Beatriz Andrade Ferreira
Beatriz Andrade Ferreira, gestora da marca Mimosa
Entrevista

Beatriz Andrade Ferreira: “Ser líder implica inovar não só em produtos mas também na forma como nos ligamos ao consumidor”

Mimo nunca é demais. É esta a mensagem que a Mimosa pretende reforçar com a campanha multimeios que lançou ainda em 2024. Em entrevista ao Hipersuper, Beatriz Andrade Ferreira, gestora da marca, explica como a Mimosa quer sensibilizar pais, educadores e a sociedade em geral para a importância do mimo no desenvolvimento emocional e cognitivo das crianças e adultos. Através de várias iniciativas, a Mimosa procura consolidar o seu papel na vida dos consumidores, promovendo uma cultura de cuidado e empatia.

Ana Rita Almeida
Beatriz Andrade Ferreira
Beatriz Andrade Ferreira, gestora da marca Mimosa
Entrevista

Beatriz Andrade Ferreira: “Ser líder implica inovar não só em produtos mas também na forma como nos ligamos ao consumidor”

Mimo nunca é demais. É esta a mensagem que a Mimosa pretende reforçar com a campanha multimeios que lançou ainda em 2024. Em entrevista ao Hipersuper, Beatriz Andrade Ferreira, gestora da marca, explica como a Mimosa quer sensibilizar pais, educadores e a sociedade em geral para a importância do mimo no desenvolvimento emocional e cognitivo das crianças e adultos. Através de várias iniciativas, a Mimosa procura consolidar o seu papel na vida dos consumidores, promovendo uma cultura de cuidado e empatia.

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Ana Rita Almeida
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O que é que motivou esta campanha?
A marca Mimosa tem uma legitimidade natural para estudar o mimo. A verdade é que há uma tensão social que denigre, no senso comum, a perceção do mimo. E isso leva a que existam perceções erradas que enviesam o papel do mimo na alimentação e na vida das pessoas. E, para a Mimosa, cuidar está na sua missão desde sempre. Porque a Mimosa acredita que uma boa alimentação vai além daquilo que é a nutrição. Portanto, o cuidar e o mimo estão na sua essência desde sempre e isto implica continuar a ter essa relevância cultural para os consumidores.
Quantas vezes nós não encontramos na alimentação um escape, uma motivação. Celebramos aniversários à mesa, estou triste e refugio-me num self treat ou estou feliz, então mereço aquele guilty pleasure.
Portanto, a alimentação tem várias vertentes, desde logo o cuidar, escolhendo alimentos que nutrem o nosso corpo, com saúde, com vitalidade. Por outro lado, o lado do prazer, promovendo experiências gastronómicas agradáveis e, por fim, a conexão, o partilharmos refeições com pessoas que nos são queridas criando aqui laços emocionais. É aí que o mimo entra, ou seja, o mimo pode ter várias conotações e para nós a mais relevante é a relacional. É o mimo de cuidar dos outros e que se traduz por afago, por delicadeza, por carinho.
Para a Mimosa fazia todo o sentido estudar esta ligação, estudar a importância que o mimo tem através da alimentação e nas gerações futuras. Porque aquilo que nós queremos enquanto marca líder é continuar a ter este, digamos, papel ativo na sociedade.
  

É uma campanha que envolve todas as gerações, todos os que rodeiam as crianças?
Isto é um caminho estratégico para a marca que claramente não se esgota em headlines publicitárias. Aquilo que nós sabemos é que já há evidências estatísticas que apontam para uma nova perceção do mimo, falamos muito de parentalidade ativa e positiva. Uma marca com mais de 50 anos de história, é intergeracional e aquilo que nós queremos é evidenciar a importância do mimo nas diferentes fases da vida dos consumidores. O que sentimos é que esta abordagem comunicacional também tem de se materializar em diferentes projetos e iniciativas para ganhar vida.

E, por isso, não é uma campanha de comunicação com um período delineado?
Exatamente. A campanha foi um despertar de interesse para o tema, nós fizemos uma primeira abordagem directa ao consumidor. Também trouxemos o tema para cima da mesa, credibilizando, aliando-nos à ciência, com a colaboração com o Professor Dr. Daniel Sampaio, que é um psiquiatra experiente. Dedicámos um tema, um episódio de um podcast exclusivamente ao Mimo, no episódio do Professor Drº Daniel Sampaio ‘O Nosso Olhar Para Ti’. E no digital, tentando captar por aqui, consciencializar a sociedade, com uma plataforma que também é muito consumida por um target mais jovem, fizemos ao contrário: entrevistas mimadas onde o protagonista era a criança para, de alguma forma, desconstruir esta visão do mimo sob o prisma do adulto. Porque o que vemos são pais da minha geração com crianças pequenas e pais de outras gerações que fizeram os adultos de hoje em dia. Estas diferenças geracionais também se traduzem em visões muito distintas sobre o mimo.

