Susana Costa e Silva
Distribuição

“Que efeitos da globalização no marketing: etnocentrismo? Ou etnocentrismo invertido?, por Maria Madalena Costa e Susana Costa e Silva (Católica Porto)

“Promover uma boa imagem do país como “casa” de um produto passa a ser uma necessidade imediata. É o que acontecem com a marca Fly London que de Londres tem apenas o nome já que é uma marca bem portuguesa”

Rita Gonçalves
Susana Costa e Silva
Distribuição

“Que efeitos da globalização no marketing: etnocentrismo? Ou etnocentrismo invertido?, por Maria Madalena Costa e Susana Costa e Silva (Católica Porto)

“Promover uma boa imagem do país como “casa” de um produto passa a ser uma necessidade imediata. É o que acontecem com a marca Fly London que de Londres tem apenas o nome já que é uma marca bem portuguesa”

Rita Gonçalves
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Susana Costa, professora da Faculdade de Economia e Gestão da Universidade Católica Portuguesa (Porto)

Por Maria Madalena Costa e Susana Costa e Silva, respectivamente aluna e professora da disciplina de Marketing do Mestrado em Gestão da Faculdade de Economia e Gestão da Universidade Católica Portuguesa, Porto

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No contexto actual de globalização, a rápida circulação de produtos e marcas pelo planeta tornou o mercado cada vez mais global e muito menos local. Neste sentido, é de esperar que sejam provenientes de localizações cada vez mais dispersas as influências que afectam o comportamento do consumidor. Todavia, isso nem sempre é o que acontece. Há casos em que, pese embora seja possível ir cada vez mais longe em termos de conhecimento do que o que se passa noutros lugares, dos produtos ali produzidos e ali desenvolvidos, os consumidores continuam a preferir o que é nacional.

Segundo Shimp e Sharma (1987), o conceito de etnocentrismo diz respeito a “… uma tendência individual em considerar produtos fabricados no próprio país como superiores, considerando-se pouco patriótico e mesmo imoral comprar produtos estrangeiros por gerar desemprego e consequências negativas à economia.”, ou mais sintetizado “… a preferência por produtos e marcas de seu próprio país a produtos e marcas de outros países.” (Mooij-2004, p. 120). O facto do meio envolvente, neste caso o país de origem do produto, poder influenciar a qualidade, não real, mas a percebida do produto ou marca, resulta numa escolha favorável em relação àquilo que é nacional.

Contudo, também se pode verificar o efeito contrário, numa lógica completamente contrária à anteriormente referida. A este fenómeno chama-se etnocentrismo invertido. Neste contexto, o consumidor idealiza como óptimo ou de qualidade superior todos ou alguns produtos e marcas estrangeiras, tendo uma ideia bastante depreciativa dos produtos do seu próprio país. No limite, pensa-se que tudo o que é carimbado “nacional” é um obstáculo ao desenvolvimento e prosperidade individual, idolatrando o não nacional, que é comparativamente superior. Assim, podem inclusivamente seguir-se modelos de vida e cultura opostos aos do país/cultura de que se é originário.

Estes dois pólos opostos têm em comum a influência cultural no comportamento e escolhas do consumidor. E resultam ambos do fenómeno da globalização: um por dar preferência ao esbater de diferenças entre os vários países do globo e suas culturas. O outro enaltecer esses arquétipos estandardizados. Em ambos os casos, mas por razões diversas, é crucial e decisivo o efeito do “made in”, presente em todas as etiquetas e embalagens.

“Efeito País De Origem”

O “Efeito País De Origem” caracteriza-se pela importância significativa do país em que o produto ou marca foram elaborados, contribuindo para uma qualidade percebida – superior ou inferior – e interferindo directamente, e até quase exclusivamente, na decisão de compra. O efeito etnocêntrico é registado em países cujo sentimento de pertença cultural e valores são intrínsecos ao consumidor, optando sempre ou quase sempre pelo que é nacional. De notar que em regimes proteccionistas/comunistas este comportamento é frequentemente observado. Se, pelo contrário, o consumidor se identifica com uma cultura global, isto já não se verifica. Em ambos os casos, os estereótipos influenciam fortemente as preferências de compra do consumidor. Interessa portanto às empresas conhecê-los para melhor ajustarem as suas ofertas.

