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“Próximo multibanco bitcoin pode ser instalado já em Março no Algarve”

A primeira caixa multibanco no País que permite trocar dinheiro por bitcoins foi instalada no Saldanha Residence, em Lisboa. A próxima deverá ser colocada no Algarve, já em Março, revela em entrevista ao HIPERSUPER Joaquim Lambiza, Director-Geral da Bitcoin Já

Ana Catarina Monteiro
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“Próximo multibanco bitcoin pode ser instalado já em Março no Algarve”

A primeira caixa multibanco no País que permite trocar dinheiro por bitcoins foi instalada no Saldanha Residence, em Lisboa. A próxima deverá ser colocada no Algarve, já em Março, revela em entrevista ao HIPERSUPER Joaquim Lambiza, Director-Geral da Bitcoin Já

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Ana Catarina Monteiro
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Entrevista a Joaquim Lambiza, Director-Geral da Bitcoin Já

VEJA AQUI O VÍDEO DA ENTREVISTA

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Portugal está “bastante atrasado” na adopção da moeda virtual, considera o director-geral da Bitcoin Já, empresa que instalou o primeiro multibanco para bitcoins no País. Joaquim Lambiza acredita que o turismo pode ser o pontapé de saída para a democratização da moeda virtual

O que é a bitcoin?

A bitcoin é uma moeda virtual que permite fazer transacções de valor de um ponto ao outro de forma instantânea, na internet, portanto é uma moeda que existe no espaço virtual. Consegue fazer as transferências de forma bastante segura, de uma segurança que até hoje nunca se tinha visto, e a um custo praticamente gratuito.

A primeira caixa multibanco, que permite trocar dinheiro por bitcoins, foi instalada no ano passado no Saldanha Residence, em Lisboa, durante o ano passado. Porquê este centro comercial?

Na realidade, o negócio da Bitcoin Já não é explorar a máquina, não é o negócio de comprar e vender bitcoins. Para o nosso produto, o ATM, escolhemos aquele local por ser o ideal para servir de ‘showcase’ das nossas máquinas. Porque o cinema é o mais tecnologicamente evoluído em Portugal, é o único que oferece determinadas características tecnológicas, que mais nenhum cinema em Portugal oferece, e achamos que seria o local ideal. E temos recebido potenciais clientes estrangeiros para ver a máquina. Não esperávamos o impacto que teve na sociedade e a utilização que acabou por ter, que não era nada o nosso objectivo inicial.

Qual foi o impacto que teve na sociedade?

Começaram todos a falar sobre as bitcoins, o que era o nosso objectivo mas não no imediato. Também começaram todos a utilizar a máquina, muito mais do que estávamos à espera, tem sido um fenómeno mediático. Eu digo isto porque a quantidade de pessoas que hoje vão lá tirar fotografias ao lado da máquina é maior do que as pessoas que de facto estão a usá-la. E isso é bom! Significa que as pessoas começam cada vez a falar mais no assunto e a entender.

Como o dinheiro é transformado em bitcoins?

A máquina tem, no seu interior, é virtual mas tem, bitcoins e dinheiro físico, neste caso euros. O que acontece é que se a pessoa quiser comprar bitcoins, mostra o seu número de conta, traduzido através de um QR Code, coloca as moedas e instantaneamente recebe as bitcoins, portanto, é transferido da máquina para a pessoa. Caso contrário, também funciona assim, a máquina mostra o endereço e a pessoa manda para lá as bitcoins, isto em frente à máquina, e depois das confirmações necessárias sai o dinheiro. Um processo bastante simples.

Quais os estabelecimentos em Portugal onde já é possível utilizar as moedas? Apenas no cinema, no caso do Saldanha Residence?

Sim, no Saldanha só no cinema. A adesão dos comerciantes em Portugal tem sido muito fraca em relação aos outros países. A adopção tem sido francamente lenta. Em Portugal, podemos usar em muitos poucos cafés, especificamente bares, e tem-se centrado mais na área do turismo. Há vários apartamentos em Portugal que podem ser alugados através de bitcoins, curiosamente há também vários médicos que aceitam bitcoins. Mas pouco mais. A adopção pelos comerciantes tem sido bastante lenta.

