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Bolt Market já evitou o desperdício de mais de 30 toneladas de alimentos em Portugal

A Bolt analisou a sua pegada de sustentabilidade e conclui que, através desta categoria, a sua mercearia online já permitiu salvar, a nível mundial, mais de 244 toneladas de alimentos, das quais mais de 30 pelos consumidores portugueses.

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Bolt Market já evitou o desperdício de mais de 30 toneladas de alimentos em Portugal

A Bolt analisou a sua pegada de sustentabilidade e conclui que, através desta categoria, a sua mercearia online já permitiu salvar, a nível mundial, mais de 244 toneladas de alimentos, das quais mais de 30 pelos consumidores portugueses.

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Com o objetivo de reduzir o desperdício alimentar, a Bolt Market criou em 2023 a categoria “Salva-me”, que inclui descontos até 40% em produtos perto de atingir a sua data de validade.

A categoria “Salva-me” da mercearia online da Bolt permite comprar a um preço mais reduzido alimentos cuja validade está a aproximar do fim. Globalmente, esta categoria já permitiu salvar mais de 244 toneladas de comida, refere a app que tem mais de 200 milhões de clientes em 50 países e 600 cidades em toda a Europa e África.

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A tecnologia da Bolt Market permite otimizar as lojas próprias da plataforma, como as disponíveis em Lisboa, através da gestão de inventário e logística. Deste modo, com base na análise de encomendas feitas na plataforma, é possível fornecer a quantidade certa de produtos para satisfazer as necessidades dos clientes com precisão e, deste modo, reduzir o excesso de alimentos que poderiam ser desperdiçados. Ao minimizar o desperdício alimentar, a plataforma promove compras responsáveis junto da comunidade local, oferecendo preços acessíveis, sublinha a Bolt em comunicado.

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24 empresas e organizações portuguesas na Fruit Logistica

Entre 5 e 7 de fevereiro, são 24 as empresas portuguesas que vão estar em Berlim para participar na Fruit Logistica. A Portugal Fresh dinamiza esta participação coletiva na Alemanha. “As empresas portuguesas continuam a afirmar-se nos mercados internacionais, demonstrando a qualidade e competitividade dos nossos produtos”, sublinha Gonçalo Santos Andrade.

Entre 5 e 7 de fevereiro o melhor das frutas e legumes produzidos em Portugal estará representado na Fruit Logistica, em Berlim, onde são são esperados mais de 2500 expositores de 86 países. A Portugal Fresh – Associação para Promoção das Frutas, Legumes e Flores de Portugal – dinamiza a participação coletiva de 24 empresas, organizações de produtores e parceiros, presente no Hall 5.2 – Stand C40 e D41.

Hortapronta, Bfruit, Coopval, Frutas Classe, Lusomorango, Kiwicoop, Vale da Rosa, Jerónimo Martins Agroalimentar, Rush Farms, Lusopêra, Green Peas, Grupo Luís Vicente, Campotec SA, Triportugal, Crédito Agrícola, Fepal. Lafpack, Magos
Hubel Verde, AHSA, APK, ANPM, Agrifuturo e AlgarOrange são as empresas, organizações e parceiros presentes em Berlim no stand conjunto promovido pela PortugalFresh.

“As empresas portuguesas continuam a afirmar-se nos mercados internacionais, demonstrando a qualidade e competitividade dos nossos produtos. Os dados mais recentes, que revelam um crescimento de 11% nas exportações de frutas, legumes e flores até novembro de 2024, confirmam que o setor está a consolidar-se como um motor essencial da economia nacional e da nossa presença além-fronteiras”, sublinha Gonçalo Santos Andrade, Presidente da Portugal Fresh, em comunicado.

A Alemanha tem sido aliás palco dos principais eventos empresariais do setor : entre 28 e 31 de janeiro, a Portugal Fresh organizou também a presença coletiva de empresas portuguesas na IPM Essen, principal feira mundial de flores e plantas ornamentais. No stand da Portugal Fresh, marcaram presença a Viplant, a Viveiros Monterosa, a Schroll Flowers e a Colossus Plants. “Este setor é dos mais inovadores da horticultura em Portugal e, em Essen, demonstrámos a inovação, qualidade e competitividade da nossa produção”, refere Gonçalo Santos Andrade.

A Portugal Fresh tem em curso um Projeto Conjunto de Internacionalização que, até 2025, inclui a realização de missões empresariais e ações de prospeção em quatro novos mercados, a participação em seis feiras internacionais, e várias iniciativas de promoção para acelerar a presença internacional do setor. Este projeto tem o apoio do Portugal 2030 – Programa Operacional Competitividade e Internacionalização, e prevê um investimento global de 1.561.663,52€ euros, financiado em 48,8% pelo FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

 

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Alimentar

Guylian lança caixa em forma de coração para o Dia dos Namorados

Os frutos do mar da marca Guylian, distribuída em Portugal pela Ferbar, transformam-se em corações para celebrar o amor.

Para o Dia dos Namorados que se aproxima, os frutos do mar da marca Guylian, distribuída em Portugal pela Ferbar, transformam-se em corações duplicando o amor com os novos corações Love Praliné, elaborados com ingredientes 100% naturais e cacau Fair Trade.

Com uma caixa em forma de coração, Guylian Love Praliné Hearts 105g está disponível nos supermercados habituais. A caixa inclui 10 chocolates marmoreados em forma de coração, com uma nota opcional “de, para” no topo da embalagem.

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Bebidas

Actimel com nova gama Tripla Ação

Actimel apresenta a nova gama tripla ação, que combina, pela primeira vez, Vitamina D, Vitamina C e Magnésio. Os três nutrientes essenciais atuam em conjunto para oferecer um apoio completo ao sistema imunitário e combater o cansaço diário, sublinha a marca.

