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Como inovar no retalho?, por João Carvalho (Fujitsu)

A única inovação verdadeiramente disruptiva que existiu na história da tecnologia no retalho foi a introdução código de barras, garante João Carvalho, responsável pela área de retalho da filial portuguesa da Fujitsu

Rita Gonçalves
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Como inovar no retalho?, por João Carvalho (Fujitsu)

A única inovação verdadeiramente disruptiva que existiu na história da tecnologia no retalho foi a introdução código de barras, garante João Carvalho, responsável pela área de retalho da filial portuguesa da Fujitsu

Rita Gonçalves
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Por João Carvalho, Director da Unidade de Retalho da Fujitsu*

A inovação dá-se quando os retalhistas ‘inovam’ a sua proposta de valor. Um exemplo? Um retalhista está perder vantagem no mercado porque é percepcionado como tendo um mau serviço a cliente. E decide reposicionar. É uma decisão estratégica porque produz efeito no médio e longo prazo. Se o retalhista decide mexer na eficiência na frente de lojas, vai ter de fazer intervenções de todo o tipo – recursos humanos, imagem e equipamentos, entre outros. Vai fazer um investimento significativo e ter o retorno no médio de longo prazo. Outro exemplo. Uma cadeia decide mudar o design dos checkouts das suas 400 lojas. É um investimento tremendo, o ‘payback’ acontece no médio e longo prazo. Não tem efeitos imediatos. Por que o que se pretende é atingir a percepção da proposta de valor, que demora tempo a ser trabalhada.

Quando um retalhista faz isto, decide destacar-se dos concorrentes, ou igualar o melhor, ou mesmo partir de baixo e colocar-se a meio para que isso não seja traumático na percepção que o mercado tem da sua imagem, isso, implica uma série de necessidades, entre estas, frequentemente, a tecnologia. E é esse o nosso papel. Perceber que desígnios são esses e em que medida podemos apresentar propostas para ajudar a perseguir os objectivos.

É assim que surgem em Portugal projectos de reformulação do atendimento a clientes. Não foi a tecnologia que conveceu uma empresa líder em Portugal a adoptar massivamente soluções de auto-serviço, a empresa achou que devia aumentar a qualidade de serviço no atendimento no checkouts e desenvolveu uma série de iniciativas, a tecnologia é apenas uma delas.

O que fazemos não é inovar na tecnologia, é aproveitar as peças que já existem e combiná-las de uma forma que faça sentido na perspectiva de acompanhar o objectivo do retalhista. Mas ele é que inovou. Esta é uma primeira dimensão da inovação e uma das mais importantes.

Proposta de valor

A conveniência – localização, acesso, serviço, comunicação – o preço, sortido e a qualidade. São os quatro factores mais valorizados pelos consumidores na proposta de valor. No sortido, claro, ganham os hipermercados. Por outro lado, na localização ganham os supermercados.

Por exemplo, o Pingo Doce reposicionou-se há seis anos, mexeu no preço e conseguiu fazê-lo sem afectar a percepção de qualidade. Era considerado um supermercado muito caro mas como excelente qualidade, passou a ser percepcionado como bom preço e ainda conseguiu consolidar a imagem de marca de qualidade.

Para conseguir alcançar o objectivo, o Pingo Doce interveio em algumas áreas, uma delas a tecnologia. É aqui que entramos para ajudar o cliente a triunfar na sua proposta de valor.

Como o sector da distribuição é um dos mais competitivos na economia mundial, as empresas estão permanentemente em forte tensão competitiva. E, isso, constitui-se como um estímulo para procurar a liderança e a transformação, no sentido de ultrapassarem os seus concorrentes. A lei é esta.

Há um exemplo recente. Não ocorreu em Portugal, mas ilustra bem o que se pretende. A Sainsbury esteve durante anos perder terreno para a Tesco. Decidiu, então, quando toda a concorrência estava centrada no argumento preço, remodelar as suas lojas, agora mais apelativas, e dar formação aos funcionários para melhorar o atendimento, estar sempre disponível para o cliente. Apesar isso, não se esqueceu de trabalhar o ‘preço’, são bem percepcionados junto do público. As lojas da Tesco, por outro lado, não têm, actualmente, grande apelo em termos de experiência. Não são particularmente atractivas, segundo os especialistas. O resultado disto é que quando todos perdem vendas em Inglaterra há um que sobe 15%, em 2013. Porque inovou na proposta de valor e apanhou os concorrentes desprevenidos.