E também é a Mimosa muito atenta ao que se passa, porque hoje a forma de educar é claramente diferente…
A marca Mimosa é uma marca que tem a sustentabilidade social no seu ADN e esse impacto social está na nossa génese. E é muito engraçado o que diz: existe aquele provérbio de que é preciso uma aldeia para educar uma criança e aquilo que nós vemos é, gradualmente, um maior envolvimento dos pais no educar das novas gerações.
E, portanto, Mimosa tem um trabalho muito próximo, seja com, neste caso, o consumidor final, mas também junto de outros stakeholders, outras figuras que são importantes no desenvolvimento de um target infantil e depois em idade adulta. Temos um programa educativo que é o Mimosa Porquê?, que impacta cerca de 10 mil crianças, onde promovemos uma boa pedagogia alimentar, comportamentos conscientes para um planeta melhor, um estilo de vida ativo. Temos também outras iniciativas, como é o caso do Passeio da Família Mimosa ou Vem Lanchar, porque de facto o que sentimos é o que aponta: há cada vez mais um maior envolvimento dos pais em preocuparem-se com o papel que o mimo tem no desenvolvimento cognitivo, desde logo, e no desenvolvimento de competências sociais e emocionais das crianças.
Não existem estudos que apontem que demasiado mimo estraga. Existem sim adultos com feridas emocionais por ter recebido mimo a menos. E portanto, este tema para nós é determinante.
E, sobretudo, aliado à alimentação, no sentido que muitas vezes, isto é cultural, está enraizado na nossa cultura portuguesa. Nós cuidamos dos outros, mimamos os outros através da alimentação sem nos apercebermos, vemos os adolescentes, que são aqui um target difícil, que passam uma fase difícil do seu desenvolvimento. Vemos muitos temas hoje em dia, de relações, muitas vezes complicadas, de adolescentes com a comida, com o seu corpo. Portanto para nós também era importante promover esta boa alimentação porque o bem-estar emocional é fundamental naquilo que é o nosso desenvolvimento enquanto pessoas. A alimentação não tem de ser saudável e não prazerosa, ou vice-versa. Eu posso comer uma coisa que me sabe bem, sem ter aquele sentimento de culpa e temos noção de que uma boa alimentação passa por nos mimarmos a nós e aos outros.

Sobre o estudo: qual é o seu objetivo? Que dados pretendem tirar?
Nós fizemos esta primeira abordagem e os resultados deste primeiro são muito curiosos porque, de facto, permitam-me a expressão, ‘levantam a lebre’ para a importância deste tema. 70% dos consumidores que participam neste estudo, defende que o mimo é bom, mas depois são os mesmos consumidores – 60% – que respondem que o mimo estraga. E, portanto, aquilo que nós quisemos foi trazer este cunho médico-científico, com a colaboração do Professor Drº Daniel Sampaio, para, de alguma forma, estudar mais aprofundadamente, trazer mais rigor e robustez.
E o que esperamos é que estes resultados, em primeiro lugar, nos permitam ouvir mais e novas necessidades dos consumidores, para ajustarmos cada vez mais a nossa proposta de valor àquilo que são as suas preferências, mas também apontem novos eixos de intervenção da marca. E aqui que evidenciem se calhar algumas faixas etárias onde o mimo está mais esquecido, por exemplo nos idosos ou na fase da adolescência.

Isto porque todos precisamos de mimo? Crianças e adultos? É isso que também querem trazer para a discussão?
Sim, sensibilizar a sociedade. Mimosa vive da brand idea, que é a mãe depois da mãe. Somos a primeira marca que o bebé deveria consumir a seguir ao período de aleitamento materno. E isto é uma opinião até ligeiramente enviesada, porque é pessoal, de que muitas vezes na sociedade de hoje em dia a mãe ainda se responsabiliza demasiado e acaba por não receber mimo. Para nós, os resultados deste estudo  são determinantes, para assegurar que estes novos projetos e iniciativas não se desviam do eixo de intervenção da marca. Se calhar dar mais voz às mães, dar mais voz a faixas etárias onde o mimo não é tão natural, não está tão embebido. Existem inúmeras instituições de apoio a crianças em fases muito primárias dos seus estágios de desenvolvimento, e depois chegamos ali a uma fase em que se calhar não há tanto apoio a esses targets. A Mimosa é uma marca que é de todos para todos e, sendo esta marca inclusiva, também se sente na obrigação, enquanto líder do mercado, de estar atento a todos estes focos.

Falou na participação e colaboração com o professor Daniel Sampaio. É uma peça-chave nesta campanha?
Para nós, sem dúvida, é uma peça-chave. Primeiro, porque todo este trabalho surgiu de um trabalho prévio de perceber como é que podíamos trazer o mimo para cima da mesa. O que é, qual é a sua definição. Termos aqui o lado da ciência, também credibiliza e reforça a confiança que os consumidores podem encontrar na marca. O que queremos sobretudo promover é uma discussão onde pais, profissionais de saúde e de educação possam sentar-se à mesa, trocar impressões, debater diferentes pontos de vista sobre o tema, porque todos nós temos as nossas dores e, portanto, aqui o papel destes prescritores da ciência vem reforçar uma ideia que, de outra forma, podia erradamente ser vista, lá está, como algum oportunismo, aproveitamento em termos de comunicação e não é isso que pretendemos de todo.

Além do podcast, quais são as iniciativas previstas para esta campanha que já se percebeu vai durar e que, se calhar, até se vai adaptar consoante os resultados que vão tendo?
Desde logo o que nós vamos ajustar é a cada gama, a cada iniciativa em que a marca vive. Materializando nas nossas ativações de marca, no Vem Lanchar, nos Passeios da família, promover em todas as interações com o consumidor esta visão de que o mimo tem este papel emocional em capacitar adultos e crianças para aquilo que nós acreditamos que é uma sociedade que cuida, mais empática, mais feliz.
E depois, naturalmente, também esperaremos por alguns, eu vou dizer, early stages, algumas análises à medida que o estudo vai decorrendo para nos ir apontando novos caminhos.
Como disse, levar a mensagem ao target escolar é importante, mas não são as crianças as primeiras impactadas a precisar de receber esta mensagem. O nosso papel é muito mais o de educar os pais, os educadores, os profissionais de saúde para a importância deste tema e que passará por amplificar as mensagens em diferentes touch points, no digital numa determinada forma, para toda a cadeia de valor, inclusive clientes e insígnias que se juntam a esta causa, em meios de especialidade, com diferentes linguagens, para também chegar da forma mais adequada àquilo que é, neste caso, o target que queremos impactar.

