Susana Costa e Silva
Opinião

Acordos de fornecimento. O que está por detrás dos contratos da distribuição moderna em Portugal?

“A relação fornecedor-distribuidor depende das caraterísticas do fornecedor e das marcas que detém, sendo que aqueles que têm marcas fortes e com elevada dimensão no volume de faturação de uma categoria, tendem a desempenhar um papel mais importante nas negociações”

Rita Gonçalves
Susana Costa e Silva
Opinião

Acordos de fornecimento. O que está por detrás dos contratos da distribuição moderna em Portugal?

“A relação fornecedor-distribuidor depende das caraterísticas do fornecedor e das marcas que detém, sendo que aqueles que têm marcas fortes e com elevada dimensão no volume de faturação de uma categoria, tendem a desempenhar um papel mais importante nas negociações”

Rita Gonçalves
Sobre o autor
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Susana Costa e Silva, Professora*

Por Susana Costa e Silva e André Esteves*

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A distribuição moderna tem-se vindo a expandir rapidamente com a abertura de diversas lojas pelo País, gerando novas necessidades, novos fluxos de consumo e um acréscimo de concorrência no mercado, o que lhe permitiu ganhar algum peso face aos canais de distribuição tradicionais, assumindo agora um papel cada vez mais preponderante na vida dos portugueses.

Consideramos como distribuição moderna grandes empresas retalhistas como a Sonae, Jerónimo Martins, Schwarz, Auchan, Grupo Dia e Os Mosqueteiros.

O sector da distribuição no nosso país continua a ser muito concentrado, sendo que o Grupo Sonae e o Grupo Jerónimo Martins representam, por si só, mais de metade da quota de mercado deste sector.

O facto de a procura privilegiar cada vez mais factores como a conveniência, o preço, as promoções e a grande diversidade e variedade levou a que a distribuição moderna se especializasse, e que as diferentes insígnias se adaptassem ao perfil do novo consumidor e à sua situação geográfica, tendo em vista a sua fidelização. Um método adoptado por muitas insígnias para aumentar a sua competitividade foi a criação de marcas próprias/marcas do distribuidor, caraterizadas por uma boa relação qualidade-preço, e que hoje são concorrentes das marcas de produtor, em praticamente todas as categorias de produtos.

Cláusulas nem sempre negociáveis

Dada a situação de crise actual em que vivemos, a procura de Marcas do Distribuidor (MDD) revelou-se tão forte nos últimos tempos que as principais cadeias conseguiram assim fortalecer ainda mais a sua posição competitiva em relação aos produtores de insígnias que recorrem a esta forma de distribuição. Em alguns casos, há mesmo quem defenda que a presença de produtos de Marca do Produtor (MDP) na prateleira, lado a lado com os da Marca do Distribuidor tem apenas um efeito figurativo, para induzir o consumidor a adquirir a MDD, mais barata e, em alguns casos até, de qualidade idêntica à MDP.

De forma a regular a sua actividade com as marcas produtoras, as empresas da distribuição moderna regem a sua relação comercial com as empresas suas fornecedoras no seio de um vínculo contratual frequentemente enviesado em termos de poder. De facto, desses acordos fazem parte um conjunto de cláusulas bastante cingidas nem sempre negociáveis por parte de algumas empresas produtoras, nomeadamente de menor dimensão.

Contrato geral de fornecimento

O contrato geral de fornecimento tem normalmente uma estrutura uniforme, quer no que diz respeito às cláusulas previstas, quer ao tipo de linguagem que usa, tonando-se aplicável universalmente a qualquer transação. A sua estrutura contratual é geralmente constituída por condições gerais e por condições específicas.

Deste modo, podemos dizer que o Acordo Geral de Fornecimento é constituído por várias cláusulas, onde podem constar o rapel, que é normalmente concedido por escalões de consumo ou compras, em que a cada escalão corresponde um desconto especifico, sendo que este desconto é tanto maior, quanto maior for o valor da compra, de forma a incentivar as compras por parte do distribuidor. Ou seja, se os distribuidores comprarem aos fornecedores um determinado valor objectivo definido por estes últimos, num período de tempo previamente definido, ser-lhes-à devolvida uma percentagem (%) do valor da compra. Caso contrário, ficarão com um crédito que poderá ser utilizado nas compras seguintes que estes desejem realizar.