Comprometida com a nutrição funcional, a Actimel lança acaba de lançar a gama que redefine a forma como se cuida do sistema imunitário: Actimel Tripla Ação. A inovação – disponível em dois deliciosos sabores: Mirtilo & Amora e Multifrutos & Laranja – chega às prateleiras e posiciona-se como uma solução única no mercado, com uma combinação inédita de três nutrientes-chave.

A nova gama Actimel Tripla Ação distingue-se pela combinação de três nutrientes essenciais, concebida para oferecer benefícios funcionais comprovados. A Vitamina D, que ajuda a cuidar do sistema imunitário, a Vitamina C, com efeito antioxidante, e o Magnésio, que contribui para a redução do cansaço e da fadiga.

“A integração de Vitamina D, Vitamina C e Magnésio numa só fórmula, numa prática unidose diária, permite apoiar o sistema imunitário de forma simples e eficaz, complementando assim uma alimentação equilibrada e um estilo de vida saudável. Esta solução inovadora facilita a adoção de rotinas saudáveis, essenciais para responder às exigências de um estilo de vida moderno, nomeadamente, o cansaço a um ritmo mais corrido” explica Manuel Faria, Medical Affairs na Danone Nutricia.

“Na Danone, estamos comprometidos em estar lado a lado com os portugueses, compreendendo as suas necessidades e oferecendo soluções que realmente fazem a diferença. Actimel Tripla Ação é o reflexo desse compromisso, uma fórmula única que combina inovação e funcionalidade, ajudando os consumidores a cuidar da sua saúde de forma prática e eficaz”, afirma Beatriz Antunes, senior brand manager Activia e Actimel.

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Exportação

Portugal reforça presença na Wine Paris 2025

De 10 a 12 de fevereiro de 2025, Paris acolhe a 6.ª edição do Wine Paris. Portugal será a segunda maior delegação internacional, logo após Itália, com representação de oito regiões vitivinícolas, sete produtores de renome e a ViniPortugal.

De 10 a 12 de fevereiro de 2025, Paris acolhe a 6.ª edição do Wine Paris, o evento global da Vinexposium dedicado ao setor do vinho e das bebidas espirituosas. Com mais de 5.300 expositores de 50 países e a expectativa de atrair mais de 50.000 visitantes de 140 nações, o evento afirma-se como um dos principais pontos de encontro para profissionais da indústria.

A programação inclui mais de 130 sessões na Academia Wine Paris, conduzidas por 250 especialistas internacionais, abordando temas estratégicos para o setor. Entre os destaques está o debate sobre exportações de vinho, tema particularmente relevante para Portugal, que regista um crescimento expressivo neste mercado.

Portugal será a segunda maior delegação internacional, logo após Itália, com representação de oito territórios vitivinícolas, sete produtores de renome e a ViniPortugal. O país reforça a sua presença com um aumento de 67% no número de referências vínicas, ultrapassando as 3.000 marcas nacionais no evento.

Geopolítica e desafios do setor em debate

Um dos momentos altos do Wine Paris 2025 será o painel sobre o impacto das tensões geopolíticas no setor, presidido por Rodolphe Lameyse, diretor executivo da Vinexposium. A sessão reunirá três especialistas de renome: Miles Beale, diretor executivo da Wine and Spirit Trade Association (WSTA), que representa mais de 300 grandes empresas do setor no Reino Unido, Don Saint Pierre, cofundador da ASC Fine Wines, um dos principais distribuidores de vinhos na China, e da AdaptEdge Advisory Service e Nicolas Ozanam, diretor-geral da Federation of French Wine & Spirits Exporters (FEVS). O debate terá lugar na terça-feira, 11 de fevereiro, das 13h00 às 14h00, na Sala 5 – Let’s Talk About Wine! (Pavilhão 7.2).

Ao acolher mais de 130 sessões e debates com 250 personalidades do sector do vinho e das bebidas espirituosas na exposição deste ano, a Academia promove debates, conferências, painéis de discussão e masterclasses  que abordarão temas-chave do sector.

Algumas sessões em destaque:

Comércio exterior e exportações

Terça-feira, 11 de fevereiro

Conferência de imprensa da Federação Francesa de Exportadores de Vinhos e Bebidas Destiladas (FEVS)
Sala 7 – Sala de conferências de imprensa – Pavilhão 4 – das 9h30 às 10h30
Aberta apenas a jornalistas

Conferência da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV)
Comércio internacional de vinhos – história, tendências e o papel desempenhado pelos centros de reexportação
Sala 7 – Sala de conferências de imprensa – Pavilhão 4 – das 17h00 às 18h00

Novas oportunidades e mercados emergentes

Segunda-feira 10 de fevereiro
“Garanhão Negro” dos Balcãs
A Macedónia do Norte, situada no coração dos Balcãs, é o berço de uma das mais poderosas e caraterísticas castas de vinho tinto, a Vranec autóctone ou “Garanhão Negro”.
Por Thomas Brandl, especialista do Sudeste da Europa.
Sala 2 – Masterclasses – Pavilhão 4 – das 10h00 às 11h00

Porquê Napa Valley? Interesse global na principal região vinícola da América
Masterclass apresentada por Patrick Schmitt, editor-chefe da The Drinks Business, com Florence Cathiard, proprietária da Cathiard Vineyard, Jean-Charles Boisset, proprietário da Boisset e Carlton Mccoy MS, Diretor Executivo da Heitz Cellar e Demeine Estates em Napa Valley, e do Château Lascombes (Margaux).
Sala 2 – Masterclasses – Pavilhão 4 – das 12h00 às 13h00

Quarta-feira, 12 de fevereiro
Todos os olhos em África – Porquê agora?
Por Chinedu Rita Rosa, diretora-geral e fundadora da Vines by Rosa
Com uma exposição de vinhos selecionados com sucesso para o mercado africano.
Sala 2 – Masterclasses – Pavilhão 4 – das 12h00 às 13h00

