depois tudo ser misturado.

Outro mito tem a ver com o facto de as pessoas considerarem que o ecoponto está muito distante quando, na realidade, se o rácio europeu é de um ecoponto para 500 habitantes. Portugal tem um para 250 habitantes. Só por estes números chegamos à conclusão que isto é um mito e que tem que ser quebrado. Não quero dizer com isto que não há situações pontuais em que o ecoponto possa estar mais distante, mas isso são excepções e não regra.

O terceiro mito tem a ver com as pessoas considerarem muitas vezes que a reciclagem pode causar desemprego e, então, tendo por base um estudo desenvolvido por uma empresa de consultoria do Instituto Superior Técnico, demonstramos com alguns números que é criado emprego e valor à economia.

O último mito é relativo a algumas pessoas, que não reciclam ou, quando reciclam, gostam de ter as suas embalagens bem lavadas, o que não é necessário.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sobre o autorAna Catarina Monteiro

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A campanha Novembro Azul pretende sensibilizar os clientes para o tema do Cancro da Próstata e angariar fundos para a Liga Portuguesa contra o Cancro.

Depois de terem estado iluminados de cor-de-rosa, no âmbito da campanha Outubro Rosa, as fachadas do El Corte Inglés de Lisboa e Gaia-Porto voltam a iluminar-se, agora de azul.

A campanha Novembro Azul pretende sensibilizar os clientes para o tema do Cancro da Próstata e angariar fundos para a Liga Portuguesa contra o Cancro.
Até 28 de novembro, na venda de qualquer artigo da marca exclusiva El Corte Inglés Emidio Tucci, nas lojas físicas e online, 1€ reverte a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro. O valor angariado será doado à associação que o aplicará em ações de prevenção e combate ao Cancro.
Sobre o autorHipersuper

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Quinta da Vacaria investe na produção de azeite biológico

A quinta, situada no Peso da Régua, assegura a produção de azeites Premium, Olival do Feytor e Olival da Cobiça, inteiramente destinados ao mercado nacional. No futuro, a estratégia passa por entrar no mercado internacional.

Além da produção dos vinhos e da recente aposta no enoturismo, a Quinta da Vacaria, uma das mais antigas do vale do Douro, datada de 1616, investe, também, na produção de azeite biológico, dispondo no seu portefólio de três tipos de azeites de “alta qualidade”, que expressam toda a pureza do terroir do Douro.

Por todo o olival, de bordadura, isto é, de oliveiras que existem na delimitação das vinhas, predominam as variedades de azeitona Cobrançosa, Madural e Negrinha do Freixo que dão origem aos azeites Premium, Olival do Feytor e Olival da Cobiça. O total das vendas deste produto está, para já, alocado ao mercado nacional, mas a propriedade espera, em breve, poder entrar no mercado internacional.

O processo de colheita da azeitona é realizado de forma artesanal, através do varejamento, um método ancestral de colheita, sem intervenção de maquinaria. Esta técnica atesta o compromisso assumido pela Quinta da Vacaria com a sustentabilidade, refletida, também, em todo o Olival, cultivado em “regime biológico, sem recorrer a produtos fitofármacos ou adubos de síntese”, explica Duarte Nabais, diretor geral.

O terroir, a exposição solar e a idade secular das oliveiras contribuem para a qualidade e diversidade dos azeites produzidos no alto Douro Vinhateiro, extraídos “mecanicamente, a baixas temperaturas, o que preserva as nuances frutadas e a subtileza das azeitonas maduras”. Após um processo “cuidadoso de decantação”, por um período de dois a três meses, alcançam-se resultados de excelência, com azeites que revelam um “final de boca longo, intenso e ligeiramente picante”.
Atualmente, estes azeites estão apenas disponíveis no mercado nacional. Na Quinta da Vacaria, são, maioritariamente, utilizados para realização de provas de azeites e parings com os principais pratos servidos no Hotel, sendo que, num futuro próximo, farão, também, parings com as iguarias servidas no restaurante da Adega, revela a produtora.

Os azeites estão disponíveis no site oficial da Quinta da Vacaria e em parceiros como Vinha.pt, Garrafeira Nacional.

