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Distribuição

Tudo sobre a Negociação na cadeia de abastecimento, por José António Rousseau (Parte II)

Um bom dossier de negociação deve conter uma apresentação concisa da empresa, expondo as capacidades de produção, logística, conhecimento do mercado, qualidade e respectivas características dos produtos, entre outros, sublinha o especialista em Distribuição

Rita Gonçalves
Distribuição

Tudo sobre a Negociação na cadeia de abastecimento, por José António Rousseau (Parte II)

Um bom dossier de negociação deve conter uma apresentação concisa da empresa, expondo as capacidades de produção, logística, conhecimento do mercado, qualidade e respectivas características dos produtos, entre outros, sublinha o especialista em Distribuição

Rita Gonçalves
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9º Gene do ADN da Distribuição – A NEGOCIAÇÃO (Parte II)

De um modo geral, no sector da Distribuição, os grandes objectivos negociais comuns a ambas as partes, distribuidores e produtores, são o relacionamento comercial duradouro, a experimentação e teste de novos produtos, a obtenção de informação, o aumento das vendas, a obtenção de lucro e, naturalmente, a satisfação do consumidor final.

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Para conseguir atingir estes objectivos, existem algumas regras básicas de negociação que nunca devem ser esquecidas, tais como, separar as pessoas dos problemas, insistir em critérios objectivos, criar opções de ganho mútuo, saber até onde se pode ir, não quebrar as pontes de entendimento, ouvir mais do que falar e, por fim, confirmar sempre e claramente os acordos estabelecidos.

Também para maximizar as hipóteses de êxito e não perder tempo, as negociações devem ser preparadas com rigor e seriedade, de modo a proporcionar aos interlocutores o conhecimento de todas as informações necessárias e de todos os assuntos abordados.

Para tal, os fornecedores devem preparar dossiers de apresentação a utilizar nas negociações que não devem revestir a natureza de panegíricos das respectivas empresas, mas antes constituírem-se como verdadeiros instrumentos de trabalho. Devem ser elaborados à medida de cada distribuidor, em função das suas realidades, características e necessidades e conter, de forma sintetizada, os números-chave que os distribuidores necessitam de conhecer e que respondam às questões essenciais por eles colocadas.

Um bom dossier de negociação deve conter uma apresentação concisa da empresa, expondo as suas capacidades de produção, logística, conhecimento do mercado, qualidade e respectivas características dos produtos, referindo, nomeadamente, a notoriedade e a imagem, o seu posicionamento face à concorrência e ainda os orçamentos promocionais previstos, os meios a utilizar e o planeamento dessas acções; uma síntese de dados de mercado e de consumo, tais como a sua importância, a sua evolução e o seu volume de vendas; Indicadores do posicionamento dos concorrentes no mercado, em termos de quotas e canais utilizados; as fichas dos produtos, com referência à sua qualidade segundo critérios objectivos, a matérias-primas utilizadas, condições de fabrico, grau de inovação tecnológica, informação ao consumidor e factores de diferenciação face a produtos similares; Indicadores de desempenho, reais ou previsíveis, por tipo de ponto de venda, tais como volume de vendas por metro quadrado, rentabilidade por metro linear, índice de rotação, etc.

Infelizmente, por ignorância ou falta de organização, ainda existem fornecedores que esquecem ou desconhecem estas regras elementares, facto que muito tem contribuído para aumentar ainda mais as dificuldades e os problemas negociais.

Elementos fundamentais

Quanto à negociação propriamente dita, os seus elementos fundamentais são os seguintes:

– Os preços – Sabendo-se o peso que na estrutura de custos da distribuição representam o custo dos produtos destinados à venda e a formidável concorrência horizontal cada vez maior entre distribuidores, pode compreender-se bem a importância crescente desta componente negocial. Porém, também a qualidade dos produtos se encontra cada vez mais ligada ao preço, fazendo resvalar o núcleo fundamental de negociação pura do preço para a melhor relação preço/qualidade, de tal forma que os distribuidores são compelidos a dar preferência, perante produtos de qualidade idêntica, aos que apresentam preços mais baixos.

