“Eu próprio” como primeira fonte de informação no processo de compra
O consumidor só confia no próprio palpite e no dos amigos próximos, privilegiando a experiência em loja, a pesquisa pessoal na Internet e os conselhos dos familiares
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Desconfiado em relação ao discurso comercial do vendedor e da propaganda de marketing veiculada pelas marcas na comunicação social, o consumidor afinal de contas só confia no próprio palpite e no dos amig os próximos, privilegiando a experiência em loja, a pesquisa pessoal na Internet e os conselhos dos amigos e família.
O Observador Cetelem 2011 mostra que numa escala de 1 a 10, 6,4 é a nota que os consumidores atribuem à importância da sua própria atitude e pesquisa efectuada na loja . A análise mostra ainda que a Internet surge como uma ferramenta complementar no processo de conhecimento na pré-compra
“Só acredito no que vejo” poderia ser o slogan deste consumidor racional. A experiência “in vivo” na loja conserva importância aos olhos dos consumidores, uma vez que estes consideram a sua própria pesquisa na loja como sendo, em média, a mais influente.
Mesmo na era da desmaterialização, viver “a experiência” dos produtos – vê-los, senti-los e tocá-los – continua a ser o melhor modo de os comparar. Temos como exemplos, o caso do vestuário e da decoração
A Internet começa a assumir um papel de grande importância nos comportamentos de pesquisa dos compradores: sendo a segunda fonte de informação mais influente para os compradores. A Web surge agora mais valorizada do que os vendedores e a comunicação social, com 5,8 pontos, 5,1 pontos e 4,7 pontos, respectivamente, numa escala de 1 a 10.
Embora Portugal seja um dos países da Europa com menor taxa de penetração de Internet da Europa (48% contra uma média de 68%), cerca de 88,5% dos portugueses não dispensa o recurso à Internet aquando da pesquisa relativa às suas compras mais importantes.
São também os consumidores portugueses, com menos de 30 anos, que utilizam com maior frequência os sites de comparação de preços (67% contra uma média europeia de 55%). Já a utilização dos fóruns, blogues e redes sociais em Portugal é uma das fontes menos influentes, no processo de decisão de compra, apenas 12,1% dos jovens utiliza este recurso, quando a média na Europa é de 17,9%.
“Nestes tempos conturbados, o comportamento do consumidor modificou-se. A Internet transforma-se no companheiro do consumidor ao longo do processo de compra. Mas, a Internet não ‘matou’ as lojas, na medida em que entra em total complementaridade com elas. No entanto, o digital e, com este, o nascimento de um consumidor esclarecido, abalaram a relação até aqui desequilibrada entre vendedor e comprador”, afirma Conceição Caldeira Silva, responsável pelo Observador Cetelem em Portugal.