Sendo o etnocentrismo academicamente mais abordado comparativamente ao etnocentrismo invertido, a importância deste último e suas consequências não devem deixar, porém, de ser tidas em conta. Até que ponto está o consumidor disposto a pagar pelo que é “importado”? Faz sentido desvalorizar os produtos e marcas nacionais em prol de estrangeiras? Qual o impacto desta crença na economia nacional?

Conceito de “importado”

Geralmente, o conceito de “importado” é conotado como algo que apenas certos grupos privilegiados e de rendimentos superiores podem adquirir. Além disso, são estes grupos que pela interacção que usufruem com marcas globais e com outros países, em viagens, por exemplo, são os mais informados em termos de conhecimento das características de determinados países e suas vantagens específicas. A idade é também relevante nesta avaliação, dado que a população mais idosa tende a ser mais etnocêntrica por crenças enraizadas. Já no que diz respeito ao preço, é comparativamente mais elevado em produtos importados, tanto pelos custos que acarretam (transporte, por exemplo) como também a notoriedade da marca, caso seja uma marca global (Louis Vuitton, por exemplo).

O facto de o consumidor preferir marcas e produtos não produzidos no seu país tem geralmente a ver com estereótipos ou ideias pré-concebidas de uma determinada cultura ou país (miopia cultural). Como exemplos: os produtos de etiqueta “Made In Germany” são atribuídos geralmente a grande qualidade certificada, tal e qual como os suíços e os franceses. No entanto, etiquetas como “Made In Taiwan” ou “Made In Bangladesh” transportam o consumidor para um contexto de mão-de-obra barata e não qualificada, reflectindo-se negativamente na qualidade percebida do produto em questão. Estes são atributos das “marca-país”, em que o consumidor atribui características que tem do país directamente para o produto, reflectindo-se na qualidade percebida do mesmo.

Devido ao fenómeno anterior, certas marcas, cientes do peso e qualidade atribuída aos produtos e marcas do país, transferem para o nome da marca o nome do país de origem (British Airlines, por exemplo). Promover uma boa imagem do país como “casa” de um produto passa então a ser uma necessidade imediata. É o que acontecem com a marca Fly London que de Londres tem apenas o nome já que é uma marca bem portuguesa.

Alemanha: país etnocentrista

Para evidenciar os dois pólos distintos (etnocentrismo e etnocentrismo invertido), vejamos os exemplos de alguns países. Assim, como exemplo de país etnocentrista temos a Alemanha. Os alemães, de uma forma geral, costumam manifestar uma extrema protecção a todos os produtos e marcas de origem alemã, não tanto numa tentativa de travar a entrada de produtos importados para o país, mas pela crença de que os produtos e marcas alemãs são efectivamente superiores. Este é sem dúvida sinal de um forte nacionalismo. Igual comportamento tem também a República Checa. Já na Turquia esta atitude, também marcante, deve-se, sobretudo a um sentimento generalizado de patriotismo. Segundo dados de 2006, o país com o maior índice de etnocentrismo dos consumidores era a Coreia do Norte, seguida pela Indonésia e Polónia. Pelo contrário, o país com menor índice etnocêntrico do consumidor era a Bélgica, seguida de Inglaterra.

As preferências do consumidor em adquirirem produtos importados têm normalmente a ver com ideias pré-concebidas dos produtos de origem desse país. Por exemplo: a Alemanha destaca-se em campos como a engenharia, os fármacos e as instituições financeiras competentes e de elevada qualidade, enquanto que o Japão é conotado positivamente com um cunho de forte inovação tecnológica e electrónica. Já França possui uma notoriedade maior em produtos de luxo e com glamour. Podemos assim dizer que certas categorias de produtos são influenciadas directamente pelo “made in”, de acordo com a especificidade do país de origem, o que, em diversos casos, irá ser decisivo no processo de compra do consumidor. Isto resulta num comportamento etnocêntrico invertido, que leva o consumidor a preferir adquirir um Mercedes alemão, um telemóvel Samsung ou um perfume Chanel, atribuindo-lhe maior qualidade, e logo mais valor, do que aos produtos e marcas similares do seu próprio país. No limite, a crença de superioridade de outros países pode ser tão forte que se alarga a todos os produtos, havendo uma forte relutância do consumidor em comprar seja o que for de carimbo nacional.