Até agora, qual o volume das transacções feitas? É satisfatório?

É surpreendente. Não era nada do que prevíamos. Aquilo era só mesmo um ‘showcase’ para vender as máquinas e temos tido uma média de 150 transacções por mês. Comparado com outros países é bastante pouco, não é um número interessante. No entanto, pela localização e pelo facto de nunca termos feito nenhuma publicidade paga é bastante surpreendente. Portugal está a crescer a um ritmo bastante lento na adopção das bitcoins.

Porquê?

A questão do atraso português deve-se à falta de divulgação. Não é o facto de estar atrás ou à frente, isso rapidamente se recupera, não é uma questão complicada. Lá fora, por exemplo, já há dois anos pagava o meu croissant e capuccino com bitcoins em Londres.

Há um mês estive na Dinamarca, num bar irlandês com amigos a beber cerveja e foi tudo pago com bitcoins. Existe uma adopção, que é um bocado impulsionada pela necessidade, e nós aqui ainda não a sentimos. No caso, por exemplo, da Dinamarca, que tem vizinhos que usam moedas diferentes da sua, como a Suécia ou Alemanha, o uso da bitcoin é natural. No caso de Inglaterra, que não está no euro, para mim foi uma surpresa bastante agradável poder fazer pagamentos com bitcoins e simplesmente esquecer os custos de câmbio.

O Banco de Portugal alertou, no dia do lançamento do primeiro multibanco, para a insegurança do sistema. Uma vez que não existe um fundo que cubra eventuais perdas dos utilizadores, qual a importância de investir na segurança?

Vou separar as preocupações do Banco de Portugal em relação ao resto. As preocupações do Banco de Portugal são, na minha opinião, essencialmente dirigidas à volatilidade da moeda e ao facto de não serem garantidas nem controladas por uma entidade central.

Em relação à volatilidade da moeda é verdade e eu subscrevo. As pessoas que tencionam entrar no mercado especulativo ou vender bitcoins para ganhar dinheiro, ou então as que querem investir as suas poupanças em bitcoins, cometem um erro bastante grave. O Banco de Portugal aí está a fazer o seu papel e a proteger os utilizadores. Não é para isso que serve o bitcoin neste momento.

O facto de não haver uma entidade central que garanta ou controle, é precisamente a grande vantagem da bitcoin. Toda a ideia de um sistema central é contrário à sua existência e é a descentralização que representa a sua força e a sua segurança.

Em relação à segurança, há uma questão semântica muito complicada. Número um, o sistema bitcoin em si representa uma segurança como nunca existiu à face da terra, é um sistema bastante seguro. Neste momento, o volume de computação ligado à segurança de um bitcoin é superior à soma de todos os super computadores da Terra. Desde 2009, quando se deu a primeira transacção, que essa segurança está a ser posta à prova todos os dias e até hoje nunca falhou.

Tem havido nos media muitas informações sobre pessoas que foram presas por envolvimento em esquemas com bitcoin. Que é que acontece? Quando saímos dessa segurança aí já estamos por conta própria e risco. Os últimos casos ocorridos têm sido em agências de câmbio. Se transfiro os meus bitcoins para uma empresa e se essa empresa entra em falência ou é roubada, os meus bitcoins desaparecem e isso é o que tem acontecido. São empresas sem escrúpulos que desaparecem com o dinheiro, e isso não tem nada haver com os bitcoins em si, tem haver com o que eu faço com os meus bitcoins, a quem entrego e alguém que depois trai a minha confiança. As soluções aí sim passam por regulamentação para controlar essas empresas e a forma como actuam.

Acha que nos próximos anos vai ser criada uma entidade para regular?

É precisamente isso que não se quer. A grande revolução de que estamos aqui a falar é o facto de isto ser descentralizado, de não existir uma entidade central. Todos entendem isso e querem que essa descentralização seja desenvolvida e que possamos ver onde isto vai chegar. A questão da segurança do sistema não está aqui em causa. A segurança do que acontece fora sim, pode ser regulamentada, mas o sistema em si não é essa a ideia, e espero que não aconteça.

