Bebidas

Cervejeiros preocupados com sector em 2012

A APCV está preocupada com as iniciativas propostas no OE2012, nomeadamente a revisão do IEC e a mexida do IVA no Horeca. Além disso, pede que se reveja a “descriminação negativa” com o vinho a nível de impostos especiais de consumo.

Victor Jorge
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Cervejeiros preocupados com sector em 2012

A APCV está preocupada com as iniciativas propostas no OE2012, nomeadamente a revisão do IEC e a mexida do IVA no Horeca. Além disso, pede que se reveja a “descriminação negativa” com o vinho a nível de impostos especiais de consumo.

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Bebidas
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A Associação Portuguesa de Produtores de Cerveja (APCV) revela-se “profundamente preocupada” com as medidas e iniciativas parlamentares em curso.

Segundo a associação – que conta entre os associados com empresas como ECM – Empresa de Cervejas da Madeira, Lda., Fábrica de Cervejas e Refrigerantes João de Melho Abreu, Lda., Font Salem Portugal, Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, Sumol+Compal e Unicer – as actuais iniciativas apontam todas no sentido de poderem vir a transformar um sector económico que era “saudável até há bem pouco tempo”, e que por isso pagou ao Estado, em 2010, e entre impostos directos e indirectos, 1,084 mil milhões de euros, “num sector não rentável já em 2012”.

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A APCV consubstancia as suas preocupações com o facto de o Orçamento de Estado para 2012 prever uma revisão dos impostos especiais da cerveja, agravando de 2,2% para 3,5% a actualização dos escalões do IEC da cerveja sendo que, para uma cerveja com 5º de álcool (cerca de 90% do segmento), o imposto passa de 17,82 para 18,4 €/hectolitro, mantendo-se o vinho sem pagar qualquer imposto especial de consumo (taxa zero). Considerando tal como “descriminação negativa em relação ao vinho que compete vis-a-vis com a cerveja, em matéria de imposto especial de consumo”, a APCV destaca ainda a colocação no “limiar da insolvabilidade” mais de 90.000 clientes do sector cervejeiro nacional com a subida do IVA da restauração de 13 para 23%. A associação afirma que o peso do chamado canal Horeca nas vendas totais de cerveja em Portugal é de 69% sendo que, em 2010, o consumo neste canal está a cair cerca de 10% (com o IVA a 13% para o consumidor).

A subida “brutal” do IVA para 23% “não só aumentará a queda de consumo de cerveja”, como contribuirá, segundo a APCV, “para a insolvabilidade de mais de 90.000 PME´s que caracterizam este canal e que dependem primordialmente do café e da cerveja como produtos de Grande Consumo”.

Quanto à passagem da idade de consumo e aquisição de cerveja dos 16 para os 18 anos de idade, a associação considera que este problema “não se resolve com uma simples visão proibicionista”, salientando que terá de existir, em primeiro lugar, “o cumprimento da actual legislação através do reforço efectivo da fiscalização da mesma”. Para além disso, a APCV considera “absolutamente fundamental” haver uma aposta na formação e educação de todos os intervenientes (jovens, proprietários de estabelecimentos, associações de barmen, indústria da noite, etc.) e, em paralelo, apostar em programas educacionais familiares, algo que considera uma “grave lacuna nacional”.

A APCV apela, assim, para que a maioria parlamentar do PSD e CDS/PP “retire a proposta de agravamento do IEC da cerveja de 2,2 para 3,5%, sendo que, no futuro, é indispensável rever a descriminação negativa com o vinho a nível de impostos especiais de consumo”. A associação pede ainda que se pondere “outras formas de minorar o impacto económico da subida do IVA da restauração”, destacando, mais uma vez que, a ocorrer, “será demasiado elevada para toda a cadeia de valor associada à produção”, venda e consumo de cerveja com efeitos profundamente nefastos quer nos estabelecimentos HORECA quer no sector cervejeiro.

 

 

 

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Trata-se de um hambúrguer híbrido elaborado com 70% carne de vaca, 30% proteína vegetal.

Alimentar

FENAREG e CAP vão debater o futuro da agricultura no Sul da Europa

A conferência internacional promovida pela FENAREG em parceria com a CAP vai reunir em Santarém, a 11 de junho, líderes e responsáveis institucionais pela política agrícola do Sul da Europa.