Apoios no âmbito da sustentabilidade e RSE

Segunda-feira 10 de Fevereiro
Com raízes na sustentabilidade – Explorando o condado de Sonoma
Apresentado por Bree Stock, Master of Wine, com Kim Stare Wallace, presidente da adega familiar Dry Creek Vineyard, da Califórnia.
Stand H245 – Pavilhão 4 – das 10h30 às 11h30

Políticas de apoio à transição agro-ecológica e às práticas regenerativas na viticultura
Por Moët Hennessy. Um evento institucional com a participação de representantes das autoridades, do mundo do vinho e de iniciativas de agroecologia.
Sala 7 – Sala de Conferência de Imprensa – Pavilhão 4 – das 17h00 às 19h00
Acesso por convite

Terça-feira 11 de Fevereiro
Um ano de compromisso Fair for Life: Revisão e perspectivas para Mouton Cadet
Por Jérôme Aguirre, Diretor de Vinificação & Vinhos Mouton Cadet e Véronique Hombroekx, Diretora Executiva da Baron Philippe de Rothschild.
Sala 7 – Conferência de Imprensa – Pavilhão 4 – das 14h00 às 15h00

Padrões de consumo em mudança

Segunda-feira 10 de Fevereiro
Será que os restaurantes sem álcool são o futuro?
Conferência Time Out, com Benoit d’Onofrio e Antoine Besse
Sala 4 – Speakeasy – Pavilhão 5.2 – das 12h00 às 13h00

Terça-feira 11 de Fevereiro
Chegar aos consumidores da geração Zilénio: novas regras de envolvimento
Conferência por Mark Barden, estratega de marcas globais e cofundador da consultora EatBigFish e Honore Comfort, vice-presidente de Marketing Internacional da California Wines e estratega de marketing de vinhos
Sala 5 – Let’s Talk About Wine! – Pavilhão 7.2 – das 17h30 às 18h30

Ao ritmo da descoberta

Segunda-feira 10 de Fevereiro
Um mundo de possibilidades: A riqueza dos Vinhos Verdes
Masterclass com Tiago Macena, orador da conferência sobre Vinhos Verdes
Sala 3 – Masterclasses – Pavilhão 4 – das 18h00 às 19h00

Terça-feira 11 de Fevereiro
Uma viagem pelas bebidas espirituosas tradicionais da Coreia do Sul, e apresentação da K-Spirits!
Masterclass com Heon Bae Jeong, fundador de HB Jeong Liquor e professor na Universidade Chung-Ang
Sala 4 – Speakeasy – Pavilhão 5.2- das 12h00 às 13h00

Degustação Vertical de Balasto, o vinho icónico uruguaio e representativo da identidade Garzón

Degustação vertical de Balasto das colheitas de 2016, 2017, 2018, 2020 e a nova colheita, a de 2022, com curadoria de Charlie Arturaola, Master Sommelier na BODEGA GARZÓN e Christian Wylie, diretor executivo da BODEGA GARZÓN
Sala 1 – Masterclasses – Pavilhão 4 – das 14h00 às 15h00

O programa de conferências Let’s Talk About Wine! foi colocado sob o patrocínio científico da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV).

 

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ESG

Tiago Pereira assume a liderança da Fundação Mendes Gonçalves

“Queremos servir este propósito maior unindo novas formas de inovação social baseada em evidência, à sustentabilidade e à procura de um contributo para uma sociedade de maior possibilidade de bem-estar para todas as pessoas, da Golegã para o Mundo.”, sublinha Tiago Pereira, o CEO da Fundação Mendes Gonçalves, que será lançada oficialmente a 23 de abril deste ano.

Tiago Pereira, até há pouco tempo membro executivo da Direção da Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP), assumiu o cargo de CEO da Fundação Mendes Gonçalves. Com um percurso profissional focado na liderança estratégica, na transformação social e na inovação, passa agora a liderar esta nova Fundação, um modelo pioneiro em Portugal que alia inovação social à gestão empresarial.
A Fundação Mendes Gonçalves, que vai ser oficialmente lançada no dia 23 de abril de 2025, destaca-se, entre outros aspetos, pela decisão do empresário e fundador Carlos Mendes Gonçalves em doar as suas ações à Fundação. Assim, a Fundação Mendes Gonçalves passará a deter a operação comercial, cujo grande objetivo será gerar receitas para um impacto social positivo, diferenciador para a região onde está sediada (Golegã), para Portugal e para o Mundo.
Segundo Carlos Mendes Gonçalves, “a criação da Fundação Mendes Gonçalves é a concretização de um sonho de longa data, de garantir que o impacto que queremos gerar vai muito além de uma geração. Esta Fundação representa o meu, e o nosso, compromisso com um futuro cada vez mais consciente, próximo e sustentável. Escolher o Tiago Pereira para liderar este projeto foi natural, pois ele partilha da nossa visão de inovação com propósito e tem percorrido um caminho que muito admiro, dando a vida a projetos transformadores para o bem comum. Juntos, acreditamos que podemos criar um legado que inspire outras pessoas a agir, a transformar e a nutrir as suas comunidades, começando sempre pela sua terra, pelas suas pessoas.”
A criação da Fundação reflete o compromisso da Casa Mendes Gonçalves de uma contribuição duradoura para a sociedade, demonstrando que crescimento económico pode caminhar lado a lado com responsabilidade social e impacto societal positivo. Neste sentido, a Fundação vai dedicar-se principalmente a três áreas: Educação, Regeneração e Nutrição, num alinhamento claro com a identidade empresarial, a visão do fundador e as necessidades da comunidade.
“Queremos servir este propósito maior unindo novas formas de inovação social baseada em evidência, à sustentabilidade e à procura de um contributo para uma sociedade de maior possibilidade de bem-estar para todas as pessoas, da Golegã para o Mundo.”, sublinha Tiago Pereira.
O CEO da Fundação Mendes Gonçalves acredita que esta nova Fundação vai influenciar também o setor em Portugal: “pretendemos que o modelo transformador de criação da Fundação e enquadramento no Universo Mendes Gonçalves tenha impacto rumo a uma filantropia mais estratégica em Portugal, ao seu maior contributo para uma sociedade com mais oportunidades para todos e seja exemplo para outras e outros empresários que procuram gerar mudanças positivas nas suas comunidades e garantirem o legado das suas organizações.”
Tiago Pereira tem uma vasta experiência em psicologia aplicada à liderança, gestão de equipas, políticas públicas e transformação social. Integrou a Direção Executiva da Ordem dos Psicólogos Portugueses, onde antes havia coordenado o Gabinete de Crise COVID-19 e desempenhado as funções de COO. Foi também docente universitário e como investigador, formador e consultor, tem-se especializado em liderança, comunicação, gestão organizacional e políticas públicas. Agora, junta a sua formação em Psicologia, à sua experiência profissional e ao seu compromisso com um contributo para os principais desafios societais, para liderar a Fundação Mendes Gonçalves, guiando-a por um caminho de inovação, mudança e contributo, da Golegã para o Mundo.
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ESG

