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Entrevista

Norge: “Investimos €2 milhões em Portugal este ano”

A Norge investiu dois milhões de euros no mercado português para dar resposta à grave crise económica e comunicar os benefícios do bacalhau salgado seco, revela em entrevista ao HIPERSUPER Christian Nordahl, director-geral da Norge em Portugal

Rita Gonçalves
Entrevista

Norge: “Investimos €2 milhões em Portugal este ano”

A Norge investiu dois milhões de euros no mercado português para dar resposta à grave crise económica e comunicar os benefícios do bacalhau salgado seco, revela em entrevista ao HIPERSUPER Christian Nordahl, director-geral da Norge em Portugal

Rita Gonçalves
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Entrevista a Christian Nordahl, director-geral da Norge em Portugal

A Norge investiu este ano dois milhões de euros no mercado português para dar resposta à grave crise económica e comunicar os benefícios do bacalhau salgado seco, revela em entrevista ao HIPERSUPER Christian Nordahl, director-geral da Norge em Portugal

Como está a correr o ano em termos de vendas de bacalhau da Noruega em Portugal?

Apesar da grave crise económica, o consumo de bacalhau, em termos de volume, aumentou mais de 10% este ano, atingindo mais de 38,000 toneladas de consumo. Levando em consideração que ano passado também foi um ano de crescimento no consumo de bacalhau, isto mostra que bacalhau é um verdadeiro “fiel amigo”.

Quais as referências mais dinâmicas?

O “real bacalhau”, o salgado seco parece ser o vencedor, apresentando um crescimento de mais de 12%, enquanto o chamado demolhado/ultracongelado reduziu ligeiramente. Temos razões para acreditar que os portugueses consideram o bacalhau “real” como o melhor valor para o seu dinheiro, uma vez que este, depois de demolhado aumenta até 35% de peso. No entanto, o valor total das vendas de bacalhau no sector de retalho baixou 2,3%, devido a uma queda de preço média de 13% em comparação ao mesmo período do ano passado, segundo os dadosdo painel de análise de consumo da Kantar (até 6 de Outubro de 2013).

Quanto representa a venda de bacalhau da Noruega no mercado português em comparação com as outras origens?

Portugal é o mercado mais importante para o Bacalhau da Noruega. Em média, Portugal representa cerca de 30% do valor total do bacalhau exportado pela Noruega. Nos últimos 15 anos, tem aumentado passo a passo a sua quota de mercado. Chegámos a um nível em 2012 em que o consumo português de Bacalhau da Noruega é mais de 50% do total. 27 mil toneladas de bacalhau salgado seco chegam já prontas para consumir, enquanto 16 mil toneladas chegaram em salgado (bacalhau verde) para serem finalizadas por operadores portugueses. Em termos de origem, o bacalhau da Noruega está a registar também este ano um novo crescimento.

Qual a vossa estratégia para aumentar as vendas de bacalhau da Noruega no mercado português?

A nossa estratégia é como sempre foi: a de manter viva a tradição do bacalhau em geral e do Bacalhau da Noruega em particular. Nos últimos dez anos foram investidos mais de 15 milhões de euros para manter o mercado forte e saudável. É uma disputa com outras proteínas e alimentos do quotidiano que fazemos de forma responsável, tentando que o consumo continue a ser o que sempre foi. Nenhuma outra nacionalidade investiu tanto como a Noruega. Mas é preciso salientar que são os pescadores noruegueses e os produtores noruegueses que financiam esta operação. O estado norueguês não coloca um euro nesta operação, como alguns parecem acreditar. Cada produtor dispensa para este esforço de comunicação 0,75% do valor das suas exportações. Este ano, investimos perto de dois milhões de euros no mercado português, e ajustámos nossa estratégia de comunicação um pouco para responder à grave crise económica. Comunicámos com maior intensidade os benefícios do consumo de bacalhau salgado seco em termos de rendimento/valor bem como a sua versatilidade. Temos vindo a utilizar a TV comercial como principal veículo, apoiado pela imprensa e pela web, além de um forte apoio às lojas e pontos de venda.

Quais os vossos grandes objectivos a curto, médio e longo prazo?

