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ESPECIAL. Aumenta consumo de cerveja sem álcool e artesanal

O mercado nacional cervejeiro derrapou 4,3% no ano passado, segundo dados da Nielsen. O resultado no canal alimentar reflecte um “mau Verão” para as marcas de bebidas.

Ana Catarina Monteiro
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ESPECIAL. Aumenta consumo de cerveja sem álcool e artesanal

O mercado nacional cervejeiro derrapou 4,3% no ano passado, segundo dados da Nielsen. O resultado no canal alimentar reflecte um “mau Verão” para as marcas de bebidas.

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Ana Catarina Monteiro
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“Há mais de 20 micro cervejeiras a produzirem em Portugal, que têm trazido variedade e sofisticação ao sector”, explicou João Abecasis, Presidente da APCV (Associação Portuguesa dos Produtores de Cerveja), por ocasião da conferência anual de apresentação dos resultados da associação que representa 100% do sector. “A queda de consumo tem sido contínua desde 2006”, mas em 2014, deu-se o “aparecimento de novas propostas de produtos e soluções de extracção”, que fizeram com que o canal Horeca – hotéis, restaurantes e cafés – recuperasse “pela primeira vez, em muitos anos”. A quota de comercialização de cerveja naquele canal subiu 1,3% face a 2013, passando a valer 64% do mercado, devido também ao “crescimento do turismo, sobretudo na faixa costeira portuguesa”.

Apesar da temperatura ter atraído turistas ao nosso País, os portugueses não se mostraram muito satisfeitos com o Verão do último ano. O consumo total de cerveja no mercado interno recuou 3,5% para os 4937 milhares de hectolitros. Dependente do mercado doméstico, o canal alimentar sofreu um decréscimo de 9% em vendas, situando-se nos 240,9 milhões de euros, em Portugal.

A produção, por outro lado, aumentou 0,7% para os 7290 milhares de hectolitros, em comparação com 2013. No último ano, o número de fábricas cervejeiras situava-se nas cinco unidades fabris, tendo a unidade de Santarém deixado de operar em 2013.

Há uma categoria, no entanto, a crescer. A produção de cervejas sem álcool subiu 8,6%, no último ano, acompanhando o aumento da procura que se fez sentir. O consumo da categoria cresceu 7,2% face a 2013.

Artesanal é a grande tendência

“Tem-se acentuado o gosto por produtos mais leves e frescos, alguns com menor teor alcoólico”, considera Maria Estarreja, Directora de Activação e Gestão de Marcas de Cervejas da Unicer. A dona da Super Bock e da Carlsberg conquistou uma quota de 50,1% no total de mercado de cervejas nacional em 2014, graças às “inovações para o canal Horeca” como a “Super Bock Stout em barril 10 litros ou a Best Beer Experience do mercado da Ribeira”.

“A procura de estilos de vida saudáveis é uma tendência pelo que o crescimento, ainda muito tímido, do consumo de cervejas sem álcool é uma boa notícia”. A Directora considera que nos próximos tempos, “o consumidor irá privilegiar as cervejas do segmento ‘mainstream’”, as variedades originais. No entanto “cada vez existem mais consumidores experimentalistas, que não apreciam tanto o sabor da cerveja pelo que o segmento das ‘beer mixers’, com o exemplo da Super Bock Green, irá continuar a apresentar-se como uma oferta complementar para atrair novos consumidores”.

As cinco cervejas artesanais da colecção Super Bock Selecção 1927, lançadas no último ano, “superaram todas as espectativas em vendas”, motivo pelo qual a responsável acredita que as cervejas artesanais continuarão a ser uma tendência. “Os consumidores começam a valorizar cada vez mais o consumo desta bebida à mesa, escolhendo cervejas diferentes que harmonizam bem com determinado tipo de prato, seja carne, peixe, ou mesmo sobremesa”, explica.

Francisco Sanches-Osório, Director-Geral da Welcome Moment, empresa responsável pela distribuição da cerveja angolana Cuca em Portugal, corrobora: a cerveja tradicional é a “grande tendência”.

“Toda esta área vai crescer. Vão aparecer novos produtos de grande qualidade. De forma a acompanhar o crescimento, vamos assistir à abertura de novos espaços que conjugam a produção com a venda de cerveja”. Francisco considera que a queda “nas vendas é multifactorial”, relacionada com “condições de temperatura não favoráveis em 2014”, as dificuldades económicas sentidas que levam os consumidores a “optarem por fazer mais refeições em casa” e, também, pela “maior dinâmica dos vinhos portugueses e de novas áreas como o gin e vodka”.