O Brasil, por exemplo, é um país com um forte índice etnocêntrico invertido e com uma forte inclinação para a aquisição do “importado”. Pensa-se que o consumidor poderá apenas colocar reticências em relação à superioridade dos produtos estrangeiros nos campos do desporto e da beleza. Aqui o sentimento parece ser exactamente o oposto. No entanto, nas demais áreas, o consumidor brasileiro toma consciência da superioridade dos produtos dos demais países face ao seu, optando geralmente por estes em categorias específicas e técnicas, tais como a engenharia automóvel ou vinhos.

A falácia do “importado” pode ter por base um objectivo de status e a sua escolha não se pautar tanto pelas características intrínsecas do próprio produto. A globalização é o grande responsável deste processo. Cada vez mais os mercados são globais e cada vez mais se perdem as diferenciações regionais e locais em prol de um consumidor mundial médio, de preferências e gostos semelhantes, contribuindo para uma uniformidade da procura. No limite, a perda do particularismo e de singularidade de produtos pode levar a uma perda da própria identidade nacional de cada consumidor. Assim, depois de alertados para o fenómeno do etnocentrismo invertido, a questão que se coloca é: Será que um mercado cada vez mais global é razão directa para um desvio de comportamentos e escolhas do consumidor em prol de tudo aquilo que “vem de fora” e que os outros, todos os outros por esse mundo fora, também adquirem?

Em último caso podemos dizer que o etnocentrismo invertido apenas reflecte uma hierarquização pré-definida pelo consumidor, em que todos estão sempre acima de si. É o espelho de uma desvalorização, com diversas causas e antecentes possíveis, do nacional face à magnitude e supremacia do importado. O que não sabemos é quanto deste fenómeno que tem muito de mimetismo, pode ser ultrapassado por sentimentos de apreciação do que é feito dentro-de-portas. É que, apesar do fenómeno de globalização a que temos vindo a assistir nas últimas décadas, a verdade é que muitas pessoas continuam a valorizar o que é diferente, a valorizar aquilo que apenas está acessível a alguns e a apreciar de uma outra forma as suas próprias origens.

 

 

Sobre o autorRita Gonçalves

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ESG

Logifrio recebe estrela Lean & Green pela estratégia de sustentabilidade

A GS1 Portugal atribuiu à Logifrio – Grupo Zolve, a primeira estrela Lean & Green, pela redução voluntária de 20% das emissões de Gases de Efeito de Estufa em âmbito logístico.

A Logifrio – Grupo Zolve, atinge este reconhecimento após implementação de medidas previstas no plano de ação apresentado em 2022, nomeadamente, promovendo ações de formação sobre condução eficiente, procurando a otimização da taxa de ocupação das viaturas, renovando a sua frota e priorizando a compra de energia proveniente de fontes 100% renováveis, que complementou o investimento anterior ao plano em unidades de produção fotovoltaica para autoconsumo.

Foi igualmente parte deste plano a reestruturação do sistema de frio, com vista a otimizar a eficiência energética. “A atribuição da estrela por parte da GS1 Portugal, no âmbito do programa Lean & Green, é o reconhecimento para o mercado de que a estratégia desenhada para esta área gera os impactos desejados”, afirma Vítor Figueiredo, CEO da Logifrio – Grupo Zolve.
“Atendendo a que desenvolvemos uma atividade intensiva no consumo de energia e combustível, é para nós imperativo ter uma estratégia concreta, com medidas efetivas, que reduzam a nossa pegada de carbono. Esse é o nosso compromisso para com clientes, colaboradores e sociedade em geral. Este resultado motiva-nos a continuar o caminho rumo à descarbonização completa da nossa atividade”, acrescenta.