A resiliência da agricultura de regadio face às alterações climáticas, as ferramentas políticas e tecnológicas ao dispor dos agricultores, as expectativas em relação à nova PAC,  o papel da agricultura e das florestas na sustentabilidade e coesão dos países do sul da Europa. Serão estas as questões em debate na conferência internacional dedicada ao tema ‘Agricultura Nos Países do Sul da Europa’.

Organizada pela FENAREG (Federação Nacional dos Regantes de Portugal) em parceria com a CAP (Confederação dos Agricultores de Portugal), a conferência decorre a partir das 10h de 11 de junho, na Sala Ribatejo do CNEMA, no âmbito da Feira Nacional de Agricultura de Santarém.

A Federação considera que este é um encontro de alto nível e “decisivo para refletir sobre os desafios e prioridades da Política Agrícola Comum (PAC) pós-2027, com destaque para a necessidade de um orçamento robusto, fundamental para o futuro da agricultura europeia”.

“Temos a expectativa de que este debate possa também contribuir para que o Plano de Resiliência Hídrica Europeu ganhe uma visão holística e capaz de unir as realidades e as necessidades distintas do Norte e do Sul da Europa. O grande desafio no que diz respeito à água é equilibrar realidades e ajustar as soluções à medida de cada uma das regiões do continente, articulando Planos de Inundação com Planos de Seca, e fazendo convergir os sentidos”, destaca José Núncio, Presidente da FENAREG e da Irrigants d’Europe.

A conferência terá a presença de responsáveis das principais organizações agrícolas europeias de Portugal, França,  Espanha, Itália, Grécia e Croácia. Pierre Bascou, diretor-geral adjunto da Direção-Geral da Agricultura da Comissão Europeia; José Manuel Fernandes, ministro da Agricultura e Pescas de Portugal; José Núncio, presidente da FENAREG e dos Irrigants d’Europe; Álvaro Mendonça e Moura, presidente da CAP; Paulo do Nascimento Cabral, eurodeputado; Elli Tsifourou, Secretária Geral do Copa–Cogeca, serão alguns dos intervenientes nos debates.

As inscrições são gratuitas, mas obrigatórias e devem ser feitas aqui.

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Distribuição

434: Entrevista makro + AlmaScience + Sical + Pet + Última milha + Exportação

As marcas próprias têm crescido na makro Portugal, a inovação tecnológica nacional conquista visibilidade global, e a última milha impõe-se como prioridade na logística moderna. Na edição 434, abordamos os principais temas que estão a moldar o retalho e a grande distribuição, da responsabilidade social à sustentabilidade, da inteligência artificial às novas dinâmicas de consumo.

Na edição 434 do Hipersuper, Filipe Mendes, offer management director e board member da makro Portugal, revela como a confiança dos profissionais do canal Horeca tem sido decisiva para o crescimento sustentado das marcas próprias da insígnia, que já representam 35% das vendas totais. Com mais de 4.100 referências, a makro prepara-se para reforçar a aposta em categorias de valor acrescentado, como frescos, produtos biológicos e soluções sustentáveis.

Carlos Silva, CEO da AlmaScience, fala-nos da missão deste CoLab fundado em 2019, que transforma o papel em tecnologia com impacto global. Entre as soluções desenvolvidas destacam-se o GELA, com aplicação no arrefecimento, e o PaperWeight Digital, criado para o retalho e já com interesse internacional. “É relevante para a AlmaScience, e também para o ecossistema, que se saiba que é possível desenvolver tecnologia com relevância internacional, com procura não só a nível nacional, mas também internacional, a partir de Portugal”, afirma o responsável.

Nesta edição, olhamos ainda para as estratégias logísticas da “última milha”, um dos maiores desafios do e-commerce, onde a eficiência e a sustentabilidade são agora tão relevantes quanto a velocidade de entrega.

A propósito do lançamento do Café Delas, Teresa Mendes, business executive officer coffee iberia da Nestlé, partilha a visão da Sical para uma produção mais justa e inclusiva. Produzido com grãos cultivados por mulheres, esta edição limitada homenageia o papel feminino na cafeicultura e integra-se numa estratégia mais ampla de responsabilidade social.

O mercado pet em Portugal continua a crescer, acompanhando uma transformação profunda na relação dos tutores com os seus animais. Vários players partilham com o Hipersuper como têm adaptado os seus modelos de negócio a esta nova realidade.

Na área da produção nacional, acompanhamos a edição de 2025 do Enlácteos, promovido pela ANIL. Maria Cândida Marramaque, diretora-geral da associação, alerta: “Se a cadeia alimentar não funcionar, estamos perante um risco sério”.