A curto prazo tentamos reduzir os efeitos da crise. Mas, para os pescadores noruegueses o grande problema tem sido os preços muito baixos. Durante este ano os pescadores noruegueses capturaram mais 25% de bacalhau devido às fantásticas condições em que se encontra o stock marinho de bacalhau norueguês. Mas, esse aumento de capturas resultou numa queda de preços para o nível de 1992. Se tivermos em conta que nestes 21 anos houve inflação, estamos a falar de um preço real pago aos pescadores de 20% abaixo dos níveis praticados em 1992. Isto cria um problema drástico na Noruega. Sabemos que este ano vamos ter muitas falências no sector. No ano passado, tivemos um resultado negativo no sector dos produtores noruegueses de bacalhau com os preços a caírem drasticamente durante o Outono de 2012.

No retalho, o bacalhau está entre as quatro maiores categorias FMCG, em termos de valor. E como se sabe, no curto prazo, o bacalhau é um gerador de tráfego nas lojas. Os retalhistas em Portugal estão a criar uma enorme pressão sobre os preços. Isso está a levar muitas empresas a ficarem fora do negócio, tanto na Noruega e em Portugal, levando a uma maior concentração. Esta é a lei natural do mercado, mas é feroz e brutal quando acontece. Vemos que algumas empresas se estão a virar para outros mercados e para outro mix de produto.

E no longo prazo?

O nosso objectivo a longo prazo é o de continuar a transmitir as tradições às gerações mais jovens. Eles poderão tender para o consumo de conveniência e preferirem o demolhado/ultracongelado, um processo apenas utilizado em Portugal. Neste caso, é importante que os produtores usem bacalhau real (já seco e salgado e com menos de 47% de água) e não um bacalhau ligeiramente salgado. Este tipo de produto, feito sem ser com bacalhau bem curado, é um “falso amigo” porque de facto não possui o carácter exclusivo de um bacalhau seco salgado. Aqui, sentimos que os produtores portugueses (e alguns espanhóis) têm uma grande responsabilidade. Faço um apelo para que façam uma classificação do bacalhau demolhado/ultracongelado, tal como existe por lei para o bacalhau salgado seco. Em Espanha, começaram a “brincar” com o verdadeiro bacalhau, e hoje o resultado foi o dizimar do consumo. Devemos ser honestos sobre o que nós produzimos e vendemos. O bacalhau real tem uma cura de sal de pelo menos 4 a 5 semanas, sendo depois seco para um máximo de 47% de humidade. Se não for assim não é bacalhau, pelo menos como os portugueses o conhecem. O bacalhau fresco é fantástico, mas deve ser vendido como tal. Bacalhau ligeiramente salgado também é bom, mas deve ser vendido como tal e não como bacalhau salgado seco.

E no canal Horeca?

A hotelaria e restauração estão a perder valor em geral, mas temos a noção que muitos restaurantes realmente não tratam o bacalhau com o mesmo respeito que os clientes têm por este alimento. Eu pergunto sempre se o bacalhau é demolhado no restaurante, porque sei que muitos usam bacalhau demolhado/congelado. Estudos que fizemos mostraram que o bacalhau é o alimento mais tido em conta quando num restaurante se pensa numa refeição de peixe. Penso que todo o restaurante português deve tratar o bacalhau com orgulho e como uma parte do menu fixo da casa. Alguns restaurantes já perceberam isto, mas são ainda muito poucos.

Com o Natal à porta, quais as estimativas de evolução até ao final do ano?

Os números até hoje são bons e Dezembro é o mês pico de vendas, representando 20% da quantidade de bacalhau vendida em Portugal anualmente. No ano passado, em Dezembro venderam-se mais de 12 mil toneladas. Com o nível concorrencial de preços que se estão a praticar acredito que este ano os números serão muito idênticos ou superiores. De certeza que o bacalhau estará no topo da lista dos produtos de maior “valor pelo dinheiro” neste Natal.

Que acções estão a levar a cabo para contornar o actual contexto económico e a desaceleração do consumo em Portugal?

Isto está respondido na segunda pergunta. Nós, focámos efectivamente o real custo bacalhau. A demolha aumenta o peso em 35%. Logo um quilo de bacalhau salgado seco é, efectivamente, 1,350 quilos. Isto, além da versatilidade de receitas que se pode obter quando se compra um bacalhau inteiro.

As vendas de bacalhau estão a crescer, no entanto, o preço do produto está em queda. A que se deve este fenómeno?