– Os prazos de pagamento – É fundamental para os distribuidores que os prazos de pagamento sejam tão longos quanto possível (30, 60, 90 dias) e sempre, mas sempre, superiores aos períodos de rotação dos stocks de modo a obter as vantagens decorrentes de um bom índice de rotação.

– Os descontos – São formas de reduzir os preços de custo unitários dos produtos e subdividem-se basicamente em dois tipos: a) O rappel, que é um tipo de desconto fixado em percentagem do montante total de encomendas efectuadas num determinado período de tempo, geralmente um ano. Visa compensar a fidelidade do distribuidor e premiar a obtenção dos objectivos quantitativos previstos inicialmente; b) Descontos diversos assentes sobre o preço-base, que podem estar relacionados com quantidades de produtos, prazos de pagamento ou serviços prestados, tais como por exemplo, descontos de quantidade em função de encomendas volumosas. A justificação económica para estas reduções de preço deriva do facto de as grandes quantidades reduzirem os custos unitários dos fornecedores. Estes descontos podem ainda ser cumulativos, se admitirem a acumulação de encomendas num mesmo período de tempo, ou não cumulativos, se forem baseados apenas numa encomenda; Descontos de pronto ou de rápido pagamento ou descontos sazonais, por antecipação da encomenda relativamente ao período em que deveria habitualmente ser feita.

– Modalidades de entrega – Os distribuidores, particularmente os que trabalham com entrepostos centralizados, são cada vez mais exigentes e rigorosos na fixação das modalidades de entrega dos produtos, nomeadamente quanto às suas embalagem e paletização e no cumprimento dos respectivos horários de entrega, progressivamente mais curtos e com cada vez mais frequentes penalizações por incumprimento.

– Modalidades de colaboração comercial e participação nos custos no âmbito da logística, da publicidade, da abertura de lojas, etc.

– Remuneração de serviços – Com a transferência de algumas das funções de marketing para os distribuidores, estes começaram a cobrar aos seus fornecedores alguns serviços prestados no ponto de venda e, por sua vez, a remunerar alguns serviços prestados pelos fornecedores. Entre os primeiros, podem apontar-se as chamadas slotting fees ou allowances (a entrada em linha, o referenciamento e os alugueres de espaço) e entre os segundos a reposição de produtos no linear.

Há quem discuta se alguns destes pagamentos exigidos pelos distribuidores, principalmente a entrada em linha ou o referenciamento, serão legalmente possíveis ou eticamente admissíveis. Alguns fornecedores consideram-nos mesmo uma forma de extorsão, na medida em que este tipo de pagamento não lhes confere o direito de permanecerem para sempre em linha nem preclude o direito de os distribuidores os poderem retirar de linha.

O montante destes pagamentos varia com a natureza ou as características dos produtos e o poder negocial dos distribuidores e fornecedores. Daí que o pequeno retalho tradicional, sem poder negocial para os exigir (excepto se organizado através de formas associativas que também os exigem e obtêm) os considere uma forma de concorrência desleal.

No entanto, os distribuidores argumentam que tais pagamentos fazem parte integrante dos “pacotes negociais” onde se integram também a couponagem, as promoções, as quantidades, etc., e que, contribuem, em regra, para reduzir o custo unitário das mercadorias e vendê-las em condições de preço mais atractivas para o consumidor final. Ora, é precisamente neste aspecto, ou seja, quando estes pagamentos excedem os custos que lhes estão directamente associados, contribuindo para reduzir não só as margens dos fornecedores, mas também os próprios custos dos distribuidores, que se poderá levantar a questão da conformidade da sua natureza com os valores da ética comercial.