Outra cláusula que normalmente consta nestes acordos é o número de facings, ou seja, as várias frentes que os produtos do fornecedor vão ter à vista na prateleira.

Outras dimensões aqui abrangidas são os descontos de não devolução e de reposição dos produtos da empresa fornecedora, os descontos financeiros de acordo com o prazo de pagamento da encomenda realizada pelo distribuidor, os descontos de cartão de fidelização que têm que ser feitos caso o distribuidor os utilize na acumulação de descontos e os custos de transporte. De referir ainda o investimento em campanhas promocionais de comunicação que ficam normalmente a cargo do fornecedor, dando lugar ao pagamento de um dado valor.

São ainda impostas outras cláusulas de negociação nos contratos tais como descontos comerciais sobre a quantidade de produtos que o distribuidor possa vir a comprar, e que é comum para todos os clientes. Além disso, é realizado um investimento de vendas líquidas sobre o custo de referenciação do produto, ou seja, o custo de exposição em prateleiras. Há ainda a considerar os descontos promocionais de entrada em linha nos espaços comerciais, um valor também conhecido como “custo de entrada em linha”. Outra cláusula que pode ser exigida pelo distribuidor é a chamada “cláusula de melhores condições”, onde o fornecedor se obriga a oferecer ao distribuidor as melhores condições de mercado, nomeadamente no que diz respeito aos preços praticados.

Por último, de referir a cláusula do tipo “Meeting the Competition”, em que o fornecedor se compromete a ir ao encontro do melhor preço que o distribuidor possa encontrar de qualquer outro fornecedor presente no mercado, devolvendo ao primeiro a diferença entre os dois preços.

Poder quase sempre concentrado

Mas o espartilho comercial pode estender-se ainda mais. De facto, os fornecedores podem ser penalizados pela não entrega atempada de mercadoria aos distribuidores, sobre forma de uma percentagem (%) sobre o valor total da encomenda. Por exemplo, se uma empresa de distribuição moderna comprar €100.000 em mercadoria, mas o fornecedor falhar na entrega da quantidade total previamente acordada, este terá que ser penalizado em, por exemplo, 25% do valor total da encomenda, logo o valor a pagar por parte da empresa de distribuição ao seu fornecedor reduz-se em 25.000€ caso a entrega não ocorra na data estipulada.

Caso os produtos adquiridos pelos distribuidores ultrapassem o prazo de validade, ou tenham falhas de qualidade e sejam defeituosos, este custo vai ainda, obviamente, ser imputado ao fornecedor.

É unânime admitir-se que a distribuição moderna em Portugal tem muita força. Isso é facilmente constatável através das cláusulas impostas nos contratos entre empresas fornecedoras e empresas distribuidoras, e através dos Acordos Gerais de Fornecimento (AGF) que são estabelecidos. Esta relação contratual rege-se por um conjunto de dimensões que são previamente definidas pelos distribuidores, e que são posteriormente apresentadas ao fornecedor, na expectativa que este o aceite. Ali verifica-se que o poder está quase sempre concentrado no distribuidor.

Marcas fortes têm mais peso

No entanto, convém deixar aqui claro que a relação fornecedor-distribuidor depende das caraterísticas do fornecedor e das marcas que detém, sendo que aqueles que têm marcas fortes e com elevada dimensão no volume de faturação de uma categoria, tendem a desempenhar um papel mais importante nas negociações. De facto, tratando-se de marcas que os consumidores conhecem e com as quais se sentem envolvidos, tende a aumentar a sua procura nas lojas dos distribuidores, sendo que é também do interesse destes tê-las nas suas prateleiras. Deste modo, se por um lado todo este investimento prejudica os produtores que ficam assim com preços menos competitivos, por outro, faz aumentar a sua importância percebida pelo acréscimo de valor aportado ao produto. Portanto, podemos dizer que, mesmo dentro dos desequilíbrios, há uns mais acentuados que outros.