O Lean & Green é uma certificação ambiental presente em 16 países e que conta com mais de 600 empresas. Em Portugal, fazem parte do programa Lean & Green 33 empresas de pequena, média e grande dimensão. “Cada vez que atribuímos prémios ou estrelas Lean & Green, estamos a reconhecer o compromisso das empresas com a sustentabilidade e com a redução voluntária das suas pegadas carbónicas. Acompanhar empresas como a Logifrio – Grupo Zolve e vê-las conquistar os seus objetivos é, para nós, um enorme motivo de orgulho”, explica o Diretor-Executivo da GS1 Portugal, João de Castro Guimarães.

Para aderir à certificação, cada empresa começa por definir um plano de ação, com a duração máxima de cinco anos. Esse plano define as etapas de um compromisso da empresa em reduzir, pelo menos, 20% das emissões. Para receber o prémio Lean & Green, o plano tem de ser validado por uma auditora independente, que, por um lado, avalia a pegada de carbono das suas atividades
logísticas e de transporte, por outro, comprova a viabilidade do plano em alcançar uma redução mínima de 20% das suas emissões num período de cinco anos.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

Bebidas

Dubai Chocolate Delight é a nova bebida das lojas Delta Coffee House Experience

A Delta Coffee House Experience lançou uma nova bebida: Dubai Chocolate Delight. A proposta combina chocolate de pistácio com café, numa aposta alinhada com as atuais tendências de consumo.

A Delta Coffee House Experience acaba de lançar a Dubai Chocolate Delight, uma nova bebida que alia o sabor intenso do café à cremosidade do chocolate de pistácio, um dos ingredientes em destaque nas atuais tendências de consumo.

Inspirada no conceito Feel your coffee, a Delta aposta nesta criação para proporcionar uma experiência sensorial diferenciadora, destinada a surpreender os consumidores mais curiosos e exigentes. A combinação do sabor aveludado do café com a textura rica e sofisticada do chocolate de pistácio resulta numa proposta premium e inovadora, disponível nas lojas Delta Coffee House Experience, em Lisboa e no Porto.

Com um preço de venda ao público de 8 euros, a Dubai Chocolate Delight estará ainda em destaque até 30 de abril com uma campanha promocional: na compra de duas bebidas, a segunda tem 50% de desconto.

Desde a abertura, as Delta Coffee House Experience têm vindo a consolidar-se como espaços que elevam o ato de beber café, combinando inovação, sofisticação e o know-how da marca portuguesa na criação de momentos únicos.

 

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Não Alimentar

Absorvit lança nova campanha dedicada ao desporto e reforça benefícios do magnésio

A Absorvit acaba de apresentar a sua mais recente campanha sob o mote “No Desporto, há diferenças que fazem toda a diferença”.

A iniciativa pretende sublinhar a importância do magnésio na preparação, desempenho e recuperação de quem pratica exercício físico, destacando a sua relevância em diferentes modalidades e perfis de desportistas.

A campanha assinala o reposicionamento da gama Absorvit Magnésio, composta por três soluções específicas e disponíveis em farmácias e parafarmácias: Absorvit Magnésio Resist Duo – desenvolvido para atletas de alta competição e treinos intensivos. Combina magnésio, vitamina B6, ginseng siberiano e ácido fólico, recorrendo a uma tecnologia de libertação modificada, que assegura uma ação rápida (em 5 minutos) e prolongada (até 6 horas), Absorvit Magnésio B6 – dirigido a praticantes regulares de exercício físico, sem carga extrema, com benefícios na redução da fadiga e recuperação muscular e Absorvit Magnésio Mulher – pensado para mulheres com estilos de vida ativos. Enriquecido com óleo de onagra e vitaminas, além do magnésio, contribui para o equilíbrio do sistema nervoso e bem-estar geral.

A marca contará com várias figuras públicas ligadas ao desporto para amplificar a mensagem da campanha. Entre os rostos escolhidos estão o atleta patrocinado Joaquim Chaves, Maria Van-Zeller Garin e atletas da Méritis, igualmente apoiados pela Absorvit. A comunicação decorrerá em mupis e nas redes sociais da marca, onde serão partilhados conteúdos exclusivos ao longo do mês.