Na verdade, considerando as transformações estruturais, a evolução que têm sofrido os sectores da actividade económica ligados aos produtos de grande consumo e respectivos mercados e os importantes processos de modificação do tecido empresarial entretanto ocorridos, tem-se afirmado, de forma cada vez mais imperiosa, a necessidade de constituição de um novo quadro de relacionamento comercial entre a produção e a distribuição.

Para além das experiências de trade marketing e de ECR que já materializam um novo quadro de relacionamento, este poderá ainda ser configurado através de um conjunto de princípios de ética comercial adoptado e praticado pelas empresas produtoras e distribuidoras. Em primeiro lugar, o princípio da transparência, através do qual as empresas, no decurso do processo negocial, aceitam colocar à disposição dos seus potenciais parceiros comerciais um ou mais documentos de que constem as suas condições básicas de negociação, que servirão de ponto de partida para o desenrolar das negociações, sendo válidas por um período determinado de vigência. As condições acordadas deverão ser formalizadas, delimitando-se o seu âmbito, e cumpridas pontualmente pelas partes outorgantes.

Em seguida, o princípio da não-discriminação exige que as empresas se comprometam a oferecer as mesmas condições de partida para a negociação de produtos ou serviços iguais ou em condições de compra equivalentes para todos os seus clientes classificados dentro da mesma tipologia ou do mesmo canal. Depois, o princípio da reciprocidade dita que as empresas baseiem os seus acordos e negociações na existência de contrapartidas efectivas e proporcionais decorrentes das suas transacções comerciais de fornecimento de produtos ou prestação de serviços. O princípio da maximização do valor exige às empresas a cooperação, no sentido de proporcionarem um maior benefício ao consumidor, quer através da partilha de informações, quer por outros meios que contribuam para assegurar a maior eficácia possível à cadeia logística. E, por fim, temos o princípio do cumprimento do acordado, em que as empresas se comprometem, dentro dos limites da boa fé negocial, a cumprir pontual e integralmente os acordos celebrados e as eventuais alterações supervenientes que, por acordo, deles possam decorrer.

Não resolvendo em absoluto todos os problemas existentes, a aceitação e a aplicação recíprocas e empenhadas destes princípios poderão contribuir para eliminar à nascença muitos deles e criar as bases de um melhor e mais profícuo relacionamento futuro.

Leia aqui a primeira parte da Crónica sobre o 9º Gene do ADN da Distribuição – A NEGOCIAÇÃO

Por José António Rousseau

Consultor e docente IPAM/IADE

www.rousseau.com.pt

Sobre o autorRita Gonçalves

Rita Gonçalves

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Casaleiro com nova imagem e novas referências

A Casaleiro amplia o portefólio com duas novas referências: Casaleiro Colheita Selecionada Rosé 2024 e Casaleiro Reserva IGP Tejo Tinto Syrah 2022.

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A marca Casaleiro, uma das mais antigas da região do Tejo, inicia um novo capítulo com uma identidade visual modernizada e uma oferta mais diversificada. A grande novidade é a elevação dos seus vinhos Reserva à Denominação de Origem Controlada (DOC) do Tejo, reforçando o compromisso com a qualidade e a autenticidade.

Mantendo a consistência e equilíbrio que a caracterizam, a marca continua a valorizar as castas tradicionais portuguesas. Os tintos destacam-se pelos aromas frutados e taninos sedosos, enquanto os brancos impressionam pela frescura e notas cítricas e tropicais, sublinha em comunicado.

A gama Casaleiro, da Enoport, é composta por três reservas – Casaleiro Reserva Tinto DOC Tejo, Casaleiro Reserva Branco DOC Tejo e Casaleiro Reserva IGP Tejo Tinto Syrah – e três colheitas selecionadas – Casaleiro Colheita Selecionada Tinto, Casaleiro Colheita Selecionada Branco e Casaleiro Colheita Selecionada Rosé. Agora, a marca amplia o portefólio com duas novas referências: Casaleiro Colheita Selecionada Rosé 2024 e Casaleiro Reserva IGP Tejo Tinto Syrah 2022.