Sobre o autorHipersuper

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Logística

Grupo Rotom reforça presença no Reino Unido com aquisição da Kingsbury Pallets

O Grupo Rotom reforçou ainda mais a sua posição no mercado do Reino Unido com a aquisição da Kingsbury Pallets. “É com grande entusiasmo que damos as boas-vindas à equipa altamente qualificada da Kingsbury Pallets. Esta aquisição reforça a nossa presença no importante mercado de paletes de madeira do Reino Unido, com o qual podemos servir melhor os clientes com um âmbito internacional.”, afirma Arjan Kuiper, diretor executivo do Grupo Rotom.

Esta última operação acrescenta ao grupo 76 funcionários qualificados e duas grandes instalações no Reino Unido, totalizando 34.000 m².

Nos últimos dois anos, a Rotom efectuou uma série de aquisições estratégicas em toda a Europa, incluindo a All Pallets Ltd – goplasticpallets.com, Lievaart-Slaghuis (Países Baixos), Englmeier (Alemanha) e, atualmente, a Kingsbury Pallets.

Fundada por Jon Towers em 1995, a Kingsbury Pallets processa 40.000 paletes de madeira e artigos de embalagem semanalmente em duas instalações – a sua sede em Tamworth e uma segunda em Lichfield. A empresa fornece paletes de madeira novas e recondicionadas, ao mesmo tempo que oferece serviços de recuperação e reciclagem de paletes. No total, a Kingsbury Pallets recicla e reutiliza 15 000 toneladas de embalagens de madeira por ano.

O compromisso da Kingsbury Pallets para com as práticas sustentáveis está estreitamente alinhado com os objetivos ambientais da Rotom, sublinha a empresa em comunicado. As instalações de Tamworth incorporam uma sofisticada instalação solar de 100 kW, que alimenta um triturador elétrico Untha XR e uma linha de reciclagem, reduzindo as emissões de carbono em 22,3 toneladas por ano. A empresa também detém várias acreditações, incluindo da Forestry Commission, Environment Agency, e Wood Recyclers Association, sublinhando o seu compromisso com operações responsáveis. A Rotom possui a certificação de prata Ecovadis.

“Nos últimos 30 anos, trabalhámos arduamente para transformar a Kingsbury Pallets num dos fornecedores de paletes de madeira mais sustentáveis do Reino Unido. Agora, ao juntarmo-nos à Rotom, temos a oportunidade de expandir ainda mais a nossa missão, apoiados pelos recursos e pela visão de um líder em soluções sustentáveis com a mesma mentalidade.”, sublinha Jon Towers.

“É com grande entusiasmo que damos as boas-vindas à equipa altamente qualificada da Kingsbury Pallets. Esta aquisição reforça a nossa presença no importante mercado de paletes de madeira do Reino Unido, com o qual podemos servir melhor os clientes com um âmbito internacional. Mas também reúne uma valiosa experiência em práticas sustentáveis. Os valores da Kingsbury Pallets alinham-se perfeitamente com os nossos e, juntos, estamos entusiasmados por promover um futuro centrado na inovação, no crescimento e na sustentabilidade. Estamos ansiosos por trabalhar em estreita colaboração com a nova equipa para impulsionar o sucesso partilhado.”, afirma Arjan Kuiper, diretor executivo do Grupo Rotom.

Sobre o autorHipersuper

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Bebidas

Diogo Costa: “Estamos sempre atentos às necessidades e preferências dos nossos consumidores”

A marca Activia continua a inovar para responder ao crescimento do mercado de bebidas funcionais, especialmente no segmento da saúde digestiva. Diogo Costa, diretor de marketing da Danone, sublinha que a Activia mantém a sua relevância com base em três pilares estratégicos: a escuta ativa dos consumidores, a inovação no portefólio e uma comunicação eficaz.

A crescente procura por alimentos funcionais tem impulsionado o dinamismo do segmento de leites fermentados com probióticos. Para Diogo Costa, o sucesso da Activia reside, em grande parte, na capacidade de ouvir o consumidor e adaptar-se às suas necessidades. “Estamos sempre atentos às necessidades e preferências dos nossos consumidores em Portugal, e é a partir dessa conexão direta que conseguimos adaptar a nossa oferta”, afirma.