Portugal lidera a reputação corporativa no setor da distribuição generalista entre os 20 países analisados pelo Merco. Um reconhecimento ao desempenho consistente das empresas do setor junto de consumidores, colaboradores e investidores. Apresentamos as conclusões nesta edição.

Estivemos na 4.ª edição da SagalExpo, que reuniu mais de 1.100 compradores internacionais na FIL, em Lisboa. José Frazão, CEO da Exposalão, antecipa já a próxima edição, prometendo crescimento superior a 10%.

Em Carnaxide, a Obramat abriu o seu maior armazém de sempre e a primeira loja fora de Espanha. Em entrevista, Luís Filipe, diretor da unidade, explica os pilares da estratégia da insígnia para conquistar o mercado português.

Os dados mais recentes da Marktest mostram crescimento no consumo de refrigerantes com gás e de sumos, refletindo novas tendências de indulgência equilibrada. Já no segmento de molhos e condimentos, a saudabilidade e a conveniência guiam a inovação.

Pedro Simões, diretor-geral da Novo Verde, alerta para o risco de Portugal não atingir as metas de reciclagem de vidro em 2025. Em resposta, a entidade promove um novo modelo para recolha seletiva de vidro de embalagem.

Na fileira hortofrutícola, os dados do estudo “Tracking Hortofrutícolas” da GS1 Portugal revelam que a frescura e a competitividade comercial são os critérios mais valorizados pelos retalhistas.

Com base no Adyen Index: Retail Report 2025, mostramos como a Inteligência Artificial está a transformar os hábitos de compra: 32% dos consumidores portugueses já usam IA para fazer compras, um crescimento de 47% face a 2024.

Nesta edição, estreamos a rubrica “O outro lado do negócio”, dedicada a empresas com práticas ESG. Luís Setúbal, CEO da Integer, partilha a visão da tecnológica sobre gestão de talento, bem-estar e desenvolvimento humano, com ações concretas como habitação para colaboradores estrangeiros e programas de coaching.

Estes são alguns dos destaques da edição 434 que conta ainda com a opinião de Sara Monte e Freitas, de Ana Ruta Silva, Raja Patel, Joana Bacelar e a rubrica Desculpa Lá de Filipa Tomás.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Logística

Adriana Collado é a nova diretora de marketing da InPost Ibérica

A InPost nomeou Adriana Collado Durán como diretora de marketing para a Península Ibérica, reforçando a sua aposta no crescimento e consolidação da marca em Espanha e Portugal.

Com um percurso profissional marcado por cargos de liderança em empresas como Google, Rakuten, BlaBlaCar, FreeNow, Housell e Lastminute, Adriana Collado traz consigo uma vasta experiência em marketing estratégico e comunicação internacional, essencial para impulsionar a notoriedade e o posicionamento da InPost numa fase crítica de expansão.

“Estou muito entusiasmada por me juntar à InPost, uma empresa que desafiou o setor da logística com uma proposta disruptiva e cujo mercado foi praticamente criado do zero. Estou certa que continuar a promover uma estratégia de marketing e comunicação que destaca o modelo de entrega não domiciliária é, ao mesmo tempo, tão estimulante quanto exigente”, afirma a nova responsável de marketing.

A nomeação insere-se numa estratégia de reforço da estrutura de liderança da InPost na região, que recentemente integrou também Luis Florit como diretor comercial e Luigi Cirocco como diretor de operações, sob a direção de Marc Vicente, CEO para Espanha e Portugal.

Sobre o autorHipersuper

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Bebidas

Buondi apresenta os Cofftails by Buondi

A marca portuguesa Buondi, detida pelo grupo Nestlé, apresenta os Cofftails by Buondi, uma nova proposta de bebidas que alia a intensidade do café a ingredientes inesperados, desafiando as convenções e promovendo uma experiência sensorial personalizada.

Com o objetivo de renovar a forma como o café é consumido, dentro e fora de casa, a Buondi lança uma coleção inovadora de receitas que promete transformar o café num reflexo da individualidade de cada consumidor. Esta iniciativa surge no âmbito do trabalho desenvolvido pela Academia Barista by Nestlé e integra criações como o Pistachio Iced Latte, o Strawberry Iced Mocha ou o Crispy Delight.

“Queremos que cada pessoa explore e crie a sua própria receita, transformando o café num reflexo da sua individualidade e do seu estilo de vida. A versatilidade é a chave dos Cofftails by Buondi. Com opções quentes e frias, as receitas foram pensadas para serem apreciadas em qualquer estação do ano e em qualquer lugar, desde o conforto do lar até aos espaços mais trendy da cidade.” afirma Nuno Castanheira, especialista de café e responsável pela Academia Barista by Nestlé.

