Edição digital
PUB
Exportação

Marina Calheiros: “A nossa grande preocupação é a qualidade do visitante”

Marina Calheiros, gestora coordenadora da Lisbon Food Affair, antecipa a próxima edição da feira, que vai ter lugar de 10 a 12 de fevereiro na FIL, em Lisboa.

Ana Grácio Pinto
Exportação

Marina Calheiros: “A nossa grande preocupação é a qualidade do visitante”

Marina Calheiros, gestora coordenadora da Lisbon Food Affair, antecipa a próxima edição da feira, que vai ter lugar de 10 a 12 de fevereiro na FIL, em Lisboa.

Sobre o autor
Ana Grácio Pinto
Artigos relacionados
Luís Gomes é o novo diretor de Marketing da Biocodex
Retalho
Cabaz alimentar está 2,61 euros mais caro
Alimentar
supermercado
Novo marketplace quer juntar todas as cervejas artesanais portuguesas num único espaço
Bebidas
InPost ultrapassa os dois mil lockers na Península Ibérica
Logística
Confagri quer que doença do fogo bacteriano seja reconhecida como catástrofe natural
Alimentar
Grupo Paulo Duarte investe 11M€ na renovação e ampliação da frota
Logística
Direct Wine Nacional distribui em exclusivo as marcas Quinta do Portal, Cazas Novas e Quinta do Mondego em Portugal
Bebidas
DHL Supply Chain leva à Fruit Logistica novos serviços de logística alimentar 
Logística
Chegaram às lojas Lidl na Europa 31 mil toneladas de frutas e legumes nacionais em 2024
Exportação
Portuguesa Bloop quer ser a primeira rede social de compras do mundo
I&D

A Lisbon Food Affair está de regresso, de 10 a 12 de fevereiro e esta 3ª edição vai apresentar várias novidades. Na inovação, uma das áreas estratégicas da feira, há um grande empenho na participação de um maior número de startups. No âmbito da internacionalização, o mercado espanhol terá uma presença maior este ano e haverá também um investimento na presença de compradores da diáspora portuguesa. “Mas aquilo que nós queremos destacar mais é a questão da produção nacional, queremos evidenciar muito os produtos endógenos do nosso território”, revela Marina Calheiros, gestora coordenadora da Lisbon Food Affair, nesta entrevista ao Hipersuper.

O que podemos esperar da Lisbon Food Affair 2025? Que áreas vão estar representadas na edição deste ano?
Nós estamos na terceira edição, portanto ainda numa fase de consolidação do evento naquelas áreas que consideramos estratégicas da feira – a inovação, a internacionalização e a sustentabilidade. Procuramos com este evento antecipar necessidades novas do mercado e responder às novas preocupações.
Mas aquilo que nós queremos destacar mais é a questão da produção nacional, queremos evidenciar muito os produtos endógenos do nosso território. Nosso objetivo é mesmo realçar a excelência desses produtos que, não será por acaso, conquistaram o interesse de todos os players nacionais e internacionais que têm estado nas nossas feiras.
Aliás, no ano passado, os compradores internacionais, principalmente os que não conheciam os nossos produtos, diziam, que temos, de facto, produtos de excelência e que só por isso vale a pena vir a Portugal porque os nossos produtos são muito bons. Portanto, o nosso grande enfoque este ano, e queremos que seja, progressivamente, o enfoque da nossa feira, é a produção nacional.
Por outro lado, e apesar de estarmos a promover muito os produtores nacionais, o mercado espanhol tem uma presença maior este ano. Por isso temos, por exemplo, participações agrupadas das regiões, a Galiza, a Extremadura, e vêm com a preocupação de terem visibilidade. Depois temos outros expositores de outros países.
Destacamos também a inovação, e este ano estamos com um empenho maior em trazer startups. Temos uma parceria, quer com o InovCluster, quer com a Startup Lisboa, para que eles tragam startups com as quais estão a trabalhar. O nosso grande empenho é, de facto, apoiar estas empresas que têm a preocupação de concepção, desenvolvimento e introdução de novos produtos no nosso mercado. Produtos muito diversos, desde embalagens sustentáveis, biodegradáveis, alimentos funcionais, alimentos personalizados e enriquecidos, adaptados a novas dietas, etc.
Um dos resultados destacados da edição de 2024 foi o programa de Buyers. O que destaca deste programa na edição de 2025? Há um reforço na vinda de importadores?
Este ano o programa vai crescer. Tem duas modalidades, Hosted Buyers e Buyers, os primeiros são aqueles que são convidados por nós e os segundos vêm por expensas próprias, mas acabam por participar no programa. Depois ainda há muitos importadores que não participam do programa, mas decidem vir à feira.
Mas o programa de Buyers é para nós, de facto, algo muito importante. Temos um budget maior para trazer mais compradores internacionais. Os países de origem não serão muito diferentes, no ano passado tivemos importadores de 35 países, porque acabam por ser aqueles mercados que as empresas consideram estratégicos para os seus segmentos, para os seus setores.
Mas estamos a trabalhar uma área nova: a diáspora (portuguesa), ou seja, este ano queremos dar um enfoque também a compradores da diáspora.
Temos uma empresa que nos ajuda a trabalhar os mercados do ponto de vista dos compradores e há uma ligação muito grande entre os nossos expositores e o feedback que damos à empresa para trazer os compradores. Portanto, à medida que os expositores nos referem alguns mercados que eventualmente não estejam no nosso radar ou que no ano passado não tenham estado, nós efetivamente temos essa preocupação de passar a informação para termos também compradores dos países que os expositores consideram interessantes e estratégicos para o seu negócio.