*Por Susana Costa e Silva, Professora e Directora do Mestrado em Marketing da Faculdade de Economia e Gestão da UCP – Porto, e André Esteves, aluno do Mestrado em Gestão da mesma escola

Sobre o autorRita Gonçalves

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Face aos desafios estratégicos é urgente renovar os modelos de liderança

A conclusão é do estudo ‘The New Strategic Drivers’, realizado pela QSP e que antecipa os principais motores estratégicos que vão moldar o futuro das organizações.

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Cerca de nove em cada dez profissionais (89,3%) defendem a necessidade de novos perfis de liderança, face aos desafios estratégicos atuais. E apenas 0,6% considera as lideranças atuais bem preparadas para os novos desafios estratégicos, revelando um desfasamento entre exigência e capacidade de resposta.

Estão são apenas dois dos resultados do estudo ‘The New Strategic Drivers’, feito a partir das respostas de 168 profissionais de vários setores e funções, e conduzido pela QSP – Marketing Management & Research. O estudo antecipa os grandes temas da 18ª edição do QSP Summit, a decorrer de 1 a 3 de julho de 2025 no Porto e em Matosinhos.

Liderança, talento e agilidade estratégica estão no centro das prioridades para o futuro das organizações, conclui o estudo, onde se revela ainda que mais de metade dos inquiridos (51,8%) considera a gestão de talento o principal motor estratégico para o futuro das organizações – à frente da inteligência artificial (47%) e da transformação digital (36,9%). Mas só uma em cada dez empresas tem uma estratégia altamente adaptável, num mundo onde a agilidade é decisiva para sobreviver.

Para além da necessidade de novos perfis de liderança, subsiste uma visão crítica sobre o grau de preparação das lideranças atuais

Lideranças: melhor preparação
Se a necessidade de transformação é apontada por 89,3% do total de inquiridos, essa perceção é particularmente vincada entre trabalhadores por conta de outrem (93,8%) e independentes (100%). Já entre proprietários e sócios, houve uma maior diversidade de opiniões quanto à urgência dessa mudança.
Para além do consenso quanto à necessidade de novos perfis de liderança, subsiste uma visão crítica sobre o grau de preparação das lideranças atuais: 59,5% consideram que a maioria não está preparada para enfrentar os desafios emergentes, enquanto apenas 0,6% acredita que estão verdadeiramente prontas.

“Os drivers estratégicos considerados mais relevantes para o futuro das organizações são a gestão de talento e competências (51,8%), a inteligência artificial e automação (47%) e a transformação digital (36,9%). A cultura organizacional, a inovação, a ética e a transparência surgem também como prioridades relevantes. Já temas como diversidade e inclusão, embora pertinentes, são menos frequentemente mencionados”, revela ainda o estudo.

Para responder aos novos desafios, os profissionais destacam o desenvolvimento de lideranças mais humanas e adaptativas, o reforço da formação contínua e a promoção de uma cultura de experimentação. Modelos de governação mais ágeis, alianças estratégicas e investimento em I&D completam o leque de estratégias valorizadas. Até porque, segundo o ‘The New Strategic Drivers’, apenas 10,7% das empresas dizem ter uma estratégia altamente adaptável à mudança. Um quarto (25,6%) reconhece dificuldades reais de adaptação, e 10,1% não tem sequer uma estratégia formalizada.

O estudo antecipa os grandes temas da 18º QSP Summit, a decorrer de 1 a 3 de julho de 2025 no Porto e em Matosinhos

No plano cultural, os valores mais referidos são o foco no cliente (47,6%), a orientação para resultados (38,1%) e a excelência e qualidade (37,5%). A colaboração, a ética e a inovação também são frequentemente mencionadas, sublinhando uma cultura empresarial voltada para desempenho e entrega de valor. Na gestão de pessoas, os principais desafios são o bem-estar e motivação dos colaboradores (31%), a retenção de talento (24,4%) e o desenvolvimento de competências (18,5%).

“Os resultados deste estudo refletem uma consciência clara, por parte das organizações, de que os modelos de liderança, as estruturas de talento e a capacidade de adaptação são fatores críticos de competitividade num contexto de mudança acelerada. Mais do que identificar tendências, este trabalho pretende ser um contributo estratégico para que as empresas possam reavaliar as suas prioridades, alinhar as suas culturas internas e desenvolver as competências certas para liderar o futuro com ambição, responsabilidade e visão”, define Pedro Carneiro, Head of Marketing Research da QSP.