Com esta nova gama, a Buondi reforça a sua aposta na inovação e no envolvimento emocional com os consumidores, celebrando a criatividade e a paixão pelo café.

Sobre o autorHipersuper

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Retalho

Quatro em cada dez jovens portugueses compram online

As redes sociais impulsionam o ecommerce, com 15% dos consumidores a comprar online semanalmente e 53% mensalmente, indica um estudo da Webloyalty.

Um estudo recente da Webloyalty, empresa de soluções de Retail Media para otimizar receitas de e-commerce, revela que 15% dos portugueses já fazem compras online semanalmente e mais de metade, 53%, compra pelo menos uma vez por mês.

“A pesquisa aponta que a possibilidade de comparar preços (66%), a comodidade (60%) e o acesso a descontos (55%) são os principais fatores que levam os consumidores portugueses a optar pelas compras online”, indica o estudo.

O estudo da Webloyalty também coloca em destqque o papel crescente dos smartphones como principal ferramenta de compra online (58%), abrindo caminho para novas plataformas e canais digitais. Aponta ainda o Social Commerce, o Live Shopping, as subscrições, o pagamento flexível, as compras por voz, o Click and Collect e as lojas online Peer-to-Peer, como sete tendências que estão a transformar o comércio eletrónico em Portugal.

“A conveniência, a personalização e as experiências de compra são os pilares do sucesso no comércio eletrónico”, afirma Eduardo Esparza, VP General Manager da Webloyalty Ibéria & Brasil. “O Retail Media assume um papel fundamental na otimização destes canais, permitindo criar a fórmula perfeita para cada cliente através da análise de dados, aumentando o engajamento ao mesmo tempo em que gera receitas adicionais para as marcas”, defende.

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Retalho

Empresas aceleram investimento em IA Generativa apesar de preocupações regulatórias

Apesar dos crescentes desafios em torno da regulamentação e escalabilidade da Inteligência Artificial Generativa (IA Gen), 78% das empresas planeiam aumentar o investimento nesta tecnologia no próximo ano fiscal, revela o mais recente estudo da Deloitte, “State of Gen AI in the Enterprise – Q4”.

Realizado entre julho e setembro de 2024, o inquérito recolheu respostas de 2.773 líderes empresariais e de tecnologia em 14 países e seis setores distintos. Entre os principais obstáculos à adoção de IA Gen, destaca-se o aumento das preocupações com a conformidade regulatória, que subiram de 28% para 38% ao longo do ano passado. Ainda assim, o entusiasmo pelo potencial transformador da tecnologia mantém-se elevado.

A escalabilidade permanece como um dos principais entraves à adoção plena, com 69% dos inquiridos a estimarem que uma estratégia de governance em IA demorará pelo menos um ano a implementar. Esta demora contrasta com o ritmo acelerado da inovação tecnológica, colocando pressão sobre as organizações para alinhar estratégia, estrutura e talento.

O estudo evidencia também um crescimento da experimentação com agentes autónomos baseados em IA Generativa, sistemas capazes de operar sem intervenção humana contínua. Atualmente, 26% das organizações já exploram o seu desenvolvimento em larga escala e 42% encontram-se em fase de testes. Estes agentes têm potencial para transformar radicalmente os modelos operacionais, otimizando fluxos de trabalho e reduzindo a intervenção humana.

Segundo Hervé Silva, Partner da Deloitte, “as organizações têm de estar preparadas para a massificação da Inteligência Artificial, ainda que, compreensivelmente, o ritmo vertiginoso da tecnologia nem sempre esteja alinhado com a velocidade a que o mercado adota as tecnologias emergentes”.

“O que concluímos é que há um reconhecimento cada vez maior por parte dos líderes das inúmeras capacidades e vantagens de adotarem este tipo de tecnologias, que impactam praticamente todas as áreas das organizações. Certo é que a velocidade da tecnologia não vai abrandar, veja-se, por exemplo, os agentes de AI, totalmente disruptivos, com capacidade para modificar por completo a forma como as organizações operam”, acrescenta.

Ainda assim, quase todas as organizações já reportam retorno sobre o investimento (ROI) nas iniciativas de IA Gen, com 20% a registarem um ROI superior a 31%.