A principal razão é o grande aumento das quotas de pesca de bacalhau durante 2013. As quotas cresceram 30% numa altura em que as capturas já se encontravam em alta. É uma situação positiva fantástica e estamos orgulhosos de gerir nossos stocks de uma forma tão sustentável. Não há muitos outros lugares do mundo onde se encontra esta gestão dos mares. Por outro lado, o mercado reagiu a este crescimento de oferta com uma grande porção de psicologia envolvida, resultando na queda de preços.  Agora a situação está mais calma e vemos que os preços atingiram o seu nível mais baixo e que vão ter tendência para subir. Em 2014 haverá uma ligeira redução na quota de pesca e a indústria e os mercados também estarão mais preparados para lidar com as quantidades. Iremos assistir a uma maior exportação de bacalhau fresco no mercado global e acreditamos que os preços serão um pouco melhores do que este ano.

A Islândia lançou pela primeira vez em Portugal uma acção de divulgação do bacalhau junto dos portugueses. De que forma o vosso produto se diferencia do bacalhau de outras origens?

Uma vez que a Noruega investe na comunicação em Portugal há mais de 30 anos, é normal que não se fale tanto de bacalhau da Noruega. Mas nós saudamos todas as nações produtoras que façam divulgação no mercado local português. Pensamos que é benéfico para o consumidor e para e para fazer crescer o mercado total.

Vários estudos realizados em Portugal por instituições independentes, como a IPSOS, mostram que mais de 65% dos portugueses prefere a “origem Noruega”. Depois desta preferência surge a “origem Portugal”. A Islândia e outras origens não são, com todo o respeito, referidas frequentemente. Em Novembro de 2012 o Bacalhau da Noruega foi a origem preferida entre os portugueses, recebendo o troféu de Escolha do Consumidor 2013. Na semana passada, fomos de novo galardoados com o troféu Escolha do Consumidor 2014. Obviamente ficamos orgulhosos com esta preferência.

Existem algumas razões para esta preferência. O bacalhau norueguês é apanhado, principalmente, durante o período de inverno. Neste período, o bacalhau migra do mar de Barents até à costa norueguesa. Nenhum outro banco de bacalhau tem este comportamento. Crescendo lentamente durante cinco a sete anos, o bacalhau, ao atingir o peso de cinco a sete quilos regressa ao local onde nasceu para começar a procriar, nadando mais de 600 km até à costa do Norte Noruega. É esta viagem de longa distância, em que faz uma dieta apertada, que ‘apura’ a textura deste bacalhau que cresceu no mar de Barents a comer camarões, capelim e arenque, dando-lhe um sabor exclusivo e, acima de tudo, a sua capacidade para lascar.

O bacalhau norueguês é mais comprido e elegante que o Islandês, que é mais largo e mais pequeno. Esse bacalhau não é uma má escolha, mas o que nós dizemos é que o bacalhau norueguês é único pela seu apreciado sabor e pela foram como lasca, enquanto o islandês que é um bacalhau costeiro, se apresenta mais largo e de cor mais branca. Mas ambos são «gadus mohrua» e isto é a espécie de referência quando falamos de bacalhau real. O bacalhau do Canadá é da mesma espécie, mas quase não tem significado nos mercados, uma vez que a pesca excessiva feita nos anos 80 do século passado quase dizimou aqueles bancos de peixe. Mas é justo dizer que o bacalhau do Pacífico (gadus machrocephalus) não tem as mesmas características do bacalhau do Atlântico em geral, e muito menos do bacalhau da Noruega em particular, uma vez que a sua textura, por ser rija, não lasca, antes esfiapando quando se mastiga.

Sobre o autorRita Gonçalves

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El Corte Inglés ilumina-se de azul para sensibilizar importância da luta contra o Cancro da Próstata

A campanha Novembro Azul pretende sensibilizar os clientes para o tema do Cancro da Próstata e angariar fundos para a Liga Portuguesa contra o Cancro.

Depois de terem estado iluminados de cor-de-rosa, no âmbito da campanha Outubro Rosa, as fachadas do El Corte Inglés de Lisboa e Gaia-Porto voltam a iluminar-se, agora de azul.

A campanha Novembro Azul pretende sensibilizar os clientes para o tema do Cancro da Próstata e angariar fundos para a Liga Portuguesa contra o Cancro.
Até 28 de novembro, na venda de qualquer artigo da marca exclusiva El Corte Inglés Emidio Tucci, nas lojas físicas e online, 1€ reverte a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro. O valor angariado será doado à associação que o aplicará em ações de prevenção e combate ao Cancro.
Sobre o autorHipersuper

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Quinta da Vacaria investe na produção de azeite biológico

A quinta, situada no Peso da Régua, assegura a produção de azeites Premium, Olival do Feytor e Olival da Cobiça, inteiramente destinados ao mercado nacional. No futuro, a estratégia passa por entrar no mercado internacional.

