Capwatt desenvolve o primeiro projeto de produção de biometano em Portugal
A Capwatt está a desenvolver o primeiro projeto de produção de biometano em Portugal, que vai valorizar subprodutos da fileira do azeite.

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Com um investimento total aproximado de 20 milhões de euros, a unidade da Capwatt vai valorizar 160 mil m3 de subprodutos da fileira do azeite por ano e possibilitar a geração de 57 GWh/ano de gás natural de origem renovável, informa a empresa. O primeiro projeto em Portugal de produção de biometano a partir de subprodutos agroindustriais “contribui para descarbonização do setor energético e promove a economia circular”, acrescenta.
O empresarial multinacional de referência em soluções energéticas sustentáveis, está a construir o projeto pioneiro de produção de biometano em Aljustrel. A unidade vai permitir que os subprodutos da AZPO – Azeites de Portugal sejam sujeitos a um processo de valorização energética, minimizando o seu impacto ambiental. O projeto gerará um ganho ambiental positivo ao contribuir para os objetivos climáticos europeus, estimando-se uma redução de 23 mil toneladas de emissões de CO₂ equivalente por ano.
A nova unidade “vai também fomentar o desenvolvimento local com a criação de novos postos de trabalho diretos e indiretos na região de Aljustrel” e prevê impulsionar parcerias com agricultores e indústrias locais, “que contribuirão para um ecossistema sustentável e reforçarão o impacto positivo da iniciativa não só a nível ambiental, mas também social e económico”.
Cristiano Amaro, head of Biomethane da Capwatt, destaca a importância do projeto, referindo que o biometano “pode substituir o gás natural na indústria e nos transportes, tirando partido das infraestruturas existentes”. “Além disso, permite uma gestão sustentável de resíduos orgânicos, contribuindo para uma economia mais limpa e eficiente”, acrescenta.