Já têm previstas algumas ativações na distribuição, parcerias com insígnias?
Ainda não temos. A campanha, ou o teaser deste projeto, foi lançado em outubro que, para nós, é um mês muito importante. Tem o Dia da Alimentação, além do Dia da Osteoporose e para nós também é importante promover uma perspetiva de qualidade de vida em estágio sénior. Aquilo que nós temos sentido é que o grande retalho também tem despertado a curiosidade de perceber que isto não foi apenas uma campanha e o que vem daqui. Portanto, eu acho que vamos ter uma ampla e franca adesão.

O negócio é importante mas esta campanha mostra que mais do que o produto, que tem um preço, é preciso envolver o cliente e estar presente na sua história e memórias. É assim?
Claro que sim. Eu acho que foi muito curioso e vou citar Simon Sinek, porque ele diz que o propósito é o que a marca faz para lá de fazer dinheiro. E eu acho que, de facto, este momento que a marca vive, depois do seu quinquagésimo aniversário, do rebranding que foi tão comentado, precisa deste salto qualitativo e, de facto, é esta relevância cultural que nós procuramos.

E é esse o desafio enquanto gestora de marca?
Falamos de uma marca líder, que tem mais de 200 skus no portefólio e que está presente nas, eu vou dizer, seis categorias lácteas do universo lácteo. Para lá disso até. Portanto, o papel que a marca procura é conquistar o share of heart do consumidor. Nós somos pelo 12º ano consecutivo a marca mais escolhida dos portugueses e queremos ser a mais escolhida e a preferida.
E isto passa por traçarmos objetivos que vão de encontro àquilo que são os temas relevantes para o consumidor, que procura cada vez mais marcas que dêem voz às suas causas, escolhe cada vez mais em função do fit que o consumidor tem com o propósito da marca e para nós é muito claro que, se calhar de uma forma não tão evidente até à data, mas se Mimosa é uma marca que é parte de nós, a marca vê na sua assinatura um reflexo perfeito do que o consumidor vê dela. Mimosa é parte do frigorífico e do coração dos portugueses. Então tem de ser uma marca de todos e inclusiva. E isto implica abraçarmos temas que inicialmente até possam gerar esse desconforto. Sim, não é fácil discutir, falar sobre o mimo. Vamos ouvir sempre que estás a mimar demasiado a criança.
Ser líder também implica continuar a inovar. E inovar não é só em produtos, é em abordagens ao consumidor, é em lançar temas que às vezes possam ser desconcertantes, mas que tragam esta relevância cultural.

É preciso um equilíbrio?
Acho que aqui também há uma componente importante: esta apropriação no mimo é algo que a marca já faz desde sempre, não é um tema novo que a marca decidiu estudar agora. A marca comunica historicamente neste território, está na nossa gênese e a alimentação é fundamental, é um veículo fundamental para levar esta mensagem. Quem é que não gosta do pequeno almoço na cama ou da torrada aparada? Isto traduz-se na linguagem que a marca construiu na sua plataforma, por tudo o que nos alimenta, e nela a marca advoga que nós humanos precisamos de alimento emocional nas nossas vidas, para o nosso bem-estar emocional, e portanto o Mimo entra aí, traduz-se das mais variadas formas, colo, vitórias, histórias, partilhas… E é uma feliz coincidência que seja comum da raiz do nome da marca, Mimo é Mimosa.

O negócio hoje é mais do que a melhor embalagem, do produto em si?
Dada a dimensão da marca Mimosa, é uma marca para todos os targets e, portanto, desde logo, isso também já é naturalmente uma preocupação nossa. Nós somos mais do que a soma dos produtos que temos, sem dúvida. Os atributos são determinantes e vai, desde o primeiro momento, naquilo que é a nossa premissa de desenvolver produtos que sejam nutritivos e acessíveis. É uma inovação que se adapte em termos de proposta de valor, até também em famílias que têm condições socioeconómicas mais desafiantes. Temos essa responsabilidade acrescida pelo papel de liderança, mas o papel da marca é esse, é construir e ter essa voz ativa na sociedade, para temáticas que, se calhar os consumidores, a título individual, não têm tanta expressão para o fazer. E, portanto, é uma preocupação nossa trazer para cima da mesa temas como a saúde mental, o bem-estar. Mimosa atua em diferentes eixos da sustentabilidade de um ponto de vista ambiental social e até económico dada a dimensão que tem no mercado e os produtos que colocam nas prateleiras diariamente. Mas, cingindo-me aqui à perspectiva social, nós temos colaboração com associações desde o Clube Maratonas de Portugal, a Associação Portuguesa de Osteoporose, apoiamos iniciativas sociais como a Associação Acreditar, Crescer Ser, Ajuda de Berço, porque, desde logo para nós a sustentabilidade social ajuda-nos a veicular essas mensagens. Fazem fit com aquilo que são a missão e o propósito da marca, partilham dos nossos valores na promoção de um estilo de vida ativo ou saudável, por exemplo. E portanto, para nós, porque acreditamos que a boa alimentação e não só, é um direito de todos, este impacto social, esta responsabilidade e compromisso social pautam também as nossas iniciativas, o nosso caminho.

