Boas Quintas produz DOC Dão para Noruega
O desafio da Boas Quintas é exportar, até 2013, no mínimo, 65% da produção total
Rita Gonçalves
El Corte Inglés ilumina-se de azul para sensibilizar importância da luta contra o Cancro da Próstata
Quinta da Vacaria investe na produção de azeite biológico
Grupo Rotom reforça presença no Reino Unido com aquisição da Kingsbury Pallets
Diogo Costa: “Estamos sempre atentos às necessidades e preferências dos nossos consumidores”
Staples une-se à EDP e dá passo importante na descarbonização de toda a sua cadeia de valor
CTT prepara peak season com reforço da capacidade da operação
Já são conhecidos os três projetos vencedores do Prémio TransforMAR
Campolide recebe a terceira loja My Auchan Saúde e Bem-Estar
Montiqueijo renova Selo da Igualdade Salarial
Sensodyne com novidades nos seus dentífricos mais populares
O vinho rosé Quinta da Giesta, da Sociedade Agrícola Boas Quintas, entrou no mercado norueguês.
O DOC Dão da colheita de 2011 convenceu o painel de prova norueguês, que o considerou “o melhor de entre 20 vinhos portugueses”.
“A comercialização de vinho na Noruega é feita por meio de monopólio estatal, o Vinmonopolet, que, do pedido original de 5 mil garrafas, pondera agora alargar para as 15 mil, tomadas em consideração as qualidades aromáticas e de paladar do vinho”, explica um comunicado da Boas Quintas.
“Os vinhos rosados são muito apreciados na Noruega e, por isso, o Vinmonopolet lançou um repto à produção definindo a especificidade do produto, denominado “tender”. Procuravam um vinho rosé, da colheita de 2011, DOC Dão ou Regional Beiras que resultasse de uma fermentação espontânea. Tivemos conhecimento desse “tender” uns meses antes da vindima, pelo que quando a iniciámos tínhamos já em mente produzir um vinho Quinta da Giesta Rosé com determinadas características que permitissem corresponder ao perfil desejado,” afirma Nuno Cancela de Abreu, responsável da empresa.
O mercado norueguês é, segundo dados relativos a 2011 do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), o 19º principal destino dos vinhos portugueses, representando 0.9% das exportações totais em volume.
“A adaptação ao mercado e a exploração de novos perfis”, faz parte da estratégia de crescimento das Boas Quintas.
Com propriedades em três regiões vitivinícolas portuguesas – Dão, Alentejo e Península de Setúbal – o desafio passa por exportar, até 2013, no mínimo, 65% da produção total. O plano de exportação aposta em novos mercados, como Estados Unidos, Brasil, Angola e China, e pelo incremento nos mercados onde já opera, como Luxemburgo, Inglaterra, França, Alemanha, Suíça, Noruega e Finlândia.