Mondelēz Portugal dedicou 225 horas a iniciativas de voluntariado

A Mondelēz Portugal reforçou o compromisso com o bem-estar social e ambiental através do seu programa de solidariedade MDLZ Changemakers.

Segundo dados divulgados pela  Mondelēz , em 2024, um total de 82 colaboradores aderiram a diferentes iniciativas de voluntariado, totalizando mais de 225 horas dedicadas a causas beneficentes. Os “MDLZ Changemakers” refletem o compromisso da Mondelēz Portugal em gerar um impacto positivo na comunidade, bem como o bem estar social e ambiental. Este programa de voluntariado conta com o apoio dos “Champions de Voluntariado”, os colaboradores responsáveis por promover e organizar estas iniciativas, alinhadas com a estratégia corporativa da empresa, refere.

Entre as iniciativas realizadas durante 2024, estão atividades em prol do meio ambiente, como a colaboração com o CIM – Centro de Interpretação de Monsanto, com uma ação de recolha de resíduos, promovendo a sustentabilidade e o cuidado com a natureza. Na esfera social, foi organizado um jogo de futebol solidário entre os colaboradores da Mondelēz e os jovens da Associação Cultural Moinho da Juventude, que permitiu celebrar o Halloween de uma forma diferente, ativa e divertida.

As atividades de voluntariado incluíram também o apoio direto a grupos vulneráveis, nomeadamente através da pintura de uma creche e jardim de infância em Oeiras, O Novo Pinóquio, IPSS da Santa Casa de Misericórdia de Oeiras, de forma a proporcionar um ambiente mais confortável e acolhedor às crianças. Paralelamente, para celebrar o aniversário da Mondelēz, os colaboradores uniram-se para ajudar o Banco Alimentar Contra a Fome na preparação de cabazes para instituições e apoio a famílias necessitadas. Para a Associação CrescerSer, a Mondelēz conseguiu ainda reunir vários bens –
desde material escolar a bens de primeira necessidade – que foram entregues à Casa do Parque.

“Este foi mais um ano em que o voluntariado foi uma prioridade para a Mondelēz Portugal. Estamos muito orgulhosos do programa MDLZ Changemakers , que permite aos nossos colaboradores fazerem a diferença, ao mesmo tempo que enriquecem as suas próprias vidas com experiências únicas. A nossa colaboração com as diversas instituições portuguesas reflete o nosso compromisso em apoiar as comunidades locais, e estamos profundamente gratos a todos os nossos colaboradores que, com paixão e empenho, tornam este programa possível”, afirma Alexandra Lourenço, Champion de
Voluntariado, em comunicado.

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Carlos Miguel Henriques, administrador da Central de Frutas do Painho

Entrevista

Carlos Miguel Henriques: “100% da nossa fruta é produzida sob o modo de produção integrada”

Em 1995, 15 fruticultores da aldeia de Painho, no concelho do Cadaval, perceberam que juntos teriam mais força para crescer, tanto no mercado nacional, como na exportação. Fundaram a Central de Frutas do Painho, que tem na Pera Rocha o seu ex-libris, mas que também comercializa duas variedades de Maçã de Alcobaça. Trinta anos depois, reúne cerca de 40 sócios que têm produzido à volta de 14 mil toneladas de fruta e exportam, pelo menos, metade da produção. Fomos conversar com Carlos Miguel Henriques, administrador da Central de Frutas do Painho.

Como nasceu o projeto da Central de Frutas do Painho? O que pretendiam os 15 produtores que a criaram há 30 anos?
O Painho é uma aldeia do concelho do Cadaval, muito próxima de onde nós estamos. Na Zona Oeste, por tradição já antiga, existe a cultura da Pera Rocha, e no Painho havia um conjunto de agricultores com uma dimensão média relevante para a cultura e para a sua época. Entre eles o meu pai, que foi o grande impulsionador da empresa, António Carlos Henriques, e outros fruticultores da aldeia. 50% deles já tinham câmaras frigoríficas próprias, o meu pai já tinha lugar no mercado do Rego, outros vendiam para o mercado do Porto.
Com o crescimento que os pomares estavam a ter na altura, e com os apoios que existiram na comunidade europeia, sentiram necessidade de criar uma estrutura mais moderna, mais eficaz e com dimensão para fazer face aos mercados. Nasce a ideia de se fazer um armazém totalmente novo, com um sistema de frio bastante mais moderno do que eles tinham nas suas câmaras próprias. Em 1995 foi constituída formalmente a empresa e em 1997 já trabalhavam em conjunto.

Quantos produtores integram atualmente esta organização de produtores? Quantos hectares de produção representa e quanto produz em média?
A Central de Frutas do Painho distingue-se das outras organizações de produtores do Oeste por, desde o seu primeiro dia, ter sido uma sociedade anónima, onde quem ‘manda na empresa’, de facto, é o capital. Neste momento já somos à volta de 40 sócios, 40 acionistas.
A área de produção de todos os associados já está muito próxima dos 500 hectares. Em 1997 nós recebemos à volta de 2 mil toneladas de fruta e posso dizer que em 2021 já recebemos mais de 17 mil. Por norma andamos em torno das 14, 15 mil toneladas.