Vivemos um contexto difícil para algumas famílias, um campo onde Mimosa tem tido um papel ativo ao longo dos anos. Neste momento têm mais atenção, por exemplo, com o fator preço no ponto de venda, onde as promoções são tão são importantes. Têm essa atenção?
Sem dúvida. A nossa marca abrange todos os targets e isso implica não só targets demográficos, mas também do ponto de vista de rendimento. E portanto, para nós, a proposta de valor tem de ser nutritiva, tem de ter atributos, benefícios funcionais e tem de ser acessível. Seja acessível pela capilaridade que eu tenho no mercado, pela minha distribuição, a presença que eu tenho, mas também com uma proposta de valor que nós achamos justa para aquilo que são os benefícios do produto. O que esperamos desta comunicação, desta estratégia, não é tanto reforçar um bocadinho aquilo que já vinham a ser os nossos apoios a determinadas causas, mas sim também despertar o interesse de outros eixos de intervenção, outras áreas que necessitem do nosso apoio e que até agora se calhar a marca ainda não se tinha apercebido.

Estas parcerias estarão sempre na vossa estratégia?
É algo que a marca comunica historicamente, sempre o fez. Como eu disse, não estamos a apontar um novo caminho, estamos sim a levantar ou a capitalizar em cima daquilo que já é um percurso identitário da marca, propriedades que a marca tem.

E este estar bem, não só a nível da alimentação mas também de saúde mental, é o legado que neste momento Mimosa quer deixar? Estar bem é muito mais do que beber o leite?
Sim, sim. O leite e os lácteos têm um papel inegável naquilo que é o negócio da marca. É desde logo um super alimento. A marca acompanha diferentes gerações que têm uma relação muito diferente com os seus pares, com os seus filhos, nos seus empregos e portanto a alimentação cumpre aqui este papel de crescer com as mudanças da sociedade. Por exemplo, ajustar a nossa proposta para produtos mais on the go. Vivemos um ritmo de vida mais acelerado, mais agitado, mas, ao mesmo tempo, também não queremos abdicar daquele momento, daquela conexão que falávamos à mesa.
Este bem-estar, para lá daquilo que é o papel funcional que a alimentação traz, é o legado que a marca quer deixar. Porque acreditamos que mimo nunca é demais. E o mimo só nos torna adultos mais sensíveis e ao mesmo tempo mais seguros, mais confiantes.

Entrevista publicada na edição 431

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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Com edições limitadas em versões tinto e branco, Havendo Tempo  assinala os 70 anos da Adega de Borba e presta homenagem “ao tempo investido em cada garrafa, ao longo de sete décadas de história”.

No ano em que celebra sete décadas de dedicação à vitivinicultura, a Adega de Borba lança ‘Havendo Tempo’, um vinho comemorativo “que simboliza o valor da paciência, da tradição e do tempo como ingrediente essencial para alcançar a excelência”, destaca num comunicado.

Disponível nas versões Tinto 2021 e Branco 2023, esta edição especial foi produzida a partir de castas tradicionais da região. Os vinhos tiveram estágios prolongados em barrica e garrafa e foram pensados para ser degustados com tempo.

“Este vinho nasce do tempo que se respeita e do tempo que se guarda”, afirma Óscar Gato, enólogo da Adega de Borba. “Cada garrafa encerra o saber acumulado de décadas e a atenção que dedicamos a cada detalhe, desde a vinha até à cave. É um vinho pensado para quem sabe esperar”, prossegue, explicando que esta edição especial “carrega em si o tempo, não só no processo de criação, mas no próprio conceito que a inspira”.

Havendo Tempo Branco 2023 foi criado a partir das castas Roupeiro, Rabo de Ovelha e Arinto. Após fermentação, estagiou seis meses em barricas de carvalho francês, americano e castanho, seguido de afinamento em inox e garrafa em cave escura. Ideal para acompanhar pratos de peixe gordo, entradas de vinagrete ou queijos de aroma intenso.

Elaborado a partir das castas Alicante Bouschet, Trincadeira e Alfrocheiro, Havendo Tempo Tinto 2021 provém de vinhas antigas de Borba. Estagiou 18 meses em barricas e tonéis de carvalho francês e americano, com afinamento em garrafa, conferindo-lhe estrutura e longevidade. Ideal para pratos regionais de borrego, cabrito ou caça de pelo.

Os Havendo Tempo Tinto 2021 e Branco 2023 serão comercializados exclusivamente em caixas de madeira, nas seguintes apresentações 750ml (Havendo Tempo Branco), 750ml, 1,5l e 3l (Havendo Tempo Tinto) e pack de duas garrafas (1 branco e 1 tinto).

“Mais do que uma marca comemorativa, Havendo Tempo é um vinho com uma identidade, alma e profundidade que são, em si, uma expressão da essência do nosso percurso coletivo e da forma como a Adega evoluiu ao longo destes 70 anos: com raízes profundas na terra, encarando o futuro de olhos abertos, mas de pés assentes no Terroir, com visão coletiva e um compromisso constante com o tempo, com a qualidade e com a comunidade,” afirma Nuno Brito, diretor geral da Adega de Borba.

Fundada em 1955, a Adega de Borba reúne atualmente 230 viticultores associados que cultivam cerca de 2.200 hectares de vinha distribuídos por 75% de castas tintas e 25% de castas brancas. A par da produção vinícola, que abarca ainda uma seleção de vinhos licorosos e aguardentes, e de uma crescente diversificação do negócio sob a sua marca, que se estende a produtos como o azeite, vinagre, a Adega de Borba tem expandido a sua atividade para outras áreas, como o enoturismo, com visitas guiadas à adega, onde os visitantes podem aprender sobre os processos de cultivo, colheita e vinificação da uva, bem como degustar alguns dos seus melhores vinhos e produtos locais.