Tecnologia e competitividade

Uma investigadora da área do retalho, a Diana Farrell, fez um trabalho no qual se propôs a estabelecer uma relação matemática entre o investimento em tecnologia e o ganho de competitividade. O estudo conclui que essa relação não existe. Ou seja, há empresas que investem imenso em tecnologia e perdem clientes, há empresas que investem em tecnologia e são líderes e há ainda as organizações bem sucecidas que não investem tanto em tecnologia quanto a média do sector. A relação entre investimento em tecnologia e performance da empresa não existe.

Mas ela não desistiu. E percebeu que o investimento em tecnologia produzia tanto ou mais efeito quanto mais competitiva era a indústria. Porque nas indústrias competitivas, pela tensão que criam entre os concorrentes, os operadores estão permanentemente a questionar-se e a rever a sua proposta de valor. E, claro, a reagir aos concorrentes. E o investimento em tecnologia tem esse propósito. Depois, a aposta estratégica pode ser bem ou mal sucedida.

Evolutiva versus disruptiva

Vamos agora para o território das empresas de tecnologia. A inovação divide-se em duas coisas fundamentais: evolutiva e disruptiva. Gostamos mais da última. Mas é raríssima. Um exemplo? A inovação é disruptiva quando surge um novo produto que cria um novo standart para a mesma necessidade, de tal forma destacado que, o que existia, deixou de existir. Quando surgiu o CD, por exemplo. É a tecnologia a guiar a adopção de novas práticas. Há, depois, um momento inicial em que a tecnologia é cara e imperfeita mas depois aperfeiçoa-se, massifica-se e torna-se mais barata. A inovação evolutiva é, por outro lado, contínua. É a optimização do que já existe. A única inovação verdadeiramente disruptiva que existiu na história da tecnologia do retalho foi a introdução código de barras.

Crescimento sofre inflexão

O crescimento do retalho no mercado nacional está relativamente estagnado. Além da quebra na compra de bens de consumo, no ano passado abriram apenas sete lojas da grande distribuição. Penso que foi isto que ouvi no congresso da APED [Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição], embora tenha que confirmar este número. O tipo de crescimento a que nos habituámos durante 20 anos sofreu uma inflexão. Vamos olhar para a Europa. França, Alemanha e Inglaterra. Estamos a ver as mesmas coisas. Não está a haver crescimento orgânico relevante, ou seja, fecham mais lojas do que abrem.

Os líderes da distribuição mundial, cerca de metade são europeus, tem as suas sedes em mercados cansados, como é o caso de Portugal. Há um saturação total de todo o espaço europeu em termos de retalho físico. Sobretudo, no retalho alimentar. Então, por que é que grandes empresas continuam a crescer? Por que têm crescimentos fora dos seu país de origem, acompanhando a evolução das economias emergentes – Rússia e China – todos os retalhistas do mundo estão a procurar crescer fora do país de origem. A própria portuguesa Jerónimo Martins faz mais vendas na Polónia do que em Portugal.

Online: tensão competitiva

As vendas online são um dos vectores de crescimento. Por exemplo, a retalhista britânica Tesco faz já 15% das vendas de comida através da loja online. Isto é mais do que as vendas acumuladas do Continente em Portugal. Isto não é negligenciável. Isto é a sério.

O online é um vector de crescimento de vendas e tensão competitiva. Quem não acreditar, não está a ver o que está a acontecer. Falo até de alguns sectores que não fazem parte do retalho clássico, como a Amazon Fresh, que já se instalou na Europa.

O crescimento não está em abrir lojas, como nos habituamos durante anos, mas abrir lojas nas economias emergentes e ter em atenção as vendas online nos mercados domésticos. As empresas devem apostar fortemente nas oportunidades de internacionalização.

O fim dos checkouts?