Já agora posso falar em relação ao valor, também uma preocupação do Banco de Portugal. A questão de as pessoas investirem e de um momento para o outro a moeda perder o valor. O valor de uma moeda normal, no caso do euro, é controlado por políticas monetárias. Existe uma política monetária central que determina, como aconteceu agora recentemente em que o Banco Europeu decidiu emitir mais notas e desvalorizar a moeda. Foi uma decisão consciente. Nas bitcoins isso não acontece, não podemos descentralizar a moeda e não há ninguém que a controle. Se a quiséssemos controlar teria que haver a noção de política monetária descentralizada, que ainda não existe. Há-de ser inventado no futuro, até lá a moeda é bastante jovem e o que vai acontecer é que o mercado, por si, vai criando sistemas e produtos financeiros que vão acabar por estabilizar o seu preço.

Qual é então o papel da Bitcoin Já?

A Bitcoin Já tem três objectivos. Um deles é criar produtos comerciáveis na tecnologia das moedas virtuais, como foi o caso da ATM (Automater Teller Machine) e como é o caso de outros que estamos a desenvolver para comerciantes. A segunda área, de longe a mais importante, é a área da utilização da tecnologia para criar soluções empresariais, estamos a falar de coisas como os ‘Smartcontract’. A grande revolução não é a moeda em si mas a tecnologia que suporta a moeda. E prevê-se que num futuro próximo, muitas das nossas interacções sociais e empresariais sejam feitas à base dessa tecnologia e nós queremos actuar nessa área. A terceira é a divulgação dessa tecnologia. O nosso papel aqui é precisamente nestas três áreas.

A Bitcoin recebe alguma parcela das trocas comerciais?

Sim. A máquina compra e vende os bitcoins e cobra uma percentagem sobre cada transacção. Essa percentagem neste momento está nos 3%, francamente baixa. Já percorri alguns países europeus e nunca vi uma percentagem tão baixa. Mas o nosso objectivo é mesmo a divulgação.

Os 3% apenas são aplicados apenas em Portugal?

É a própria máquina que define, quem usa o ATM é que define qual a percentagem que quer aplicar. A média tem sido entre os 5 e os 10% nos outros países. É o que se aplica normalmente. A questão desta parcela é que nós temos que pagar a utilização da máquina e também os impostos devidos dessas transacções.

A percentagem aumenta conforme a procura?

É definida por nós. Neste momento, definimos um valor fixo de 3%. Mas isso não quer dizer que mais tarde possamos alterar, dependendo das variáveis da procura e da oferta, no futuro.

Disse que queria ampliar o número de funcionalidades da caixa multibanco de bitcoins. Para já, quais as funcionalidades disponíveis?

Para já é a compra e venda de bitcoins.

Qual será a próxima função?

Tínhamos previsto uma série de funções que entretanto pusemos de lado, depois de termos feito uma ronda pelos potenciais clientes. Mudámos um pouco a nossa estratégia. As funcionalidades vão centrar-se no ‘multi currency’ [multi-moedas], pelo que a máquina pode aceitar em simultâneo, por exemplo, euros e libras inglesas. Depois estamos a trabalhar bastante numa área chamada ‘remittance’ [remessas]. É essencialmente para emigrantes, que trabalham em Portugal, trabalham duro, têm um ordenado legal, pagam impostos e querem enviar parte para casa, pagando uma fortuna em comissões de transferência, impostos, entre outros. Hoje em dia, vão à máquina, trocam algum dinheiro e enviam os bitcoins para casa. Estamos a desenvolver uma solução que permita fazer isso de maneira bastante automatizada e simples.

Há países como a Guiné Equatorial, cuja moeda é muito difícil de trocar em Portugal. Por não haver muita circulação, é difícil encontrar espaços que façam a transacção. As bitcoins permitem facilitar também esse aspecto?

Bastante. Aliás a maior utilização que as bitcoins têm hoje é na área das ONG (Organizações não Governamentais) e do financiamento, das doações e dos micro pagamentos. Por exemplo, conseguimos fazer uma doação para um projecto qualquer em África e ter a certeza é recebido e não há ninguém a ganhar nada no caminho. É instantâneo e imediatamente verificável e utilizável.

A nível dos micro-pagamentos, como esta transferência de dinheiro é praticamente gratuita, podemos pagar alguns cêntimos independente do valor, ou seja, podemos fazer transferências pequenas sem pagar mais por isso.