Esse foco no consumidor traduziu-se, por exemplo, no lançamento da gama Activia Triplo Zero em 2023, uma resposta direta a dois grandes insights do mercado: a crescente preocupação com a redução do consumo de açúcar e a maior procura por produtos sem lactose. “Esta gama tem trazido excelentes resultados com crescimento a dois dígitos em volume, valor e penetração”, explica Diogo Costa, salientando a importância da inovação no portfólio para acompanhar as mudanças no mercado.

Além da gama Triplo Zero, a Activia tem também apostado na expansão da sua linha de kefir, que já conta com cinco referências e continua a crescer, refletindo as tendências de consumo mais recentes. “Pretendemos continuar a expandi-la, acompanhando as novas tendências de consumo”, refere.

Outro ponto crucial para o sucesso de Activia tem sido a constante validação de insights junto dos consumidores, ajustando as suas campanhas de comunicação para garantir que estas sejam eficazes. “Temos investido fortemente na validação de insights junto dos consumidores, testando constantemente para identificar quais os elementos que geram maior relevância e conversão”, explica Diogo Costa. Esta estratégia permite à marca manter-se presente e relevante na vida dos consumidores, ajustando continuamente as mensagens e campanhas.

O papel dos especialistas em saúde e nutrição

Os especialistas em nutrição e saúde desempenham um papel fundamental na promoção dos benefícios das bebidas probióticas da Activia, reforçando o seu posicionamento como uma marca funcional de referência. Diogo Costa destaca que, para além da investigação e desenvolvimento rigorosos, a colaboração com estes profissionais é essencial para validar a proposta de valor dos produtos. “Chegamos mesmo a sentar-nos com especialistas para encontrar mais insights e reforçar a nossa proposta de valor”, afirma.

Esta colaboração resulta numa promoção orgânica e natural dos produtos da Activia por parte dos especialistas durante as suas consultas, reconhecendo a relevância das bebidas probióticas como parte da alimentação diária dos seus pacientes. “Eles reconhecem o benefício e relevância dos nossos produtos enquanto parte diária da alimentação dos seus pacientes”, salienta Diogo Costa.

A Activia aposta numa oferta diversificada e adaptada a diferentes perfis de consumidores, sempre com uma base científica sólida. A linha de kefir, por exemplo, é uma das inovações que tem sido bem recebida, combinando os tradicionais fermentos da marca com grãos de kefir, que proporcionam uma fermentação com 16 microrganismos específicos distintos. “Este é o tipo de inovação e superioridade que trazemos, sempre assente em evidência científica comprovada”, reforça Diogo Costa.

 

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

ESG

Staples une-se à EDP e dá passo importante na descarbonização de toda a sua cadeia de valor

A Staples é o primeiro cliente da EDP em Portugal a escolher, em simultâneo, soluções de energia elétrica, comunidades de energia solar e mobilidade sustentável. A retalhista sublinha que esta parceria permite, por exemplo, produzir localmente metade da energia que necessita diariamente e partilhar a energia restante com vizinhos.

Hipersuper

A Staples escolheu a EDP Comercial como fornecedora de uma solução integrada para a descarbonização do consumo elétrico da empresa, combinando fornecimento de energia, produção local de energia solar para consumo próprio e partilha com vizinhos e mobilidade elétrica conectada à rede pública MOBI.E.

Esta parceira inclui a instalação de comunidades de energia em mais de 20 lojas por todo o país: os Bairros Solares EDP terão uma capacidade combinada de cerca de 2,5 MWp e uma produção anual estimada de aproximadamente 3,5 GWh. Esta energia limpa vai permitir evitar a emissão de cerca de 1.800 toneladas de CO2 por ano, que seria emitido para produzir a mesma eletricidade a partir de fontes poluentes.