Pode partilhar insights sobre o perfil dos visitantes da feira e como isso reflete as oportunidades para as marcas participantes?
Considerando que a Lisbon Food Affair tem três áreas distintas – o Food & Beverage, da indústria de alimentação e bebidas; o Horeca, para os setores da hotelaria e restauração onde estão, por exemplo, os equipamentos e as máquinas para este canal; e o Technology – o perfil do visitante é distinto em função destas três áreas.
Na área do Food & Beverage, o perfil de visitante é a distribuição em geral, passando pela grande distribuição, e o ano passado estiveram presentes todas as grandes insígnias. Depois temos também o pequeno retalho, as lojas gourmet.
A área do canal Horeca, os restaurantes e hotéis, é para nós e para os expositores muito importante, principalmente neste ano em que queremos destacar a produção nacional. Porque cada vez mais eles estão preocupados em ter produtos diferentes, produtos, dada a proximidade, mais frescos. E, portanto, os restaurantes e os hotéis são aqui um target muito importante para os nossos expositores e para nós, atrairmos. Na área dos expositores do Food & Beverage, alguns são clientes destes outros do Horeca e por isso é que faz sentido estes dois setores estarem a par, porque uns acabam por ser visitantes dos outros.
Depois, existem algumas empresas que vendem através de distribuidores, há fabricantes que não vendem diretamente aos cafés, restaurantes… Portanto, estamos a fazer o levantamento dos maiores distribuidores para ir ao encontro de um visitante mais adequado. Aliás, a nossa grande preocupação mais do que o número de visitantes, é a qualidade do visitante.

Em relação à presença nacional, qual é a expectativa? Há empresas a participar pela primeira vez e novos produtos a apresentar?
Ainda estamos a receber inscrições, mas neste momento já temos cerca de 500 marcas inscritas. Não quer dizer que tenhamos 500 expositores, porque há expositores que têm mais de uma marca, mas temos cerca de 500 marcas inscritas, temos 50% de expositores novos, o que quer dizer que as empresas estão efetivamente a apostar na Lisbon Food Affair-. Ou seja, o conhecimento da Lisbon Food Affair, o ‘passa palavra’ e o sucesso da edição anterior vieram refletir-se no número de novas empresas.
Eles trazem sempre novos produtos, até porque querem participar no nosso projeto LFA Innovation, mas não informam com muita antecedência. Até porque, tirando os que têm mesmo de o fazer, para se candidatarem ao Espaço Inovação – e mesmo assim nós não os divulgamos, a não ser depois na feira – eles não dizem com muita antecedência os produtos novos que vão trazer. Mas tendo em conta as novas tendências do mercado, tendo em conta que os consumidores hoje procuram coisas diferentes, em todas as edições nós temos produtos diferentes e inovadores.
Claro que um grande objetivo é também antecipar tendências. E é isso que nós tentamos fazer com os nossos expositores. Aliás, nós temos um espaço de food taste, onde é permitido fazer showcooking, e aí os expositores podem fazer demonstrações não só de novos ingredientes, como de novas formas de confeccionar aquilo que já existe.
Pode dizer-se que o espaço LFA Innovation é um dos destaques da Lisbon Food Affair?
Sim. Aliás, e muito também ligado à sustentabilidade. O LFA Innovation vai muitas vezes, ou quase sempre, responder àquilo que nós queremos que seja premiar a sustentabilidade. E cada vez mais isso está a acontecer. Até porque a sustentabilidade é um dos fatores-chave para algumas novas regras que vão aparecer inclusive junto da restauração.