Além da produção dos vinhos e da recente aposta no enoturismo, a Quinta da Vacaria, uma das mais antigas do vale do Douro, datada de 1616, investe, também, na produção de azeite biológico, dispondo no seu portefólio de três tipos de azeites de “alta qualidade”, que expressam toda a pureza do terroir do Douro.

Por todo o olival, de bordadura, isto é, de oliveiras que existem na delimitação das vinhas, predominam as variedades de azeitona Cobrançosa, Madural e Negrinha do Freixo que dão origem aos azeites Premium, Olival do Feytor e Olival da Cobiça. O total das vendas deste produto está, para já, alocado ao mercado nacional, mas a propriedade espera, em breve, poder entrar no mercado internacional.

O processo de colheita da azeitona é realizado de forma artesanal, através do varejamento, um método ancestral de colheita, sem intervenção de maquinaria. Esta técnica atesta o compromisso assumido pela Quinta da Vacaria com a sustentabilidade, refletida, também, em todo o Olival, cultivado em “regime biológico, sem recorrer a produtos fitofármacos ou adubos de síntese”, explica Duarte Nabais, diretor geral.

O terroir, a exposição solar e a idade secular das oliveiras contribuem para a qualidade e diversidade dos azeites produzidos no alto Douro Vinhateiro, extraídos “mecanicamente, a baixas temperaturas, o que preserva as nuances frutadas e a subtileza das azeitonas maduras”. Após um processo “cuidadoso de decantação”, por um período de dois a três meses, alcançam-se resultados de excelência, com azeites que revelam um “final de boca longo, intenso e ligeiramente picante”.
Atualmente, estes azeites estão apenas disponíveis no mercado nacional. Na Quinta da Vacaria, são, maioritariamente, utilizados para realização de provas de azeites e parings com os principais pratos servidos no Hotel, sendo que, num futuro próximo, farão, também, parings com as iguarias servidas no restaurante da Adega, revela a produtora.

Os azeites estão disponíveis no site oficial da Quinta da Vacaria e em parceiros como Vinha.pt, Garrafeira Nacional.

Sobre o autorHipersuper

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Logística

Grupo Rotom reforça presença no Reino Unido com aquisição da Kingsbury Pallets

O Grupo Rotom reforçou ainda mais a sua posição no mercado do Reino Unido com a aquisição da Kingsbury Pallets. “É com grande entusiasmo que damos as boas-vindas à equipa altamente qualificada da Kingsbury Pallets. Esta aquisição reforça a nossa presença no importante mercado de paletes de madeira do Reino Unido, com o qual podemos servir melhor os clientes com um âmbito internacional.”, afirma Arjan Kuiper, diretor executivo do Grupo Rotom.

Esta última operação acrescenta ao grupo 76 funcionários qualificados e duas grandes instalações no Reino Unido, totalizando 34.000 m².

Nos últimos dois anos, a Rotom efectuou uma série de aquisições estratégicas em toda a Europa, incluindo a All Pallets Ltd – goplasticpallets.com, Lievaart-Slaghuis (Países Baixos), Englmeier (Alemanha) e, atualmente, a Kingsbury Pallets.

Fundada por Jon Towers em 1995, a Kingsbury Pallets processa 40.000 paletes de madeira e artigos de embalagem semanalmente em duas instalações – a sua sede em Tamworth e uma segunda em Lichfield. A empresa fornece paletes de madeira novas e recondicionadas, ao mesmo tempo que oferece serviços de recuperação e reciclagem de paletes. No total, a Kingsbury Pallets recicla e reutiliza 15 000 toneladas de embalagens de madeira por ano.

O compromisso da Kingsbury Pallets para com as práticas sustentáveis está estreitamente alinhado com os objetivos ambientais da Rotom, sublinha a empresa em comunicado. As instalações de Tamworth incorporam uma sofisticada instalação solar de 100 kW, que alimenta um triturador elétrico Untha XR e uma linha de reciclagem, reduzindo as emissões de carbono em 22,3 toneladas por ano. A empresa também detém várias acreditações, incluindo da Forestry Commission, Environment Agency, e Wood Recyclers Association, sublinhando o seu compromisso com operações responsáveis. A Rotom possui a certificação de prata Ecovadis.

“Nos últimos 30 anos, trabalhámos arduamente para transformar a Kingsbury Pallets num dos fornecedores de paletes de madeira mais sustentáveis do Reino Unido. Agora, ao juntarmo-nos à Rotom, temos a oportunidade de expandir ainda mais a nossa missão, apoiados pelos recursos e pela visão de um líder em soluções sustentáveis com a mesma mentalidade.”, sublinha Jon Towers.