Existem países onde podemos pagar o equivalente a um euro. Fazer uma transferência de um euro no sistema bancário actual é impraticável porque o custo das transacções supera isso, enquanto na bitcoin isto está a funcionar. Portanto, isto é uma área bastante interessante em que os envolvimentos nessa região está a ser exponencial.

Pretende instalar mais caixas multibanco para bitcoins noutros espaços? Quais?

Como disse, a nossa primeira máquina era um ‘showcase’ e a nossa vontade e intenção era encontrar empresários que quisessem adquirir a máquina, contando ou não com a nossa ajuda, e explorá-la. Portanto, arranjam eles os sítios para as colocar. Não temos tido, digamos assim, propostas concretas, só temos intenções mas não passam disso. Até definimos uma meta. Até ao final de Fevereiro se não encontrarmos ninguém que queira explorar a máquina, vamos criar uma divisão e vamos colocar a máquina noutro local. Um dos locais é o Algarve, porque é onde existem turistas, já em Março.

Quando fui a Inglaterra consegui comprar produtos e serviços sem passar por uma casa de câmbio e existe também essa oportunidade que pode ser dada aos ingleses que vêm cá a Portugal e que querem gastar o seu dinheiro mas não estão para gastá-lo no sistema financeiro actual.

E seria também num espaço comercial ou num espaço de rua?

Não tenho limitações. Pode ser num café, bar, no aeroporto. Onde se poder negociar o melhor sítio com os melhores horários. No caso do Saldanha, o cinema tem uma limitação só abre às 13h, portanto o sistema em meio-dia desaparece. Isto são limitações que não haverá para a segunda máquina.

Quando se dará o ‘boom’ das bitcoins? Em Portugal e no mundo?

Por detrás da palavra ‘bitcoin’ existem duas coisas diferentes. Uma é a moeda em si e a outra é a tecnologia. Como moeda, acho que em Portugal vai ser mais impulsionada pelos estrangeiros, a comunidade estrangeira radicada em Portugal e os turistas. Quando? Acho que aquilo que vamos fazer no Algarve é que nos vão dar uma visão mas completa do que podemos esperar. Mas acabamos sempre por seguir o que acontece nos outros países e a evolução esta a ser bastante rápida, por isso, calculo que daqui a dois anos a moeda já esteja a ser mais utilizada em Portugal.

Ao nível de tecnologia, o meu grande desejo é que as empresas em Portugal, nomeadamente na área da distribuição, queiram olhar e conseguir entender no que é que esta tecnologia os pode ajudar, porque as limitações não existem e o potencial bastante impressionante.

Que oportunidades há para a distribuição?

Neste momento, no mundo inteiro estão a surgir centenas e centenas de empresas ‘Start ups’, exclusivamente dedicadas a esta área, à tecnologia que suporta a moeda. Estamos a falar de ‘smart contract’ que, por exemplo, na área da distribuição tem um potencialidade bastante grande, outro caso são os ‘assets’, toda a gestão através deste sistema de tecnologia das bitcoins, que nós chamamos de ‘block chain’. Existem inúmeras possibilidades e o que parece é que em Portugal, tal como esta a acontecer lá fora, começo a ver esse interesse.

Para terminar, considera que a democratização do sistema ajudaria a dinamizar a economia portuguesa?

Em relação à economia em si, o que ajudaria era haver mais investimentos na área. Não me preocupa estarmos atrás a nível do método de pagamento bitcoin, porque isso facilmente se recupera. Mas no que diz respeito a desenvolver a economia através deste sistema, Portugal está bastante atrás. Há países em que as próprias entidades governamentais exigem ao mercado que comece a desenvolver soluções nesta área para não ficarem atrás, nós estamos definitivamente atrás. O desenvolvimento da economia portuguesa passaria por mais empresas a investirem nesta área, sobretudo porque é bastante jovem, e começar logo em frente do plutão, e não esperar até passar as oportunidades.

– Alteração

12h18 do dia 19 de Fevereiro de 2015:

“No caso, por exemplo, da Dinamarca, que tem vizinhos que usam moedas diferentes da sua, como a Suécia ou Alemanha, o uso da bitcoin é natural”.