As áreas de IT e cibersegurança surgem como principais beneficiárias. Nesta última, 44% das empresas afirmam que o retorno superou as expectativas, sinalizando um foco crescente na aplicação da IA para reforço da proteção digital.

A Deloitte sublinha ainda a importância de começar por casos de uso de baixo risco, envolvendo dados não críticos e com supervisão humana garantida. Paralelamente, reforça-se o papel da força de trabalho humana na transformação digital, com o C-suite incumbido de garantir o alinhamento estratégico e de promover a capacitação contínua dos colaboradores.

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Retalho

Lidl Portugal volta a associar-se ao Banco Alimentar Contra a Fome

Desde o início da parceria entre o Lidl e os Bancos Alimentares, em 2011, já foram entregues 977 toneladas de alimentos, o equivalente a cerca de dois milhões de refeições.

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O Lidl Portugal volta a associar-se ao Banco Alimentar Contra a Fome para mais uma campanha nacional de angariação de bens alimentares essenciais, que decorre entre 29 de maio e 8 de junho.

Durante o próximo fim de semana, 31 de maio e 1 de junho, os clientes poderão entregar diretamente produtos não perecíveis a voluntários do Banco Alimentar presentes em todas as lojas Lidl do país. Paralelamente, estará disponível a aquisição de vales de bens alimentares, que incluem produtos como atum, arroz, esparguete, leite, óleo e salsichas, os quais serão convertidos em cabazes básicos destinados a famílias sinalizadas pela instituição.

Desde o início da parceria entre o Lidl e os Bancos Alimentares, em 2011, já foram entregues 977 toneladas de alimentos, o equivalente a cerca de dois milhões de refeições. Esta colaboração, integrada na estratégia de Sustentabilidade e Apoio à Comunidade da insígnia alemã, mantém-se como uma das principais iniciativas de responsabilidade social do retalhista.

“No Lidl, acreditamos que a solidariedade se constrói com gestos simples, mas de grande impacto. Para além de doações diretas do Lidl, temos contado com o apoio inestimável dos nossos clientes, que continuam a responder de forma generosa a cada apelo que fazemos. Esta iniciativa é mais uma oportunidade para nos unirmos e fazermos novamente a diferença junto da comunidade”, afirma Vanessa Romeu, diretora de Corporate Affairs do Lidl Portugal.

Os 21 Bancos Alimentares ativos em Portugal asseguram, ao longo do ano, a distribuição de alimentos a cerca de 2.400 instituições de solidariedade social, que acompanham de forma próxima os beneficiários. A última campanha permitiu apoiar cerca de 380 mil pessoas com comprovadas carências alimentares.

Para Isabel Jonet, presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares e promotora da Rede de Emergência Alimentar, “O Lidl é um parceiro muito importante para os Bancos Alimentares na luta contra a pobreza e as carências alimentares e ainda no combate ao desperdício alimentar. Nas duas campanhas de recolha de alimentos, esta parceria fica reforçada com o envolvimento dos colaboradores e a mobilização de todos os clientes numa causa que afeta ainda muitas famílias em Portugal, numa contribuição efetiva para a minorar. Estamos muito gratos pelo comprometimento do Lidl num exemplo de responsabilidade efetiva”.

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ESG

Sociedade Ponto Verde investe 500 mil euros em nova edição do Re_Source para transformar gestão de resíduos de embalagens

Com um fundo de 500 mil euros disponível para cofinanciamento de projetos-piloto, a iniciativa visa fomentar soluções disruptivas e escaláveis para os desafios da gestão de resíduos de embalagens em Portugal.

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A Sociedade Ponto Verde (SPV) e a consultora de inovação colaborativa Beta-i lançam a quarta edição do programa Re_Source, que este ano assume um novo impulso estratégico sob o mote “Re_Source 4.0”.

A open call para captação de parceiros decorre entre 28 de maio e 20 de junho, procurando mobilizar entidades ao longo de toda a cadeia de valor, desde a produção e distribuição, até à recolha, triagem e reciclagem de embalagens.

Nesta nova edição, o Re_Source alinha-se com uma abordagem por missões, inspirada no modelo promovido pelo Institute for Innovation and Public Purpose (IIPP), estabelecendo três metas estratégicas: reciclar 75% do vidro em Portugal até 2030 (com enfoque no canal HORECA), digitalizar os fluxos de informação do Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens (SIGRE) até 2034, e reduzir em 5% a produção de resíduos urbanos de embalagens per capita até 2030, face a 2018.