Com esta campanha, a Absorvit reforça o seu compromisso com o bem-estar físico e a performance desportiva, destacando como detalhes como a suplementação com magnésio podem fazer a diferença nos resultados de atletas e entusiastas do exercício físico.

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Retalho

O futuro do retalho vai estar em debate no APCC Summit 2025

Organizado pela Associação Portuguesa de Centros Comerciais, o APCC Summit 2025 reúne líderes do setor, académicos e especialistas internacionais de diversas áreas.

‘Intelligent Retail Hubs’ é o tema do congresso que a Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) realiza a 4 de junho, no Convento do Beato, em Lisboa.

O APCC Summit 2025 vai analisar os principais avanços tecnológicos, da inteligência artificial (IA) à automação, passando pela ciência de dados; as mudanças no comportamento do consumidor; a sustentabilidade; a influência do e-commerce; a volatilidade económica; a arquitetura e design.

O evento de referência do setor conta com a participação de especialistas nacionais e internacionais de diversas áreas, académicos e reúne líderes do setor dos centros comerciais, gestores, proprietários, investidores, retalhistas, fornecedores e todos os envolvidos neste ecossistema.
Durão Barroso, antigo presidente da Comissão Europeia, será um dos oradores e irá dar uma palestra com o tema ‘Um mundo em mudança’, no atual contexto económico e geopolítico.

Rohit Bhargava, fundador da Non Obvious Company, que ensina as marcas e os consumidores a prever tendências pouco óbvias; Grant Dudson, premiado diretor criativo da Fever Originals, especializado na conceção de experiências impactantes das marcas, eventos e design; Marc Vidal, analista económico, considerado uma das figuras mais influentes em Economia Digital, são alguns dos oradores confirmados.

“O congresso oferece uma oportunidade única de análise aos temas que impactam o setor e é também um momento para partilha de experiências e networking, para explorar tendências, inovação e tecnologias que estão a transformar os centros comerciais e o futuro do retalho”, destaca a diretora executiva da APCC. Carla Pinto acredita que “daqui resultarão respostas para garantir mais eficiência e competitividade ao setor dos centros comerciais, tão importante para o país e para a economia, sem esquecer a personalização destes espaços, que respondem a um conjunto cada vez mais alargado de necessidades das comunidades”. “E é, principalmente, para os milhares de visitantes dos centros comerciais que trabalhamos e procuramos inovar”, conclui.

A APCC é uma associação de âmbito nacional que congrega empresas investidoras, promotoras e gestoras de centros comerciais, para além de empresas de comércio a retalho e fornecedores de serviços ao sector. Atualmente, conta com mais de 170 associados, com 104 conjuntos comerciais, que integram mais de 8.500 lojas. O setor cria mais de 280 mil postos de trabalho e recebe mais de 550 milhões de visitas por ano.

 

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Bebidas

Macieira Cream Caramelo Salgado está de volta

‘Há histórias passageiras, esta fica para sempre’ é o mote com que Macieira Cream Caramelo Salgado regressa aos pontos de venda.

“Macieira Cream, referência inovadora no segmento dos licores cremosos, relança a sua edição limitada – Macieira Cream Caramelo Salgado, após uma receção entusiástica por parte dos consumidores no último trimestre de 2024”, informa a marca.

O sabor, que combina o caramelo com um toque salgado, alcançou a liderança de mercado dentro do segmento dos licores cremosos, na subcategoria dos flavours tendo sido “o licor cremoso de sabor mais vendido no último trimestre de 2024 e foi o quarto produto mais vendido dentro da categoria de licores cremosos segundo dados da Nielsen, tendo sido solicitado pelos consumidores desde a sua saída dos pontos de venda”, destaca a marca do grupo Pernod Ricard.

O regresso desta referência, tanto nos principais retalhistas como no canal HoReCa, é acompanhado por um vídeo de relançamento, segundo o mote ‘Há histórias passageiras, esta fica para sempre’ e retrata os elogios e pedidos de regresso por parte dos consumidores.