Penso que há tendências claras no sentido de aligeirar aquela barreira, que se chama chekcout, tornar mais fluida a passagem dos clientes por essa barreira. Decretar o fim dos checkouts parece-me, no entanto, uma profecia com a intenção de criar ruído. Não é descabido, é razoável, mas estamos longe disso acontecer. Estamos a trabalhar para tirar o mais possível aquela barreira para os clientes. Criando novas formas de interacção entre o cliente e o retalhista – apoio online, interacção com dispoitivos móveis, que podem fazer parte das funcionalidades do checkout, ou mesmo concebendo de forma distinta o modo como vemos o checkout. Quando criamos a iniciativa de separação entre o ‘scanning’ dos produtos e o acto de pagamento, estamos a pensar exactamente nisso. É inevitável. É um dos exemplos de pensamento disruptivo. O checkout tradicional é um agregado de funções sem ligação. Tem duas funções. ‘Scanning’ e Pagamento. Ou seja, quando estamos numa caixa, fazemos, no mesmo sítio, o ‘scanning’, primeiro, e, depois, o pagamento. Isto parece não estar certo. A intuição diz-nos. Quando tempo demora, por exemplo, o ‘scanning’ de um produto no retalho alimentar? Em média, 1,1 segundos. Um pagamento demora em média 20 segundos. Ou seja, uma organização que tenha, em média, três artigos por cesto não é a mesma coisa do que uma que tenha dez. Se tenho uma transacção com um artigo demoro 21,1, se tenho dois, 22,2. E por aí fora. Isto significa que a produtividade por cada artigo vendido é 21,1. Estou a chamar produtividade e devia dizer tempo. Quanto menos artigos, mais improdutivo é.

Torres só de pagamento

Em média, um ‘basket’ do AKI tem três artigos. Nos supermercados são menos de cinco, em média. Na zona que eu considero de baixissima produtividade. Um hipermercado tem o dobro da eficiência em termos de checkout face a uma loja com poucos artigos.

Tenho em média três artigos, gasto 20 segundos para pagar e apenas 3,3 para fazer scanning. Então porque é que tenho uma estação de checkout que atribui 50% da sua capacidade a uma coisa que demora 3 segundos e também 50% a uma que demora 20. Isto não está bem. E agora já percebemos porquê. É porque há um desbalaceamento. Eu devia ter mais capacidade de pagamento do que de scanning. Tenho desperdício e estou a fazer os clientes esperarem.

Assim, nascem as torres ou estações só de pagamento. Se o retalhista achar que a fila está grande, pode pode mais duas, por exemplo. Ou, o contrário, e levar para uma estação de pagamento para outra loja. Estas estações podem ser o fim de qualquer tipo de abordagem e interacção com a operadora. Até pode ser uma lista de compras feita na net que a pessoa levanta na loja e complementa com outro tipo de coisas.

Nos pagamentos electrónicos, podemos estar à beira de o cliente não ter de estar na loja para pagar. Tudo começa na separação na etapa de scanning e pagamento. Depois há um sem número de coisas que se podem fazer.

O retalho em Portugal iguala-se ao de que melhor se faz no Mundo. Temos decisões de negócios noutros países europeus que resultam de ‘case studys’ nacionais. Somos inspiradores para outros grandes retalhistas do Mundo.

*Depoimento recolhido por Rita Gonçalves

 

 

 

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A campanha Novembro Azul pretende sensibilizar os clientes para o tema do Cancro da Próstata e angariar fundos para a Liga Portuguesa contra o Cancro.

Depois de terem estado iluminados de cor-de-rosa, no âmbito da campanha Outubro Rosa, as fachadas do El Corte Inglés de Lisboa e Gaia-Porto voltam a iluminar-se, agora de azul.

A campanha Novembro Azul pretende sensibilizar os clientes para o tema do Cancro da Próstata e angariar fundos para a Liga Portuguesa contra o Cancro.
Até 28 de novembro, na venda de qualquer artigo da marca exclusiva El Corte Inglés Emidio Tucci, nas lojas físicas e online, 1€ reverte a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro. O valor angariado será doado à associação que o aplicará em ações de prevenção e combate ao Cancro.
Sobre o autorHipersuper

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Alimentar

Quinta da Vacaria investe na produção de azeite biológico

A quinta, situada no Peso da Régua, assegura a produção de azeites Premium, Olival do Feytor e Olival da Cobiça, inteiramente destinados ao mercado nacional. No futuro, a estratégia passa por entrar no mercado internacional.

Além da produção dos vinhos e da recente aposta no enoturismo, a Quinta da Vacaria, uma das mais antigas do vale do Douro, datada de 1616, investe, também, na produção de azeite biológico, dispondo no seu portefólio de três tipos de azeites de “alta qualidade”, que expressam toda a pureza do terroir do Douro.