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Intermarché investe 15 milhões de euros na nova loja de Torres Novas

Esta abertura “representa uma etapa decisiva na presença na região e reforça o compromisso com o comércio de proximidade, o desenvolvimento local e a sustentabilidade”, informa a insígnia do Grupo Mosqueteiros.

O Intermarché abriu ao público, no dia 29 de maio, uma nova loja em Torres Novas, fruto de um investimento de 15 milhões de euros e da expansão da equipa para 130 colaboradores diretos.
Esta abertura “representa uma etapa decisiva na presença na região e reforça o compromisso com o comércio de proximidade, o desenvolvimento local e a sustentabilidade”, informa a insígnia do Grupo Mosqueteiros.

A nova loja vem substituir o anterior espaço comercial que servia Torres Novas desde 1998. Com uma área de venda de 2.600 metros quadrados, o edifício totaliza mais de 14 mil m² de construção, num lote urbano com 35 mil m². Para além da loja Intermarché, o projeto inclui uma galeria comercial que reúne oito lojas com áreas distintas, incluindo parafarmácia com serviço de ótica, papelaria, cafetaria, parque infantil e uma área de restauração com capacidade para 400 lugares sentados.

“Este é um investimento de grande escala e com muito significado pessoal. Há já algum tempo que tinha uma grande vontade de avançar com a relocalização da nossa loja e de dotá-la com novas valências, renovando a relação de proximidade com esta comunidade”, afirma Vasco Simões, responsável do Intermarché Torres Novas.

A nova loja destaca-se também por uma aposta na eficiência energética e em soluções ambientalmente responsáveis, já que incorpora 1.248 painéis fotovoltaicos, com produção anual estimada em 1.530 MWh, permitindo cobrir cerca de 57% da energia consumida em período diurno; produção de águas quentes através de recuperação de calor da central de frio; utilização de refrigerante ecológico R744 (CO₂), com impacto mínimo no aquecimento global; sistema GTC (gestão técnica centralizada), que regula e otimiza automaticamente os consumos energéticos.

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Belissimo Cafés presente na ARCO Lisboa com um coffee lounge imersivo

O Lounge Bellissimo Cafés proporciona o contato direto entre artistas, galeristas, visitantes, colecionadores e amantes de café.

A Bellissimo Cafés, marca do Grupo Nabeiro-Delta Cafés, volta a marcar presença na ARCO Lisboa, a feira internacional de arte contemporânea que está patente na Cordoaria Nacional, até 01 de junho.

O Lounge Bellissimo Cafés proporciona o contato direto entre artistas, galeristas, visitantes, colecionadores e amantes de café. “Mais do que um ponto de paragem, o Lounge Bellissimo Cafés será um cruzamento de pessoas, ideias, histórias e momentos de frescura e conforto enriquecido por uma variada oferta de bebidas frias e quentes à base de café, criadas por baristas profissionais”, apresenta a marca.

O espaço Bellissimo Cafés tem ainda presentes algumas obras que resultaram do ‘Arte do Café’, uma iniciativa que desafiou alunos finalistas das Faculdades de Belas Artes de Lisboa (FBAUL) e do Porto (FBAUP) a reinterpretarem o café através da arte.

“A presença de Bellissimo Cafés na ARCO Lisboa representa o culminar de um projeto que explora novas formas de expressão e dá palco a jovens talentos. Aliámos o café à arte, numa celebração da criatividade que se sente, se vê e se saboreia. Nesta edição, queremos proporcionar aos galeristas e visitantes uma experiência inspiradora e diferenciadora – num espaço que conecta a Cultura do Café à Arte e dá voz à assinatura da marca “ver a vida com outro sabor”, refere Para Mónica Oliveira, Diretora de Marketing e Comunicação de Cafés do Grupo Nabeiro.

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Leroy Merlin reforça presença no Algarve com um investimento global de 9,3M€

O investimento nestas duas lojas em Portimão vem consolidar a aposta da marca no Barlavento Algarvio e responde ao crescimento sustentado da região.

A Leroy Merlin acabou de reforçar a presença na região do Algarves com a abertura de duas lojas integradas no Nova Vila Retail Park, em Portimão.

Com 9.000 metros quadrados, a nova loja Leroy Merlin substitui a anterior unidade em Portimão com uma dimensão triplicada e um portefólio disperso por áreas dedicadas à renovação, construção, decoração, jardim e energias renováveis.

Já a nova loja Naterial conta com 1.000 metros quadrados de área totalmente dedicada ao mobiliário de exterior, reforçando a aposta da marca no lifestyle ao ar livre e na personalização dos espaços exteriores. Esta unidade é a terceira da marca em Portugal, depois de Alcantarilha e Loulé.

O investimento global de cerca de 9,3 milhões de euros vem consolidar a aposta da marca no Barlavento Algarvio e responde ao crescimento sustentado da região.

Com uma equipa de 115 trabalhadores, entre novas contratações e colaboradores provenientes de outras lojas da marca, esta nova loja visa servir os concelhos de Portimão, Lagoa, Lagos, Albufeira, Silves, Monchique, Aljezur e Vila do Bispo.

A loja Naterial de Portimão é totalmente dedicada ao mobiliário de exterior e representa a terceira abertura em Portugal, depois de Alcantarilha e Loulé.

