Staples poderá estar com um pé fora de Portugal
Preocupado com a actual conjuntura e o decréscimo nas vendas na área da electrónica, Carlos Maia, director-geral da Staples, admite, em entrevista ao Diário Económico, que “pode até não fazer sentido continuar em Portugal”.
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Victor Jorge
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Carlos Maia, director-geral da Staples, admitiu, em entrevista ao Diário Económico (DE), que a companhia pode estar com um pé fora do nosso País. “Pode não fazer sentido continuar em Portugal”, reconheceu Maia, salientando ainda que “as empresas investem onde têm retorno”. Assim, “se o que conseguirmos no mercado português não for minimamente interessante para os accionistas em termos de rentabilidade, é evidente que tem de ser equacionado”, refere Carlos Maia.
Tendo traçado como objectivo chegar às 50 lojas em Portugal – actualmente a Staples possui 35 pontos de venda -, o investimento ronda os 100 milhões de euros, detendo a companhia já 10 dos 15 locais para as futuras lojas.
Tendo facturado 150 milhões de euros em 2010, menos 40 milhões que no exercício anterior de 2009, as perspectivas para o negocio para 2011 não são as mais positivas, indicando os números recentemente apresentados pela Nielsen, durante a realização da Alimentaria&Horexpo, que a electrónica será um dos sectores a sentir mais dificuldades ao longo deste período.
Ora, sendo este o principal negócio da Staples, Carlos Maia admite estar a trabalhar no sentido que “as coisas vão piorar e não melhorar”. Assim, o director-geral da companhia conclui que, em 2011, a facturação não deverá andar muito longe dos 150 milhões de 2010.