OE 2013: consumo privado cai 2,2%
Nas contas do Governo, 2013 voltará a ser um ano de ‘apertar o cinto’, com o consumo privado a reduzir-se 2,2%

Rita Gonçalves
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A economia portuguesa voltará a contrair um por cento no próximo ano, enquanto a taxa de desemprego sobe para um novo máximo histórico de 16,4% da população activa.
Este é o cenário macro-económico do Orçamento do Estado para 2013 (OE2013), idêntico ao divulgado no início do mês pelo ministro das Finanças, Vítor Gaspar.
Nas contas do Governo, 2013 voltará a ser um ano de ‘apertar o cinto’, com o consumo privado a reduzir-se 2,2%. O investimento também sofrerá nova queda (menos 4,2%).
A confirmarem-se as projecções do Executivo, será o terceiro ano consecutivo de recessão, e o quinto consecutivo de aumento do desemprego. Só em 2014 é que haverá recuperação, com o Produto Interno Bruto (PIB) a crescer 1,2% e a taxa de desemprego a recuar para 15,9%.
Assim, o único factor a contribuir para o crescimento económico será o comércio externo. O Governo prevê um aumento (embora mais moderado) das exportações (3,6%), e uma quebra também mais modesta das importações (1,4%).
A inflação deverá rondar uma taxa de 1% no próximo ano, bastante abaixo da que se deverá registar em 2012.
O Governo prevê ainda para o próximo ano um défice orçamental de 4,5 por cento do Produto Interno Bruto, que remeterá a dívida pública para os 124% do PIB no final do próximo ano.
*Com Lusa