“Sabendo que os consumidores procuram novidade dentro da categoria, desenvolvemos um novo produto e escolhemos um sabor tendência que se adapta perfeitamente ao nosso licor cremoso Macieira Cream. O entusiasmo do público nas redes sociais, os dados de mercado atingidos e os múltiplos pedidos a solicitarem o regresso confirmaram a aposta neste relançamento”, afirma Francisca Ribeiro, Brand Manager de Macieira.

Fundada por José Guilherme Macieira em 1885, em Portugal, Macieira tem acompanhado gerações de consumidores. Atualmente, a marca pode ser encontrada em cada um dos cinco continentes, estando presente em 36 países.

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Retalho

Lidl abre em Portugal o seu primeiro Centro de Inovação e Cooperação a nível mundial 

O Lidl, presente em 32 países, escolheu Portugal para lançar o Lidlab, o seu primeiro Centro de Inovação e Cooperação a nível mundial.

O Lidl acaba de inaugurar o seu primeiro Centro de Inovação e Cooperação – o Lidlab –, marcando uma nova etapa na estratégia da insígnia no que toca ao desenvolvimento de produtos de marca própria. Esta estreia mundial do formato decorre em território nacional e conta com dois espaços físicos, localizados junto às lojas de Linda-a-Velha (Oeiras) e Agramonte (Porto).

O Lidlab é um espaço de cocriação com o consumidor, onde os clientes do Lidl são convidados a participar ativamente em diversas iniciativas, como focus groups, provas cegas sensoriais, testes de receitas e estudos de mercado. O objetivo é claro: reforçar o posicionamento das marcas próprias da insígnia, dando voz ao consumidor no processo de desenvolvimento e otimização da oferta.

Para participar, os clientes das zonas abrangidas podem aceder ao banner do Lidlab na aplicação Lidl Plus, onde encontrarão mais informações e o formulário de registo. Após a inscrição, são selecionados para atividades de acordo com os seus perfis de consumo e disponibilidade.

Bruno Pereira, administrador de Compras do Lidl Portugal, sublinha que “no ano em que comemoramos os 30 anos no mercado português, damos aos nossos clientes um papel ainda mais determinante no processo de definição dos produtos de marca própria. Desta forma, além de participarem no processo de decisão para eventuais melhorias nos seus produtos favoritos e no desenvolvimento de novos produtos, os clientes contribuem para que o Lidl continue a distinguir-se pela sua oferta variada de produtos, com a máxima qualidade ao melhor preço, e sobretudo diferentes daquilo que já existe no mercado.”.

Com cerca de 80% do sortido composto por marcas próprias, o Lidl reforça assim um dos pilares estruturais do seu modelo de negócio. Através do Lidlab, a cadeia aprofunda o seu compromisso com a inovação, proximidade ao cliente e valorização de produtos nacionais, ao mesmo tempo que introduz um modelo colaborativo que potencia decisões mais informadas e orientadas pelas reais necessidades de mercado.

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Alimentar

Oliveira da Serra lança garrafa sem rótulo

O conceito ‘Sem Rótulos, de Propósito’ traduz-se numa diminuição significativa na utilização de materiais, reduzindo o impacto ambiental do produto.

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Oliveira da Serra apresentou ao mercado a primeira garrafa de azeite em Portugal feita de plástico 100% reciclado e sem rótulo frontal.

Sob o mote ‘Sem Rótulos, de Propósito’, a marca “apresenta um movimento pioneiro na categoria dos azeites através do lançamento de uma nova garrafa mais sustentável, produzida a partir de plástico inteiramente reciclado, que reduz significativamente o uso de novos recursos, minimizando a pegada ambiental do produto”, destaca  num comunicado.

Ao abdicar do rótulo frontal, Oliveira da Serra diminui ainda mais o desperdício de materiais e adotou um design mais limpo e funcional, “que reflete o compromisso da marca com a sustentabilidade e a transparência”. O rótulo dorsal também foi repensado, de modo a ter 30% menos área e a contribuir para a redução do consumo de tinta e papel.