“É com grande entusiasmo que damos as boas-vindas à equipa altamente qualificada da Kingsbury Pallets. Esta aquisição reforça a nossa presença no importante mercado de paletes de madeira do Reino Unido, com o qual podemos servir melhor os clientes com um âmbito internacional. Mas também reúne uma valiosa experiência em práticas sustentáveis. Os valores da Kingsbury Pallets alinham-se perfeitamente com os nossos e, juntos, estamos entusiasmados por promover um futuro centrado na inovação, no crescimento e na sustentabilidade. Estamos ansiosos por trabalhar em estreita colaboração com a nova equipa para impulsionar o sucesso partilhado.”, afirma Arjan Kuiper, diretor executivo do Grupo Rotom.

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Bebidas

Diogo Costa: “Estamos sempre atentos às necessidades e preferências dos nossos consumidores”

A marca Activia continua a inovar para responder ao crescimento do mercado de bebidas funcionais, especialmente no segmento da saúde digestiva. Diogo Costa, diretor de marketing da Danone, sublinha que a Activia mantém a sua relevância com base em três pilares estratégicos: a escuta ativa dos consumidores, a inovação no portefólio e uma comunicação eficaz.

A crescente procura por alimentos funcionais tem impulsionado o dinamismo do segmento de leites fermentados com probióticos. Para Diogo Costa, o sucesso da Activia reside, em grande parte, na capacidade de ouvir o consumidor e adaptar-se às suas necessidades. “Estamos sempre atentos às necessidades e preferências dos nossos consumidores em Portugal, e é a partir dessa conexão direta que conseguimos adaptar a nossa oferta”, afirma.

Esse foco no consumidor traduziu-se, por exemplo, no lançamento da gama Activia Triplo Zero em 2023, uma resposta direta a dois grandes insights do mercado: a crescente preocupação com a redução do consumo de açúcar e a maior procura por produtos sem lactose. “Esta gama tem trazido excelentes resultados com crescimento a dois dígitos em volume, valor e penetração”, explica Diogo Costa, salientando a importância da inovação no portfólio para acompanhar as mudanças no mercado.

Além da gama Triplo Zero, a Activia tem também apostado na expansão da sua linha de kefir, que já conta com cinco referências e continua a crescer, refletindo as tendências de consumo mais recentes. “Pretendemos continuar a expandi-la, acompanhando as novas tendências de consumo”, refere.

Outro ponto crucial para o sucesso de Activia tem sido a constante validação de insights junto dos consumidores, ajustando as suas campanhas de comunicação para garantir que estas sejam eficazes. “Temos investido fortemente na validação de insights junto dos consumidores, testando constantemente para identificar quais os elementos que geram maior relevância e conversão”, explica Diogo Costa. Esta estratégia permite à marca manter-se presente e relevante na vida dos consumidores, ajustando continuamente as mensagens e campanhas.

O papel dos especialistas em saúde e nutrição

Os especialistas em nutrição e saúde desempenham um papel fundamental na promoção dos benefícios das bebidas probióticas da Activia, reforçando o seu posicionamento como uma marca funcional de referência. Diogo Costa destaca que, para além da investigação e desenvolvimento rigorosos, a colaboração com estes profissionais é essencial para validar a proposta de valor dos produtos. “Chegamos mesmo a sentar-nos com especialistas para encontrar mais insights e reforçar a nossa proposta de valor”, afirma.

Esta colaboração resulta numa promoção orgânica e natural dos produtos da Activia por parte dos especialistas durante as suas consultas, reconhecendo a relevância das bebidas probióticas como parte da alimentação diária dos seus pacientes. “Eles reconhecem o benefício e relevância dos nossos produtos enquanto parte diária da alimentação dos seus pacientes”, salienta Diogo Costa.

A Activia aposta numa oferta diversificada e adaptada a diferentes perfis de consumidores, sempre com uma base científica sólida. A linha de kefir, por exemplo, é uma das inovações que tem sido bem recebida, combinando os tradicionais fermentos da marca com grãos de kefir, que proporcionam uma fermentação com 16 microrganismos específicos distintos. “Este é o tipo de inovação e superioridade que trazemos, sempre assente em evidência científica comprovada”, reforça Diogo Costa.