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A Casaleiro amplia o portefólio com duas novas referências: Casaleiro Colheita Selecionada Rosé 2024 e Casaleiro Reserva IGP Tejo Tinto Syrah 2022.

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A marca Casaleiro, uma das mais antigas da região do Tejo, inicia um novo capítulo com uma identidade visual modernizada e uma oferta mais diversificada. A grande novidade é a elevação dos seus vinhos Reserva à Denominação de Origem Controlada (DOC) do Tejo, reforçando o compromisso com a qualidade e a autenticidade.

Mantendo a consistência e equilíbrio que a caracterizam, a marca continua a valorizar as castas tradicionais portuguesas. Os tintos destacam-se pelos aromas frutados e taninos sedosos, enquanto os brancos impressionam pela frescura e notas cítricas e tropicais, sublinha em comunicado.

A gama Casaleiro, da Enoport, é composta por três reservas – Casaleiro Reserva Tinto DOC Tejo, Casaleiro Reserva Branco DOC Tejo e Casaleiro Reserva IGP Tejo Tinto Syrah – e três colheitas selecionadas – Casaleiro Colheita Selecionada Tinto, Casaleiro Colheita Selecionada Branco e Casaleiro Colheita Selecionada Rosé. Agora, a marca amplia o portefólio com duas novas referências: Casaleiro Colheita Selecionada Rosé 2024 e Casaleiro Reserva IGP Tejo Tinto Syrah 2022.

Com esta renovação, Casaleiro reforça a sua presença no mercado com uma oferta ainda mais abrangente, aliando tradição e modernidade para conquistar consumidores exigentes e apreciadores de vinhos autênticos.

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Mars vai investir 27 milhões de dólares para reduzir emissões em explorações agrícolas

O ‘Farmer Forward’ é um programa de investimento a cinco anos, em parceria com o produtor global de laticínios Fonterra, e vai financiar ferramentas e tecnologias com foco em sustentabilidade a cerca de 2.000 agricultores.

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A Mars anuncia um investimento de 27 milhões de dólares e com uma duração de cinco anos, em parceria com a Fonterra, um dos maiores fornecedores de laticínios do mundo. O programa ‘Farmer Forward’ tem como objetivo capacitar produtores de laticínios a adotar práticas agrícolas ambientalmente eficientes, “em linha com os esforços da Mars de reduzir as suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) em 50% até 2030, em relação a 2015”, informa a multinacional de produtos alimentares, snacks, produtos de cuidados para animais e serviços veterinários.

De acordo com a empresa, aproximadamente metade do investimento será destinado ao financiamento de ferramentas e tecnologias nas explorações agrícolas de quase 2.000 produtores da Fonterra. Os restantes fundos serão atribuídos aos cerca de 165 agricultores que fizerem o maior progresso em relação aos objetivos de sustentabilidade definidos. Em média, cada agricultor poderá receber até 15 mil dólares por ano. O Programa ‘Farmer Forward’ vai abranger 26 mil hectares de terras agrícolas.

O ‘Farmer Forward’ vai abranger 26 mil hectares de terras agrícolas e chegar a cerca de quase 2.000 produtores

Através desta iniciativa com a Fonterra, a Mars pretende reduzir 150 mil toneladas métricas das suas emissões de Âmbito 3 provenientes da produção láctea até 2030, em relação aos valores de 2015. “Os agricultores estão na linha da frente do desenvolvimento de uma agricultura inteligente em termos climáticos, motivo pelo qual estamos a atribuir-lhes um papel prioritário através do lançamento do nosso programa ‘Farmer Forward’”, refere Amanda Davies, Chief R&D, Procurement and Sustainability Officer da Mars Snacking.

“A Fonterra e a Mars já colaboram há décadas, e a sustentabilidade tem vindo a assumir uma posição de destaque nos últimos anos. A Fonterra tem ambições bem definidas no que diz respeito ao clima e é através de parcerias como esta com a Mars que podemos apoiar os nossos agricultores a atingir os objetivos que definimos”, destaca Charlotte Rutherford, Diretora de Sustentabilidade da Fonterra.

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Sophos e Pax8 anunciam parceria para simplificar a gestão da segurança

“A colaboração traz o portefólio mais abrangente de soluções de cibersegurança disponível, para a rede de mais de 40.000 fornecedores de serviços geridos (MSPs) da Pax8”, destaca a Sophos.