Admitindo que o consumidor “procura elementos de diferenciação” entre as marcas, actualmente, o responsável considera que de uma forma geral “a confiança do consumidor mantém-se ligada às duas principais marcas” que dominam o mercado nacional, em todas as variedades. “Portugal ainda não tem uma cultura de exigência ligada à cerveja como tem para o vinho. Nesse sentido irá privilegiar as que têm mais história que não são forçosamente as melhores”.

Maria Estarreja também considera que “o consumidor português é, por tradição, muito experimentalista, mas continua a privilegiar as cervejas que já têm uma longa e consistente actividade cervejeira. A cerveja é uma categoria que continua a merecer a confiança do consumidor”.

Exportações contrariam decréscimo

Se o negócio internamente não corre de feição, além-fronteiras o sector cervejeiro nacional cresceu 4,6% para os 2624 mil hectolitros.

A Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, dona das cervejas Sagres e Heineken, registou em 2014 um comportamento em volume “idêntico ao do ano passado”, segundo dados da empresa. A entrada em dois mercados, nomeadamente África e Médio Oriente, compensou uma quebra de volume de um dígito. As exportações representaram em 2014 cerca de 20% do volume global de vendas de cerveja. A cerveja Heineken, em particular, teve “um comportamento bastante positivo, crescendo em volume cerca de 20% face a 2013”.

As exportações da Unicer, em 2014, por sua vez, registara “um crescimento de duplo dígito”. Os crescimentos percentuais “mais significativos vêm de mercados como a Arábia Saudita, Brasil, Moçambique e alguns países europeus”. A empresa vendeu mais de “600 milhões de litros de bebidas, sobretudo cerveja Super Bock”, tendo exportado um terço do volume de vendas, para os mais de 50 países onde opera. “O nosso crescimento no exterior tem uma expressão mais significativa nos mercados emergentes, nos quais “o crescimento em volume foi de 20%, mais de 60 milhões de litros”.

Para o Verão que se aproxima, a responsável deseja que “os portugueses comecem a conviver mais e a procurar experiências cervejeiras enriquecedoras”, para manter a saúde financeira do sector.

Relações entre Angola e Portugal

A decisão do Governo angolano de decretar uma quota máxima de importação de cerveja, traz algumas consequências para os cervejeiros nacionais. O Presidente da APCV aponta a possibilidade de “novas geografias em África, Europa e América do Sul”, como “caminho para compensar as quebras previstas em Angola”.

Em direcção oposta, a cerveja angolana Cuca, cujas exportações se destinam aos PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa), em particular para Angola, “cresce em pontos de venda” em território luso. A marca está “a estudar diferentes opções com outras referências existentes em Angola”, revela o Director-Geral, que considera as exportações, nomeadamente para África, são “significativas” para as empresas portuguesas.

A marca angolana “cresceu significativamente no canal horeca” em 2014. “Expandimos a nossa actividade comercial de forma a estarmos mais próximos da comunidade angolana em Portugal apoiando as suas iniciativas”. Em 2015, a empresa garante “continuar a abrir mais pontos de vendas para a cerveja Cuca Mini”.

União entre produtores

A Associação Portuguesa dos Produtores de Cerveja informou a 12 de Fevereiro que pretende avançar com uma queixa junto da Comissão Europeia sobre a discriminação fiscal da cerveja em relação ao vinho.

Questionada sobre a situação, Maria Estarreja disse que “não deveria existir discriminação fiscal entre estes dois sectores, até porque não se percebe a que se deve este tratamento desigual, quando ambos são extremamente significativos para a economia nacional”.

Já o responsável pela marca de cerveja africana diz que “apesar de não ser produtor apoia todas as iniciativas que visem não discriminar os diferentes produtos”.

Um dos grandes desafios para a APCV em 2015 é “aprofundar o relacionamento da associação com as micro cervejeiras, integrando-as “eventualmente”, remata João Abecasis.

 

 

 

 

 

Sobre o autorAna Catarina Monteiro

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Paulo Figueiredo assume direção comercial da Cofidis

“É com grande entusiasmo e sentido de responsabilidade que me junto à Cofidis, e espero conseguir transmitir os meus conhecimentos e experiência, de forma que, em equipa consigamos acrescentar valor à Cofidis, aos nossos clientes, parceiros, e claro, às nossas equipas internas.”, afirma Paulo Figueiredo.