Ana Trigo Morais, CEO da Sociedade Ponto Verde, afirma que “este é um momento crucial para o setor, que tem inevitavelmente de continuar a modernizar-se e a evoluir. Isto implica que temos de continuar o trabalho colaborativo e a trazer inovação para responder adequadamente aos desafios que existem nesta cadeia de valor, nas suas diferentes fases. Acreditamos, por isso, que este novo modelo aplicado ao Re_Source trará novas dinâmicas para os parceiros se articularem e convergirem em soluções exequíveis, que possam ganhar escala, e, desta forma, ajudarmos as empresas e o país a cumprir as suas metas”.

Para Ana Costa, Sustainability & Blue Economy Director na Beta-i, “o objetivo é construir uma abordagem de longo prazo. Após as primeiras edições do programa, focadas na inovação incremental e no fortalecimento da maturidade da cadeia de valor dos resíduos de embalagens, os resultados alcançados mostram que estamos prontos para dar o próximo passo e chegar a outro patamar. Hoje, temos confiança no ecossistema para trabalhar em inovação verdadeiramente disruptiva, com objetivos estruturantes para os próximos cinco a dez anos, abrindo caminho para pilotos colaborativos entre múltiplos atores da cadeia, com um potencial de impacto muito mais profundo e sistémico.”.

Após o período de candidatura, segue-se uma fase de matchmaking, desenvolvimento dos projetos e experimentação, estando a implementação das soluções-piloto prevista entre novembro de 2025 e fevereiro de 2026.

O Re_Source afirma-se assim como uma plataforma estratégica para acelerar a transição para uma economia mais circular, reunindo atores-chave e promovendo inovação orientada para resultados concretos no terreno.

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Bebidas

Martini renova imagem e lança cocktail para o verão

As novidades já se encontram disponíveis no mercado nacional, marcando uma nova fase da estratégia da Bacardi em Portugal.

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A icónica marca italiana de vermute Martini entra numa nova era com o lançamento de uma garrafa de design contemporâneo e a introdução do Martini Bianco Spritz, um cocktail leve e refrescante pensado para os dias quentes de verão.

Inspirado nas arcadas de Turim, cidade onde a marca nasceu, o novo design da garrafa pretende aliar sofisticação à funcionalidade, destacando-se no linear e reduzindo o impacto ambiental. A garrafa de 1L é agora 30 gramas mais leve, o que se traduz numa redução das emissões de gases com efeito de estufa, ao mesmo tempo que o formato mais estreito permite um transporte mais eficiente, com mais 48 garrafas por palete.

Estas mudanças abrangem toda a gama Martini – Bianco, Rosso, Fiero e Extra Dry – incluindo também as versões sem álcool, Vibrante e Floreale, numa resposta clara à crescente procura por bebidas com perfil mais leve e adaptadas a diferentes estilos de vida.

Para acompanhar esta renovação estética, a marca aposta no Martini Bianco Spritz, um cocktail que conjuga o sabor clássico do Bianco com uma proposta de consumo adaptada às novas tendências do mercado, onde o aperitivo ganha protagonismo como momento social. Leve, elegante e com notas delicadas de baunilha, o novo spritz reflete a modernidade e versatilidade que a Martini pretende transmitir.

“Com o aumento dos momentos de consumo durante o dia, o aperitivo evoluiu para uma experiência mais moderna e sofisticada”, afirma Emma Fox, VP, Martini & St-Germain. “A nossa gama de vermutes Martini, com os seus sabores marcantes, entre o amargo e o doce, e bebidas com um perfil mais leve, é perfeita para alavancar esta tendência global. Como o nosso novo Martini, estamos a convidar uma nova geração de consumidores a descobrir um verdadeiro ícone italiano.”

“O momento do aperitivo moderno está a crescer rapidamente”, refere Mahesh Madhavan, CEO da Bacardi Limited, acrescentando que “só a tequila tem registado um crescimento mais rápido.” O segmento de aperitivos está avaliado em quase 11 mil milhões de dólares*  e espera-se que continue a crescer a uma taxa anual de 6% (IWSR CAGR 2024-2028). “Com o nosso investimento em Martini, estamos a celebrar o melhor dos mais de 160 anos de herança da marca e a sua influência inegável na cultura de bar atual. A Martini foi feita para o aperitivo moderno.”

Sob o mote “Atreve-te a Ser”, a nova plataforma de comunicação da marca convida os consumidores a explorar o lado mais divertido e irreverente do estilo de vida italiano, sem perder de vista a tradição e a autenticidade que caracterizam o legado de mais de 160 anos da Martini.

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