Industriais do café querem aumento de 50% no consumo até 2019
Os industriais do café em Portugal querem que o consumo desta bebida aumente 50% nos próximos cinco anos no País
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Rita Gonçalves
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Os industriais do café em Portugal querem que o consumo desta bebida aumente 50% nos próximos cinco anos no País, para igualar à média europeia, apostando para isso em quebrar a sazonalidade e em formar especialistas.
A proposta foi avançada à agência Lusa pela secretária-geral da Associação Industrial e Comercial do Café, Teresa Ruivo, que admitiu tratar-se de “um objectivo ambicioso”.
Em entrevista à Lusa, a propósito do Dia Mundial do Café, Teresa Ruivo referiu que a ideia é levar cada português a consumir uma média de seis quilos de café por ano.
“Os últimos dados que temos da European Coffee Federation dizem que os portugueses consomem, neste momento, 4,7 quilos de café por pessoa por ano”, avançou, embora reconheça que os portugueses têm a ideia que consomem muito café. “Em comparação com outros países da Europa, ainda estamos um bocadinho abaixo desse consumo médio”.
O consumo médio por pessoa na Europa “situa-se nos 6,4 [quilos por pessoa por ano]”. Segundo Teresa Ruivo, esta é uma diferença que se explica pelo facto de em Portugal se beber sobretudo o café expresso, ou seja, uma quantidade muito pequena por dose, enquanto no resto da Europa, e sobretudo no Norte, o consumo se faz em copos grandes, os chamados “baldes de café”.
Embora o mercado do café em Portugal seja dos poucos que não sofreu com a crise, estando a apresentar um crescimento todos os anos, a associação aposta em duas formas de atingir a média europeia. “Acho que o aumento do consumo de café pode passar por as pessoas aprenderem que o café não é só uma bebida de inverno, que há outras formas de consumir o café que não só o café expresso e não tem de ser quente”, defendeu Teresa Ruivo.
Por outro lado, a associação vai apostar na especialização de pessoas ligadas ao café, fomentando uma profissão pouco conhecida em Portugal: os baristas. “É um especialista em café, que estuda o café e as formas de consumo”.
Com Lusa