Católica do Porto desenvolve requeijão probiótico
Investigação visa pesquisar uma solução para valorizar o soro resultante da produção de queijo, muito poluente quando não aproveitado.

Victor Jorge
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A Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica no Porto criou, em laboratório, um requeijão probiótico. Trata-se de uma investigação que arrancou com vista a encontrar uma solução para valorizar o soro, um sub-produto da indústria de lacticínios com elevada carga poluente. A pesquisa concluiu que, através da incorporação de culturas probióticas no requeijão, é possível obter novos tipos de queijos e/ou sobremesas lácteas, que ficam dotados de propriedades nutricionais melhoradas.
A investigação conduziu ao aprofundamento das aplicações das proteínas do soro, criando alternativas para a sua utilização e, consequentemente, permitindo a redução do seu carácter poluente. Paralelamente, permitiu o desenvolvimento de novos produtos, que associam o elevado valor nutricional das proteínas do soro aos benefícios dos probióticos, enquadrando-se no crescente segmento dos alimentos funcionais.
Os principais resultados do estudo incluem ainda a avaliação preliminar sobre a adequabilidade e utilidade da implementação desta tecnologia na indústria de lacticínios. Trata-se de uma investigação efectuada no âmbito da tese de doutoramento de Ana Raquel Madureira, que se encontra inserida no projecto de investigação “Procheese”, financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.