Fotografia Frame It


No início a Pera Rocha era a única fruta cultivada? Quanto representa atualmente?

A Pera Rocha é o nosso ex-libris. De facto, é o core business da Central de Frutas do Painho e representa 97% a 98% da produção.

Os associados passaram também a investir em pomares de maçã. Que variedades produzem?
Alguns sócios têm também pomares de macieiras e recebemos à volta de mil toneladas de maçã e todo o resto é Pera Rocha. Nós fazemos parte do consórcio da maçã da Alcobaça, dessa marca coletiva. A maçã da Alcobaça agrega várias variedades e aqui no Painho temos Gala e Fuji.

Esta é uma zona que potencia a cultura destas variedades, quer de Pera Rocha, quer de maçã…
Tem características próprias. Aqui na zona Oeste, temos o oceano a 15 quilómetros, que traz ventos marítimos e uma humidade relativa bastante elevada. E temos a Serra do Montejunto, que faz com que a humidade permaneça cá, o que traz uma humidade e uma frescura à fruta muito interessante. Por isso é que a Pera Rocha tem aqueles pigmentos castanhos, que nós chamamos carepa, e que por vezes o consumidor não acha tanta piada, mas é uma fruta muito mais doce e uma fruta que se permite conservar a longo prazo.
São estas condições edafoclimáticas que fazem com que a Pera Rocha, aqui no Oeste, tenha estas características. Se formos produzir Pera Rocha no Ribatejo, no Alentejo, na Zona Norte, a árvore dá-se lá, mas a fruta não fica com as mesmas características.

E preveem a sua expansão tanto em pomares de Pera Rocha, quanto de maçã?
A Central do Painho, desde que foi constituída, tinha capacidade para 4 mil toneladas. E neste momento já recebe 14 mil toneladas. Já teve duas ampliações bastante significativas, quer em espaço, quer em termos de investimento. Portanto, a ordem natural é irmos continuando, de vez em quando, a crescer a pouco e pouco.

Em relação à maçã, diz que não são todos os produtores agregados que produzem a maçã. Acha que haverá uma tendência de crescimento da produção?
Penso que sim, penso que haverá. Porque a Pera Rocha, infelizmente, nos últimos três anos, a nível do Oeste, tem sofrido bastante com dois problemas muito graves: a estenfiliose e o fogo bacteriano. O que tem levado a que muitos produtores ponderem substituir as pereiras por macieiras.
De facto, estamos num ano que será bastante relevante para o setor, para perceber se vamos conseguir colmatar estas doenças que nos têm afetado, ou se vamos ter que ir pensando em outras alternativas, para fazer face aos custos deste tipo de estruturas e unidades. Mas também quero destacar que em 2024, o ano em que o setor foi fortemente afetado, a Central de Frutas do Painho teve um resultado brilhante em termos de produção.

Então o resultado da campanha 2024/2025 superou as expectativas iniciais?
Tivemos uma campanha que não foi ainda uma campanha normal, porque só recebemos à volta de 12.500 toneladas de fruta, portanto longe das 17 mil que já chegámos a receber. Mas, mesmo assim, para aquilo que aconteceu no Oeste damo-nos por muito satisfeitos. Os nossos produtores conseguiram, junto com o apoio dos nossos técnicos, ter uma intervenção no campo muito boa e tivemos resultados bastante positivos.

Fotografia Frame It

A perspetiva era que ficasse a 50% da capacidade máxima de produção. Ficou acima, então?
Ficamos muito acima disso. Quebramos, para aí, 30% face a um ano normal.

Para onde segue a produção, seja de Pera Rocha, seja de maçã, para além dos mercados externos?
Na nossa visão, e na minha visão em particular, uma empresa deste tipo necessita ter o máximo de clientes possível e dos diversos segmentos. Nós temos clientes, quer a nível nacional, quer a nível internacional, cadeias de supermercados que querem produto muito bom, com todas as certificações, com todas as exigências. E também temos, quer de nacional, quer de exportação, clientes menos exigentes e isso faz com que se consiga valorizar ao máximo todos os lotes de fruta.

No âmbito das medidas de sustentabilidade, dão destaque às técnicas de produção integrada, que primam pela sustentabilidade ambiental. De que forma os produtores associados promovem a produção integrada?
Neste momento, e desde há vários anos a esta parte, 100% da nossa fruta é produzida sob o modo de produção integrada. E já temos fruta, para certos clientes, com resíduos zero. Mas quer uma, quer outra, é feita de acordo com todos os requisitos que a sustentabilidade o exige. Ou seja, nós fomentamos o bem-estar ambiental.
Por exemplo, os nossos pomares não são mobilizados. Temos armadilhas nos pomares para insetos, para várias situações que fazem com que a fauna e a flora existente nos nossos pomares, estejam a funcionar. Que é o que nós queremos, ter um ecossistema perfeitamente ativo. O mais natural possível. E ao longo destes anos, as próprias regras da produção integrada têm estado a ser cada vez mais apertadas, o que faz com que, de facto, a fruta tenha uma qualidade para o consumidor, espetacular.
Nós antes chamávamos-lhe proteção integrada e depois passou a ser produção integrada. Neste momento, a empresa até tem uma política de remuneração de fruta aos sócios, aos acionistas. Ou seja, quanto menos resíduos a fruta tiver, mais o acionista recebe. Portanto, estamos no caminho que o mercado assim determina.