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Panificadora Costa & Ferreira comemora 35 anos com nova identidade

Esta nova fase marca o início de um ciclo de crescimento, inovação e internacionalização, sem perder de vista as raízes artesanais que definem a empresa.

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A Panificadora Costa & Ferreira, responsável pela criação do Pão de Rio Maior, celebra 35 anos de história com uma nova identidade e uma visão renovada para o futuro.

Desenvolvida pela agência Brandworkers, a nova identidade – C&F Pão de Rio Maior – presta homenagem aos fundadores da empresa, ao mesmo tempo que projeta a marca para o futuro. O rebranding combina tradição e inovação, com o objetivo de reforçar a posição da empresa no setor da panificação e aumentar a sua visibilidade além-fronteiras.

O novo logótipo apresenta as iniciais C&F, acompanhadas por duas espigas de trigo e uma mão estilizada, “símbolos do saber-fazer artesanal e da ligação à terra”, informa a empresa, referindo ainda que a tipografia clássica “transmite confiança e consistência”, enquanto a paleta de cores, com tons creme e vermelho escuro, “evoca a pureza dos ingredientes e a paixão pela tradição”.

Esta nova fase marca o início de um ciclo de crescimento, inovação e internacionalização, sem nunca perder de vista as raízes artesanais que definem a empresa. “Queríamos uma marca mais próxima, mais ágil e preparada para os desafios de amanhã. A mudança de nome e imagem é o reflexo dessa ambição,” afirma Déborah Barbosa, CEO da C&F. “Já tínhamos intenções de mudar o nosso nome, não só por ser extenso, mas também para facilitar a nossa presença em mercados internacionais”, revela ainda.

Criada por Joaquim Costa em 1990 como Sociedade Panificadora Costa & Ferreira, é uma empresa de panificação tradicional, com uma unidade de produção de 85.000 m2, que fabrica mais de 20 mil toneladas/ano de vários tipos de pão. A produção é artesanal à escala industrial – 100% artesanal, 100% natural e cozido em forno de lenha.

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Bebidas

Delta Espresso abre três novas lojas

A Delta Expresso inaugurou lojas no Alegro Sintra e no Alegro Setúbal. A terceira inauguração está prevista para julho, em Odivelas.

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A Delta Espresso, conceito de lojas da Delta Cafés em regime de franchising criado em 2023, inaugurou uma loja no Alegro Sintra e outra no Alegro Setúbal. A terceira inauguração está prevista para julho com a abertura de uma loja em Odivelas, no Centro Comercial Strada Outlet. As três lojas juntam-se às onze existentes e reforçam a estratégia de proximidade de marca.

Com cerca de 100 mil clientes por mês e um total de 14 toneladas de café consumido desde a sua inauguração, a Delta Espresso cria bebidas que acompanham as tendências de consumo globais, de que são exemplo o Frappuccino do Dubai, o Frapé de Caramelo Salgado e o Matcha Latte.

Com o crescimento da marca, os novos espaços assumem uma dimensão mais ampla, permitindo o serviço de refeições ligeiras e equilibradas, complementadas pela seleção variada e já habitual de pastelaria.

Loja Delta Expresso no centro comercial Alegro Sintra.

“As lojas localizadas em centros comerciais, foram pensadas para responder ao ritmo dos consumidores urbanos e contemporâneos e que fazem do café uma pausa no caminho ou um pretexto para parar e conviver”, informa a marca. As três novas lojas de Sintra, Setúbal e Odivelas estão abertas todos os dias no horário de funcionamento das superfícies comerciais.

Líder no seu segmento em Portugal, com mais de 60 anos de história, o Grupo Nabeiro-Delta Cafés está presente em 40 países, espalhados por cinco continentes, e estabelecido em Espanha, França, Luxemburgo, Suíça, Angola (Angonabeiro), Brasil e China enquanto, em outros países, o modelo de negócio baseia-se em parcerias com distribuidores locais. Com sede em Campo Maior, conta com cerca de 3.800 colaboradores.