A Cofidis reforça o seu Comité de Direção com a entrada de Paulo Figueiredo, que ocupa o cargo de diretor comercial desde outubro. Responsável pela gestão e implementação da estratégia comercial da Cofidis, vem assim liderar uma equipa de mais de 80 colaboradores.

O novo diretor comercial da Cofidis tem como principal objetivo alavancar a gestão e coordenação de sete áreas de negócio estratégicas, nomeadamente, Comercial Auto, Motas, Cofidis Pay, Comercial Distribuição, Consultores e Angariação, Marketing Business to Business, Monitorização e Suporte Comercial.

“É com grande entusiasmo e sentido de responsabilidade que me junto à Cofidis, e espero conseguir transmitir os meus conhecimentos e experiência, de forma que, em equipa consigamos acrescentar valor à Cofidis, aos nossos clientes, parceiros, e claro, às nossas equipas internas.”, afirma Paulo Figueiredo.

Licenciado em Economia pela Universidade Nova de Lisboa, conta com mais de 20 anos de experiência profissional, desenvolvida em áreas comerciais, marketing e gestão de negócio, tendo passado por empresas como Banco Credibom, OLX, Deco PROteste ou Barclays.

Sobre o autorHipersuper

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Vanessa Silva, Diretora de Marketing do Recheio

Entrevista

Vanessa Silva: “Acreditamos que a inovação e a paixão são os ingredientes-chave para o futuro da gastronomia em Portugal”

O Recheio patrocina o concurso Jovem Talento da Gastronomia 2024 (JTG), direcionado a jovens estudantes de restauração e hotelaria de todo o país. Fomos conversar com Vanessa Silva, diretora de marketing do Recheio.

O Recheio patrocina o concurso Jovem Talento da Gastronomia 2024 (JTG), direcionado a jovens estudantes de restauração e hotelaria de todo o país e organizado pelas Edições do Gosto. Uma parceria que se enquadra no compromisso da insígnia de apoiar os futuros talentos da gastronomia nacional. Vanessa Silva, diretora de marketing do Recheio, sublinha: “consideramos fundamental incentivar a criatividade e a inovação e acreditamos que a participação neste concurso é uma boa forma de o fazermos”.

Qual é a importância desta parceria com o Jovem Talento da Gastronomia para o Recheio?
A proximidade com os clientes e parceiros é um fator critico de sucesso para nós. É por isso mesmo que, ao longo destes anos, temos desenvolvido um trabalho em conjunto com Chefs e cozinheiros portugueses, através de várias iniciativas e é neste âmbito que se enquadra esta associação ao concurso Jovem Talento da Gastronomia. Acreditamos que a inovação e a paixão são os ingredientes-chave para o futuro da gastronomia em Portugal, e este concurso potencia estes valores entre os jovens Chefs. Consideramos fundamental incentivar a criatividade e a inovação e acreditamos que a participação neste concurso é uma boa forma de o fazermos.

De que forma esperam que este apoio ao concurso contribua para fortalecer a ligação com os chefs de amanhã?
O Jovem Talento da Gastronomia é o principal concurso direcionado para jovens da restauração e hotelaria. É o movimento dos profissionais do futuro, e permitir-nos-á, sem dúvida, estabelecer laços importantes com os Chefs de amanhã. Além da nossa presença no concurso, em que visamos fomentar o empreendedorismo e estar ao lado dos novos talentos, reforçamos a relação de parceria com as escolas, contribuindo para a formação de jovens que serão a próxima geração à frente da hotelaria e restauração no nosso país e nos quais acreditamos.

Para além do patrocínio e da presença nas provas, que tipo de apoio adicional, como formação ou mentoring, o Recheio planeia disponibilizar aos participantes?
Temos várias iniciativas planeadas para desenvolvimento durante e após este concurso. Nas semifinais, por exemplo, antes e depois da realização da prova, os concorrentes são convocados para assistir e participar nas sessões do Roadshow que se realizam no auditório, onde podem contactar com várias marcas e beneficiar do seu conhecimento. Criámos também a Masterclass Boca Cheia com o Chef Miguel Neves, em que os participantes são desafiados a contactar com diferentes texturas e sabores.
Por fim, teremos o prémio para o grande vencedor do concurso, que é um curso presencial no Basque Culinary Center, reforçando assim o nosso objetivo de ajudar os Chefs de amanhã a ter a formação de que precisam.