“Com uma loja Leroy Merlin mais ampla, moderna e orientada para o projeto, e com um espaço Naterial inteiramente dedicado ao conforto e estilo no exterior da casa, estamos a responder de forma concreta às expectativas dos nossos clientes, sejam particulares, profissionais ou apaixonados pela melhoria do lar”, destaca Jorge Neves, Diretor Regional Zona Sul e Ilhas da Leroy Merlin Portugal.

As novas lojas em Portimão no Nova Vila Retail Park, situado junto à EN125 e à A22,  estão abertas ao público com horários diversos. A loja Leroy Merlin funciona das 08h às 21h, o espaço de materiais de construção abre às 07h30 e encerra igualmente às 21h, enquanto a loja Naterial estará aberta das 09h às 21h, todos os dias.

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Worten lança nova marca dedicada ao segmento de equipamentos recondicionados

A Worten acaba de lançar a “Flippers by Worten”, uma nova marca dedicada ao segmento de equipamentos recondicionados, que abrange smartphones, smartwatches, portáteis, tablets e consolas.

Esta nova aposta visa consolidar a Worten como uma referência na oferta de tecnologia sustentável, ao mesmo tempo que responde à crescente procura por soluções mais acessíveis e ambientalmente responsáveis.

A nova marca surge com o objetivo claro de se posicionar como a principal escolha para consumidores que procuram equipamentos de alta qualidade a preços competitivos, com vantagens como preços desde 99,99€, descontos que podem atingir os 70% em relação ao preço de equipamentos novos, garantia de três anos e certificação total dos produtos.

“Flippers é uma marca da Worten que vem responder a uma necessidade – equipamentos eletrónicos de alta qualidade recondicionados, 100% certificados a preços acessíveis.”, explica Andreia Vaz, head of brand & CX da Worten. “Este é o “flip side” dos equipamentos que ainda estão bons e podem ter uma 2ª vida útil, contribuindo para a Circularidade. É uma marca fresca, genuína e despreocupada – atributos que são importantes para quem procura estas soluções”, acrescenta.

A campanha de lançamento da Flippers aposta numa forte presença digital, com foco em plataformas como TikTok e YouTube, apoiando-se em conteúdos gerados por utilizadores (UGC) e influenciadores digitais, para comunicar de forma autêntica e próxima do público-alvo. Ainda assim, a campanha marca também presença nos meios tradicionais, como rádio e digital, bem como nas lojas físicas da Worten e nos canais próprios da marca, incluindo site e app.

A Flippers by Worten representa, assim, um passo estratégico na afirmação da marca no segmento da tecnologia circular, ao mesmo tempo que procura conquistar as novas gerações com uma proposta assente na sustentabilidade, confiança e acessibilidade.

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Tecnologia de cacifos inteligentes capta 28M€ para a Bloq.it

O investimento será usado na expansão da equipa, na presença em novos mercados europeus e no crescimento do negócio através de fusões e aquisições.

A portuguesa Bloq.it captou uma ronda de investimento, no valor de 28 milhões de euros, que afirma ser “a maior Série B alguma vez alcançada por uma empresa de logística fora de casa na Europa, e uma das mais rápidas e eficientes em termos de capital na área da tecnologia em Portugal”.

Este valor permitirá à empresa fundada em 2019, que desenvolveu uma tecnologia de cacifos inteligentes, acelerar o seu crescimento e impulsionar a consolidação do setor. Entre as principais prioridades, estão a expansão da equipa e a presença em novos mercados europeus, bem como o reforço do crescimento do negócio através de fusões e aquisições.

Os cacifos e sistemas da Bloq.it foram desenvolvidos para se integrarem facilmente com qualquer operador logístico, sendo escaláveis e personalizáveis para diferentes países, localizações e tipos de produtos. Esta flexibilidade permite responder à procura por alternativas fiáveis e seguras de entrega ao domicílio.

João Lopes, co-fundador, COO e CRO da Bloq.it, sublinha que este recente investimento permitirá levar o talento nacional a novos mercados. “A Bloq.it assume um papel central na transição para entregas fora de casa em toda a Europa. Apesar do crescimento já alcançado nos últimos anos, acreditamos claramente que estamos apenas a começar”, assegura.

Ricardo Carvalho, também co-fundador e CTO da Bloq.it, diz que este investimento representa uma oportunidade para estimular um setor mais resiliente e competitivo. “Estamos a criar uma infraestrutura que qualquer pessoa pode implementar e, acima de tudo, confiar. É isto que realmente nos motiva e entusiasma: construir a camada invisível que sustenta e conecta todo o ecossistema de última milha”, acrescenta.

As soluções da Bloq.it têm como foco empresas de logística, e-commerce e retalho. Em 2024, a empresa registou um crescimento superior a 100%, tendo instalado mais de 5.000 novos cacifos, um aumento de 290% face ao ano anterior.

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Estudo da QSP antecipa os principais motores estratégicos que vão moldar o futuro das organizações

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  • Cerca de 9 em cada 10 profissionais (89,3%) defendem a necessidade de novos perfis de liderança, face aos desafios estratégicos atuais
  • Apenas 0,6% considera as lideranças atuais bem preparadas para os novos desafios estratégicos, revelando um desfasamento claro entre exigência e capacidade de resposta
  • Mais de metade dos inquiridos (51,8%) considera a gestão de talento o principal motor estratégico para o futuro das organizações – à frente da inteligência artificial (47%) e da transformação digital (36,9%).
  • Só 1 em cada 10 empresas tem uma estratégia altamente adaptável, num mundo onde a agilidade é decisiva para sobreviver

Liderança, talento e agilidade estratégica estão no centro das prioridades para o futuro das organizações. É este o ponto de partida dos resultados do estudo “The New Strategic Drivers”, conduzido pela QSP – Marketing Management & Research, que antecipa os grandes temas da 18ª edição do QSP SUMMIT, a decorrer de 1 a 3 de julho de 2025 no Porto e em Matosinhos.