Por todo o olival, de bordadura, isto é, de oliveiras que existem na delimitação das vinhas, predominam as variedades de azeitona Cobrançosa, Madural e Negrinha do Freixo que dão origem aos azeites Premium, Olival do Feytor e Olival da Cobiça. O total das vendas deste produto está, para já, alocado ao mercado nacional, mas a propriedade espera, em breve, poder entrar no mercado internacional.

O processo de colheita da azeitona é realizado de forma artesanal, através do varejamento, um método ancestral de colheita, sem intervenção de maquinaria. Esta técnica atesta o compromisso assumido pela Quinta da Vacaria com a sustentabilidade, refletida, também, em todo o Olival, cultivado em “regime biológico, sem recorrer a produtos fitofármacos ou adubos de síntese”, explica Duarte Nabais, diretor geral.

O terroir, a exposição solar e a idade secular das oliveiras contribuem para a qualidade e diversidade dos azeites produzidos no alto Douro Vinhateiro, extraídos “mecanicamente, a baixas temperaturas, o que preserva as nuances frutadas e a subtileza das azeitonas maduras”. Após um processo “cuidadoso de decantação”, por um período de dois a três meses, alcançam-se resultados de excelência, com azeites que revelam um “final de boca longo, intenso e ligeiramente picante”.
Atualmente, estes azeites estão apenas disponíveis no mercado nacional. Na Quinta da Vacaria, são, maioritariamente, utilizados para realização de provas de azeites e parings com os principais pratos servidos no Hotel, sendo que, num futuro próximo, farão, também, parings com as iguarias servidas no restaurante da Adega, revela a produtora.

Os azeites estão disponíveis no site oficial da Quinta da Vacaria e em parceiros como Vinha.pt, Garrafeira Nacional.

Sobre o autorHipersuper

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Logística

Grupo Rotom reforça presença no Reino Unido com aquisição da Kingsbury Pallets

O Grupo Rotom reforçou ainda mais a sua posição no mercado do Reino Unido com a aquisição da Kingsbury Pallets. “É com grande entusiasmo que damos as boas-vindas à equipa altamente qualificada da Kingsbury Pallets. Esta aquisição reforça a nossa presença no importante mercado de paletes de madeira do Reino Unido, com o qual podemos servir melhor os clientes com um âmbito internacional.”, afirma Arjan Kuiper, diretor executivo do Grupo Rotom.

Esta última operação acrescenta ao grupo 76 funcionários qualificados e duas grandes instalações no Reino Unido, totalizando 34.000 m².

Nos últimos dois anos, a Rotom efectuou uma série de aquisições estratégicas em toda a Europa, incluindo a All Pallets Ltd – goplasticpallets.com, Lievaart-Slaghuis (Países Baixos), Englmeier (Alemanha) e, atualmente, a Kingsbury Pallets.

Fundada por Jon Towers em 1995, a Kingsbury Pallets processa 40.000 paletes de madeira e artigos de embalagem semanalmente em duas instalações – a sua sede em Tamworth e uma segunda em Lichfield. A empresa fornece paletes de madeira novas e recondicionadas, ao mesmo tempo que oferece serviços de recuperação e reciclagem de paletes. No total, a Kingsbury Pallets recicla e reutiliza 15 000 toneladas de embalagens de madeira por ano.

O compromisso da Kingsbury Pallets para com as práticas sustentáveis está estreitamente alinhado com os objetivos ambientais da Rotom, sublinha a empresa em comunicado. As instalações de Tamworth incorporam uma sofisticada instalação solar de 100 kW, que alimenta um triturador elétrico Untha XR e uma linha de reciclagem, reduzindo as emissões de carbono em 22,3 toneladas por ano. A empresa também detém várias acreditações, incluindo da Forestry Commission, Environment Agency, e Wood Recyclers Association, sublinhando o seu compromisso com operações responsáveis. A Rotom possui a certificação de prata Ecovadis.

“Nos últimos 30 anos, trabalhámos arduamente para transformar a Kingsbury Pallets num dos fornecedores de paletes de madeira mais sustentáveis do Reino Unido. Agora, ao juntarmo-nos à Rotom, temos a oportunidade de expandir ainda mais a nossa missão, apoiados pelos recursos e pela visão de um líder em soluções sustentáveis com a mesma mentalidade.”, sublinha Jon Towers.