A sustentabilidade é um tema central. Que mensagem pretendem transmitir aos jovens chefs sobre práticas sustentáveis? A visita à exploração Best Farmer do Grupo Jerónimo Martins é um exemplo?
No Recheio olhamos para a sustentabilidade de forma holística e incorporamos as suas várias dimensões na gestão do nosso negócio. A visita à exploração Best Farmer do Grupo Jerónimo Martins, no Cartaxo, será uma excelente oportunidade para os jovens Chefs conhecerem um exemplo prático de uma exploração que conjuga produção sustentável e bem-estar animal assegurando o equilíbrio entre a viabilidade económica do negócio e a mitigação dos seus impactos ambientais.

No que toca à inovação, quais são as expectativas sobre as novas tendências gastronómicas que poderão emergir deste concurso?
Acima de tudo, o que queremos é dar oportunidade aos Chefs do futuro de terem a possibilidade de criar livremente, de incorporarem e de testarem novas tendências. A luta contra o desperdício alimentar, a par da alimentação saudável, são tendências que vão certamente marcar os percursos destes jovens talentos. Por outro lado, a incorporação de ingredientes e de técnicas de várias partes do mundo, derrubando barreiras geográficas, levará, certamente a cruzamentos culinários muito interessantes. Para inovar e criar novas tendências é preciso reunir as condições para o fazer e o Jovem Talento da Gastronomia tem, também, esse propósito.

Entrevista publicada na edição 428

 

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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Porto Ferreira celebra o Natal com rótulos exclusivos inspirados na cultura portuguesa

“Este ano, seguindo este objetivo, Porto Ferreira apresenta uma solução que elimina a embalagem que acompanha a garrafa, mantendo uma apresentação elegante e tornando-a uma excelente opção de presente para esta época festiva.” afirma Filipe Gonçalves, chief marketing officer da Sogrape.

Os rótulos dos vinhos Tawny, Branco e Ruby vestem-se de bordados tradicionais portugueses, em homenagem à riqueza cultural do nosso país. Para substituir ainda as habituais caixas individuais, Porto Ferreira opta por um laço reutilizável, pensado especialmente para quem deseja oferecer um presente nesta época festiva. Com esta opção, a marca pretende destacar a importância de adotar comportamentos mais sustentáveis e de procurar materiais com ciclos de vida mais duradouros, alinhando-se com os princípios da economia circular.

A Porto Ferreira sublinha em comunicado que esta decisão vem também na sequência da alteração que havia já sido feita às garrafas da sua gama de vinhos clássicos, que passaram a ser mais leves, de 485 gramas para 420 gramas, o que permitiu uma redução de 13% nas emissões de carbono por garrafa, em comparação com as anteriores.

“Esta edição especial reforça a ligação de Porto Ferreira à cultura tradicional portuguesa e ao compromisso com práticas mais sustentáveis. Este ano, seguindo este objetivo, Porto Ferreira apresenta uma solução que elimina a embalagem que acompanha a garrafa, mantendo uma apresentação elegante e tornando-a uma excelente opção de presente para esta época festiva. A oferta de visitas às Caves Ferreira alinha-se ainda com a essência de Porto Ferreira, que assenta na criação de relações e momentos de proximidade entre família e amigos.” afirma Filipe Gonçalves, chief marketing officer da Sogrape, em comunicado.

A marca sublinha que aos primeiros 3.00 clientes que adquirirem uma garrafa de Vinho do Porto Tawny, Branco ou Ruby, entre 21 de outubro de 2024 e 28 de fevereiro de 2025, nos pontos de venda aderentes, será oferecida uma visita às históricas Caves Ferreira, em Vila Nova de Gaia.

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Luís Vieira: “25 anos não são dois dias, mas parece que foi ontem”

“25 anos não são dois dias, mas parece que foi ontem”, foi assim que começou o emotivo discurso de Luís Vieira, perante família, clientes, fornecedores, amigos e colaboradores na gala comemorativa que assinalou um quarto de século do grupo Parras Wines.

Na semana passada, a Quinta do Gradil foi palco da gala comemorativa de um quarto de século de carreira de Luís Vieira e do grupo Parras Wines, e foi num ambiente de festa que o proprietário do Grupo Parras Wines agradeceu a todos os presentes e recordou as dificuldades dos primeiros anos e como as foi superando com o apoio de colaboradores dedicados que o acompanham desde o início e dos primeiros clientes que acreditaram no seu projeto.