O que significa terem obtido a certificação LEAF?
No fundo é manter da melhor forma estes ecossistemas, de fauna e de flora, todos muito ativos, o mais natural possível. Apesar de termos culturas chamadas de agricultura intensiva, o que nós fazemos nos nossos pomares não destrói os ecossistemas naturais, e a certificação LEAF é precisamente isso. Por exemplo, temos vários produtores, e é o meu caso, que têm o que chamamos de charcas grandes com água, onde têm patos, onde tem peixe e nós fazemos tratamentos ao lado. Ou seja, significa que os tratamentos que nós fazemos nas nossas árvores não são prejudiciais à vida animal que ali existe. E estamos constantemente a ser auditados, toda a fruta tem de ser analisada e nós também analisamos para o nosso controle interno.

Essa promoção levou à criação dos ‘Hotéis de Insetos’? De que forma contribuem para preservar a biodiversidade dos pomares?
É uma forma de manter tudo o mais natural possível. Tem a ver com esta linha de pensamento e com projetos que vão aparecendo. Hoje, nós temos que mostrar, quer ao cliente quer ao consumidor final, que o produto que nós vendemos é um produto natural.

Os insetos atuam de forma positiva junto dos pomares?
Sim, exatamente. Por exemplo, o caso do bichado-da-fruta, a praga que ataca a fruta, nós já há vários anos fazemos uma coisa que se chama confusão sexual. Não aplicamos produtos para combater o bichado-da-fruta. Nós pomos lá um pequeno fiozinho que se chama um difusor, que emite uma feromona, que vai provocar a confusão sexual entre os insetos do bichado-da-fruta. E como eles não fecundam, não se dá o ataque nas plantas, e não precisamos utilizar inseticidas.

O investimento em técnicas de produção sustentáveis teve continuidade no processo de conservação. Esse investimento focou-se em quê?
Fomos, salvo erro, a primeira Central no Oeste a ter aquilo que se chama Atmosfera Controlada Dinâmica, que é um sistema de conservação de fruta em que os níveis de oxigênio e de CO2 são voláteis. É o nosso técnico que, com a sua capacidade, faz com que esses valores estejam dentro dos parâmetros que nós entendemos que são os corretos para conservar a fruta a longo prazo.
Antigamente, aplicava-se o que chamamos produtos de banho na fruta, ou seja, banhávamos a fruta com antioxidantes, que mais tarde vieram a ser proibidos pela comunidade europeia. Com este sistema de atmosfera controlada dinâmica conseguimos conservar a fruta a longo prazo sem aplicar produtos nenhuns na fruta.

É conservada naturalmente? E pelo mesmo tempo de conservação que teria se fossem aplicados os banhos?
Exatamente. Nós recebemos fruta em agosto e terminamos a campanha em junho do ano seguinte. Estamos a falar de dez meses de conservação de fruta.

Que outros investimentos têm feito em investigação e desenvolvimento que considere importantes?
Temos feito, sobretudo, investimentos na tecnologia de frio, que referi. Temos uma secção, com minicâmaras frigoríficas, onde simulamos as ditas atmosferas, para verificarmos até onde podemos levar certos valores, e evitar fazer ensaios desses com câmaras grandes.
Temos painéis solares, temos sistemas ecológicos de água do calibrador, temos Etar’s na central, temos várias vertentes. A sustentabilidade é algo que não está apenas no campo.

O investimento em inovação e desenvolvimento traz ganhos também nos mercados externos. Que peso tem a exportação para a Central de Frutas do Painho?
Nós exportamos entre 50% a 60% da produção, depende dos anos. É bastante. Mas a produção tanto tem importância para a exportação, como para o mercado nacional.

A Pera Rocha é uma variedade de origem portuguesa e um dos frutos mais exportados de Portugal. No caso da Central de Frutas do Painho, que caminho tem feito na exportação?
É um produto que já se exporta há mais de 30 anos. É um dos produtos portugueses mais exportados e quer a nossa empresa, quer outras empresas do setor têm sabido fazer evoluir o produto e fazer evoluir os canais de venda. Neste momento exporta-se para vários países.
A sua mais-valia é o sabor, a crocância e o self-life. Porque depois de chegar ao cliente lá fora, quer ao supermercado, quer ao retalhista, quer ao próprio consumidor, é uma fruta que tem uma durabilidade grande, que não se degrada muito rápido. Isso também nos permite exportar para mercados mais longínquos e para mercados com menor capacidade técnica. Falamos, por exemplo, do Brasil e Marrocos, países mais quentes, em que por vezes os clientes não têm sistemas de frio muito bons e este produto aguenta. Essa característica é, de facto, uma mais-valia muito grande.
Por outro lado, quando os clientes a consomem, é um produto bom. Há clientes que querem as pernas muito verdes, Por exemplo, o mercado inglês era um mercado que queria fruta verde e muito crocante, enquanto o mercado nacional, na altura, queria fruta mais doce, um bocadinho mais amarela, mais fundente. Hoje, o mercado nacional continua a preferir o sabor e os mercados lá fora apesar de gostarem da crocância também apreciam o sabor, já estão a querer a pera também um bocadinho mais no ponto de consumo. E essa variação também é uma coisa que nós conseguimos com a Atmosfera Controlada Dinâmica.

Em relação às variedades de maçã, também já têm tido uma boa saída na exportação?
Temos estado, felizmente, com um sucesso muito grande na exportação da Gala nos últimos três anos, nomeadamente para o Brasil, que é um grande mercado quer para a Pera Rocha, quer para a maçã.

Para quantos países exportam?
Exportamos para Brasil, Marrocos, Canadá, Alemanha, França, Irlanda, Inglaterra, Polónia, Líbia, Senegal. Em termos de exportação, o forte é o Brasil.

No plano de internacionalização há novos mercados em vista ou o foco é crescer onde estão? Um foco na Europa ou o crescimento na América do Sul?
Temos vindo a verificar que, por exemplo, o mercado da Alemanha é recente, mas tem estado a crescer bastante. Nós fazemos parte de um consórcio de empresas que está a exportar para o Lidl na Alemanha, desde há 10 anos esta parte, e ano após ano o consumo tem vindo a aumentar. E neste momento outras cadeias de supermercados na Alemanha também já nos estão a procurar, pela Pera Rocha.
Em termos de Europa, este será o mercado com maior potencial, além de Portugal, porque Portugal continua também ainda a crescer. Fora da Europa, o Canadá é um mercado em crescimento e o Brasil continua a ser um mercado mais forte.