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Riberalves inicia celebrações dos 40 anos presente nos lares portugueses 

Uma campanha, centrada num anúncio que destaca a forma como a marca tem contribuído para aproximar as famílias ao longo das gerações, marca o início das celebrações dos 40 anos da Riberalves.

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A campanha que marca o início das celebrações dos 40 anos da Riberalves, foi lançada esta quinta-feira e destaca a forma como a marca tem contribuído para aproximar as famílias ao longo das gerações, quebrando barreiras e facilitando o consumo do bacalhau.

Fundada em 1985, em Torres Vedras, por João Alves e Manuela Aves, a Riberalves veio a tornar-se uma referência no setor do bacalhau em Portugal e evoluiu de um pequeno negócio familiar para um grupo internacional com cerca de 600 colaboradores.

O nome da marca foi inspirado nos nomes dos filhos e hoje, Ricardo e Bernardo Alves assumem  posições chave na gestão de um grupo em que o core é fortemente alavancado pela produção do Bacalhau Pronto a Cozinhar. Esta categoria de produto que a Riberalves desenvolveu de forma pioneira desde o virar do século, é criada na fábrica Riberalves na Moita, considerada a maior unidade mundial de transformação de bacalhau.

‘Da nossa família para a sua’

No anúncio que centra a campanha, com criatividade da agência Verve, evoca-se a evolução do consumo de bacalhau “e o decisivo salto do bacalhau salgado seco para o bacalhau Demolhado Pronto a Cozinhar, que veio possibilitar que este produto continuasse a atravessar gerações e a estar presente em todos os momentos de consumo em Portugal”, destaca a empresa num comunicado.

A partir do ano 2000, com o lançamento do Bacalhau Pronto a Cozinhar, a Riberalves veio desenvolver toda uma nova categoria de produtos, contribuindo para a reinvenção e democratização do consumo do Bacalhau de Cura Portuguesa, que passou a estar disponível sem os constrangimentos antigos associados à preparação e demolha.

Ricardo Alves, CEO da Riberalves e filho mais velho dos fundadores da empresa, dá voz à assinatura da campanha – ‘Da nossa família para a sua’ – a comunicar um produto feito por uma família para todas as famílias em Portugal e no mundo.

O Bacalhau Pronto a Cozinhar representa perto de 80% das vendas da Riberalves e é, também, o principal motor de exportação da empresa, que está presente em mais de 20 mercados. Brasil, Angola e o mercado da saudade são os mais relevantes.

“O legado que mais nos orgulha é precisamente o facto de termos contribuído de forma decisiva para que o bacalhau pudesse estar ainda mais presente junto das famílias portuguesas. A inovação do Bacalhau Pronto a Cozinhar foi a melhor resposta à rotina dos novos tempos, permitindo que o maior símbolo da Gastronomia portuguesa, uma proteína saudável, de origem 100% selvagem, pudesse continuar a ocupar o centro das nossas mesas e da nossa cultura. Nos 40 Anos, a assinatura da Riberalves passa a ser ‘da nossa família para a sua’. E é a todas as famílias que nos abrem portas, em Portugal e no mundo, que deixamos uma palavra de grande agradecimento, pela preferência e pela confiança”, afirma Ricardo Alves.

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Bebidas

Havendo Tempo chega em edição limitada para celebrar a Adega de Borba

Com edições limitadas em versões tinto e branco, Havendo Tempo  assinala os 70 anos da Adega de Borba e presta homenagem “ao tempo investido em cada garrafa, ao longo de sete décadas de história”.

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No ano em que celebra sete décadas de dedicação à vitivinicultura, a Adega de Borba lança ‘Havendo Tempo’, um vinho comemorativo “que simboliza o valor da paciência, da tradição e do tempo como ingrediente essencial para alcançar a excelência”, destaca num comunicado.

Disponível nas versões Tinto 2021 e Branco 2023, esta edição especial foi produzida a partir de castas tradicionais da região. Os vinhos tiveram estágios prolongados em barrica e garrafa e foram pensados para ser degustados com tempo.

“Este vinho nasce do tempo que se respeita e do tempo que se guarda”, afirma Óscar Gato, enólogo da Adega de Borba. “Cada garrafa encerra o saber acumulado de décadas e a atenção que dedicamos a cada detalhe, desde a vinha até à cave. É um vinho pensado para quem sabe esperar”, prossegue, explicando que esta edição especial “carrega em si o tempo, não só no processo de criação, mas no próprio conceito que a inspira”.