Mas além do espaço de negociação em si e da apresentação de inovação, a feira também tem uma programação complementar. Do que poderia destacar em termos programação complementar?
Para além do Food Taste, temos também apresentações de empresas e workshops de empresas em espaços mais informais. Em termos de discussão, de debate, durante os três dias nós vamos abordar os temas que afetam não só a indústria alimentar, mas também a restauração e a distribuição. Por exemplo, vamos falar sobre a transição digital e a cibersegurança alimentar na cadeia de abastecimento, sobre a problemática do emprego na restauração, e ainda como usar a inteligência artificial para otimizar operações, prever padrões de consumos, personalizar ofertas e desta forma melhorar assim a eficiência e a rentabilidade dos próprios restaurantes.
Porque este ano temos esta grande preocupação para com a área da restauração, com as novas regras ou as novas regulamentações que impactam os restaurantes. E aí estamos a falar de regras que são emanadas pela União Europeia, que a restauração vai ter que cumprir. Mas, simultaneamente, estamos a falar de apoios financeiros e incentivos disponíveis para este setor. E também as regras que podem ser aliadas ao crescimento e à inovação dos restaurantes.

Quais são os setores ou áreas dentro da indústria alimentar que têm registado maior crescimento, segundo o que observam na Lisbon Food Affair?
O crescimento tem sido regular, mas, por exemplo, dentre os setores que são importantes e que os nossos compradores internacionais muito procuram, um deles é o azeite. E vamos ter uma área de azeites interessantes ou marcas interessantes. Mas, globalmente, os setores estão a crescer de forma muito igual.
Este ano vamos ter mais empresas da área do Horeca e do Technology, e no Food & Beverage também temos mais expositores, mas não há nenhum que cresceu muito mais relativamente ao ano passado. Há uma diversidade muito grande de empresas. E percebe-se que mesmo as grandes marcas querem começar a aparecer com novos produtos, às vezes não é com grandes espaços, mas com espaços com novos produtos que querem lançar no mercado
O que é diferente? Eu diria que é não só a produção nacional, mas também produtos diferentes que têm a ver com as necessidades do mercado ou com o antecipar de algumas tendências.
Como eu disse há pouco, quando falei do espaço de inovação, há coisas novas sempre a aparecer na área da alimentação e também na área do Horeca. E é isso a grande preocupação dos nossos expositores, é trazer produtos diferenciadores. Porque, basicamente, quer o que o consumidor, quer o que a restauração procura, são novos produtos que agradem ao consumidor final. Na prática, apesar de nós não termos o consumidor final aqui na feira, porque ela é apenas para profissionais, no final vai impactar o consumidor final, que tem agora novas exigências. E esta feira é o local onde as empresas passam os novos produtos, para aqueles que são a linha de ligação com o consumidor final.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

Artigos relacionados
Luís Gomes é o novo diretor de Marketing da Biocodex
Retalho
supermercado
Cabaz alimentar está 2,61 euros mais caro
Alimentar
Novo marketplace quer juntar todas as cervejas artesanais portuguesas num único espaço
Bebidas
InPost ultrapassa os dois mil lockers na Península Ibérica
Logística
Confagri quer que doença do fogo bacteriano seja reconhecida como catástrofe natural
Alimentar
Grupo Paulo Duarte investe 11M€ na renovação e ampliação da frota
Logística
Direct Wine Nacional distribui em exclusivo as marcas Quinta do Portal, Cazas Novas e Quinta do Mondego em Portugal
Bebidas
DHL Supply Chain leva à Fruit Logistica novos serviços de logística alimentar 
Logística
Chegaram às lojas Lidl na Europa 31 mil toneladas de frutas e legumes nacionais em 2024
Exportação
Portuguesa Bloop quer ser a primeira rede social de compras do mundo
I&D
Retalho

Luís Gomes é o novo diretor de Marketing da Biocodex

A empresa, líder na investigação, desenvolvimento e comercialização de probióticos, anuncia a nomeação de Luís Gomes como novo diretor de Marketing.

Esta nomeação surge após Filipa Horta, que liderava a equipa de marketing do laboratório, ter sido promovida a General Manager.