Referiram ter este ano um perfil de peras alinhado com as especificações do mercado europeu. O que significa?
No caso da Central de Frutas do Painho, devido à política da empresa de produzir fruta com muito poucos resíduos, cerca de 60% da fruta foi capaz de ir para os nossos clientes mais exigentes. Isso permite-nos nestes mercados europeus, das grandes cadeias de supermercados que exigem todas as certificações e mais algumas, que a nossa fruta possa, de facto, ser lá comercializada.

Que desafios estão a trazer, e irão trazer, as alterações climáticas à produção e de que forma os produtores estão a preparar-se?
Na minha opinião, o maior desafio do Oeste, no caso da Pera Rocha, – e este inverno está a ser um bocadinho diferente – tem sido a falta de frio. Tivemos três anos em que não existiu frio no inverno e a Pera Rocha necessita de 550 horas abaixo de 7,2 graus, entre novembro e 15 de fevereiro. E quando esse frio não acontece, as árvores dão poucas flores, ao darem poucas flores, dão poucos frutos. Este ano parece que o inverno está a ser um pouco mais nosso amigo, mas eu diria que em termos do Oeste, a falta de frio é um problema grave e não sabemos como é que o vamos colmatar.
Em termos de doenças, a estenfiliose o e o fogo bacteriano são as duas preocupações chave do Oeste. E com a União Europeia, tem vindo a retirar cada vez mais substâncias ativas do mercado, torna-se muito difícil combater estes problemas. Aquilo que nos transparece é que quem manda na União Europeia são os países do Norte da Europa, que têm um clima totalmente diferente do nosso caso. Não está fácil, mas estamos cá para lutar. Se continuarmos a ter invernos a menos, as pereiras vão deixar de dar flores, e ao deixarem de dar flores não vão dar frutos. Daí, a produção de maçã: como a árvore da maçã dá sempre muito mais flores que o necessário para a produção, a maçã adapta-se melhor à falta de frio do que a Pera Rocha. E daí alguns produtores já estarem a mudar. Mas, de facto, o core do Oeste é a Pera Rocha e a Central de Frutas do Painho é uma casa especializada em Pera Rocha. Portanto, temos que gerir de ano a ano.

Que outros desafios se apresentam? Nesta região a questão da gestão da água também é uma preocupação?
Quando temos anos de muitos sequeiros, também nos sentimos preocupados com a falta de água, porque os furos que temos nos pomares começam a não ser suficientes.

Nesse sentido, no entender dos produtores que apoios por parte de entidades oficiais serão bem-vindos?
Existem, de facto, planos de regadio já pensados quer para o Oeste, quer para o Ribatejo, que poderiam colmatar o problema da falta de água. Existem alguns projetos em curso.
Por outro lado, precisamos também de apoios para reconverter os pomares que foram afetados pelo fogo bacteriano, para fazer a reposição do potencial produtivo. Porque, apesar de nós não termos sido muito afetados, há aqui pomares na zona que ficaram reduzidos a menos de metade. E quando se corta uma árvore e se planta uma nova, são cinco anos em que o produtor não vai ter receita.
Portanto, seria importante haver no setor apoios mais fortes à plantação. Mais rápidos e com taxas de incentivo mais elevadas. Para, nesta fase em que existem os problemas, estarmos a plantar mais do que se está a arrancar, para nunca baixar as produções nacionais.

Para além da Pera Rocha e da maçã, há projetos para investimento em outra produção, tendo em conta o clima específico desta região?
Esperemos que eu esteja enganado e que estes últimos três anos não sejam significativos.
Mas se continuarmos com a falta de frio no Oeste – e isto não é uma característica do Oeste, é de Portugal, é mundial – eu penso que muitas das culturas que existem no Alentejo vão ter condições para se fazerem aqui no Oeste, nomeadamente o olival, o amendoal, esse tipo de culturas. Portanto, se aqui deixar de haver frio para a Pera Rocha e para a maçã, estas variedades terão de subir um bocadinho em termos de geografia e muitas das culturas que estão no Alentejo tenderão a subir para o Oeste. Mas cada ano é um ano e neste inverno, parece que estamos a ter frio. Há alguma esperança.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

Retalho

El Corte Inglés celebra 4 anos de Clube de Leitura para colaboradores com sessão presencial

Leitura junta colaboradores de várias áreas da empresa, distribuídos por todo o país. Empresa pretende promover a leitura como fator de desenvolvimento individual dos colaboradores.

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O El Corte Inglés celebrou esta semana o quarto ano do Clube de Leitura para os seus colaboradores que começou com 44 participantes e, no ano de 2024, contou com cerca de 830 leitores.

Para comemorar, o Clube de Leitura realizou uma sessão presencial no Âmbito Cultural do El Corte Inglés de Lisboa, com a presença de vários membros, das direções do El Corte Inglés e com o Plano Nacional de Leitura, representado pela Comissária Regia Duarte.
A iniciativa, que beneficia do apoio do Plano Nacional de Leitura (PNL2027), enquadra-se na política de Educação da empresa “Ler+ Escrever Melhor” e tem como objectivos desenvolver e Incentivar a leitura e a escrita, debater temas como literatura, cidadania, ambiente, igualdade, trabalho, entre outros, e fortalecer a relação entre os colegas, membros do clube.
Segundo o El Corte Inglés, o Clube de Leitura realizou, no total, 37 sessões online e contou com a presença de vários autores convidados como são exemplo José Rodrigues dos Santos, Richard Zimler, João Tordo, Gonçalo M Tavares, Isabel Stilwell, João Mésseder, Mário de Carvalho, Inês Pedrosa, Rodrigo Guedes de Carvalho, entre outros.
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Bebidas

Associação Coração Delta reforça compromisso social

No dia em que assinala o seu 20º Aniversário, Associação Coração Delta homenageia legado do Comendador Rui Nabeiro e reforça compromisso social.