Havendo Tempo Branco 2023 foi criado a partir das castas Roupeiro, Rabo de Ovelha e Arinto. Após fermentação, estagiou seis meses em barricas de carvalho francês, americano e castanho, seguido de afinamento em inox e garrafa em cave escura. Ideal para acompanhar pratos de peixe gordo, entradas de vinagrete ou queijos de aroma intenso.

Elaborado a partir das castas Alicante Bouschet, Trincadeira e Alfrocheiro, Havendo Tempo Tinto 2021 provém de vinhas antigas de Borba. Estagiou 18 meses em barricas e tonéis de carvalho francês e americano, com afinamento em garrafa, conferindo-lhe estrutura e longevidade. Ideal para pratos regionais de borrego, cabrito ou caça de pelo.

Os Havendo Tempo Tinto 2021 e Branco 2023 serão comercializados exclusivamente em caixas de madeira, nas seguintes apresentações 750ml (Havendo Tempo Branco), 750ml, 1,5l e 3l (Havendo Tempo Tinto) e pack de duas garrafas (1 branco e 1 tinto).

“Mais do que uma marca comemorativa, Havendo Tempo é um vinho com uma identidade, alma e profundidade que são, em si, uma expressão da essência do nosso percurso coletivo e da forma como a Adega evoluiu ao longo destes 70 anos: com raízes profundas na terra, encarando o futuro de olhos abertos, mas de pés assentes no Terroir, com visão coletiva e um compromisso constante com o tempo, com a qualidade e com a comunidade,” afirma Nuno Brito, diretor geral da Adega de Borba.

Fundada em 1955, a Adega de Borba reúne atualmente 230 viticultores associados que cultivam cerca de 2.200 hectares de vinha distribuídos por 75% de castas tintas e 25% de castas brancas. A par da produção vinícola, que abarca ainda uma seleção de vinhos licorosos e aguardentes, e de uma crescente diversificação do negócio sob a sua marca, que se estende a produtos como o azeite, vinagre, a Adega de Borba tem expandido a sua atividade para outras áreas, como o enoturismo, com visitas guiadas à adega, onde os visitantes podem aprender sobre os processos de cultivo, colheita e vinificação da uva, bem como degustar alguns dos seus melhores vinhos e produtos locais.

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Intermarché investe 15 milhões de euros na nova loja de Torres Novas

Esta abertura “representa uma etapa decisiva na presença na região e reforça o compromisso com o comércio de proximidade, o desenvolvimento local e a sustentabilidade”, informa a insígnia do Grupo Mosqueteiros.

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O Intermarché abriu ao público, no dia 29 de maio, uma nova loja em Torres Novas, fruto de um investimento de 15 milhões de euros e da expansão da equipa para 130 colaboradores diretos.
Esta abertura “representa uma etapa decisiva na presença na região e reforça o compromisso com o comércio de proximidade, o desenvolvimento local e a sustentabilidade”, informa a insígnia do Grupo Mosqueteiros.

A nova loja vem substituir o anterior espaço comercial que servia Torres Novas desde 1998. Com uma área de venda de 2.600 metros quadrados, o edifício totaliza mais de 14 mil m² de construção, num lote urbano com 35 mil m². Para além da loja Intermarché, o projeto inclui uma galeria comercial que reúne oito lojas com áreas distintas, incluindo parafarmácia com serviço de ótica, papelaria, cafetaria, parque infantil e uma área de restauração com capacidade para 400 lugares sentados.

“Este é um investimento de grande escala e com muito significado pessoal. Há já algum tempo que tinha uma grande vontade de avançar com a relocalização da nossa loja e de dotá-la com novas valências, renovando a relação de proximidade com esta comunidade”, afirma Vasco Simões, responsável do Intermarché Torres Novas.

A nova loja destaca-se também por uma aposta na eficiência energética e em soluções ambientalmente responsáveis, já que incorpora 1.248 painéis fotovoltaicos, com produção anual estimada em 1.530 MWh, permitindo cobrir cerca de 57% da energia consumida em período diurno; produção de águas quentes através de recuperação de calor da central de frio; utilização de refrigerante ecológico R744 (CO₂), com impacto mínimo no aquecimento global; sistema GTC (gestão técnica centralizada), que regula e otimiza automaticamente os consumos energéticos.