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A Sophos anuncia uma parceria estratégica com a Pax8, marketplace de cloud commerce. “A colaboração traz o portefólio mais abrangente de soluções de cibersegurança disponível, para a rede de mais de 40.000 fornecedores de serviços geridos (MSPs) da Pax8”, destaca a Sophos.
Os MSPs da rede Pax8 dispõem agora uma ‘one-stop shop’ completa com as melhores soluções de cibersegurança disponíveis por parte de um único fornecedor – incluindo o Sophos Managed Detection and Response (MDR), o Sophos Endpoint powered by Intercept X e a Sophos Firewall. Isto revoluciona as oportunidades para os parceiros de canal agilizarem as suas operações, simplificarem a faturação e reduzirem significativamente a complexidade da gestão da cibersegurança nos diferentes clientes.

“A Sophos e a Pax8 estão solidamente alinhadas na missão de capacitar os MSPs com os melhores serviços e produtos de segurança de ponta a ponta, simplificando a gestão do ciclo de vida destas soluções e reduzindo as despesas operacionais. Os MSPs querem alinhar-se com fornecedores com os quais é fácil trabalhar, e este acordo tornará ainda mais fácil trabalharem com a Sophos, algo em que há muito estamos empenhados,” disse Joe Levy, CEO da Sophos.

A geração de novas oportunidades de receita para parceiros, a redução dos custos gerais, a capacitação dos parceiros através de iniciativas coordenadas de capacitação, suporte e formação em vendas para MSP e a segurança compatível e abrangente 24/7 para os clientes Microsoft Defender dos MSPs, com o serviço Sophos MDR para ambientes Microsoft, são as vantagens desta parceria, enumeradas pelas duas empresas.A oferta da Sophos estará disponível no marketplace da Pax8 a partir de 28 de fevereiro de 2025.

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Wells abre nova loja em Aveiro

A Wells inaugurou esta quinta-feira, dia 20 de fevereiro, em Aveiro, a 27ª Wells com o conceito Beauty, que reúne num único espaço perfumaria, makeup e cosmética, além da oferta de saúde e bem-estar e serviços especializados de ótica, audiologia e um hair studio.

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Localizada na Avenida Lourenço Peixinho, esta abertura reforça o plano de expansão da Wells para 2025, a loja funcionará de domingo a quinta-feira, entre as 9 e as 20 horas, e às sextas e sábados das 9 às 21 horas.

Entretanto, no dia 18 de fevereiro, a Wells inaugurou a sua primeira loja no Almada Fórum com um espaço totalmente dedicado à ótica e à contactologia. Localizada no piso 0, a loja oferece consultas gratuitas de optometria e contactologia, além de um portfólio com 50 marcas e mais de 700 modelos de óculos.

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Panattoni Iberia constrói parque logístico em Santarém

A conclusão do projeto, que possui uma área total de 34.340 m², está prevista para o terceiro trimestre de 2025.

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A Panattoni, empresa europeia de desenvolvimento imobiliário logístico-industrial, inaugurou oficialmente as obras do seu projeto Panattoni Park Santarém. “Apesar de a nossa chegada à Península Ibérica ter demorado, estamos a consolidar-nos rapidamente como um dos principais promotores de armazéns logísticos e industriais em Espanha e Portugal”, afirma Gustavo Cardozo, Diretor-Geral e sócio da Panattoni Iberia.

Com acesso direto à A1 e às autoestradas A15, A23 e A2, tem uma área bruta locável de 34.344 m². A plataforma logística, “que já tem 50% do seu espaço pré-arrendado, deixa disponíveis 17.500 m² para um segundo inquilino”, refere a empresa. O Panattoni Park Santarém está a ser construído num terreno de 100.000 m² e contará com um armazém de 33.000 m², além de uma área total de escritórios de 1.344 m² com mezzanine. A instalação incluirá 48 cais de carga e descarga, uma placa de manobra de 35 metros e uma altura livre de 10,6 metros.