Liderança em mudança e drivers de futuro

A liderança surge como um dos principais pontos de tensão. A necessidade de transformação é amplamente reconhecida: 89,3% dos inquiridos consideram que os novos drivers estratégicos exigem novos perfis de liderança, numa opinião transversal a vários contextos profissionais. Esta perceção é particularmente vincada entre trabalhadores por conta de outrem (93,8%) e independentes (100%). Já entre proprietários e sócios, observa-se uma maior diversidade de opiniões quanto à urgência dessa mudança.

Para além do consenso quanto à necessidade de novos perfis de liderança, subsiste uma visão crítica sobre o grau de preparação das lideranças atuais: 59,5% consideram que a maioria não está preparada para enfrentar os desafios emergentes, enquanto apenas 0,6% acredita que estão verdadeiramente prontas.

Os drivers estratégicos considerados mais relevantes para o futuro das organizações são a gestão de talento e competências (51,8%), a inteligência artificial e automação (47%) e a transformação digital (36,9%). A cultura organizacional, a inovação, a ética e a transparência surgem também como prioridades relevantes. Já temas como diversidade e inclusão, embora pertinentes, são menos frequentemente mencionados.

Como responder: formação, cultura de experimentação e governação ágil

Para responder aos novos desafios, os profissionais destacam o desenvolvimento de lideranças mais humanas e adaptativas, o reforço da formação contínua e a promoção de uma cultura de experimentação. Modelos de governação mais ágeis, alianças estratégicas e investimento em I&D completam o leque de estratégias valorizadas.

Apesar disso, apenas 10,7% das empresas dizem ter uma estratégia altamente adaptável à mudança. Um quarto (25,6%) reconhece dificuldades reais de adaptação, e 10,1% não tem sequer uma estratégia formalizada. A maturidade digital surge como fator-chave: empresas mais avançadas nesse domínio são também mais ágeis e resilientes.

Cultura e pessoas continuam no centro

No plano cultural, os valores mais referidos são o foco no cliente (47,6%), a orientação para resultados (38,1%) e a excelência e qualidade (37,5%). A colaboração, a ética e a inovação também são frequentemente mencionadas, sublinhando uma cultura empresarial voltada para desempenho e entrega de valor.

Na gestão de pessoas, os principais desafios são o bem-estar e motivação dos colaboradores (31%), a retenção de talento (24,4%) e o desenvolvimento de competências (18,5%).

Competências mais críticas para o futuro

As competências mais valorizadas para o futuro incluem o pensamento crítico e resolução de problemas (57,1%), a adaptabilidade (39,9%), a capacidade de trabalhar com IA e dados (38,7%), a inteligência emocional (37,5%) e a literacia digital (35,1%). Estas capacidades equilibram domínio técnico com inteligência relacional e são vistas como determinantes para responder à complexidade crescente.

Pedro Carneiro, Head of Marketing Research da QSP, afirma: “Os resultados deste estudo refletem uma consciência clara, por parte das organizações, de que os modelos de liderança, as estruturas de talento e a capacidade de adaptação são fatores críticos de competitividade num contexto de mudança acelerada. Mais do que identificar tendências, este trabalho pretende ser um contributo estratégico para que as empresas possam reavaliar as suas prioridades, alinhar as suas culturas internas e desenvolver as competências certas para liderar o futuro com ambição, responsabilidade e visão.”

“Num mundo onde a tecnologia tem um papel cada vez mais preponderante, o foco deverá continuar a estar nas pessoas – na sua capacidade de adaptação, na valorização das competências críticas e na construção de culturas organizacionais mais ágeis, inclusivas e orientadas para a aprendizagem contínua. É nesse equilíbrio entre inovação tecnológica e desenvolvimento humano que se joga, em grande medida, a sustentabilidade das organizações no futuro próximo,” finaliza.

A partir das respostas de 168 profissionais de vários setores e funções, o estudo revela os principais desafios e oportunidades da transformação organizacional.

Serve também de antevisão aos temas centrais da edição 2025 do QSP SUMMIT, dedicada aos “New Strategic Drivers”, e ajuda a perceber o que vai definir a gestão nos próximos anos.

Mais informações: www.qspsummit.pt

Consulte o estudo completo em:

https://issuu.com/qspmarketing/docs/pt_estudo_qsp_x_qsp_summit_2025

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Alimentar

Continente apresenta novas bolas de Berlim

Com a chegada do verão, o Continente reforça a sua oferta de pastelaria com uma seleção especial de bolas de Berlim.

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A gama de bolas de Berlim inclui desde as tradicionais simples ou com creme até versões inovadoras, como a bola de chocolate do Dubai, com duplo recheio de chocolate e pistácio com crocante de kataifi. Outros sabores disponíveis são maracujá, maçã e canela, doce de leite e speculoos. Todas as bolas são produzidas de forma artesanal, recheadas manualmente, sem corantes artificiais.

Em destaque está também uma criação exclusiva do pasteleiro Marco Costa: uma bola de Berlim com recheio de ovo e um toque cítrico de assinatura.