Com esta renovação, Casaleiro reforça a sua presença no mercado com uma oferta ainda mais abrangente, aliando tradição e modernidade para conquistar consumidores exigentes e apreciadores de vinhos autênticos.

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ESG

Mars vai investir 27 milhões de dólares para reduzir emissões em explorações agrícolas

O ‘Farmer Forward’ é um programa de investimento a cinco anos, em parceria com o produtor global de laticínios Fonterra, e vai financiar ferramentas e tecnologias com foco em sustentabilidade a cerca de 2.000 agricultores.

Hipersuper

A Mars anuncia um investimento de 27 milhões de dólares e com uma duração de cinco anos, em parceria com a Fonterra, um dos maiores fornecedores de laticínios do mundo. O programa ‘Farmer Forward’ tem como objetivo capacitar produtores de laticínios a adotar práticas agrícolas ambientalmente eficientes, “em linha com os esforços da Mars de reduzir as suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) em 50% até 2030, em relação a 2015”, informa a multinacional de produtos alimentares, snacks, produtos de cuidados para animais e serviços veterinários.

De acordo com a empresa, aproximadamente metade do investimento será destinado ao financiamento de ferramentas e tecnologias nas explorações agrícolas de quase 2.000 produtores da Fonterra. Os restantes fundos serão atribuídos aos cerca de 165 agricultores que fizerem o maior progresso em relação aos objetivos de sustentabilidade definidos. Em média, cada agricultor poderá receber até 15 mil dólares por ano. O Programa ‘Farmer Forward’ vai abranger 26 mil hectares de terras agrícolas.

O ‘Farmer Forward’ vai abranger 26 mil hectares de terras agrícolas e chegar a cerca de quase 2.000 produtores

Através desta iniciativa com a Fonterra, a Mars pretende reduzir 150 mil toneladas métricas das suas emissões de Âmbito 3 provenientes da produção láctea até 2030, em relação aos valores de 2015. “Os agricultores estão na linha da frente do desenvolvimento de uma agricultura inteligente em termos climáticos, motivo pelo qual estamos a atribuir-lhes um papel prioritário através do lançamento do nosso programa ‘Farmer Forward’”, refere Amanda Davies, Chief R&D, Procurement and Sustainability Officer da Mars Snacking.

“A Fonterra e a Mars já colaboram há décadas, e a sustentabilidade tem vindo a assumir uma posição de destaque nos últimos anos. A Fonterra tem ambições bem definidas no que diz respeito ao clima e é através de parcerias como esta com a Mars que podemos apoiar os nossos agricultores a atingir os objetivos que definimos”, destaca Charlotte Rutherford, Diretora de Sustentabilidade da Fonterra.

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cibersegurança

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I&D

Sophos e Pax8 anunciam parceria para simplificar a gestão da segurança

“A colaboração traz o portefólio mais abrangente de soluções de cibersegurança disponível, para a rede de mais de 40.000 fornecedores de serviços geridos (MSPs) da Pax8”, destaca a Sophos.

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A Sophos anuncia uma parceria estratégica com a Pax8, marketplace de cloud commerce. “A colaboração traz o portefólio mais abrangente de soluções de cibersegurança disponível, para a rede de mais de 40.000 fornecedores de serviços geridos (MSPs) da Pax8”, destaca a Sophos.
Os MSPs da rede Pax8 dispõem agora uma ‘one-stop shop’ completa com as melhores soluções de cibersegurança disponíveis por parte de um único fornecedor – incluindo o Sophos Managed Detection and Response (MDR), o Sophos Endpoint powered by Intercept X e a Sophos Firewall. Isto revoluciona as oportunidades para os parceiros de canal agilizarem as suas operações, simplificarem a faturação e reduzirem significativamente a complexidade da gestão da cibersegurança nos diferentes clientes.