A instalação destas centrais solares vai permitir à Staples uma independência da rede elétrica de aproximadamente 50%  e partilhar estes benefícios com cerca de dois mil vizinhos. Podem aderir famílias ou empresas que se encontrem num raio de dois quilómetros das lojas Staples aderentes, ao inscreverem-se no site da EDP Comercial (edp.pt/bairro-solar).

Para além de promover o uso de eletricidade renovável nas comunidades em que está inserida, esta parceria permite à Staples alcançar poupanças de mais de 60% no custo mensal com eletricidade e reduzir significativamente a sua pegada ambiental. Já os vizinhos que fizerem parte deste projeto terão uma poupança de até 35% em parte da eletricidade que consomem, para além de contribuírem para a transição energética do seu bairro, pode ler-se no comunicado enviado.

A EDP vai também instalar 60 pontos de carregamento de veículos elétricos em quase 90% das lojas Staples de norte a sul do país, que estarão ligados à rede pública MOBI.E, que podem ser utilizados por qualquer condutor de veículos elétricos, independentemente do seu Comercializador de Energia de Mobilidade Elétrica (CEME).

Além destas soluções de mobilidade elétrica e da implementação das comunidades de energia, a EDP vai ainda fornecer energia elétrica a todas as localizações Staples em Portugal durante sete anos. Ao escolher um contrato de fornecimento de energia a longo prazo, a Staples deverá reduzir em cerca de 30% os seus custos com eletricidade, avança em comunicado.

Com este projeto, a Staples reforça o seu empenho na descarbonização de toda a sua cadeia de valor, um passo importante na redução significativa das emissões de CO2, enquanto envolve as comunidades onde está inserida na transição energética, sublinha ainda.

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Logística

CTT prepara peak season com reforço da capacidade da operação

Em Portugal, a área de tratamento de encomendas terá capacidade para processar cerca de 500 mil encomendas por dia, sendo o pico da atividade esperado para a semana da Black Friday, que arranca a 25 de novembro.

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Os CTT – Correios de Portugal vão reforçar a operação de tratamento e distribuição de encomendas para fazer face à procura da peak season, período entre a Black Friday e o Dia de Reis. A nível ibérico a expectativa é que sejam feitas mais de um milhão de entregas de encomendas pelos CTT em dias de pico, avança a empresa em comunicado.

Em Portugal, a área de tratamento de encomendas terá capacidade para processar cerca de 500 mil encomendas por dia, sendo o pico da atividade esperado para a semana da Black Friday, que arranca a 25 de novembro.

Já na distribuição em Portugal, existirá um reforço de recursos humanos e de rotas de distribuição, com a contratação de mais de 800 pessoas para esta época, elevando para cerca de 7800 os trabalhadores das operações de correio e expresso dedicados à peak season, com mais veículos para o transporte de encomendas e mais 850 rotas suplementares.

Será ainda implementado o trabalho suplementar aos feriados, sábado e domingos e, sempre que possível, serão antecipadas as recolhas junto dos clientes empresariais, refere ainda os CTT que terão equipas de manutenção em permanência nos centros da CTT Expresso (MARL, em Lisboa, e Perafita, no Porto) e uma equipa de Sistemas de Informação reforçada.

Também no apoio ao cliente existirá um reforço de 25% a 30% da equipa de atendimento, sendo que o chatbot Helena, solução de Inteligência Artificial dos CTT, estará também com uma robustez reforçada para dar resposta aos clientes dos CTT. A nova assistente virtual dos CTT disponibiliza uma assistência em tempo real, conjugando as componentes informativa e transacional, sendo possível, por exemplo, saber o estado de uma encomenda.

Os CTT lembram que é importante estar atento contra eventuais esquemas de phishing, devendo os clientes seguir todos procedimentos para assegurar a segurança dos seus dados pessoais e bancários.

Já em Espanha a CTT Express está preparada para gerir entre 500 a 600 mil envios por dia nos dias de maior movimento e reforçará a contratação para esta época com cerca de 200 pessoas para o tratamento e cerca de 600 fornecedores de distribuição.