“É com grande entusiasmo que damos as boas-vindas à equipa altamente qualificada da Kingsbury Pallets. Esta aquisição reforça a nossa presença no importante mercado de paletes de madeira do Reino Unido, com o qual podemos servir melhor os clientes com um âmbito internacional. Mas também reúne uma valiosa experiência em práticas sustentáveis. Os valores da Kingsbury Pallets alinham-se perfeitamente com os nossos e, juntos, estamos entusiasmados por promover um futuro centrado na inovação, no crescimento e na sustentabilidade. Estamos ansiosos por trabalhar em estreita colaboração com a nova equipa para impulsionar o sucesso partilhado.”, afirma Arjan Kuiper, diretor executivo do Grupo Rotom.

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Bebidas

Diogo Costa: “Estamos sempre atentos às necessidades e preferências dos nossos consumidores”

A marca Activia continua a inovar para responder ao crescimento do mercado de bebidas funcionais, especialmente no segmento da saúde digestiva. Diogo Costa, diretor de marketing da Danone, sublinha que a Activia mantém a sua relevância com base em três pilares estratégicos: a escuta ativa dos consumidores, a inovação no portefólio e uma comunicação eficaz.

A crescente procura por alimentos funcionais tem impulsionado o dinamismo do segmento de leites fermentados com probióticos. Para Diogo Costa, o sucesso da Activia reside, em grande parte, na capacidade de ouvir o consumidor e adaptar-se às suas necessidades. “Estamos sempre atentos às necessidades e preferências dos nossos consumidores em Portugal, e é a partir dessa conexão direta que conseguimos adaptar a nossa oferta”, afirma.

Esse foco no consumidor traduziu-se, por exemplo, no lançamento da gama Activia Triplo Zero em 2023, uma resposta direta a dois grandes insights do mercado: a crescente preocupação com a redução do consumo de açúcar e a maior procura por produtos sem lactose. “Esta gama tem trazido excelentes resultados com crescimento a dois dígitos em volume, valor e penetração”, explica Diogo Costa, salientando a importância da inovação no portfólio para acompanhar as mudanças no mercado.

Além da gama Triplo Zero, a Activia tem também apostado na expansão da sua linha de kefir, que já conta com cinco referências e continua a crescer, refletindo as tendências de consumo mais recentes. “Pretendemos continuar a expandi-la, acompanhando as novas tendências de consumo”, refere.

Outro ponto crucial para o sucesso de Activia tem sido a constante validação de insights junto dos consumidores, ajustando as suas campanhas de comunicação para garantir que estas sejam eficazes. “Temos investido fortemente na validação de insights junto dos consumidores, testando constantemente para identificar quais os elementos que geram maior relevância e conversão”, explica Diogo Costa. Esta estratégia permite à marca manter-se presente e relevante na vida dos consumidores, ajustando continuamente as mensagens e campanhas.

O papel dos especialistas em saúde e nutrição

Os especialistas em nutrição e saúde desempenham um papel fundamental na promoção dos benefícios das bebidas probióticas da Activia, reforçando o seu posicionamento como uma marca funcional de referência. Diogo Costa destaca que, para além da investigação e desenvolvimento rigorosos, a colaboração com estes profissionais é essencial para validar a proposta de valor dos produtos. “Chegamos mesmo a sentar-nos com especialistas para encontrar mais insights e reforçar a nossa proposta de valor”, afirma.

Esta colaboração resulta numa promoção orgânica e natural dos produtos da Activia por parte dos especialistas durante as suas consultas, reconhecendo a relevância das bebidas probióticas como parte da alimentação diária dos seus pacientes. “Eles reconhecem o benefício e relevância dos nossos produtos enquanto parte diária da alimentação dos seus pacientes”, salienta Diogo Costa.

A Activia aposta numa oferta diversificada e adaptada a diferentes perfis de consumidores, sempre com uma base científica sólida. A linha de kefir, por exemplo, é uma das inovações que tem sido bem recebida, combinando os tradicionais fermentos da marca com grãos de kefir, que proporcionam uma fermentação com 16 microrganismos específicos distintos. “Este é o tipo de inovação e superioridade que trazemos, sempre assente em evidência científica comprovada”, reforça Diogo Costa.

 

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

ESG

Staples une-se à EDP e dá passo importante na descarbonização de toda a sua cadeia de valor

A Staples é o primeiro cliente da EDP em Portugal a escolher, em simultâneo, soluções de energia elétrica, comunidades de energia solar e mobilidade sustentável. A retalhista sublinha que esta parceria permite, por exemplo, produzir localmente metade da energia que necessita diariamente e partilhar a energia restante com vizinhos.