“Ao assumir as funções de Direção de Marketing na Biocodex, tenho uma enorme expectativa pelo momento em que se encontra a empresa, em fase de pleno crescimento e desenvolvimento. É um estímulo extra para os desafios que terei pela frente. A prioridade será encontrar novas ferramentas para continuar a desenvolver e crescer o negócio, de forma sustentada e sempre muito alavancado em inovação que seja relevante não só para os consumidores, mas também para os nossos clientes e profissionais de saúde, fulcrais na estratégia”, refere Luís Gomes.

Licenciado em Publicidade e Marketing pela Escola Superior de Comunicação Social e com Mestrado Executivo em Gestão pelo ISCTE, Luís Gomes chega à Biocodex após um percurso profissional que abrange vários cargos de liderança no marketing em vários setores como a indústria farmacêutica, imobiliário, retalho e grande consumo. Luís Gomes exerce também como Professor Universitário na Escola Superior de Comunicação Social (Instituto Politécnico de Lisboa), onde leciona a disciplina de Atelier de Planeamento Estratégico de Comunicação, contribuindo para a formação de futuros profissionais da área.

A Biocodex é uma empresa farmacêutica familiar francesa com sede em Gentilly, perto de Paris, França. A empresa foi fundada em 1953 para desenvolver e comercializar a primeira estirpe de levedura probiótica do mundo, descoberta em 1923. A Biocodex tornou-se, entretanto, um grande player internacional na área da microbiota.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

supermercado

supermercado

Alimentar

Cabaz alimentar está 2,61 euros mais caro

Carapau e salmão com maior subida desde o início de 2025. Dourada, bacalhau graúdo e peixe-espada-preto registam a maior subida de preço face ao ano anterior.

Na primeira semana de fevereiro, o cabaz alimentar de 63 bens essenciais monitorizado pela DECO PROteste custa 241,40 euros, mais 3,42 euros (mais 1,44%) do que há precisamente um ano. Desde o início de 2025, o cabaz alimentar já aumentou 5,23 euros (mais 2,21 por cento).

O azeite virgem extra foi o produto que registou o maior aumento percentual na última semana, com uma subida de 1,27 euros (mais 16 por cento). Há três anos, a mesma garrafa de azeite virgem extra custava 4,46 euros (menos 107 por cento).

29/jan05/fevDiferençaMais
Azeite Virgem Extra7,95 €9,22 €1,27 €16%
Carapau4,67 €5,39 €0,73 €16%
Atum posta em óleo vegetal1,52 €1,69 €0,17 €11%
Cebola1,25 €1,38 €0,13 €11%
Feijão Manteiga1,26 €1,39 €0,13 €10%
Peito de Peru Fatiado Embalado2,65 €2,85 €0,19 €7%
Peixe-espada-preto9,23 €9,91 €0,68 €7%
Douradinhos de peixe5,22 €5,57 €0,35 €7%
Robalo7,16 €7,56 €0,41 €6%
Polpa de tomate1,40 €1,46 €0,05 €4%

Os dados são da DECO PROteste que, desde fevereiro de 2022 e com a escalada da inflação, realiza todas as semanas uma análise dos preços de um cabaz constituído por 63 produtos alimentares essenciais que inclui carne, congelados, frutas e legumes, laticínios, mercearia e peixe, sendo considerados, entre outros, produtos como perú, frango, carapau, pescada, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo, manteiga, entre  outros.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Bebidas

Novo marketplace quer juntar todas as cervejas artesanais portuguesas num único espaço

A empresa bracarense PCB – Portuguese Craft Beer  criou um marketplace de cervejas artesanais portuguesas. “Sentirmos que havia um vazio neste campo”, afirmou ao Hipersuper o diretor de expansão da PCB, Miguel Lascasas.

Lançado em dezembro do ano passado, o marketplace da PCB – Portuguese Craft Beer comercializa, atualmente, dez marcas portuguesas: Alma, Amphora, 12 Marias, Beasty Beers, Bila, Burguesa, Deuses do Malte, Musa, Old Fox e Vadia.

Disponibilizar todas as cervejas artesanais portuguesas num único espaço, acessível a todos os consumidores, é o objetivo desta loja online que foi criada por haver “um vazio neste campo”, com cada “marca entregue a si própria”, salientou Miguel Lascasas ao Hipersuper.

“Em muitos casos, estamos a falar de marcas de muito pequena dimensão. Mas se realmente adotarmos o lema ‘a união faz a força’, num setor que é difícil, pela sua reduzida dimensão além da já reduzida dimensão das próprias unidades, compreendemos facilmente que só juntos é que podemos chegar a onde tanto almejamos”, defende o diretor de expansão da PCB.

