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Opinião

Estratégias de venda inovadoras: a revolução da Inteligência Artificial nas operações de retalho e distribuição

A inteligência artificial (IA) surge como um motor transformador, ao prometer revolucionar as operações de venda e proporcionar uma vantagem competitiva significativa. Mas será que todas as empresas já estão a fazer esta integração? E de que forma podemos garantir que a IA é uma aliada eficaz nas operações diárias?

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Estratégias de venda inovadoras: a revolução da Inteligência Artificial nas operações de retalho e distribuição

A inteligência artificial (IA) surge como um motor transformador, ao prometer revolucionar as operações de venda e proporcionar uma vantagem competitiva significativa. Mas será que todas as empresas já estão a fazer esta integração? E de que forma podemos garantir que a IA é uma aliada eficaz nas operações diárias?

Filipe Luz
Sobre o autor
Filipe Luz

Num mundo em constante evolução, onde a inovação tecnológica molda diariamente o nosso modo de vida e de trabalho, o setor do retalho e distribuição não pode ficar para trás. A inteligência artificial (IA) surge como um motor transformador, ao prometer revolucionar as operações de venda e proporcionar uma vantagem competitiva significativa. Mas será que todas as empresas já estão a fazer esta integração? E de que forma podemos garantir que a IA é uma aliada eficaz nas operações diárias?

A NOVA ERA DAS VENDAS: IA COMO PROTAGONISTA

A inteligência artificial tem vindo a assumir um papel central na redefinição das estratégias de venda. Grandes corporações, como a Amazon e Alibaba, são exemplos paradigmáticos de como a IA pode ser adotada de forma eficaz nas operações de retalho. A utilização de algoritmos avançados permite-lhes prever tendências de com- pra, gerir inventários de forma mais eficiente e personalizar a experiência de compra dos seus clientes. Esta personalização, não só aumenta a satisfação do cliente, como também potencia a fidelização e o valor médio das compras. Também em Portugal existem já vários exemplos de cadeias de distribuição que incluíram ferramentas de IA nos seus processos internos a diferentes níveis. Dessa forma, demonstra que é uma tendência que é importante abraçar rapidamente, para retirar dividendos enquanto early adopter.

IA NAS OPERAÇÕES DIÁRIAS: FERRAMENTAS E TÉCNICAS

Há várias formas de aplicar a IA nas operações diárias de uma empresa de retalho. Por exemplo, através de chatbots e Assistentes Virtuais. A utilização de chatbots para atendimento ao cliente, resolução de dúvidas e suporte pós-venda, proporciona um serviço de 24/7. Em Portugal, a Banca tem sido precursora destas abordagens, tanto numa perspetiva inbound, como outbound. Também a Análise de Dados e Previsão de Vendas implica crescente utilização desta tendência. Com especial impacto na adoção de ferramentas de análise preditiva que permitem antever tendências de mercado e ajustar as estratégias de venda de acordo com os comportamentos dos consumidores.

Também a Gestão de Inventário merece a devida a atenção, por via de sistemas automatizados que utilizam IA para gerir stocks, prever necessidades de reabastecimento e reduzir desperdícios. Todas as entidades que trabalham com um número muito elevado de referências devem evoluir neste sentido. Por fim, o Marketing Personalizado. Por exemplo, através de campanhas de marketing dirigidas com base em dados de comportamento de compra, que, dessa forma, aumentam a relevância e eficácia das campanhas publicitárias. É algo que já se faz há bastante tempo, e que pode agora relacionar muito mais dados que antigamente. Com isso, serão muito mais cirúrgicas na personalização.

O FUTURO DA IA NO RETALHO

Apesar dos benefícios, adotar a IA ao nível das operações de retalho enfrenta desafios, tais como a privacidade de dados, segurança e mudança cultural. É essencial que seja ética e transparente, e, dessa forma, respeite a privacidade dos clientes. O futuro do setor depende da IA, com a oferta de uma vantagem competitiva quem a implemente estrategicamente. Esta transição deve ser consciente e garantir que todas as áreas estão alinhadas e preparadas para a mudança.

CONCLUSÃO

Estamos todos a fazer o push para integrar a IA nas operações da empresa? A resposta, inevitavelmente, é não. Muitas companhias ainda estão na fase inicial deste processo, mas a tendência é clara: a IA veio para ficar e transformar o setor do retalho e distribuição. Cabe-nos a nós, como líderes e gestores, guiar as nossas organizações através desta transformação, para assim garantir que tiramos o máximo partido das novas tecnologias para alcançar o sucesso.

Sobre o autorFilipe Luz

Filipe Luz

Head of sales strategy & team performance da CEGOC
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