Hipersuper

A Staples escolheu a EDP Comercial como fornecedora de uma solução integrada para a descarbonização do consumo elétrico da empresa, combinando fornecimento de energia, produção local de energia solar para consumo próprio e partilha com vizinhos e mobilidade elétrica conectada à rede pública MOBI.E.

Esta parceira inclui a instalação de comunidades de energia em mais de 20 lojas por todo o país: os Bairros Solares EDP terão uma capacidade combinada de cerca de 2,5 MWp e uma produção anual estimada de aproximadamente 3,5 GWh. Esta energia limpa vai permitir evitar a emissão de cerca de 1.800 toneladas de CO2 por ano, que seria emitido para produzir a mesma eletricidade a partir de fontes poluentes.

A instalação destas centrais solares vai permitir à Staples uma independência da rede elétrica de aproximadamente 50%  e partilhar estes benefícios com cerca de dois mil vizinhos. Podem aderir famílias ou empresas que se encontrem num raio de dois quilómetros das lojas Staples aderentes, ao inscreverem-se no site da EDP Comercial (edp.pt/bairro-solar).

Para além de promover o uso de eletricidade renovável nas comunidades em que está inserida, esta parceria permite à Staples alcançar poupanças de mais de 60% no custo mensal com eletricidade e reduzir significativamente a sua pegada ambiental. Já os vizinhos que fizerem parte deste projeto terão uma poupança de até 35% em parte da eletricidade que consomem, para além de contribuírem para a transição energética do seu bairro, pode ler-se no comunicado enviado.

A EDP vai também instalar 60 pontos de carregamento de veículos elétricos em quase 90% das lojas Staples de norte a sul do país, que estarão ligados à rede pública MOBI.E, que podem ser utilizados por qualquer condutor de veículos elétricos, independentemente do seu Comercializador de Energia de Mobilidade Elétrica (CEME).

Além destas soluções de mobilidade elétrica e da implementação das comunidades de energia, a EDP vai ainda fornecer energia elétrica a todas as localizações Staples em Portugal durante sete anos. Ao escolher um contrato de fornecimento de energia a longo prazo, a Staples deverá reduzir em cerca de 30% os seus custos com eletricidade, avança em comunicado.

Com este projeto, a Staples reforça o seu empenho na descarbonização de toda a sua cadeia de valor, um passo importante na redução significativa das emissões de CO2, enquanto envolve as comunidades onde está inserida na transição energética, sublinha ainda.

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Logística

CTT prepara peak season com reforço da capacidade da operação

Em Portugal, a área de tratamento de encomendas terá capacidade para processar cerca de 500 mil encomendas por dia, sendo o pico da atividade esperado para a semana da Black Friday, que arranca a 25 de novembro.

Hipersuper

Os CTT – Correios de Portugal vão reforçar a operação de tratamento e distribuição de encomendas para fazer face à procura da peak season, período entre a Black Friday e o Dia de Reis. A nível ibérico a expectativa é que sejam feitas mais de um milhão de entregas de encomendas pelos CTT em dias de pico, avança a empresa em comunicado.

Em Portugal, a área de tratamento de encomendas terá capacidade para processar cerca de 500 mil encomendas por dia, sendo o pico da atividade esperado para a semana da Black Friday, que arranca a 25 de novembro.

Já na distribuição em Portugal, existirá um reforço de recursos humanos e de rotas de distribuição, com a contratação de mais de 800 pessoas para esta época, elevando para cerca de 7800 os trabalhadores das operações de correio e expresso dedicados à peak season, com mais veículos para o transporte de encomendas e mais 850 rotas suplementares.

Será ainda implementado o trabalho suplementar aos feriados, sábado e domingos e, sempre que possível, serão antecipadas as recolhas junto dos clientes empresariais, refere ainda os CTT que terão equipas de manutenção em permanência nos centros da CTT Expresso (MARL, em Lisboa, e Perafita, no Porto) e uma equipa de Sistemas de Informação reforçada.

Também no apoio ao cliente existirá um reforço de 25% a 30% da equipa de atendimento, sendo que o chatbot Helena, solução de Inteligência Artificial dos CTT, estará também com uma robustez reforçada para dar resposta aos clientes dos CTT. A nova assistente virtual dos CTT disponibiliza uma assistência em tempo real, conjugando as componentes informativa e transacional, sendo possível, por exemplo, saber o estado de uma encomenda.