O responsável revela que existem atualmente cerca de 70 unidades de produção de cerveja artesanal, espalhadas por todo o país, desde o Minho ao Algarve, incluindo as ilhas dos Açores e Madeira. “Além disso, há aproximadamente 100 marcas de cerveja artesanal, que englobam microcervejeiras locais e produtores com capacidade para distribuição nacional”, acrescenta.

Para 2025, os planos deste marketplace passam por alcançar 35% das marcas de cerveja artesanal portuguesa

Chegar a outros mercados

No âmbito do seu plano de negócios, a empresa com sede em Braga já cumpriu o objetivo, estipulado para 2024, de alcançar a adesão à plataforma de 10% das marcas nacionais.

Para este ano, os planos deste marketplace disponível em www.portuguesecraftbeer.pt, passam por alcançar 35% das marcas de cerveja artesanal portuguesa, o que “quer dizer mais ou menos 35 marcas”, informa Miguel Lascasas. “Os cervejeiros estão constantemente a lançar cervejas novas, faz parte do ADN deles. Certamente que dentro destas 10 marcas e mais das que conseguirmos agregar vamos ter imensas novidades todos os meses”, assegura.

Para 2026 a empresa tem já um objetivo assumido: a adesão ao marketplace de 65% das marcas de cerveja artesanal portuguesa. “O sonho seria ter todas as marcas connosco. Todas, sem exceção. Os critérios de qualidade e validade do produto já são impostas pelas entidades competentes, já que é um setor altamente fiscalizado e controlado, trata-se de produtos alimentares”, sublinha.

A Portuguese Craft Beer planeia também expandir a comercialização das cervejas artesanais nacionais do seu portfólio a outros mercados. A exportação está já a ser trabalhada e Miguel Lascasas revela que a empresa conta a partir do primeiro trimestre deste ano “iniciar também mais este desafio”.

Para já, a PCB vai apontar baterias a Espanha para além de França, Bélgica e outros países com fortes comunidades portuguesas na Europa.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

Logística

InPost ultrapassa os dois mil lockers na Península Ibérica

Poucos depois de ter ultrapassado os 12 mil pontos de entrega em Portugal e Espanha, a empresa instalou o seu 2001º locker na região ibérica.

“Chegar aos 2.001 lockers em Portugal e Espanha é uma notícia que nos deixa muito entusiasmados. É um marco que representa um grande passo em frente na nossa capacidade de oferecer um serviço mais eficiente e acessível aos nossos clientes. Este sistema inovador não só melhorará a experiência de entrega, como também permitirá aos nossos utilizadores levantar as suas encomendas de forma mais cómoda e segura, a qualquer hora do dia”, destacou Marc Vicente, CEO da InPost na Península Ibérica.

A empresa tecnológica especializada em entregas não domiciliárias tinha ainda anunciado, há poucos dias, que atingiu os 12 mil pontos pack e lockers. No final de 2024, havia em Portugal 107 lockers e 2.276 pontos pack.

A empresa ultrapassou os 82 mil pontos de recolha nos nove países europeus em que está presente. “Destes, quase 47 mil são lockers e mais de 35 mil são pontos pack, na sua maioria lojas de comércio local que recebem as encomendas dos utilizadores e as armazenam até à sua recolha”, revela. A InPost também presta serviços de correio e distribuição a empresas de comércio eletrónico, trabalhando com cerca de 100 mil retalhistas eletrónicos. Só em 2023, a empresa tratou 892 milhões de encomendas.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Alimentar

Confagri quer que doença do fogo bacteriano seja reconhecida como catástrofe natural

A produção de pera rocha está a ser fustigada por fungos e bactérias. A Confagri solicita o reconhecimento da doença do fogo bacteriano como catástrofe natural.

A Confagri lembra que nos últimos anos, a doença Fogo Bacteriano, provocada pela bactéria Erwinia amylovora (Burr.) Winsl. et al., já conduziu ao desaparecimento de perto de um milhar de hectares de pomares de pera rocha, causando elevados prejuízos aos fruticultores e à economia das regiões afetadas, facto este que merece total atenção e diligência por parte do Ministério da Agricultura e Pescas.