 

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

ESG

Staples une-se à EDP e dá passo importante na descarbonização de toda a sua cadeia de valor

A Staples é o primeiro cliente da EDP em Portugal a escolher, em simultâneo, soluções de energia elétrica, comunidades de energia solar e mobilidade sustentável. A retalhista sublinha que esta parceria permite, por exemplo, produzir localmente metade da energia que necessita diariamente e partilhar a energia restante com vizinhos.

Hipersuper

A Staples escolheu a EDP Comercial como fornecedora de uma solução integrada para a descarbonização do consumo elétrico da empresa, combinando fornecimento de energia, produção local de energia solar para consumo próprio e partilha com vizinhos e mobilidade elétrica conectada à rede pública MOBI.E.

Esta parceira inclui a instalação de comunidades de energia em mais de 20 lojas por todo o país: os Bairros Solares EDP terão uma capacidade combinada de cerca de 2,5 MWp e uma produção anual estimada de aproximadamente 3,5 GWh. Esta energia limpa vai permitir evitar a emissão de cerca de 1.800 toneladas de CO2 por ano, que seria emitido para produzir a mesma eletricidade a partir de fontes poluentes.

A instalação destas centrais solares vai permitir à Staples uma independência da rede elétrica de aproximadamente 50%  e partilhar estes benefícios com cerca de dois mil vizinhos. Podem aderir famílias ou empresas que se encontrem num raio de dois quilómetros das lojas Staples aderentes, ao inscreverem-se no site da EDP Comercial (edp.pt/bairro-solar).

Para além de promover o uso de eletricidade renovável nas comunidades em que está inserida, esta parceria permite à Staples alcançar poupanças de mais de 60% no custo mensal com eletricidade e reduzir significativamente a sua pegada ambiental. Já os vizinhos que fizerem parte deste projeto terão uma poupança de até 35% em parte da eletricidade que consomem, para além de contribuírem para a transição energética do seu bairro, pode ler-se no comunicado enviado.

A EDP vai também instalar 60 pontos de carregamento de veículos elétricos em quase 90% das lojas Staples de norte a sul do país, que estarão ligados à rede pública MOBI.E, que podem ser utilizados por qualquer condutor de veículos elétricos, independentemente do seu Comercializador de Energia de Mobilidade Elétrica (CEME).

Além destas soluções de mobilidade elétrica e da implementação das comunidades de energia, a EDP vai ainda fornecer energia elétrica a todas as localizações Staples em Portugal durante sete anos. Ao escolher um contrato de fornecimento de energia a longo prazo, a Staples deverá reduzir em cerca de 30% os seus custos com eletricidade, avança em comunicado.

Com este projeto, a Staples reforça o seu empenho na descarbonização de toda a sua cadeia de valor, um passo importante na redução significativa das emissões de CO2, enquanto envolve as comunidades onde está inserida na transição energética, sublinha ainda.

Sobre o autorHipersuper

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Logística

CTT prepara peak season com reforço da capacidade da operação

Em Portugal, a área de tratamento de encomendas terá capacidade para processar cerca de 500 mil encomendas por dia, sendo o pico da atividade esperado para a semana da Black Friday, que arranca a 25 de novembro.

Hipersuper

Os CTT – Correios de Portugal vão reforçar a operação de tratamento e distribuição de encomendas para fazer face à procura da peak season, período entre a Black Friday e o Dia de Reis. A nível ibérico a expectativa é que sejam feitas mais de um milhão de entregas de encomendas pelos CTT em dias de pico, avança a empresa em comunicado.

Em Portugal, a área de tratamento de encomendas terá capacidade para processar cerca de 500 mil encomendas por dia, sendo o pico da atividade esperado para a semana da Black Friday, que arranca a 25 de novembro.

Já na distribuição em Portugal, existirá um reforço de recursos humanos e de rotas de distribuição, com a contratação de mais de 800 pessoas para esta época, elevando para cerca de 7800 os trabalhadores das operações de correio e expresso dedicados à peak season, com mais veículos para o transporte de encomendas e mais 850 rotas suplementares.

Será ainda implementado o trabalho suplementar aos feriados, sábado e domingos e, sempre que possível, serão antecipadas as recolhas junto dos clientes empresariais, refere ainda os CTT que terão equipas de manutenção em permanência nos centros da CTT Expresso (MARL, em Lisboa, e Perafita, no Porto) e uma equipa de Sistemas de Informação reforçada.