“A diferença entre a audácia e a loucura vê-se pelo resultado. Ainda hoje não sei qual o adjetivo a empregar no meu percurso. Mas também ainda estamos a meio”, afirmou.

Com uma herança familiar ligada ao comércio de vinho desde 1945, Luís Vieira aprendeu com o avô António Gomes Vieira, conhecido por Ganita, todos os segredos do negócio. Foi através dele que herdou a paixão pelo vinho que ainda o move até aos dias de hoje e que está presente no seu dia-a-dia enquanto líder da Parras Wines, um dos maiores grupos vinícolas de Portugal, e detentor de marcas como Quinta do Gradil, Herdade da Candeeira, Casa das Gaeiras e, na moderna distribuição, Mula Velha, Pêra Doce, Cavalo Bravo, entre outras.

Francisco Toscano Rico, presidente da Comissão Vitivinícola de Lisboa, parabenizou Luís Vieira pelos seus 25 anos de carreira e também toda a sua equipa, reforçando a importância da Quinta do Gradil para a região. “Para nós, a Quinta do Gradil é uma bandeira, é verdade, mas é muito mais do que isso. É muito estratégica para a Região de Vinhos de Lisboa, por vários motivos”, afiançou Francisco Toscano Rico, acrescentando que “desde a comunicação até toda a parte comercial, tem ajudado a região a crescer cá dentro, mas também muito mais lá fora”, rematando ser “o primeiro fã de tudo o que sai da Quinta do Gradil”.

Luís de Castro, presidente da Comissão Vitivinícola da Região do Tejo, também presente na Gala, defendeu que o proprietário do Grupo Parras Wines “tem sido um elemento muito útil na direção da CVR Tejo”, e parabenizou Luís Vieira, família e colaboradores “por tudo o que conseguiram até aqui”.

Homenagem à avó Emília

Um dos pontos altos da noite foi a homenagem de Luís Vieira à sua Avó Emília, esposa do Avô Ganita, com um novo produto da Quinta do Gradil: Aguardente Vínica Velhíssima. Recorde-se que o empresário já havia homenageado também o seu avô, em 2019, aquando das comemorações do seu centenário, com o vinho ícone Ganita.

Esta aguardente, que chega brevemente ao mercado, é um tesouro bem guardado há mais de 50 anos e que serve de homenagem à Avó Emília, matriarca da família Vieira, carinhosamente conhecida por Dona Emília. A família teve o privilégio de celebrar o seu centenário e de partilhar bons momentos com esta Aguardente especial, uma das preferidas da Avó.

A vinificação desta Aguardente iniciou em 1970, com a destilação de várias castas autóctones da região de Lisboa em alambiques “charentais”, caracterizados pelo seu lento processo de destilação, típico de nobres destilados de elevadíssima qualidade. Após a destilação cuidada, estagiou esquecida e tranquila nas caves do Avô Ganita e da Avó Emília, em tóneis de carvalho português e francês, desenvolvendo uma complexidade e suavidade únicas.

O prolongado estágio conferiu-lhe uma cor âmbar dourada, com notas de frutos secos e especiarias, harmonizadas com a perfeição que só o tempo consegue proporcionar, aliadas a uma textura aveludada e elegante.

 

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Simple Foods lança nova gama de cereais funcionais

A clean-label Simple Foods, marca que integra o portefólio da Farmodiética, lança a gama de cereais funcionais Simple Bite.

Composta por seis variedades de granolas e mueslis, é uma linha desenvolvida para tornar os pequenos-almoços e lanches mais nutritivos e funcionais, proporcionando benefícios específicos para o bem-estar diário.

A gama Simple Bite inclui: Granola Energy, Granola Sport, Muesli Focus, Muesli Immunity, Muesli Rela e Muesli Beauty, e já está disponível no Continente, Pingo Doce, Intermarché, El Corte Inglés/SuperCor, dietéticas selecionadas e na loja online da marca.

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Quinas Beverage Industries lança nova gama de refrigerantes de bagas Goji

Com esta nova gama, criada em parceria com a Sanaberry, a Quinas Beverage Industries torna-se o primeiro produtor português a explorar o potencial das bagas Goji na indústria de refrigerantes.