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Belissimo Cafés está na ARCO Lisboa com um coffee lounge imersivo

O Lounge Bellissimo Cafés proporciona o contato direto entre artistas, galeristas, visitantes, colecionadores e amantes de café.

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A Bellissimo Cafés, marca do Grupo Nabeiro-Delta Cafés, volta a marcar presença na ARCO Lisboa, a feira internacional de arte contemporânea que está patente na Cordoaria Nacional, até 01 de junho.

O Lounge Bellissimo Cafés proporciona o contato direto entre artistas, galeristas, visitantes, colecionadores e amantes de café. “Mais do que um ponto de paragem, o Lounge Bellissimo Cafés será um cruzamento de pessoas, ideias, histórias e momentos de frescura e conforto enriquecido por uma variada oferta de bebidas frias e quentes à base de café, criadas por baristas profissionais”, apresenta a marca.

O espaço Bellissimo Cafés tem ainda presentes algumas obras que resultaram do ‘Arte do Café’, uma iniciativa que desafiou alunos finalistas das Faculdades de Belas Artes de Lisboa (FBAUL) e do Porto (FBAUP) a reinterpretarem o café através da arte.

“A presença de Bellissimo Cafés na ARCO Lisboa representa o culminar de um projeto que explora novas formas de expressão e dá palco a jovens talentos. Aliámos o café à arte, numa celebração da criatividade que se sente, se vê e se saboreia. Nesta edição, queremos proporcionar aos galeristas e visitantes uma experiência inspiradora e diferenciadora – num espaço que conecta a Cultura do Café à Arte e dá voz à assinatura da marca “ver a vida com outro sabor”, refere Para Mónica Oliveira, Diretora de Marketing e Comunicação de Cafés do Grupo Nabeiro.

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Leroy Merlin reforça presença no Algarve com um investimento global de 9,3M€

O investimento nestas duas lojas em Portimão vem consolidar a aposta da marca no Barlavento Algarvio e responde ao crescimento sustentado da região.

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A Leroy Merlin acabou de reforçar a presença na região do Algarves com a abertura de duas lojas integradas no Nova Vila Retail Park, em Portimão.

Com 9.000 metros quadrados, a nova loja Leroy Merlin substitui a anterior unidade em Portimão com uma dimensão triplicada e um portefólio disperso por áreas dedicadas à renovação, construção, decoração, jardim e energias renováveis.

Já a nova loja Naterial conta com 1.000 metros quadrados de área totalmente dedicada ao mobiliário de exterior, reforçando a aposta da marca no lifestyle ao ar livre e na personalização dos espaços exteriores. Esta unidade é a terceira da marca em Portugal, depois de Alcantarilha e Loulé.

O investimento global de cerca de 9,3 milhões de euros vem consolidar a aposta da marca no Barlavento Algarvio e responde ao crescimento sustentado da região.

Com uma equipa de 115 trabalhadores, entre novas contratações e colaboradores provenientes de outras lojas da marca, esta nova loja visa servir os concelhos de Portimão, Lagoa, Lagos, Albufeira, Silves, Monchique, Aljezur e Vila do Bispo.

A loja Naterial de Portimão é totalmente dedicada ao mobiliário de exterior e representa a terceira abertura em Portugal, depois de Alcantarilha e Loulé.

“Com uma loja Leroy Merlin mais ampla, moderna e orientada para o projeto, e com um espaço Naterial inteiramente dedicado ao conforto e estilo no exterior da casa, estamos a responder de forma concreta às expectativas dos nossos clientes, sejam particulares, profissionais ou apaixonados pela melhoria do lar”, destaca Jorge Neves, Diretor Regional Zona Sul e Ilhas da Leroy Merlin Portugal.

As novas lojas em Portimão no Nova Vila Retail Park, situado junto à EN125 e à A22,  estão abertas ao público com horários diversos. A loja Leroy Merlin funciona das 08h às 21h, o espaço de materiais de construção abre às 07h30 e encerra igualmente às 21h, enquanto a loja Naterial estará aberta das 09h às 21h, todos os dias.