“A Sophos e a Pax8 estão solidamente alinhadas na missão de capacitar os MSPs com os melhores serviços e produtos de segurança de ponta a ponta, simplificando a gestão do ciclo de vida destas soluções e reduzindo as despesas operacionais. Os MSPs querem alinhar-se com fornecedores com os quais é fácil trabalhar, e este acordo tornará ainda mais fácil trabalharem com a Sophos, algo em que há muito estamos empenhados,” disse Joe Levy, CEO da Sophos.

A geração de novas oportunidades de receita para parceiros, a redução dos custos gerais, a capacitação dos parceiros através de iniciativas coordenadas de capacitação, suporte e formação em vendas para MSP e a segurança compatível e abrangente 24/7 para os clientes Microsoft Defender dos MSPs, com o serviço Sophos MDR para ambientes Microsoft, são as vantagens desta parceria, enumeradas pelas duas empresas.A oferta da Sophos estará disponível no marketplace da Pax8 a partir de 28 de fevereiro de 2025.

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Retalho

Wells abre nova loja em Aveiro

A Wells inaugurou esta quinta-feira, dia 20 de fevereiro, em Aveiro, a 27ª Wells com o conceito Beauty, que reúne num único espaço perfumaria, makeup e cosmética, além da oferta de saúde e bem-estar e serviços especializados de ótica, audiologia e um hair studio.

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tagsWell's

Localizada na Avenida Lourenço Peixinho, esta abertura reforça o plano de expansão da Wells para 2025, a loja funcionará de domingo a quinta-feira, entre as 9 e as 20 horas, e às sextas e sábados das 9 às 21 horas.

Entretanto, no dia 18 de fevereiro, a Wells inaugurou a sua primeira loja no Almada Fórum com um espaço totalmente dedicado à ótica e à contactologia. Localizada no piso 0, a loja oferece consultas gratuitas de optometria e contactologia, além de um portfólio com 50 marcas e mais de 700 modelos de óculos.

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Logística

Panattoni Iberia constrói parque logístico em Santarém

A conclusão do projeto, que possui uma área total de 34.340 m², está prevista para o terceiro trimestre de 2025.

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A Panattoni, empresa europeia de desenvolvimento imobiliário logístico-industrial, inaugurou oficialmente as obras do seu projeto Panattoni Park Santarém. “Apesar de a nossa chegada à Península Ibérica ter demorado, estamos a consolidar-nos rapidamente como um dos principais promotores de armazéns logísticos e industriais em Espanha e Portugal”, afirma Gustavo Cardozo, Diretor-Geral e sócio da Panattoni Iberia.

Com acesso direto à A1 e às autoestradas A15, A23 e A2, tem uma área bruta locável de 34.344 m². A plataforma logística, “que já tem 50% do seu espaço pré-arrendado, deixa disponíveis 17.500 m² para um segundo inquilino”, refere a empresa. O Panattoni Park Santarém está a ser construído num terreno de 100.000 m² e contará com um armazém de 33.000 m², além de uma área total de escritórios de 1.344 m² com mezzanine. A instalação incluirá 48 cais de carga e descarga, uma placa de manobra de 35 metros e uma altura livre de 10,6 metros.

O projeto visa obter a certificação BREEAM ‘Excellent’, incorporando características como painéis fotovoltaicos para autoconsumo e iluminação LED, refere ainda a Panattoni Ibéria, acrescentando que a conclusão do projeto deverá ocorrer no terceiro trimestre de 2025.
Este desenvolvimento segue os projetos Panattoni Park Porto Valongo, com 76.000 m² e próximo da sua conclusão, e Panattoni Park Lisbon-City com 85.000m2, em Santa Iria de Azóia, que acaba de iniciar o seu processo de construção.

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ESG

Corticeira Amorim promove novo programa de recolha seletiva e de reciclagem de rolhas de cortiça em Nova Iorque

As rolhas recolhidas em restaurantes e hotéis de Manhattan e Brooklyn serão recicladas e a cortiça aproveitada para novos usos, inclusive desenvolvimento de recursos para valorizar espaços públicos.