Complementando esta oferta, o Continente disponibiliza o pastel de nata da pastelaria Aloma, reconhecido quatro vezes como “O Melhor Pastel de Nata” de Lisboa, consolidando a sua aposta em produtos de excelência para a época estival.

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Já pode ler a edição 434 em formato digital

As marcas próprias têm crescido na makro Portugal, a inovação tecnológica nacional conquista visibilidade global, e a última milha impõe-se como prioridade na logística moderna. Na edição 434, abordamos os principais temas que estão a moldar o retalho e a grande distribuição, da responsabilidade social à sustentabilidade, da inteligência artificial às novas dinâmicas de consumo.

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Na edição 434 do HipersuperFilipe Mendes, offer management director e board member da makro Portugal, revela como a confiança dos profissionais do canal Horeca tem sido decisiva para o crescimento sustentado das marcas próprias da insígnia, que já representam 35% das vendas totais. Com mais de 4.100 referências, a makro prepara-se para reforçar a aposta em categorias de valor acrescentado, como frescos, produtos biológicos e soluções sustentáveis.

Carlos Silva, CEO da AlmaScience, fala-nos da missão deste CoLab fundado em 2019, que transforma o papel em tecnologia com impacto global. Entre as soluções desenvolvidas destacam-se o GELA, com aplicação no arrefecimento, e o PaperWeight Digital, criado para o retalho e já com interesse internacional. “É relevante para a AlmaScience, e também para o ecossistema, que se saiba que é possível desenvolver tecnologia com relevância internacional, com procura não só a nível nacional, mas também internacional, a partir de Portugal”, afirma o responsável.

Nesta edição, olhamos ainda para as estratégias logísticas da “última milha”, um dos maiores desafios do e-commerce, onde a eficiência e a sustentabilidade são agora tão relevantes quanto a velocidade de entrega.

A propósito do lançamento do Café Delas, Teresa Mendes, business executive officer coffee iberia da Nestlé, partilha a visão da Sical para uma produção mais justa e inclusiva. Produzido com grãos cultivados por mulheres, esta edição limitada homenageia o papel feminino na cafeicultura e integra-se numa estratégia mais ampla de responsabilidade social.

mercado pet em Portugal continua a crescer, acompanhando uma transformação profunda na relação dos tutores com os seus animais. Vários players partilham com o Hipersuper como têm adaptado os seus modelos de negócio a esta nova realidade.

Na área da produção nacional, acompanhamos a edição de 2025 do Enlácteos, promovido pela ANIL. Maria Cândida Marramaque, diretora-geral da associação, alerta: “Se a cadeia alimentar não funcionar, estamos perante um risco sério”.

Portugal lidera a reputação corporativa no setor da distribuição generalista entre os 20 países analisados pelo Merco. Um reconhecimento ao desempenho consistente das empresas do setor junto de consumidores, colaboradores e investidores. Apresentamos as conclusões nesta edição.

Estivemos na 4.ª edição da SagalExpo, que reuniu mais de 1.100 compradores internacionais na FIL, em Lisboa. José Frazão, CEO da Exposalão, antecipa já a próxima edição, prometendo crescimento superior a 10%.

Em Carnaxide, a Obramat abriu o seu maior armazém de sempre e a primeira loja fora de Espanha. Em entrevista, Luís Filipe, diretor da unidade, explica os pilares da estratégia da insígnia para conquistar o mercado português.

Os dados mais recentes da Marktest mostram crescimento no consumo de refrigerantes com gás e de sumos, refletindo novas tendências de indulgência equilibrada. Já no segmento de molhos e condimentos, a saudabilidade e a conveniência guiam a inovação.

Pedro Simões, diretor-geral da Novo Verde, alerta para o risco de Portugal não atingir as metas de reciclagem de vidro em 2025. Em resposta, a entidade promove um novo modelo para recolha seletiva de vidro de embalagem.

Na fileira hortofrutícola, os dados do estudo “Tracking Hortofrutícolas” da GS1 Portugal revelam que a frescura e a competitividade comercial são os critérios mais valorizados pelos retalhistas.

Com base no Adyen Index: Retail Report 2025, mostramos como a Inteligência Artificial está a transformar os hábitos de compra: 32% dos consumidores portugueses já usam IA para fazer compras, um crescimento de 47% face a 2024.

Nesta edição, estreamos a rubrica “O outro lado do negócio”, dedicada a empresas com práticas ESG. Luís Setúbal, CEO da Integer, partilha a visão da tecnológica sobre gestão de talento, bem-estar e desenvolvimento humano, com ações concretas como habitação para colaboradores estrangeiros e programas de coaching.

Estes são alguns dos destaques da edição 434 que conta ainda com a opinião de Sara Monte e Freitas, de Ana Ruta Silva, Raja Patel, Joana Bacelar e a rubrica Desculpa Lá de Filipa Tomás.


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Hambúrguer híbrido é o novo lançamento do Future Taste da Auchan

Trata-se de um hambúrguer híbrido elaborado com 70% carne de vaca, 30% proteína vegetal.

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tagsAuchan

Maio traz um novo produto ao Future Taste da Auchan. Trata-se de um hambúrguer híbrido elaborado com 70% carne de vaca, 30% proteína vegetal.

“Com esta mistura, o hambúrguer reduz em 30% a quantidade de carne, sem perder aquele toque grelhado e suculento”, apresenta o retalhista.

O Future Taste é o espaço do Auchan que dá a conhecer as novas tendências alimentares e evidencia os produtos inovadores nas lojas da marca.

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