Também no apoio ao cliente existirá um reforço de 25% a 30% da equipa de atendimento, sendo que o chatbot Helena, solução de Inteligência Artificial dos CTT, estará também com uma robustez reforçada para dar resposta aos clientes dos CTT. A nova assistente virtual dos CTT disponibiliza uma assistência em tempo real, conjugando as componentes informativa e transacional, sendo possível, por exemplo, saber o estado de uma encomenda.

Os CTT lembram que é importante estar atento contra eventuais esquemas de phishing, devendo os clientes seguir todos procedimentos para assegurar a segurança dos seus dados pessoais e bancários.

Já em Espanha a CTT Express está preparada para gerir entre 500 a 600 mil envios por dia nos dias de maior movimento e reforçará a contratação para esta época com cerca de 200 pessoas para o tratamento e cerca de 600 fornecedores de distribuição.

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ESG

Já são conhecidos os três projetos vencedores do Prémio TransforMAR

Os projetos LIFE SeaBIL, OCEAN4FUEL e MESMERISING, focados na proteção dos oceanos e dos ecossistemas aquáticos, foram os três projetos vencedores do Prémio TransforMAR, lançado este ano para tornar a iniciativa ainda mais abrangente.  

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Um dos três projetos vencedores, o LIFE SeaBIL, liderado pela SPEA – Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, tem o objetivo de reduzir o impacto direto e indireto do lixo marinho nas aves que dependem dos ecossistemas costeiros e marinhos, além de promover a consciencialização e incentivar práticas mais ecológicas. A sua principal prioridade será continuar a recolher dados mensais nas Berlengas, monitorizar as aves arrojadas, reunir cientistas, autoridades e entidades reguladoras em prol da identificação das melhores soluções.

O OCEAN4FUEL, um projeto submetido pela Universidade de Aveiro – Centro de Estudos do Ambiente e do Mar, foi outro dos vencedores. A sua missão consiste em transformar plásticos marinhos, que poluem os oceanos e afetam os ecossistemas, em combustível líquido. Para isso, utiliza um processo denominado pirólise, que permite produzir um combustível compatível com a gasolina e gasóleo, oferecendo uma solução sustentável para enfrentar dois grandes desafios globais: a poluição marinha e a crise energética e ambiental associada aos combustíveis fósseis.

Apresentado pelo Instituto de Telecomunicações, o projeto MESMERISING, o terceiro vencedor, concentra-se no desenvolvimento de tecnologias para a monitorização em tempo-real de microplásticos em meios aquáticos. Isso permitirá identificar e caracterizar os diminutos microplásticos, recorrendo a canais microscópicos para conduzir a água por sensores eletromagnéticos, cujos dados serão recolhidos e processados por sistemas eletrónicos avançados.

As inscrições para o Prémio TransforMAR decorreram durante os meses de junho a setembro deste ano. As 38 candidaturas recebidas foram avaliadas segundo critérios estratégicos: alinhamento com o objetivo de proteção do oceano e dos ecossistemas aquáticos; robustez e/ou capacidade de implementação; inovação e criatividade; e qualidade do pitch. Podiam candidatar-se projetos nas áreas de redução de plástico nos oceanos; limpeza dos mares e orla costeira; transformação e/ou reciclagem de resíduos marinhos; proteção das espécies marinhas e sensibilização e/ou educação ambiental.

A par do Prémio TransforMAR em 2024, o Lidl Portugal levou a sua forte estratégia de sustentabilidade a 10 praias de norte a sul do país, durante o mês de agosto, com a dinamização de atividades de sensibilização para toda a família. Além disso, entre junho e julho, foram realizadas atividades para colónias de férias em 18 praias, aproximando-nos da comunidade escolar, promovendo ações lúdico-pedagógicas para crianças. Em parceria com a ONG Brigada do Mar, o Lidl Portugal promoveu 11 ações de limpeza na costa portuguesa, tanto em praias como nos rios, contribuindo para a descontaminação e proteção destas zonas, bem como dos ecossistemas aquáticos.

O programa TransforMAR surge de uma iniciativa pioneira do Lidl Portugal, juntamente com o Electrão, em parceria com a Marinha Portuguesa e a Brigada do Mar, contando com o apoio da  Associação Bandeira Azul de Ambiente e Educação (ABAAE), Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e Quercus. Desde 2018, o TransforMAR recolheu mais de 253 toneladas de resíduos plásticos e metal das praias, mares e rios portugueses, transformando-os em benefício da comunidade.

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Retalho

Campolide recebe a terceira loja My Auchan Saúde e Bem-Estar

Com esta nova abertura, a Auchan Retail Portugal reforça a sua estratégia de expansão no mercado da saúde e bem-estar.

