Cachaça 51 quer tornar-se numa marca global
A cachaça quer dar passos sólidos na sua internacionalização. É já a quinta bebida destilada do mundo mais consumida, graças ao mercado doméstico
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Rita Gonçalves
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A cachaça quer dar passos sólidos na sua internacionalização. É já a quinta bebida destilada do mundo mais consumida, graças ao mercado doméstico.
“A exportação é ainda muito pequena, representa dois por cento da produção. No Brasil estamos a falar de um milhão de caixas de uma dúzia de garrafas por mês. Isso é um volume imenso para destilados. Nos últimos anos, estamos entre os cinco maiores destilados vendidos no mundo”, conta ao M&P Darleize Barbosa, directora de exportação da Companhia Muller, responsável pela Cachaça 51, que se afirma como a principal marca do segmento.
Um dos focos de internacionalização da 51 têm sido os Estados Unidos, onde no ano passado as marcas puderam começar a ser comercializadas como “cachaça” e não “brazilian rum” como estavam até aí obrigadas. Presente em 50 países, Europa, EUA e América do Sul são as geografias prioritárias.
Mas estará o factor ‘Made In Brazil’ a ajudar ao processo de internacionalização? “É uma imensa oportunidade para os produtos brasileiros, incluindo a cachaça, essa visibilidade que o Brasil está a ter à conta de eventos como o Mundial e os Jogos Olímpicos. No caso da Muller, não foi necessariamente a pensar no Mundial mas desde o ano passado que começamos a fazer mudanças. Temos muitas expectativa de que vão ser importantes para a marca”, sublinha Darleize Barbosa, a propósito da renovação da imagem da 51 que está prestes a arrancar.
“A partir de Abril vamos ter a nova embalagem nos mercados internacionais. É uma modernização da nossa marca. Tínhamos uma imagem regional. Precisávamos de ser uma marca global. Temos o foco voltado para o público jovem-adulto (18 a 35 anos), que está sedento por novidades. Vamos modernizar a nossa marca a pensar nesse publico-alvo”. A comunicação da nova imagem será feita principalmente através das redes sociais. Após os mercados internacionais, a nova imagem chegará ao Brasil em Maio.
A 51 é comercializada há 18 anos em Portugal, através da Viborel, que reclama uma quota de 64%, num segmento onde estarão cerca de 10 marcas de cachaça.
Fonte: M&P