O projeto visa obter a certificação BREEAM ‘Excellent’, incorporando características como painéis fotovoltaicos para autoconsumo e iluminação LED, refere ainda a Panattoni Ibéria, acrescentando que a conclusão do projeto deverá ocorrer no terceiro trimestre de 2025.
Este desenvolvimento segue os projetos Panattoni Park Porto Valongo, com 76.000 m² e próximo da sua conclusão, e Panattoni Park Lisbon-City com 85.000m2, em Santa Iria de Azóia, que acaba de iniciar o seu processo de construção.

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Corticeira Amorim promove novo programa de recolha seletiva e de reciclagem de rolhas de cortiça em Nova Iorque

As rolhas recolhidas em restaurantes e hotéis de Manhattan e Brooklyn serão recicladas e a cortiça aproveitada para novos usos, inclusive desenvolvimento de recursos para valorizar espaços públicos.

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A Corticeira Amorim está a unir forças com alguns parceiros nos EUA para lançar Cork Collective, um novo programa de recolha seletiva e de reciclagem de rolhas de cortiça.

O Cork Collective envolve parceiros de renome como Rockwell Group, BlueWell e Southern Glazer’s Wine & Spirits, distribuidora líder mundial de bebidas alcoólicas, e está a ser desenvolvido em Nova Iorque, abrangendo a recolha de rolhas em restaurantes e hotéis icónicos de Manhattan e Brooklyn. As rolhas de cortiça usadas serão recolhidas, recicladas e reaproveitadas para novos usos, criando recursos para a valorização de espaços públicos na cidade de Nova Ioque.

“Os EUA são um mercado crucial tanto para vinhos, como para bebidas espirituosas, por isso não podíamos estar mais satisfeitos por sermos um dos membros fundadores do Cork Collective, que possibilita a verdadeira implementação de uma economia circular na cadeia de abastecimento. Como líder mundial da transformação da cortiça, fornecendo cerca de seis mil milhões de rolhas por ano, temos colaborado com diversas organizações em todo o mundo para dar uma segunda vida à cortiça, reciclando as rolhas para dar origem a diversas aplicações.”, sublinha António Rios de Amorim, presidente e CEO da Corticeira Amorim, em comunicado.

“Estou extremamente orgulhoso por ser um membro fundador do Cork Collective, que representa muito do que inspira e impulsiona o Rockwell Group todos os dias: a oportunidade de retribuir à nossa comunidade e fazer a diferença, de aplicar a nossa visão de hotelaria, associando um design fantástico e colaborações inesperadas para responder a este novo desafio. Temos vindo a experimentar a cortiça há algum tempo — a sua adaptabilidade e as suas poderosas qualidades sustentáveis fazem dela um material do futuro.”, acrescenta David Rockwell, fundador e presidente do Rockwell Group.

Lee Schrager, Chief Communications Officer da Southern Glazer’s Wine & Spirits, reforça: “A missão do Cork Collective está alinhada com a nossa própria visão de sustentabilidade ambiental — aproveitar a paixão das nossas equipas, parceiros comerciais e comunidades para implementar ações ambientais mensuráveis e contribuir para um planeta sustentável e acolhedor para as futuras gerações. Como o principal distribuidor de bebidas alcoólicas, estamos numa posição perfeita para conectar produtores de vinhos e bebidas espirituosas em prol da sustentabilidade, envolvendo-os, como valiosos parceiros fornecedores, nesta importante iniciativa. Estamos confiantes de que terá um impacto significativo em toda a nossa grande indústria da hotelaria e restauração.”

Além dos benefícios diretos da reutilização de um material de economia circular, o programa Cork Collective também colabora com instituições não-governamentais e agências governamentais para melhorar espaços públicos, demonstrando o potencial da cortiça como um material versátil e amigo do ambiente, apoiando projetos de design sustentável em diversas comunidades.

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MO em Abrantes

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MO reabre lojas em Esposende e Abrantes

Situadas nas galerias comerciais dos respetivos Modelos Continente, as duas lojas reforçam a presença da marca nos distritos de Braga e Santarém.