Face à inexistência de tratamentos eficazes, a remoção e destruição por queima das partes das plantas com sintomas, com corte efetuado a pelo menos 50 cm abaixo das zonas afetadas, e o arranque e destruição imediata por queima das árvores com sintomas no tronco, têm sido os procedimentos adotados para reduzir a propagação da doença, refere, lembrando que “são, no entanto, ‘soluções’ que levam à redução do potencial produtivo dos pomares, assim como ao seu desaparecimento, quando a sua existência deixa de ser economicamente viável”.

Para a Confagri  é “imprescindível o restabelecimento do potencial produtivo do pomar de pera rocha, não só através do apoio a replantações com árvores certificadas e isentas da doença, mas também da realização de intervenções sanitárias para remoção das partes infetadas. Ademais, devem ser fornecidos apoios para as estratégias de proteção das plantas ainda sem sintomas, sob pena do desaparecimento de uma variedade de Pêra com denominação de origem protegida (DOP) que é única no Mundo”.

A Confagri, em defesa da produção da pera rocha – que nos últimos anos perdeu metade da sua produção -, solicita o reconhecimento da doença do fogo bacteriano como catástrofe natural e defende a abertura, “com carácter de urgência”, de candidaturas à Operação 6.2.2 – Restabelecimento do Potencial Produtivo, para os produtores com pomares afetados pela doença ou objeto de arranque nos últimos anos, assim como a abertura de um aviso dedicado à plantação e modernização de pomares de pera rocha, no âmbito da Operação C.2.1.1 – Investimento Produtivo Agrícola – Modernização.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Logística

Grupo Paulo Duarte investe 11M€ na renovação e ampliação da frota

O Grupo Paulo Duarte acaba de reforçar a aposta na modernização e sustentabilidade das operações com um investimento de 11 milhões de euros, realizado na aquisição de 120 novos veículos. 

Os primeiros veículos já foram entregues e a previsão é que, até ao final do primeiro semestre deste ano, toda a nova frota esteja em circulação, refere a empresa em comunicado.

“A nossa ambição é seguir a rota de crescimento do Grupo e, para isso, assumimos o investimento na sustentabilidade como um fator de diferenciação e aumento de eficiência. Temos apostado significativamente em novas tecnologias, que já nos permitem monitorizar, gerir e tomar decisões mais eficazes na nossa operação e na renovação da nossa frota, tornando-a mais eficiente e com menor impacto ambiental”, destaca Gustavo Paulo Duarte, CEO do Grupo Paulo Duarte.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Bebidas

Direct Wine Nacional distribui em exclusivo as marcas Quinta do Portal, Cazas Novas e Quinta do Mondego em Portugal

A Direct Wine Nacional reforça a sua posição no mercado da distribuição de vinhos em Portugal ao assumir, desde o início de janeiro, a distribuição exclusiva das marcas Quinta do Portal, Cazas Novas e Quinta do Mondego. 

“A integração da Quinta do Portal, Cazas Novas e Quinta do Mondego no nosso portefólio reforça o compromisso da Direct Wine Nacional em oferecer produtos de elevada qualidade, consolidando a sua posição junto dos nossos clientes.”, destaca Paulo Cunha, administrador da área de distribuição do grupo The Fladgate Partnership.

“Com uma presença muito próxima do mercado através da sua rede de distribuição, a Direct Wine Nacional procura aportar valor ao negócio de cada cliente, oferecendo produtos com elevado reconhecimento e perfis contemporâneos”, acrescenta.

A Quinta do Portal é reconhecida pela excelência na produção de vinhos do Douro, vinhos do Porto e Moscatel do Douro. Com uma visão de futuro, tem liderado a criação de vinhos do Douro de classe internacional, tendo sido pioneira na nova geração de produtores durienses que iniciaram a produção de vinhos de mesa da região. Em março de 2024, a The Fladgate Partnership adquiriu a Quinta do Portal, integrando-a no seu grupo e alinhando-a com a estratégia global do mesmo. Esta aquisição reforçou o compromisso de preservar a tradição e a qualidade que definem a marca, enquanto abre novos desafios e oportunidades para o futuro, sublinha a Direct Wine Nacional em comunicado.

A Cazas Novas, localizada na região dos Vinhos Verdes, destaca-se pela produção de vinhos autênticos que captam a essência da sua origem. Aliando métodos de produção sustentáveis à inovação, tem vindo a consolidar a sua presença nos mercados nacional e internacional, refere também.

A Quinta do Mondego, situada na região do Dão, é conhecida pelos seus vinhos de elevada qualidade, que traduzem a autenticidade e a singularidade do seu terroir. Com um portefólio de vinhos premiados, a marca tem conquistado consumidores exigentes em Portugal e na exportação, acrescenta.