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ESG

Já são conhecidos os três projetos vencedores do Prémio TransforMAR

Os projetos LIFE SeaBIL, OCEAN4FUEL e MESMERISING, focados na proteção dos oceanos e dos ecossistemas aquáticos, foram os três projetos vencedores do Prémio TransforMAR, lançado este ano para tornar a iniciativa ainda mais abrangente.  

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Um dos três projetos vencedores, o LIFE SeaBIL, liderado pela SPEA – Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, tem o objetivo de reduzir o impacto direto e indireto do lixo marinho nas aves que dependem dos ecossistemas costeiros e marinhos, além de promover a consciencialização e incentivar práticas mais ecológicas. A sua principal prioridade será continuar a recolher dados mensais nas Berlengas, monitorizar as aves arrojadas, reunir cientistas, autoridades e entidades reguladoras em prol da identificação das melhores soluções.

O OCEAN4FUEL, um projeto submetido pela Universidade de Aveiro – Centro de Estudos do Ambiente e do Mar, foi outro dos vencedores. A sua missão consiste em transformar plásticos marinhos, que poluem os oceanos e afetam os ecossistemas, em combustível líquido. Para isso, utiliza um processo denominado pirólise, que permite produzir um combustível compatível com a gasolina e gasóleo, oferecendo uma solução sustentável para enfrentar dois grandes desafios globais: a poluição marinha e a crise energética e ambiental associada aos combustíveis fósseis.

Apresentado pelo Instituto de Telecomunicações, o projeto MESMERISING, o terceiro vencedor, concentra-se no desenvolvimento de tecnologias para a monitorização em tempo-real de microplásticos em meios aquáticos. Isso permitirá identificar e caracterizar os diminutos microplásticos, recorrendo a canais microscópicos para conduzir a água por sensores eletromagnéticos, cujos dados serão recolhidos e processados por sistemas eletrónicos avançados.

As inscrições para o Prémio TransforMAR decorreram durante os meses de junho a setembro deste ano. As 38 candidaturas recebidas foram avaliadas segundo critérios estratégicos: alinhamento com o objetivo de proteção do oceano e dos ecossistemas aquáticos; robustez e/ou capacidade de implementação; inovação e criatividade; e qualidade do pitch. Podiam candidatar-se projetos nas áreas de redução de plástico nos oceanos; limpeza dos mares e orla costeira; transformação e/ou reciclagem de resíduos marinhos; proteção das espécies marinhas e sensibilização e/ou educação ambiental.

A par do Prémio TransforMAR em 2024, o Lidl Portugal levou a sua forte estratégia de sustentabilidade a 10 praias de norte a sul do país, durante o mês de agosto, com a dinamização de atividades de sensibilização para toda a família. Além disso, entre junho e julho, foram realizadas atividades para colónias de férias em 18 praias, aproximando-nos da comunidade escolar, promovendo ações lúdico-pedagógicas para crianças. Em parceria com a ONG Brigada do Mar, o Lidl Portugal promoveu 11 ações de limpeza na costa portuguesa, tanto em praias como nos rios, contribuindo para a descontaminação e proteção destas zonas, bem como dos ecossistemas aquáticos.

O programa TransforMAR surge de uma iniciativa pioneira do Lidl Portugal, juntamente com o Electrão, em parceria com a Marinha Portuguesa e a Brigada do Mar, contando com o apoio da  Associação Bandeira Azul de Ambiente e Educação (ABAAE), Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e Quercus. Desde 2018, o TransforMAR recolheu mais de 253 toneladas de resíduos plásticos e metal das praias, mares e rios portugueses, transformando-os em benefício da comunidade.

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Retalho

Campolide recebe a terceira loja My Auchan Saúde e Bem-Estar

Com esta nova abertura, a Auchan Retail Portugal reforça a sua estratégia de expansão no mercado da saúde e bem-estar.

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A Auchan Retail Portugal reforça a aposta no segmento de ultra proximidade com a inauguração da terceira loja My Auchan Saúde e Bem-Estar.

Num espaço de 204 metros quadrados, a My Auchan Saúde e Bem-Estar de Campolide, localizado na Avenida Columbano Bordalo Pinheiro, em Campolide, abre  portas esta sexta-feira.

