China: comércio com lusofonia cai 35% no primeiro semestre
*LUSA O comércio entre a China e os países de língua portuguesa registou um decréscimo de 34,85% no primeiro semestre para 23.522 milhões de dólares (16,4 milhões de euros) face […]
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*LUSA
O comércio entre a China e os países de língua portuguesa registou um decréscimo de 34,85% no primeiro semestre para 23.522 milhões de dólares (16,4 milhões de euros) face a igual período de 2008, indicam dados oficiais.
Segundo os dados dos Serviços de Alfândega da China, disponíveis na página oficial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, Angola e Brasil registaram as maiores quebras nas trocas comerciais com o gigante asiático, enquanto Timor-Leste e Guiné-Bissau alcançaram os maiores aumentos.
As importações da China face aos oito países lusófonos caíram 36,61% entre Janeiro e Junho, ao mesmo tempo que o volume das exportações chinesas também registaram uma queda homóloga de 30,69%.
Esta redução do volume do comércio sino-lusófono vem contrariar a tendência de crescimento iniciada em 2003, com o estabelecimento do Fórum Macau, e que, em 2008, atingiu um recorde absoluto, com as trocas comerciais a ficarem acima dos 77 mil milhões de dólares, mais 66%.
O Brasil, com 16.518 milhões de dólares de trocas comerciais – dos quais 11.453 milhões resultaram de vendas à China – mantém-se como principal parceiro lusófono do gigante asiático, mas viu os negócios caírem 23,3% entre Janeiro e Junho face a igual período de 2008.
A China tornou-se este ano no maior parceiro comercial do Brasil, ultrapassando os Estados Unidos, e os bancos centrais dos dois países estão a negociar a implementação de um programa de comércio bilateral nas respectivas moedas – real e renmimbi -, em substituição do dólar americano.
Angola é o segundo maior parceiro chinês, tendo alcançado trocas comerciais no valor de 5.769 milhões de dólares no primeiro semestre, menos 56,80% em relação a igual período de 2008.
Portugal surge no terceiro lugar com negócios de apenas 1.041 milhões de dólares – dos quais 849 milhões de dólares de compras à China e 191 milhões de dólares de vendas -, o que representa uma queda de 9,1% em relação aos seis primeiros meses de 2008.