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A Corticeira Amorim está a unir forças com alguns parceiros nos EUA para lançar Cork Collective, um novo programa de recolha seletiva e de reciclagem de rolhas de cortiça.

O Cork Collective envolve parceiros de renome como Rockwell Group, BlueWell e Southern Glazer’s Wine & Spirits, distribuidora líder mundial de bebidas alcoólicas, e está a ser desenvolvido em Nova Iorque, abrangendo a recolha de rolhas em restaurantes e hotéis icónicos de Manhattan e Brooklyn. As rolhas de cortiça usadas serão recolhidas, recicladas e reaproveitadas para novos usos, criando recursos para a valorização de espaços públicos na cidade de Nova Ioque.

“Os EUA são um mercado crucial tanto para vinhos, como para bebidas espirituosas, por isso não podíamos estar mais satisfeitos por sermos um dos membros fundadores do Cork Collective, que possibilita a verdadeira implementação de uma economia circular na cadeia de abastecimento. Como líder mundial da transformação da cortiça, fornecendo cerca de seis mil milhões de rolhas por ano, temos colaborado com diversas organizações em todo o mundo para dar uma segunda vida à cortiça, reciclando as rolhas para dar origem a diversas aplicações.”, sublinha António Rios de Amorim, presidente e CEO da Corticeira Amorim, em comunicado.

“Estou extremamente orgulhoso por ser um membro fundador do Cork Collective, que representa muito do que inspira e impulsiona o Rockwell Group todos os dias: a oportunidade de retribuir à nossa comunidade e fazer a diferença, de aplicar a nossa visão de hotelaria, associando um design fantástico e colaborações inesperadas para responder a este novo desafio. Temos vindo a experimentar a cortiça há algum tempo — a sua adaptabilidade e as suas poderosas qualidades sustentáveis fazem dela um material do futuro.”, acrescenta David Rockwell, fundador e presidente do Rockwell Group.

Lee Schrager, Chief Communications Officer da Southern Glazer’s Wine & Spirits, reforça: “A missão do Cork Collective está alinhada com a nossa própria visão de sustentabilidade ambiental — aproveitar a paixão das nossas equipas, parceiros comerciais e comunidades para implementar ações ambientais mensuráveis e contribuir para um planeta sustentável e acolhedor para as futuras gerações. Como o principal distribuidor de bebidas alcoólicas, estamos numa posição perfeita para conectar produtores de vinhos e bebidas espirituosas em prol da sustentabilidade, envolvendo-os, como valiosos parceiros fornecedores, nesta importante iniciativa. Estamos confiantes de que terá um impacto significativo em toda a nossa grande indústria da hotelaria e restauração.”

Além dos benefícios diretos da reutilização de um material de economia circular, o programa Cork Collective também colabora com instituições não-governamentais e agências governamentais para melhorar espaços públicos, demonstrando o potencial da cortiça como um material versátil e amigo do ambiente, apoiando projetos de design sustentável em diversas comunidades.

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MO em Abrantes

Retalho

MO reabre lojas em Esposende e Abrantes

Situadas nas galerias comerciais dos respetivos Modelos Continente, as duas lojas reforçam a presença da marca nos distritos de Braga e Santarém.

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tagsMO

A MO, marca de moda portuguesa do grupo Sonae reabriu a 20 de fevereiro as suas lojas em Esposende e Abrantes, com espaços completamente renovados.
A loja de Esposende (Zona Industrial da Gandra), com 485 m² de área de vendas, e a loja de Abrantes (Rua da Esperança), com 518 m², apresentam a mais recente coleção da MO. Situadas nas galerias comerciais dos respetivos Modelos Continente, estas lojas MO exibem agora um design mais moderno, reforçando a presença da marca nos distritos de Braga e Santarém.
A loja de Esposende funciona diariamente das 8h30 às 21h, enquanto a loja de Abrantes está aberta todos os dias das 9h às 21h.