Recorde-se que a The Fladgate Partnership, dona de marcas de vinho do Porto como a Taylor’s, Fonseca ou Croft, adquiriu em 2023 o negócio de distribuição de vinhos da Direct Wine, incorporando-a na distribuição do grupo.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

South Entrance *** Local Caption *** South Entrance

Logística

DHL Supply Chain leva à Fruit Logistica novos serviços de logística alimentar 

A empresa está a apresentar na feira de Berlim a gama de serviços destinados a otimizar a cadeia de abastecimento de frutas e legumes.

No certame que está a decorrer entre 5 e 7 de fevereiro em Berlim, Alemanha, a DHL Supply Chain está a mostrar o seu  portefólio específico para este setor, que gera cerca de 50% das atividades de transporte que a empresa desenvolve a partir da região ibérica.

A empresa, que está localizada no pavilhão 25, stand A-23, levou à Fruit Logistica 2025 uma gama de serviços concebidos para otimizar a cadeia de abastecimento de frutas e legumes, que incluem sistemas de planeamento avançados através da otimização de rotas, taxas de ocupação melhoradas e custos logísticos reduzidos, bem como métodos de rastreabilidade em tempo real e sensores IoT para monitorizar a temperatura e a humidade.

A DHL Supply Chain está agora também a expandir os seus serviços para este setor, incluindo Marrocos que, juntamente com Espanha e Portugal, completa o trio chave na produção de frutas e legumes para abastecer a União Europeia e o Reino Unido.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Visita Loja Lidl em Berlim

Exportação

Chegaram às lojas Lidl na Europa 31 mil toneladas de frutas e legumes nacionais em 2024

O Lidl Portugal apresentou os resultados da sua última campanha de exportação no âmbito da feira Fruit Logistica,  promovendo a visita a uma das suas lojas nesta cidade alemã. Esta […]

O Lidl Portugal apresentou os resultados da sua última campanha de exportação no âmbito da feira Fruit Logistica,  promovendo a visita a uma das suas lojas nesta cidade alemã. Esta teve como objetivo observar os artigos nacionais que já fazem parte do sortido das Frutas e Legumes do Lidl na Alemanha e apresentar os resultados da exportação desta categoria em 2024. Esta visita contou com a presença do Ministro Agricultura e Pesca, José Manuel Fernandes, do Presidente da CAP, Álvaro Mendonça e Moura, do Embaixador de Portugal na Alemanha, Francisco Ribeiro de Menezes e do presidente da Portugal Fresh, Gonçalo Santos Andrade.

Através da parceria que mantém há uma década com a Portugal Fresh, o Lidl Portugal tem ajudado centenas de produtores nacionais a levar os seus produtos aos consumidores europeus, tendo alcançado já um crescimento de 584% na exportação de frutas e legumes nacionais de 2014 para 2024. É ainda de destacar o ano de 2024 como aquele em que se registou o maior valor exportado, 31 mil toneladas, possibilitando que 18 diferentes frutas e legumes portugueses chegassem a 8 países europeus: Alemanha, França, Espanha, Reino Unido, Irlanda, Polónia, Suécia, Luxemburgo.
Deste cabaz de produtos exportados destaca-se a pera rocha do Oeste DOP, com um total de 14 mil toneladas a serem exportadas para Alemanha, Reino Unido, França, Irlanda, Polónia, Suécia, Espanha e Luxemburgo.

Destacam-se também a laranja, como citrino do Algarve IGP, com cerca de 6 mil toneladas exportadas e a couve coração, com 4 mil toneladas enviadas para outros mercados europeus.

Ainda com ótimos resultados assinalam-se as categorias de frutos vermelhos – amoras, framboesas e mirtilos – com 2,5 mil toneladas e de frutas de caroço – ameixas, nectarinas, paraguaios e pêssegos – com 2 mil toneladas exportadas. Com mais de 1.750 camiões Lidl saídos de Portugal para a Europa, o cabaz de frutas e legumes exportados integra ainda artigos como a castanha, a maçã, o tomate, o melão e a melancia.

O novo ano de 2025 arranca igualmente de forma positiva com o início da exportação do kiwi para a Alemanha, sublinha o Lidl Portugal em comunicado.

