Portugal aponta baterias ao Norte de África e Médio Oriente
As empresas portuguesas exportam actualmente 1,3 mil milhões de euros para os países árabes, quando há oito anos esse valor rondava os 500 milhões

Rita Gonçalves
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O ministro da Economia e do Emprego, Álvaro Santos Pereira, afirmou hoje que Portugal vai continuar a “apostar forte”, como parceiro preferencial dos países árabes, no Norte de África e no Médio Oriente.
“Embora os países árabes tenham já uma posição de destaque no contexto das trocas comerciais com os países extracomunitários, quero sublinhar que Portugal irá continuar a apostar forte na condição de parceiro preferencial dos países árabes no Norte de África e no Médio Oriente”, disse o governante no 1.º Fórum Portugal – Países Árabes que decorre durante dois dias em Lisboa.
As empresas portuguesas exportam actualmente 1,3 mil milhões de euros para os países árabes, quando há oito anos esse valor rondava os 500 milhões.
No caso de se entrar em conta com a carteira de projectos na área das obras públicas e do saneamento básico, que corresponde a 2 mil milhões de euros anuais, poder-se-á estar a falar num valor global de exportações na ordem dos 2,5 mil milhões a 3 mil milhões de euros, o que coloca os países árabes como “o segundo parceiro comercial de Portugal, só batidos pela Europa e à frente da América Latina e da África.
“Oportunidades recíprocas”
Santos Pereira referiu também que o Governo tem vindo a desenvolver uma cooperação estratégica e “tudo fará” para potenciar a suas capacidades para as transformar em “oportunidades recíprocas” de desenvolvimento.
O ministro disse igualmente que Portugal e o mundo árabe têm uma “longa ligação histórica”, verdadeiramente secular, que se tem “sabido renovar” ao longo dos séculos no respeito pela identidade própria da cultura destes povos.
“Isto representa uma herança e um património que cabe a todos nós, representantes públicos e privados, árabes e portugueses, usar como instrumento na economia e desenvolvimento no mundo luso árabe”, realçou.
O governante falou ainda da complementaridade existente, por exemplo, ao nível da proximidade geográfica, dos circuitos de distribuição, das redes tecnológicas, da cadeia de produção e dos mercados luso árabes, os quais constituem “vastos espaços” de crescimento e de oportunidades de negócios e investimento.
Para o ministro, a proximidade geográfica e histórica ganha actualmente “particular relevo” em relação aos “enormes desafios” que hoje se colocam a uma economia simultaneamente global e regional, a portuguesa, em que “as parcerias assumem um papel verdadeiramente crítico”.
Com Lusa