Ana Isabel Trigo Morais, diretora geral da APED
Distribuição rejeita taxa sobre sacos de plástico
Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição rejeita introdução de uma taxa de dez cêntimos sobre cada saco de plástico leve
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Rita Gonçalves
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A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição vê com preocupação a possibilidade de ser introduzida uma taxa de dez cêntimos sobre cada saco de plástico leve.
A APED considera o valor “elevado e exagerado”, alertando para os efeitos negativos da criação de mais um imposto sobre o consumo e sobre os portugueses.
“Os nossos associados são pioneiros na adopção de práticas de consumo sustentável e desenvolvem diversas medidas junto do consumidor, entre as quais campanhas de sensibilização para a redução do consumo de sacos plástico. O que não podemos aceitar é a criação encapotada de mais um imposto sobre o consumo e as familias portuguesas, sob o pretexto da protecção do ambiente”, afirma Ana Isabel Trigo Morais, diretora-geral da APED.
A iniciativa Saco Verde, lançada pela APED, por exemplo, vendeu cerca de 11 milhões de sacos, desde o seu lançamento. Por outro lado, alguns associados têm já introduzido o pagamento simbólico dos sacos de plástico de forma a desincentivar uma utilização excessiva.
“A cobrança de 10 cêntimos parece-nos, no entanto, exagerada e desajustada. A ser implementada esta medida, apenas vai lesar os consumidores, introduzindo mais um imposto que prejudica o consumo interno, que, como sabemos tem um grande impacto na economia nacional e de criação de emprego essenciais”.
“Não podemos aceitar nem compreender que se crie um imposto sobre um saco de plástico que é quase três vezes o seu preço de custo. Tratando-se de um anteprojecto, acreditamos que o Governo tem ainda a oportunidade de corrigir esta proposta”, revela Ana Isabel Trigo Morais.