“Fazer o bom pela Terra é o principal compromisso de Oliveira da Serra. Acreditamos que a inovação deve estar ao serviço da sustentabilidade, e esta embalagem é um exemplo concreto deste princípio. Trabalhamos diariamente para impulsionar práticas responsáveis no setor e inspirar a categoria a inovar de forma consciente, sem comprometer a qualidade e acessibilidade do azeite”, define Joana Oom de Sousa, diretora de Sustentabilidade da Sovena.

Loara Costa, diretora de Marketing & Trade Marketing da Sovena, acrescenta que esta nova embalagem “é um símbolo do nosso empenho no desenvolvimento de produtos que respondam às necessidades dos consumidores, sem comprometer o planeta. É mais um passo para garantir que os nossos consumidores possam optar por soluções mais práticas e amigas do ambiente”.

Através do novo packaging, toda a informação essencial do produto é apresentada no verso da embalagem, garantindo conformidade com as normas regulamentares sem comprometer o conceito inovador. A nova embalagem já está disponível nos pontos de venda habituais. Com quase 65 anos de história, Oliveira da Serra pertence à Sovena, do Grupo Nutrinveste.

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Bebidas

Vinho do Porto está em destaque no Port Wine Experience

O evento intimista dedicado ao vinho do Porto, Port Wine Experience regressa a 12 de abril, a Vila Nova de Gaia.

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Neste sábado, dia 12 de abril, o Forte de Gaia, Autograph Collection, em Vila Nova de Gaia, abre as as portas das 15h às 20h para mais uma edição do Port Wine Experience.

Esta terceira edição conta com uma dezena de produtores de vinho do Porto e tem na agenda duas provas comentadas, numa oportunidade para conhecer em maior detalhe o vinho do Porto, a cargo da DR Port e Churchill’s, limitadas a 15 participantes. Dos 10 produtores presentes, dois são em estreia absoluta: Quinta da Vacaria e Falua com a Quintão do Mourão. Blackett, Drik Portvin, Churchill’s, Porto dos Santos, Real Companhia Velha, Port DR, Quevedo e Van Zellers & Co “voltam para apresentar os clássicos, as novidades, as edições limitadas e os vinhos mais especiais”, destaca a organização.

Esta terceira edição traz ainda outra novidade: o início da tarde será de acesso exclusivo a profissionais do setor. Entre as 13h e as 15h, a sala Magnum Vintage do Forte de Gaia, Autogratph Collection vai estar reservada a representantes de restaurantes, garrafeiras, lojas de vinhos e media. Nesse horário, a entrada é feita mediante acreditação, conseguida por convite, pedido de inscrição, para o e-mail geral@winebook.pt.

Entre as 15h e as 20h as portas abrem-se ao público. A entrada no Port Wine Experience, com o acesso à degustação de vinhos do Porto tem o valor de 15 euros até dia 11 de abril e de 20 euros no dia do evento.

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Alimentar

Salutem e A Tarte lançam Tarte de Granola com base de tortitas

Numa colaboração que alia inovação, sustentabilidade e sofisticação, a Salutem e a marca A Tarte uniram esforços para criar a primeira Tarte de Granola do mercado, concebida a partir do reaproveitamento de ingredientes e desenhada para responder às tendências emergentes de consumo consciente.

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A base desta nova sobremesa resulta da transformação das tortitas de arroz da Salutem em farinha, criando uma estrutura crocante e diferenciadora. O recheio é composto pela Granola Superior AntiOx da marca, que combina flocos de aveia, frutos secos e sementes, conferindo um sabor único e uma textura rica, adequada a momentos especiais, como a celebração da Páscoa.

A edição limitada da Tarte de Granola reflete um posicionamento estratégico que valoriza a economia circular no setor alimentar. “Esta parceria com A Tarte reflete o compromisso da Salutem em dar uma segunda vida aos nossos alimentos e criar produtos de alta qualidade” menciona João Basto, general manager da Salutem. “A Tarte de Granola é um exemplo perfeito de como podemos transformar ingredientes subvalorizados numa sobremesa diferenciadora. Criar soluções a partir do que já temos é um caminho que queremos continuar a seguir” conclui.

