Henkel aumenta vendas no 2.º trimestre
As vendas da Henkel no segundo trimestre de 2011 aumentaram para 3,953 mil milhões de euros, correspondendo a uma subida de 1,6% em comparação com o período homólogo anterior.
Victor Jorge
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As vendas da Henkel no segundo trimestre de 2011 aumentaram para 3,953 mil milhões de euros, correspondendo a uma subida de 1,6% em comparação com o período homólogo anterior.
Com uma percentagem de 6,3%, as vendas orgânicas, que excluem o impacto das variações cambiais e aquisições/desinvestimentos, também apresentaram um aumento, revelando a empresa germânica, com sede em Düsseldorf, que os três sectores comerciais contribuíram para este desenvolvimento positivo.
O sector dos Detergentes e Produtos de Limpeza registou um crescimento orgânico das vendas de 3,7%. Com um crescimento orgânico das vendas de 5,4%, o sector comercial de Cosméticos/Cuidados Pessoais superou claramente um período homólogo do exercício anterior muito forte. Já o sector de Adhesive Technologies excedeu um já bem sucedido período homólogo do exercício anterior com um crescimento orgânico de 8,9%, impulsionado pelo preço e volume.
Em relação aos lucros de exploração, estes aumentaram em 8%, de 476 para 514 milhões de euros, tendo os três sectores comerciais contribuído para este crescimento. Os lucros de exploração (EBIT) aumentaram em 27,5%, de 421 para 537 milhões de euros, com o impacto positivo dos ganhos únicos de 48 milhões de euros decorrentes da venda do sector de bens de consumo da marca na Índia.
Apesar da influência dos preços elevados das matérias-primas e da embalagem, o lucro sobre as vendas ajustado (margem EBIT) aumentou em 0,8 pontos percentuais, de 12,2% para 13%. O lucro sobre as vendas aumentou para 13,6%, no seguimento dos 10,8% no período homólogo do exercício anterior.
Os lucros líquidos do trimestre aumentaram em 33,9%, de 280 para 375 milhões de euros.
Nos primeiros seis meses do exercício de 2011, a Henkel aumentou as vendas relativamente ao período homólogo do exercício anterior em 5,1% para 7,776 mil milhões de euros. Os lucros líquidos do semestre aumentaram em 21,8%, de 546 para 665 milhões de euros.
O sector de Limpeza e Cuidados do Lar contou com um aumento orgânico das vendas de 3,7%, com este comportamento a dever-se a um aumento substancial em volume de 2,9% e um efeito de preços de 0,8% em comparação com o período homólogo do exercício anterior, positivo pela primeira vez desde o terceiro trimestre de 2009.
Apesar das evoluções mistas do mercado, todas as regiões contribuíram para o crescimento orgânico alcançado, impulso particularmente positivo proveniente das regiões de crescimento da Europa Oriental e África/Médio Oriente. As vendas na América do Norte aumentaram substancialmente, apesar dos mercados terem sofrido uma contracção adicional. Foi também registado um crescimento das vendas na Europa Ocidental – devido especialmente a um forte crescimento adicional na Alemanha.
O sector comercial de Cosméticos/Cuidados Pessoais apresentou um aumento nas vendas orgânicas de 5,4% no segundo trimestre, com as vendas a atingirem 881 milhões de euros, 1,9% acima do valor do trimestre anterior.
Tal como aconteceu nos trimestres anteriores, registou-se um especial impulso nas regiões de crescimento da Europa Oriental, África/Médio Oriente, América Latina e Ásia. Na América do Norte em especial, a Henkel gerou um aumento significativo das vendas graças a alguns lançamentos de produtos novos. O desempenho comercial nos mercados maduros da Ásia-Pacífico foi igualmente bastante bom.
O sector comercial de Adhesive Technologies superou os respectivos mercados relevantes, aumentando as vendas para 1,963 mil milhões de euros, um aumento de 3,9% comparativamente a um trimestre do período homólogo do exercício anterior já forte. O crescimento orgânico atingiu 8,9%.
Por regiões, a Europa Oriental viu as vendas aumentarem em 2,4% para 1,425 mil milhões de euros; o crescimento orgânico foi de 1,5%.
A expansão na região de África/Médio Oriente continuou a ser prejudicada pela agitação política em alguns países. As vendas dessa região ascenderam a 231 milhões de euros comparativamente com os 236 milhões de euros no período homólogo do exercício anterior. Já as vendas geradas na região da América do Norte desceram em 5,2% para 676 milhões de euros, tendo os efeitos das variações cambiais exercido um impacto negativo preponderante. A região da América Latina registou um aumento nas vendas de 5% para 272 milhões de euros.
A região da Ásia-Pacífico registou um crescimento das vendas de 4,8% para 587 milhões de euros.
Nas regiões de crescimento da Europa Oriental, África/Médio Oriente, América Latina e Ásia (excluindo o Japão), as vendas aumentaram em 4,7% para 1,674 mil milhões de euros. O crescimento orgânico ascendeu a 11,6%, mantendo-se no intervalo de dois dígitos.
No seguimento de um primeiro semestre forte, a Henkel está convencida de que poderá “superar os respectivos mercados relevantes em termos de crescimento orgânico das vendas”. Para o exercício de 2011, a Henkel espera actualmente um aumento das vendas orgânicas de cerca de 5% (anteriormente: de 3 a 5%). A Henkel confirma a sua previsão para um lucro sobre as vendas ajustado (EBIT) de cerca de 13% (2010: 12,3%) e um aumento dos lucros por acção preferencial ajustados de cerca de 10%. Esta orientação baseia-se nos aumentos dos preços de vendas da Henkel e na constante adaptação das suas estruturas às condições de mercado em constante mutação.
Kasper Rorsted, presidente do Conselho de Administração da Henkel, conclui, em comunicado de imprensa, que, “com a continuação da forte concorrência, o aumento das matérias-primas e as crescentes incertezas nos mercados, o ambiente económico permanecerá exigente. Para contrariar este cenário, continuaremos a adaptar as nossas estruturas de forma a dar resposta mais rápida e flexível às mudanças nos nossos mercados e manteremos um rigoroso controlo de custos”.