Os CTT lembram que é importante estar atento contra eventuais esquemas de phishing, devendo os clientes seguir todos procedimentos para assegurar a segurança dos seus dados pessoais e bancários.

Já em Espanha a CTT Express está preparada para gerir entre 500 a 600 mil envios por dia nos dias de maior movimento e reforçará a contratação para esta época com cerca de 200 pessoas para o tratamento e cerca de 600 fornecedores de distribuição.

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ESG

Já são conhecidos os três projetos vencedores do Prémio TransforMAR

Os projetos LIFE SeaBIL, OCEAN4FUEL e MESMERISING, focados na proteção dos oceanos e dos ecossistemas aquáticos, foram os três projetos vencedores do Prémio TransforMAR, lançado este ano para tornar a iniciativa ainda mais abrangente.  

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Um dos três projetos vencedores, o LIFE SeaBIL, liderado pela SPEA – Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, tem o objetivo de reduzir o impacto direto e indireto do lixo marinho nas aves que dependem dos ecossistemas costeiros e marinhos, além de promover a consciencialização e incentivar práticas mais ecológicas. A sua principal prioridade será continuar a recolher dados mensais nas Berlengas, monitorizar as aves arrojadas, reunir cientistas, autoridades e entidades reguladoras em prol da identificação das melhores soluções.

O OCEAN4FUEL, um projeto submetido pela Universidade de Aveiro – Centro de Estudos do Ambiente e do Mar, foi outro dos vencedores. A sua missão consiste em transformar plásticos marinhos, que poluem os oceanos e afetam os ecossistemas, em combustível líquido. Para isso, utiliza um processo denominado pirólise, que permite produzir um combustível compatível com a gasolina e gasóleo, oferecendo uma solução sustentável para enfrentar dois grandes desafios globais: a poluição marinha e a crise energética e ambiental associada aos combustíveis fósseis.

Apresentado pelo Instituto de Telecomunicações, o projeto MESMERISING, o terceiro vencedor, concentra-se no desenvolvimento de tecnologias para a monitorização em tempo-real de microplásticos em meios aquáticos. Isso permitirá identificar e caracterizar os diminutos microplásticos, recorrendo a canais microscópicos para conduzir a água por sensores eletromagnéticos, cujos dados serão recolhidos e processados por sistemas eletrónicos avançados.

As inscrições para o Prémio TransforMAR decorreram durante os meses de junho a setembro deste ano. As 38 candidaturas recebidas foram avaliadas segundo critérios estratégicos: alinhamento com o objetivo de proteção do oceano e dos ecossistemas aquáticos; robustez e/ou capacidade de implementação; inovação e criatividade; e qualidade do pitch. Podiam candidatar-se projetos nas áreas de redução de plástico nos oceanos; limpeza dos mares e orla costeira; transformação e/ou reciclagem de resíduos marinhos; proteção das espécies marinhas e sensibilização e/ou educação ambiental.

A par do Prémio TransforMAR em 2024, o Lidl Portugal levou a sua forte estratégia de sustentabilidade a 10 praias de norte a sul do país, durante o mês de agosto, com a dinamização de atividades de sensibilização para toda a família. Além disso, entre junho e julho, foram realizadas atividades para colónias de férias em 18 praias, aproximando-nos da comunidade escolar, promovendo ações lúdico-pedagógicas para crianças. Em parceria com a ONG Brigada do Mar, o Lidl Portugal promoveu 11 ações de limpeza na costa portuguesa, tanto em praias como nos rios, contribuindo para a descontaminação e proteção destas zonas, bem como dos ecossistemas aquáticos.

O programa TransforMAR surge de uma iniciativa pioneira do Lidl Portugal, juntamente com o Electrão, em parceria com a Marinha Portuguesa e a Brigada do Mar, contando com o apoio da  Associação Bandeira Azul de Ambiente e Educação (ABAAE), Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e Quercus. Desde 2018, o TransforMAR recolheu mais de 253 toneladas de resíduos plásticos e metal das praias, mares e rios portugueses, transformando-os em benefício da comunidade.

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Retalho

Campolide recebe a terceira loja My Auchan Saúde e Bem-Estar

Com esta nova abertura, a Auchan Retail Portugal reforça a sua estratégia de expansão no mercado da saúde e bem-estar.

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A Auchan Retail Portugal reforça a aposta no segmento de ultra proximidade com a inauguração da terceira loja My Auchan Saúde e Bem-Estar.