Também para A Tarte, este projeto representa um marco na abordagem à confeção de sobremesas. “Acreditamos que a criatividade na cozinha também deve servir para dar resposta a desafios reais e tendências de consumo. Saber que podemos dar uma segunda vida aos alimentos e transformar algo num produto de elevada qualidade é inspirador, além de criarmos uma sobremesa única e diferenciadora, perfeita para fazer parte da mesa dos portugueses nesta Páscoa”, afirma Vasco Valença de Sousa, co-founder & Head of Innovation de A Tarte.

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Retalho

Verlingue reforça presença no retalho com parceria estratégica com a Unimark e a rede Aqui é Fresco

A Verlingue Portugal firmou um protocolo de colaboração com a Unimark e a rede Aqui é Fresco, com o objetivo de disponibilizar aos seus associados e retalhistas uma proposta de valor diferenciadora, assente em vantagens competitivas e num modelo de acompanhamento personalizado.

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No âmbito desta parceria, a Verlingue assegura a criação de uma equipa dedicada, complementada por um gestor exclusivo para cada empresa, garantindo um serviço de proximidade a partir do seu escritório no Porto. Esta localização estratégica visa dar resposta à forte concentração de Associados e Retalhistas no centro e norte do País.

“Ao firmarmos este protocolo com a Unimark e o Aqui é Fresco, reforçamos o nosso compromisso em fornecer soluções de excelência para os nossos parceiros, impulsionando a competitividade do mercado português. Através de um atendimento de proximidade e de um apoio contínuo e especializado no setor de distribuição e retalho, pretendemos gerar valor ao negócio de todos os Associados, contribuir para a sua eficiência e segurança, ajudando-os a enfrentar os desafios do mercado com confiança.”, afirma Luiza Fragoso Teodoro, CEO da Verlingue Portugal.

Carla Esteves, diretora executiva da Unimark, sublinha que “a parceria confirmada hoje entre a Unimark e a Verlingue é o reflexo dos valores que ambas as empresas partilham: inovação constante, compromisso com a excelência e uma visão de futuro focada não apenas no sucesso, mas também na responsabilidade social e na sustentabilidade. Estamos muito entusiasmados com esta parceira, que simboliza a nossa dedicação em oferecer soluções inovadoras, competitivas e sustentáveis aos nossos Clientes. A Verlingue, com sua abordagem ética e foco no impacto positivo, é o parceiro ideal para alcançar esses objetivos e fortalecer a nossa missão de transformar o mercado de forma positiva e mais responsável.”

“Este protocolo é uma oportunidade para reforçarmos o nosso apoio tanto à economia nacional quanto às Micro PME locais, que são essenciais para o crescimento sustentável do país e que tão bem conhecemos. Ao colaborarmos com a Unimark e o Aqui é Fresco, conseguimos oferecer soluções personalizadas e com vantagens competitivas que favorecem o desenvolvimento destas empresas e das comunidades onde operam, alinhando-nos com a nossa missão de criar um impacto positivo, duradouro e protegendo os riscos das atividades empresariais e das pessoas”, acrescenta Miguel Salema Garção, Chief of New Business Officer da Verlingue Portugal.

A Unimark, cooperativa com mais de duas décadas de atividade, integra atualmente 19 empresas, somando 40 Cash&Carry e cerca de 1.500 estabelecimentos de retalho. Com uma marca própria – UP – que já ultrapassa as 600 referências, a entidade assume-se como uma referência no setor grossista e retalhista, promovendo condições competitivas, inovação e um modelo cooperativo centrado no crescimento conjunto.

Já a rede Aqui é Fresco agrega aproximadamente 637 lojas de proximidade – entre supermercados e minimercados – distribuídas por 17 dos 18 distritos de Portugal Continental. O seu lema, “Perto e de Confiança”, traduz o compromisso com a qualidade, a proximidade ao consumidor e a solidez das relações entre os intervenientes do setor.

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