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Opinião

Saber fazer bem, também é (d)aqui!

O tema que me traz este mês ao Hipersuper é uma espécie de ode às PME’s portuguesas. Mas mais do que isso, é uma ode às PME’s portuguesas fora daquilo […]

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Saber fazer bem, também é (d)aqui!

O tema que me traz este mês ao Hipersuper é uma espécie de ode às PME’s portuguesas. Mas mais do que isso, é uma ode às PME’s portuguesas fora daquilo […]

Sobre o autor
Vitor Ribeiro Gomes

O tema que me traz este mês ao Hipersuper é uma espécie de ode às PME’s portuguesas. Mas mais do que isso, é uma ode às PME’s portuguesas fora daquilo a que chamamos as nossas grandes capitais. De facto, aproveitar para sair da nossa bolha cosmopolita e ir à aventura neste país, não é só ver abandono ou desertificação de que tanto se fala (e bem, porque também existe), mas é sair para conhecer quem faz bem. É reconhecer que não damos a devida atenção a quem se reinventa, num país (ou numa Europa) que só agora parece estar a acordar para apoiar quem faz.
Os obstáculos a uma pequena ou média empresa em Portugal são imensos. Principalmente se não formos uma startup tecnológica que promete criar uma máquina revolucionária e única. Aquela máquina que nos orgulha, por ser uma equipa portuguesa a desenvolver, e que durante dois dias preenche o cabeçalho da nossa imprensa. E sim, este sector também tem desafios, mas vamos lá imaginar como é a inovação nas empresas que não têm na tecnologia o seu core. Alguns chamar-lhe-ão criatividade, outros teimosia, mas a verdade é que a dificuldade dos sectores mais tradicionais (desde a produção até ao retalho e passando pela Cultura), tem sido desmontada pelos próprios a olhos vistos. O perigo encontra-se naqueles que são resistentes à mudança e vão assumindo que já não têm lugar. E quando assim é, vemos as culpas de parte a parte a virem ao de cima e a falta de produtividade a tornar-se o vício mais perigoso. Outro exemplo dessa desmotivação é o processo burocrático de uma PME que se iguala ao de uma grande empresa em Portugal, quando não é justificável que assim seja. Mas sabem o que é mais interessante…ver que as PME’s continuam a subsistir. Ver que continuam a vencer e a querer contribuir para um país que teima em não olhar.
Então façamos o oposto, olhemos para as PME’s e percebamos como conseguem. Aprendamos com a sua resiliência e inconformismo dando-lhes palco para mostrar que com um pouco mais, fariam ainda melhor. Segundo os dados disponíveis na Pordata, há 1.357.657 PME registadas em Portugal, que representam 99,9% do tecido empresarial nacional. Simultaneamente na Europa e de acordo com recente estudo do Banco Central Europeu, existem mais de 3,8milhões de PME´s a contribuir com inovação. Queremos mais provas de que é para aqui que deveremos olhar?
Felizmente temos vindo a perceber que nos últimos anos tanto Portugal, como a Europa, tendem a caminhar neste sentido. A pandemia ajudou a impulsionar, mas a vontade não é nova. O Plano de Recuperação e Resiliência (o famoso PRR), cujo último pacote pode ser um instrumento para esse caminho, destina-se às PME’s e pretende dar-lhes a possibilidade de investirem em determinadas áreas, como a inovação, investigação, transição digital ou internacionalização. Também na Pendular temos vindo a canalizar pacotes especiais para estas empresas. Desejamos que se dediquem ao core do seu negócio, sejam eficientes dentro das equipas e ferramentas que os rodeiam, e deixem connosco as tarefas que preenchem os seus dias sem necessidade.
Esperando que o PRR cumpre o seu objetivo de reforçar as capacidades de organização e gestão das PME, nós por cá esperamos que, o que nos trouxe até aqui, nos faça crescer ainda mais lá à frente.

Sobre o autorVitor Ribeiro Gomes

Vitor Ribeiro Gomes

CEO da Pendular
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