Portugueses cortam despesas para melhorar nível de vida
Entre os europeus, a classe média portuguesa é a que mais procura reduzir as despesas para melhorar o nível de vida
Rita Gonçalves
Quinta da Vacaria investe na produção de azeite biológico
Grupo Rotom reforça presença no Reino Unido com aquisição da Kingsbury Pallets
Diogo Costa: “Estamos sempre atentos às necessidades e preferências dos nossos consumidores”
Staples une-se à EDP e dá passo importante na descarbonização de toda a sua cadeia de valor
CTT prepara peak season com reforço da capacidade da operação
Já são conhecidos os três projetos vencedores do Prémio TransforMAR
Campolide recebe a terceira loja My Auchan Saúde e Bem-Estar
Montiqueijo renova Selo da Igualdade Salarial
Sensodyne com novidades nos seus dentífricos mais populares
Salutem lança Mini Tortitas com dois novos sabores
O Observador Cetelem questionou os consumidores da classe média portuguesa sobre o que pensam fazer para manter ou melhorar o seu nível de vida e 83% não têm dúvidas em afirmar que vão reduzir as suas despesas, um valor muito acima da média europeia (65%).
São dados apresentados na edição 2012 do Barómetro Europeu do Observador Cetelem, que analisa o impacto da crise financeira sobre as classes médias europeias.
A análise revela ainda que as tendências de comportamentos de consumo são díspares entre a Europa Ocidental e a Europa de Leste. Enquanto os países ocidentais procuram reduzir despesas para manter/melhorar o nível de vida, os de leste procuram fazê-lo através do aumento dos seus rendimentos (trabalho). Os alemães destacam-se, no seu grupo, pelos bons desempenhos económicos que têm um impacto directo nos consumidores – mais confiantes no futuro (55%) pensam em aumentar os seus rendimentos e (53%) cortar nas despesas.
“As classes médias não acreditam muito num aumento dos seus rendimentos para contrariar a redução do seu poder de compra. Diminuir determinadas despesas tornou-se assim a resposta evidente para manter o nível de vida. Esta esperança traduz o sentimento das actuais classes médias de poderem ser as últimas a conseguir automaticamente mais dos que os seus pais”, defende Diogo Lopes Pereira, responsável de marketing do Cetelem.
O Observador Cetelem procurou ainda saber junto dos inquiridos quais eram as suas preocupações em relação ao futuro. Os países mais afectados pela crise na Europa Ocidental (Itália, Espanha e Portugal) estão mais preocupados em ‘melhorar’ o nível de vida. Já nos países com maior poder de compra (Reino Unido, França e Alemanha), a principal preocupação é ‘manter’ o nível de vida.
No caso específico de Portugal, a esperança de manter o nível de vida é uma preocupação para 32% dos inquiridos e a melhoria das suas condições um desejo para 43%. Portugal é também o país da Europa ocidental que mais considera que reduziu o seu estilo vida nos últimos tempos (69% contra uma média europeia ocidental de 51%). Tal como os portugueses, os espanhóis (69%) também viram reduzido o seu estilo de vida.