“Sabemos que a Saúde é hoje extremamente relevante na sua componente de prevenção e na lógica de “viver mais e melhor”. A nossa missão é proporcionar o acesso a soluções integradas que vão ao encontro das necessidades do consumidor, numa experiência de compra completa, com uma oferta diversificada de marcas nacionais e internacionais, que alia qualidade e acessibilidade. A nova loja de Campolide reflete esse compromisso”, explica Inês Matos, diretora de nutrição, saúde e bem-estar na Auchan Retail Portugal.

“Temos um plano de expansão forte para os centros urbanos e pretendemos levar estes espaços, adaptados às necessidades específicas de cada bairro, a vários pontos do país nos próximos anos, reforçando a proximidade com os nossos clientes”, acrescenta.

Aberta todos os dias das 9 às 21 horas, a loja oferece ainda vantagens exclusivas para membros do Clube Auchan.

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Alimentar

Montiqueijo renova Selo da Igualdade Salarial

“O primeiro passo para o sucesso de uma empresa é valorizar as suas pessoas e a renovação desta distinção é precisamente um reflexo desse facto e das nossas boas práticas. Estamos comprometidos com a mudança para um mundo mais igualitário e justo”, afirma Dina Duarte, diretora geral da Montiqueijo.

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Pelo segundo ano consecutivo, no âmbito do Dia Mundial para a Igualdade Salarial – assinalado a 14 de novembro – a Montiqueijo foi distinguida com o Selo da Igualdade Salarial, atribuído anualmente pela Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE), reforçando, assim, o seu compromisso com a equidade no local de trabalho.

O Selo da Igualdade Salarial procura reconhecer as boas práticas das empresas na promoção da Igualdade Remuneratória entre Mulheres e Homens. Este certificado Salarial sublinha o empenho da Montiqueijo em garantir que todos os seus colaboradores recebem remunerações justas e que vão ao encontro das suas competências e desempenho, independentemente do género.

“O primeiro passo para o sucesso de uma empresa é valorizar as suas pessoas e a renovação desta distinção é precisamente um reflexo desse facto e das nossas boas práticas. Estamos comprometidos com a mudança para um mundo mais igualitário e justo”, afirma Dina Duarte, Diretora Geral da produtora.

Sendo a responsabilidade social um pilar fulcral para a empresa, este selo reafirma a importância da adoção de práticas laborais justas e transparentes, bem como da criação de um ambiente de trabalho equitativo e inclusivo, procurando promover não só igualdade e respeito como também a motivação dos colaboradores, sublinha a Montiqueijo em comunicado.

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Não Alimentar

Sensodyne com novidades nos seus dentífricos mais populares

A Sensodyne ouviu os consumidores e apresenta várias novidades nas seis pastas dentífricas da gama base da marca. 

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“Sensodyne tem como missão melhorar a qualidade de vida dos que sofrem de sensibilidade dentária. Ao renovar a sua gama essencial, pretende incentivar mais pessoas a usar um produto adequado à sua condição. Estamos a investir na gama essencial para mostrar aos consumidores que Sensodyne tem todos os atributos de uma pasta regular, com o benefício acrescido de também proteger contra a sensibilidade dentária.” explica Cristina Rosa, Sensodyne Brand Manager – Haleon Portugal.

Depois de ouvir os consumidores, a marca concluiu que 36% dos portugueses que sofrem de sensibilidade dentária não usam dentífrico específico. Segundo a marca, a justificação está relacionada com dois fatores. Por um lado, há quem pense que um dentífrico específico só deve ser usado perante um quadro de dor relacionada com a sensibilidade dentária; por outro lado, há quem acredite que essas mesmas pastas não têm os benefícios de uma pasta regular, como proteção contra as cáries e limpeza profunda.(*IPSOS U&A Study 2018).

Para combater esta condição, Sensodyne introduziu novidades nos seus dentífricos mais populares (Proteção diária, Multicare, Gengivas, Extra Fresh, Branqueadora, Limpeza e Frescura): uma nova fórmula com tripla ação de limpeza, que elimina a placa bacteriana e que contém flúor para proteger contra as cáries, e uma imagem renovada.

 

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