Num espaço de 204 metros quadrados, a My Auchan Saúde e Bem-Estar de Campolide, localizado na Avenida Columbano Bordalo Pinheiro, em Campolide, abre  portas esta sexta-feira.

“Sabemos que a Saúde é hoje extremamente relevante na sua componente de prevenção e na lógica de “viver mais e melhor”. A nossa missão é proporcionar o acesso a soluções integradas que vão ao encontro das necessidades do consumidor, numa experiência de compra completa, com uma oferta diversificada de marcas nacionais e internacionais, que alia qualidade e acessibilidade. A nova loja de Campolide reflete esse compromisso”, explica Inês Matos, diretora de nutrição, saúde e bem-estar na Auchan Retail Portugal.

“Temos um plano de expansão forte para os centros urbanos e pretendemos levar estes espaços, adaptados às necessidades específicas de cada bairro, a vários pontos do país nos próximos anos, reforçando a proximidade com os nossos clientes”, acrescenta.

Aberta todos os dias das 9 às 21 horas, a loja oferece ainda vantagens exclusivas para membros do Clube Auchan.

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Alimentar

Montiqueijo renova Selo da Igualdade Salarial

“O primeiro passo para o sucesso de uma empresa é valorizar as suas pessoas e a renovação desta distinção é precisamente um reflexo desse facto e das nossas boas práticas. Estamos comprometidos com a mudança para um mundo mais igualitário e justo”, afirma Dina Duarte, diretora geral da Montiqueijo.

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Pelo segundo ano consecutivo, no âmbito do Dia Mundial para a Igualdade Salarial – assinalado a 14 de novembro – a Montiqueijo foi distinguida com o Selo da Igualdade Salarial, atribuído anualmente pela Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE), reforçando, assim, o seu compromisso com a equidade no local de trabalho.

O Selo da Igualdade Salarial procura reconhecer as boas práticas das empresas na promoção da Igualdade Remuneratória entre Mulheres e Homens. Este certificado Salarial sublinha o empenho da Montiqueijo em garantir que todos os seus colaboradores recebem remunerações justas e que vão ao encontro das suas competências e desempenho, independentemente do género.

“O primeiro passo para o sucesso de uma empresa é valorizar as suas pessoas e a renovação desta distinção é precisamente um reflexo desse facto e das nossas boas práticas. Estamos comprometidos com a mudança para um mundo mais igualitário e justo”, afirma Dina Duarte, Diretora Geral da produtora.

Sendo a responsabilidade social um pilar fulcral para a empresa, este selo reafirma a importância da adoção de práticas laborais justas e transparentes, bem como da criação de um ambiente de trabalho equitativo e inclusivo, procurando promover não só igualdade e respeito como também a motivação dos colaboradores, sublinha a Montiqueijo em comunicado.

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Sensodyne com novidades nos seus dentífricos mais populares

A Sensodyne ouviu os consumidores e apresenta várias novidades nas seis pastas dentífricas da gama base da marca. 

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“Sensodyne tem como missão melhorar a qualidade de vida dos que sofrem de sensibilidade dentária. Ao renovar a sua gama essencial, pretende incentivar mais pessoas a usar um produto adequado à sua condição. Estamos a investir na gama essencial para mostrar aos consumidores que Sensodyne tem todos os atributos de uma pasta regular, com o benefício acrescido de também proteger contra a sensibilidade dentária.” explica Cristina Rosa, Sensodyne Brand Manager – Haleon Portugal.

Depois de ouvir os consumidores, a marca concluiu que 36% dos portugueses que sofrem de sensibilidade dentária não usam dentífrico específico. Segundo a marca, a justificação está relacionada com dois fatores. Por um lado, há quem pense que um dentífrico específico só deve ser usado perante um quadro de dor relacionada com a sensibilidade dentária; por outro lado, há quem acredite que essas mesmas pastas não têm os benefícios de uma pasta regular, como proteção contra as cáries e limpeza profunda.(*IPSOS U&A Study 2018).

Para combater esta condição, Sensodyne introduziu novidades nos seus dentífricos mais populares (Proteção diária, Multicare, Gengivas, Extra Fresh, Branqueadora, Limpeza e Frescura): uma nova fórmula com tripla ação de limpeza, que elimina a placa bacteriana e que contém flúor para proteger contra as cáries, e uma imagem renovada.

 

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