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A Quinas Beverage Industries apresenta uma nova gama de refrigerantes de bagas Goji, criada em parceria com a Sanaberry.

“Com o desenvolvimento deste tipo de produtos, voltamos a destacar-nos pela capacidade de resposta personalizada às necessidades dos nossos parceiros, oferecendo serviços de produção que resultam em produtos verdadeiramente originais e que oferecem ao mercado alternativas mais saudáveis.”, sublinha Luís Costa, diretor de marketing do grupo Quinas Beverage Industries, em comunicado.

Com esta nova gama, a Quinas Beverage Industries torna-se o primeiro produtor português a explorar o potencial das bagas Goji na indústria de refrigerantes. Originárias do noroeste da China e utilizadas há milénios na medicina tradicional, as bagas Goji distinguem-se pelo seu perfil nutricional único e pela sua elevada concentração de antioxidantes, amplamente reconhecidos pelos benefícios para a saúde.

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Rita Mendes Coelho é a nova Country Manager da Visa Portugal

Com o objetivo de continuar a impulsionar a estratégia e a presença da Visa no mercado nacional, Rita Mendes Coelho reportará diretamente a Bea Larregle, diretora-geral regional da Visa para o Sul da Europa. Gonçalo Santos Lopes, country manager para Portugal durante os últimos anos, foi promovido a senior director para o negócio de Visa Value Added Services no Sul da Europa.

Rita Mendes Coelho é a nova nova country manager da Visa para Portugal. Com o objetivo de continuar a impulsionar a estratégia e a presença da Visa no mercado nacional, Rita Mendes Coelho reportará diretamente a Bea Larregle, diretora-geral regional da Visa para o Sul da Europa.

Com vários anos de experiência nas áreas da Banca de Investimento, desempenhou funções de responsabilidade crescente na PwC, BNP Paribas e Millennium bcp. Juntou-se à Visa em 2021, e liderava a equipa de Client Engagement.

Gonçalo Santos Lopes, country manager para Portugal durante os últimos anos, foi promovido a senior director para o negócio de Visa Value Added Services no Sul da Europa e fica com a responsabilidade de garantir aos clientes e parceiros da Visa em Portugal, Espanha, Itália, Turquia, Grécia, Israel, Malta e Chipre soluções inovadoras, flexíveis e centradas nas suas necessidades.

“Tenho plena confiança de que a Rita trará um contributo valioso para os nossos clientes e parceiros em Portugal, que vai promover novas oportunidades e impulsionar a inovação”, afirmou Bea Larregle, Diretora-Geral Regional para o Sul da Europa da Visa. “As nomeações de Rita Mendes Coelho e Gonçalo Santos Lopes são um testemunho do compromisso da Visa em continuar a apoiar os nossos clientes e consumidores em Portugal”, acrescentou

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Restaurante Cozinha Continente abre no Seixal

O quinto restaurante Cozinha Continente abriu na loja Continente do RioSul Shopping, no Seixal, e ocupa uma área superior a 450 metros quadrados.

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O novo espaço, no Continente do Seixal, ocupa uma área superior a 450 metros quadrados e reflete o compromisso da marca em proporcionar refeições, feitas ao momento, de qualidade, e acessíveis a toda a população. O hipermercado conta ainda com um espaço de take-away Cozinha Continente, junto ao restaurante, na entrada da loja, e que vem reforçar também a aposta na oferta de comida pronta. Para além de comer no local, é possível levar para casa através de take away, ou encomendar nas diversas apps de delivery.

“Com uma ementa diversificada e sazonal, no restaurante destaca-se o novo menu de inverno, com pratos reconfortantes e emblemáticos, como Bacalhau à Zé do Pipo, Cozido à Portuguesa, Feijoada à Transmontana ou Francesinha à Moda do Porto. Para os adeptos dos clássicos, o Arroz de Pato à Antiga e o Bacalhau Espiritual são opções obrigatórias, enquanto as escolhas vegetarianas incluem Brás de Legumes ou Pataniscas de Legumes com Arroz de Tomate”, apresenta a insígnia do Grupo Sonae. Nesta época, os restaurantes da Cozinha Continente também têm disponíveis especialidades natalícias que fazem parte do Catálogo de Encomendas de Natal.