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A Auchan Retail Portugal reforça a aposta no segmento de ultra proximidade com a inauguração da terceira loja My Auchan Saúde e Bem-Estar.

Num espaço de 204 metros quadrados, a My Auchan Saúde e Bem-Estar de Campolide, localizado na Avenida Columbano Bordalo Pinheiro, em Campolide, abre  portas esta sexta-feira.

“Sabemos que a Saúde é hoje extremamente relevante na sua componente de prevenção e na lógica de “viver mais e melhor”. A nossa missão é proporcionar o acesso a soluções integradas que vão ao encontro das necessidades do consumidor, numa experiência de compra completa, com uma oferta diversificada de marcas nacionais e internacionais, que alia qualidade e acessibilidade. A nova loja de Campolide reflete esse compromisso”, explica Inês Matos, diretora de nutrição, saúde e bem-estar na Auchan Retail Portugal.

“Temos um plano de expansão forte para os centros urbanos e pretendemos levar estes espaços, adaptados às necessidades específicas de cada bairro, a vários pontos do país nos próximos anos, reforçando a proximidade com os nossos clientes”, acrescenta.

Aberta todos os dias das 9 às 21 horas, a loja oferece ainda vantagens exclusivas para membros do Clube Auchan.

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Montiqueijo renova Selo da Igualdade Salarial

“O primeiro passo para o sucesso de uma empresa é valorizar as suas pessoas e a renovação desta distinção é precisamente um reflexo desse facto e das nossas boas práticas. Estamos comprometidos com a mudança para um mundo mais igualitário e justo”, afirma Dina Duarte, diretora geral da Montiqueijo.

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Pelo segundo ano consecutivo, no âmbito do Dia Mundial para a Igualdade Salarial – assinalado a 14 de novembro – a Montiqueijo foi distinguida com o Selo da Igualdade Salarial, atribuído anualmente pela Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE), reforçando, assim, o seu compromisso com a equidade no local de trabalho.

O Selo da Igualdade Salarial procura reconhecer as boas práticas das empresas na promoção da Igualdade Remuneratória entre Mulheres e Homens. Este certificado Salarial sublinha o empenho da Montiqueijo em garantir que todos os seus colaboradores recebem remunerações justas e que vão ao encontro das suas competências e desempenho, independentemente do género.

“O primeiro passo para o sucesso de uma empresa é valorizar as suas pessoas e a renovação desta distinção é precisamente um reflexo desse facto e das nossas boas práticas. Estamos comprometidos com a mudança para um mundo mais igualitário e justo”, afirma Dina Duarte, Diretora Geral da produtora.

Sendo a responsabilidade social um pilar fulcral para a empresa, este selo reafirma a importância da adoção de práticas laborais justas e transparentes, bem como da criação de um ambiente de trabalho equitativo e inclusivo, procurando promover não só igualdade e respeito como também a motivação dos colaboradores, sublinha a Montiqueijo em comunicado.

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Não Alimentar

Sensodyne com novidades nos seus dentífricos mais populares

A Sensodyne ouviu os consumidores e apresenta várias novidades nas seis pastas dentífricas da gama base da marca. 

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“Sensodyne tem como missão melhorar a qualidade de vida dos que sofrem de sensibilidade dentária. Ao renovar a sua gama essencial, pretende incentivar mais pessoas a usar um produto adequado à sua condição. Estamos a investir na gama essencial para mostrar aos consumidores que Sensodyne tem todos os atributos de uma pasta regular, com o benefício acrescido de também proteger contra a sensibilidade dentária.” explica Cristina Rosa, Sensodyne Brand Manager – Haleon Portugal.

Depois de ouvir os consumidores, a marca concluiu que 36% dos portugueses que sofrem de sensibilidade dentária não usam dentífrico específico. Segundo a marca, a justificação está relacionada com dois fatores. Por um lado, há quem pense que um dentífrico específico só deve ser usado perante um quadro de dor relacionada com a sensibilidade dentária; por outro lado, há quem acredite que essas mesmas pastas não têm os benefícios de uma pasta regular, como proteção contra as cáries e limpeza profunda.(*IPSOS U&A Study 2018).

Para combater esta condição, Sensodyne introduziu novidades nos seus dentífricos mais populares (Proteção diária, Multicare, Gengivas, Extra Fresh, Branqueadora, Limpeza e Frescura): uma nova fórmula com tripla ação de limpeza, que elimina a placa bacteriana e que contém flúor para proteger contra as cáries, e uma imagem renovada.

 

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