Qual deve ser o papel das empresas na natalidade?
A maioria esmagadora dos directores de recursos humanos defende um papel activo por parte das empresas na promoção da natalidade
Rita Gonçalves
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A maioria esmagadora (93%) dos directores de recursos humanos defende um papel activo por parte das empresas na promoção da natalidade.
Esta é uma das conclusões da segunda edição do Barómetro Kaizen/ RH Magazine, que – perante as denúncias de que há empresas que proíbem as funcionárias de engravidar num prazo de cinco anos – decidiu questionar os responsáveis do sector.
Todos aqueles que defendem o papel activo consideram que as medidas mais adequadas para atingir este propósito passam pela aposta na flexibilidade de horários e na redução do número de horas de trabalho no primeiro ano de vida da criança. Já no sentido oposto, a instalação de creches ou jardins-de-infância dentro das organizações e os incentivos monetários são apontadas como as atitudes menos relevantes para este fim.
O painel – do qual fazem parte responsáveis de RH que actuam em empresas como AutoSueco, Bial, FNAC ou PT – foi ainda interrogado sobre a taxa de desemprego entre os jovens e os motivos que contribuem em maior escala para este fenómeno. Neste contexto, a formação em áreas desajustadas das necessidades do mercado (79%), a actual crise económica (73%) e a fraca vertente profissionalizante do sistema de ensino (69%), são apontados como os factores que mais agravam este problema social.
Realizado no âmbito de uma parceria estabelecida entre o Kaizen Institute Portugal e a publicação RH Magazine, a segunda edição do Barómetro auscultou cerca de 80 responsáveis de empresas de referência do panorama nacional.