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tagsMO

A MO, marca de moda portuguesa do grupo Sonae reabriu a 20 de fevereiro as suas lojas em Esposende e Abrantes, com espaços completamente renovados.
A loja de Esposende (Zona Industrial da Gandra), com 485 m² de área de vendas, e a loja de Abrantes (Rua da Esperança), com 518 m², apresentam a mais recente coleção da MO. Situadas nas galerias comerciais dos respetivos Modelos Continente, estas lojas MO exibem agora um design mais moderno, reforçando a presença da marca nos distritos de Braga e Santarém.
A loja de Esposende funciona diariamente das 8h30 às 21h, enquanto a loja de Abrantes está aberta todos os dias das 9h às 21h.

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Abertas as candidaturas ao PEL – Prémio de Excelência Logística 2025

A APLOG – Associação Portuguesa de Logística volta a promover o Prémio de Excelência Logística, com o objetivo de estimular o desenvolvimento da logística em Portugal, prestando reconhecimento público aos projetos, profissionais e organizações que contribuem para o seu progresso, distinguindo em cada ano civil projetos na área da logística.

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As inscrições estão abertas até 2 de maio para três categorias a concurso:

PEL Empresas: Cujo objetivo é premiar empresas na área da logística pela importância e excelência com que contribuem para promover o conhecimento, ajudando a alcançar elevados níveis de desempenho nos processos ou serviços através da implementação de projetos e ou soluções que possam ser utilizados como exemplo e estímulo na procura de novos modelos de competitividade.

PEL Start-Up: Para distinguir projetos com um produto viável, uma componente de inovação elevada aplicada à atividade logística e que demonstrem um significativo potencial de crescimento.

PEL Academia: Com o objetivo de distinguir trabalhos académicos, cursos, mestrados ou escolas que desenvolvam e promovam o conhecimento e inovação em projetos do sector logístico, com aplicabilidade no domínio dos negócios/empresas/sector e com magnitude ou relevância para a Investigação, assim como com um grau de inovação associado.

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Novo Mercadona em Santa Iria de Azóia abre no dia 20 de março

É primeira das 10 aberturas previstas para este ano de 2025, bem como a chegada a um novo concelho, Loures.

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A abertura da nova loja da Mercadona em Santa Iria de Azóia, Loures, tem data marcada para o dia 20 de março, pelas 9 horas, na Rua D. Afonso Albuquerque, 100.

Este novo supermercado, que vai gerar cerca de 90 novos postos de trabalho, terá uma área de vendas de cerca de 1.900 m2, com corredores amplos, que permitem fazer compras de forma confortável, divididos entre as secções de charcutaria, peixaria, pastelaria e padaria, perfumaria, talho, frutas e legumes e pronto a comer.

A abertura deste novo supermercado, que será o primeiro da Mercadona a abrir em Loures, estando previsto ainda em 2025 um segundo no concelho, em Frielas, reflete a continuidade do plano de expansão da empresa a nível nacional.

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Missão Continente salva mais de 8 milhões de refeições em 2024

A ajuda chegou a 1099 instituições de apoio social e de bem-estar animal, de todo o país, com o equivalente a mais de 30 milhões de euros em doações.

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Na sequência do seu apoio às comunidades e aproximando-se do compromisso assumido pela MC em reduzir o desperdício alimentar em 50% até 2028 (base 2020), antecipando em 2 anos a meta legal imposta pela União Europeia para 2030, o Continente voltou a doar, os excedentes alimentares e não alimentares das suas 393 lojas, ao longo de 2024

Através da Missão Continente, a ajuda chegou a 1099 instituições de apoio social e de bem-estar animal, de todo o país, com o equivalente a mais de 30 milhões de euros em doações.

Só os bens alimentares doados, como frescos, mercearia, artigos de padaria entre muitos outros, que apresentavam perfeitas condições de consumo e que simultaneamente cumpriam os devidos requisitos legais, totalizaram mais de 28 milhões de euros, o equivalente a 8.800 toneladas de alimentos e a mais de 8 milhões de refeições salvas.

“Os resultados alcançados comprovam a eficácia da nossa política de doação de excedentes, que evitou o desperdício de milhares de toneladas de alimentos, mas também contribuiu para a segurança alimentar de várias comunidades vulneráveis. Além de reduzir impactos ambientais, promovendo a economia circular, essa iniciativa da Missão Continente fortalece a solidariedade social e incentiva a um consumo mais sustentável.”, sublinha Nádia Reis, diretora de brand responsibility do Continente.

 

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