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O Coração Delta, a Associação de solidariedade social do Grupo Nabeiro, homenageou o legado do seu fundador e reafirmou o seu compromisso com as comunidades no desenvolvimento de programas que transformam vidas nas áreas de educação, saúde, inovação social e solidariedade, durante a cerimónia de comemoração dos 20 anos da Associação que decorreu esta sexta-feira no Centro Educativo Alice Nabeiro, em Campo Maior, e foi presidida pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

A cerimónia contou ainda com a presença do Conselho de Administração do Grupo Nabeiro-Delta Cafés bem como de várias personalidades dos setores social, da saúde e educativo.

A Associação tem, na sua génese, a bondade e o espírito Humanista do Comendador Rui Nabeiro, cuja atitude solidária foi testemunhada e reconhecida por todos os colaboradores que, de forma espontânea e informal, em 2002, deram início à iniciativa de voluntariado empresarial “Um Coração Chamado Delta”.

Em 2005, o projecto ganhou uma nova forma jurídica e foi fundada a Associação Coração Delta, criada com o propósito de apoiar e contribuir para o desenvolvimento da comunidade Campomaiorense, sempre com a visão de promover uma sociedade mais justa e inclusiva. A Educação, Saúde e Solidariedade Social são os pilares da Associação, na crença de que estes são eixos determinantes para a mitigação das desigualdades e promoção do desenvolvimento local.

Desde a sua fundação, o Coração Delta tem desenvolvido múltiplos serviços que visam melhorar a qualidade de vida de crianças, jovens, famílias e idosos. Com uma abordagem centrada nas pessoas e integrando 39 colaboradores dedicados, tem sido um pilar de apoio e de transformação social, impactando positivamente mais de 54.000 vidas ao longo dos seus 20 anos de atividade.

“É um privilégio testemunhar o impacto transformador que as nossas ações têm gerado na comunidade”, sublinha Rita Nabeiro, presidente da Associação Coração Delta.

“Cada projeto, cada iniciativa e cada sorriso que conseguimos, resulta da dedicação de uma equipa apaixonada e comprometida. Perpetuamos assim o legado do meu Avô, que criou esta Associação dando esperança a quem mais precisa e inspirando outros a seguirem o seu exemplo. Conseguimos tocar a vida de mais de 54.000 pessoas e queremos fazer mais e melhor. Juntos temos conseguido criar um impacto positivo nas comunidades onde estamos inseridos e, hoje, reafirmamos e renovamos o compromisso desta missão iniciada há 20 anos”, acrescenta.

Durante a cerimónia estiveram em destaque as principais iniciativas da Associação ao longo de duas décadas, nas suas quatro áreas de actuação. Na área da educação destaca-se a transversalidade do Cento Educativo Alice Nabeiro, que presta apoio a crianças e jovens dos 3 aos 12 anos, com base no inovador modelo pedagógico da “Escola Cultural”, transmitida pelo Professor Manuel Ferreira Patrício, visando fomentar a criatividade, a imaginação e o desenvolvimento das capacidades sociais e intelectuais de crianças e jovens.

Na área da solidariedade, evidenciam-se as iniciativas que apoiam, essencialmente, a população idosa com vulnerabilidades sociais, tendo impactado já mais de 36 mil pessoas. Na área da saúde realça-se o serviço Sistema Nacional de Intervenção Precoce (SNIPI), que trabalha diariamente com crianças e suas famílias, desde o nascimento aos 6 anos de idade e que atua nos concelhos de Campo Maior, Arronches e Monforte. Na área da inovação social, a Associação permanece comprometida com o desenvolvimento de metodologias inovadoras de aprendizagem que favorecem os processos de inserção profissional, criando espaços de contacto entre as entidades empregadoras e os cidadãos à procura de emprego.

Foi também apresentada a nova identidade visual da Associação Coração Delta, assinada pela Wonder\Why, onde a bondade, representada pelo Coração, reforça o caminho iniciado há 20 anos. Um coração vibrante e colorido, feito de histórias, que cresce e floresce para acolher toda a comunidade e que transporta para a universalidade, a intemporalidade e a pluralidade. Um Coração que é coletivo e que é feito de todos, sublinha a Associação em comunicado.

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Tecnipão

Feiras

Tecnipão regressa em 2026 e reforça aposta em atrair novos públicos e na internacionalização do setor

A Tecnipão volta à Exponor, Porto, em março de 2026.

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A 9ª edição da Tecnipão já tem data marcada para 14, 15 e 16 de março de 2026, na Exponor, Porto, e vai juntar os principais players dos setores da pastelaria, panificação, gelataria e chocolataria. Com o objetivo de expandir a sua dimensão e atrair novos públicos, o evento reforça a aposta na internacionalização do setor e na maximização dos resultados para expositores e visitantes.

A Tecnipão quer continuar a ser o ponto de encontro para profissionais e empresas que atuam nestes mercados. Além de apresentar máquinas, equipamentos, embalagens e matérias-primas, a feira contará também com a participação de fabricantes, importadores, distribuidores e representantes do setor. O evento destina-se a um público diversificado, incluindo padarias, pastelarias, gelatarias, chocolaterias e profissionais do canal Horeca.

Paralelamente, decorrerão ainda dois eventos complementares: a Packaging (setor alimentar) – Salão Profissional de Embalagem, e a Ice Cream – International Sweet Fair, dedicada ao setor dos gelados e doces.

Com um mercado em constante crescimento, a edição de 2026 pretende reforçar a importância desta feira como espaço privilegiado para a apresentação de novidades, partilha de conhecimento e criação de novas oportunidades comerciais, posicionando o evento como referência incontornável para os profissionais da área, sublinha a organização.

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