“A abertura do restaurante Cozinha Continente no Seixal resulta do compromisso da marca em oferecer soluções práticas e saborosas para o dia a dia de todos os nossos clientes, tendo sempre por base a tradição da cozinha portuguesa e os hábitos alimentares equilibrados, tão importantes para a nossa marca. Além da assinatura do Chef André Matos, todas as nossas receitas são o resultado de um trabalho entre chefs e nutricionistas, e comprovam a nossa aposta em entregar refeições de qualidade a todos e em qualquer lugar”, assegura Ana Alves, head of Food Solutions da MC.
O conceito Cozinha Continente, que nasceu em Vila Real em 2022, conta com cinco restaurantes – Vila Real, Viseu, Telheiras, Amadora e, agora, Seixal.

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Natal do Freeport Lisboa Fashion Outlet abriu portas ao Mercado de Natal

Disponível todos os dias até 24 de dezembro,  vai disponibilizar gratuitamente workshops para aprender a arte do origami, criar embrulhos criativos ou fazer bolachas.

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Já abriu ao público o mercado de Natal do Freeport Lisboa Fashion Outlet, composto por um conjunto de casinhas festivas que convidam a desfrutar de iguarias típicas como o vinho quente, mas que também apresentam sugestões de prendas, dos licores aos livros e jogos.

Inspirado pelo ambiente festivo e natalício dos típicos mercados de norte de Europa, está disponível diariamente até dia 24 de dezembro. As típicas casinhas de madeira oferecem uma experiência completa para comer, beber e comprar presentes em falta. Entre a oferta gastronómica há waffles e crepes, mas também as especialidades francesas de raclette (espécie de fondue) e aligot (puré de batata e queijo), ou o alemão schnitzel. Outras casinhas de Natal apresentam propostas de levar para casa.

Há ainda workshops e outras atividades para desfrutar em família, nomeadamente workshops de origami ou para aprender a decorar a árvore de natal, a fazer embrulhos criativos ou, até, experimentar receitas de bolachas. Todos os domingos, nos dias 08, 15 e 22 de dezembro, há também a hora do conto para os mais pequenos.

O mercado de Natal do Freeport Lisboa Fashion Outlet está aberto todos os dias até 24 de dezembro: 2a a 5a das 12h às 22h; 6a a domingo, das 10h às 22h.

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Museu do Pão apresenta uma programação especial de Natal

Com atividades para toda a família, o museu aposta em experiências que juntam a tradição do pão à magia do Natal.

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As luzes de Natal já invadiram o Museu do Pão e o espírito natalício promete invadir os corações dos visitantes. Mesmo com o frio que se faz sentir na Serra da Estrela, no Museu do Pão o ambiente é agora ainda mais aconchegante e o cenário perfeito para criar memórias especiais com a família e amigos, enquanto explora a história e tradição do pão através das visitas e das atividades no atelier.
As salas do ciclo do Pão, com as mós em movimento e as alfaias agrícolas, e a sala dos Hérmios onde bonecos em movimento explicam o ciclo de pão de forma pedagógica e cativante, continuam a ser as mais procuradas. Mas neste Natal há ainda mais motivos para visitar o Museu do Pão:
Da programação de Natal deste ano, o Museu do Pão destaca:
– Iluminação: O espaço museológico está transformado num espetáculo visual que celebra o Natal, criando um cenário apropriado a fotos e momentos inesquecíveis.
– Carrossel tradicional: Uma atração de acesso gratuito para todas as idades, o carrossel evoca a nostalgia das feiras antigas.
– Máquina de neve artificial: transforma o exterior do museu num verdadeiro cenário invernal e cria uma experiência sensorial única.
– Lareira Acesa: A grande lareira exterior do museu estará acesa durante toda a época natalícia, oferecendo um ambiente acolhedor e convidativo.
As atividades dinamizadas no Museu do Pão incluem visitas, que permitem explorar a rica história e cultura do pão e a ‘mão na massa’, num atelier a onde os visitantes podem criar uma peça natalícia como um presépio ou um ornamento para a Árvore de Natal que poderão levar consigo.

Localizado em Seia, na Serra da Estrela, o Museu do Pão oferece uma experiência multissensorial através da visita às quatro salas temáticas do museu, um bar-biblioteca, uma mercearia tradicional e um restaurante. Recolhe continuamente, preserva e exibe objetos e património do pão português nas suas vertentes etnográfica, política, social, histórica, religiosa e artística. É uma das maiores referências da museologia em Portugal e o maior complexo dedicado ao tema em todo o mundo.

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