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Logística

Abertas as candidaturas ao PEL – Prémio de Excelência Logística 2025

A APLOG – Associação Portuguesa de Logística volta a promover o Prémio de Excelência Logística, com o objetivo de estimular o desenvolvimento da logística em Portugal, prestando reconhecimento público aos projetos, profissionais e organizações que contribuem para o seu progresso, distinguindo em cada ano civil projetos na área da logística.

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tagsAplog

As inscrições estão abertas até 2 de maio para três categorias a concurso:

PEL Empresas: Cujo objetivo é premiar empresas na área da logística pela importância e excelência com que contribuem para promover o conhecimento, ajudando a alcançar elevados níveis de desempenho nos processos ou serviços através da implementação de projetos e ou soluções que possam ser utilizados como exemplo e estímulo na procura de novos modelos de competitividade.

PEL Start-Up: Para distinguir projetos com um produto viável, uma componente de inovação elevada aplicada à atividade logística e que demonstrem um significativo potencial de crescimento.

PEL Academia: Com o objetivo de distinguir trabalhos académicos, cursos, mestrados ou escolas que desenvolvam e promovam o conhecimento e inovação em projetos do sector logístico, com aplicabilidade no domínio dos negócios/empresas/sector e com magnitude ou relevância para a Investigação, assim como com um grau de inovação associado.

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Fotografia de arquivo

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Novo Mercadona em Santa Iria de Azóia abre no dia 20 de março

É primeira das 10 aberturas previstas para este ano de 2025, bem como a chegada a um novo concelho, Loures.

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A abertura da nova loja da Mercadona em Santa Iria de Azóia, Loures, tem data marcada para o dia 20 de março, pelas 9 horas, na Rua D. Afonso Albuquerque, 100.

Este novo supermercado, que vai gerar cerca de 90 novos postos de trabalho, terá uma área de vendas de cerca de 1.900 m2, com corredores amplos, que permitem fazer compras de forma confortável, divididos entre as secções de charcutaria, peixaria, pastelaria e padaria, perfumaria, talho, frutas e legumes e pronto a comer.

A abertura deste novo supermercado, que será o primeiro da Mercadona a abrir em Loures, estando previsto ainda em 2025 um segundo no concelho, em Frielas, reflete a continuidade do plano de expansão da empresa a nível nacional.

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Missão Continente salva mais de 8 milhões de refeições em 2024

A ajuda chegou a 1099 instituições de apoio social e de bem-estar animal, de todo o país, com o equivalente a mais de 30 milhões de euros em doações.

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Na sequência do seu apoio às comunidades e aproximando-se do compromisso assumido pela MC em reduzir o desperdício alimentar em 50% até 2028 (base 2020), antecipando em 2 anos a meta legal imposta pela União Europeia para 2030, o Continente voltou a doar, os excedentes alimentares e não alimentares das suas 393 lojas, ao longo de 2024

Através da Missão Continente, a ajuda chegou a 1099 instituições de apoio social e de bem-estar animal, de todo o país, com o equivalente a mais de 30 milhões de euros em doações.

Só os bens alimentares doados, como frescos, mercearia, artigos de padaria entre muitos outros, que apresentavam perfeitas condições de consumo e que simultaneamente cumpriam os devidos requisitos legais, totalizaram mais de 28 milhões de euros, o equivalente a 8.800 toneladas de alimentos e a mais de 8 milhões de refeições salvas.

“Os resultados alcançados comprovam a eficácia da nossa política de doação de excedentes, que evitou o desperdício de milhares de toneladas de alimentos, mas também contribuiu para a segurança alimentar de várias comunidades vulneráveis. Além de reduzir impactos ambientais, promovendo a economia circular, essa iniciativa da Missão Continente fortalece a solidariedade social e incentiva a um consumo mais sustentável.”, sublinha Nádia Reis, diretora de brand responsibility do Continente.

 

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