“Os bons resultados da campanha deste ano e da parceria que temos em conjunto com a Portugal Fresh, desde 2014, são o reflexo do compromisso do Lidl com os produtores nacionais. É para nós um orgulho poder levar a marca Portugal e a qualidade associada aos produtos portugueses aos mercados europeus onde estamos presentes, reforçando o nosso compromisso com o país e o nosso empenho com a produção nacional. Pretendemos continuar a trabalhar no sentido de alavancar e dinamizar a produção nacional”, afirma Jorge Pierre Silva, diretor de Frutas e Legumes do Lidl Portugal.

“Parcerias como a que temos desenvolvido com o Lidl são fundamentais para fortalecer a presença dos produtos nacionais nos mercados internacionais, contribuindo para a valorização da nossa produção e para a dinamização do setor agrícola e alimentar em Portugal. A crescente procura por frutas, legumes e flores portugueses reflete não apenas a sua qualidade, mas também o esforço conjunto entre produtores e parceiros na expansão das exportações”, acrescenta Gonçalo Santos Andrade, presidente da Portugal Fresh.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Francisco Rodrigues (à direita) e João Neves são os fundadores da Bloop

I&D

Portuguesa Bloop quer ser a primeira rede social de compras do mundo

A startup apresenta-se como a primeira rede de Social Shopping e marketplace a nível mundial, vai ser lançada em março e quer faturar mais de 40 M€ até 2026.

A Bloop começou a ser pensada há quatro anos por Francisco Rodrigues, CEO & founder, e João Neves, CTO e co-founder. O objetivo foi criar a primeira rede social de compras (Social Shopping) do mundo e promover a democratização do poder de influência dos utilizadores comuns.

Durante três anos, desenvolveram o projeto e fecharam financiamentos, tendo em 2024, levantado uma das maiores rondas de Portugal. A startup sedeada em Portugal já arrecadou mais de 1.4 milhões de euros em financiamento privado na fase pre-seed (fase inicial), incluindo os 410 mil euros provenientes de uma campanha de crowdfunding privado que envolveu 126 investidores. Atualmente conta com 150 investidores, todos de capital privado.

“O Social Shopping é a tendência de futuro”, assegura Francisco Rodrigues, acrescentando que “plataformas de e-commerce e marketplaces estão a entrar nesse segmento”, que conjuga o marketplace com as redes sociais. A Bloop quer criar “um sistema autoalimentado e democrático”, ao aproximar vendedores e consumidores, promover avaliações e recomendações e recompensar os utilizadores com créditos que podem ser descontados em compras futuras.

A Social Shopping vai arrancar em meados de março, com versão beta e acesso exclusivo a uma comunidade fechada de embaixadores. Destaca-se por oferecer um balcão único onde o cliente é recompensado por publicar, as suas experiências de compra: ao publicar, recomendando o produto, recebe, na wallet da app, um crédito de 10% do valor de cada compra divulgada. Pode ainda vir a receber mais 5% se alguém comprar esse mesmo produto, através da Bloop, em consequência da sua publicação. “Como nós dizemos que os cliente é que são o core do negócio, é que fazem publicidade, estamos a dar o melhor nível de incentivos a esses clientes”, afirma Francisco Rodrigues.

Go to market em setembro

Tendo como target as gerações Z e Millennial, o ‘go to market’ desta rede social de compras está previsto para arrancar em setembro deste ano em Portugal.

De acordo com os responsáveis, vai chegar ao mercado com mais de 20 marcas já agregadas e mais de um milhão de produtos. Os clientes que publicarem as suas aquisições têm que esperar 14 dias para receberem os créditos (tempo necessário para potenciais devoluções) e têm 30 dias para gastar os créditos noutras compras. “Vamos ter de tudo na plataforma, desde produtos a experiências, até reservas de hotel e restaurantes e atividades de formação”, exemplifica o CEO.

Ainda este ano a empresa quer garantir a próxima ronda de financiamento de VC (Venture Capital) e aumentar o atual número de 15 colaboradores (para além dos três administradores), para 65. Vai ainda apostar em oito fontes de receitas, entre as quais, publicidade na plataforma.

Expansão internacional começará por Espanha

A partir de 2026, a Bloop projeta expandir-se a outros mercados, a começar por Espanha, a que devem seguir-se França, Itália e Alemanha. Fora da Europa, os administradores vão priorizar, a partir de 2027, os mercados dos Estados Unidos da América e do Brasil.

Até 2026, a empresa tem metas ambiciosas: chegar a mais de dois milhões de clientes ativos, movimentar um volume de vendas superior a 300 milhões de euros e arrecadar receitas de mais de 40 milhões de euros.

 

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2024 Hipersuper. Todos os direitos reservados.