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Worten lança nova marca dedicada ao segmento de equipamentos recondicionados

A Worten acaba de lançar a “Flippers by Worten”, uma nova marca dedicada ao segmento de equipamentos recondicionados, que abrange smartphones, smartwatches, portáteis, tablets e consolas.

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Esta nova aposta visa consolidar a Worten como uma referência na oferta de tecnologia sustentável, ao mesmo tempo que responde à crescente procura por soluções mais acessíveis e ambientalmente responsáveis.

A nova marca surge com o objetivo claro de se posicionar como a principal escolha para consumidores que procuram equipamentos de alta qualidade a preços competitivos, com vantagens como preços desde 99,99€, descontos que podem atingir os 70% em relação ao preço de equipamentos novos, garantia de três anos e certificação total dos produtos.

“Flippers é uma marca da Worten que vem responder a uma necessidade – equipamentos eletrónicos de alta qualidade recondicionados, 100% certificados a preços acessíveis.”, explica Andreia Vaz, head of brand & CX da Worten. “Este é o “flip side” dos equipamentos que ainda estão bons e podem ter uma 2ª vida útil, contribuindo para a Circularidade. É uma marca fresca, genuína e despreocupada – atributos que são importantes para quem procura estas soluções”, acrescenta.

A campanha de lançamento da Flippers aposta numa forte presença digital, com foco em plataformas como TikTok e YouTube, apoiando-se em conteúdos gerados por utilizadores (UGC) e influenciadores digitais, para comunicar de forma autêntica e próxima do público-alvo. Ainda assim, a campanha marca também presença nos meios tradicionais, como rádio e digital, bem como nas lojas físicas da Worten e nos canais próprios da marca, incluindo site e app.

A Flippers by Worten representa, assim, um passo estratégico na afirmação da marca no segmento da tecnologia circular, ao mesmo tempo que procura conquistar as novas gerações com uma proposta assente na sustentabilidade, confiança e acessibilidade.

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Tecnologia de cacifos inteligentes capta 28M€ para a Bloq.it

O investimento será usado na expansão da equipa, na presença em novos mercados europeus e no crescimento do negócio através de fusões e aquisições.

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A portuguesa Bloq.it captou uma ronda de investimento, no valor de 28 milhões de euros, que afirma ser “a maior Série B alguma vez alcançada por uma empresa de logística fora de casa na Europa, e uma das mais rápidas e eficientes em termos de capital na área da tecnologia em Portugal”.

Este valor permitirá à empresa fundada em 2019, que desenvolveu uma tecnologia de cacifos inteligentes, acelerar o seu crescimento e impulsionar a consolidação do setor. Entre as principais prioridades, estão a expansão da equipa e a presença em novos mercados europeus, bem como o reforço do crescimento do negócio através de fusões e aquisições.

Os cacifos e sistemas da Bloq.it foram desenvolvidos para se integrarem facilmente com qualquer operador logístico, sendo escaláveis e personalizáveis para diferentes países, localizações e tipos de produtos. Esta flexibilidade permite responder à procura por alternativas fiáveis e seguras de entrega ao domicílio.

João Lopes, co-fundador, COO e CRO da Bloq.it, sublinha que este recente investimento permitirá levar o talento nacional a novos mercados. “A Bloq.it assume um papel central na transição para entregas fora de casa em toda a Europa. Apesar do crescimento já alcançado nos últimos anos, acreditamos claramente que estamos apenas a começar”, assegura.

Ricardo Carvalho, também co-fundador e CTO da Bloq.it, diz que este investimento representa uma oportunidade para estimular um setor mais resiliente e competitivo. “Estamos a criar uma infraestrutura que qualquer pessoa pode implementar e, acima de tudo, confiar. É isto que realmente nos motiva e entusiasma: construir a camada invisível que sustenta e conecta todo o ecossistema de última milha”, acrescenta.

As soluções da Bloq.it têm como foco empresas de logística, e-commerce e retalho. Em 2024, a empresa registou um crescimento superior a 100%, tendo instalado mais de 5.000 novos cacifos, um aumento de 290% face ao ano anterior.

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