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Quinta do Pessegueiro celebra o Vinho do Porto com provas exclusivas

De 27 a 31 de janeiro, a partir das 09h30, o produtor vitivinícola duriense dá a provar do primeiro vinho do Porto produzido ao mais recente.

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De 27 a 31 de janeiro, a partir das 09h30, o produtor vitivinícola duriense dá a provar do primeiro vinho do Porto produzido ao mais recente.

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A Quinta do Pessegueiro vai dar a conhecer ao longo desta semana, e no âmbito do Dia Internacional do Vinho do Porto, a “diversidade de perfis diferenciados” deste néctar “único”. De 27 a 31 de janeiro, as visitas à adega da propriedade em Ervedosa do Douro, São João da Pesqueira, incluem uma prova exclusiva de vinhos do Porto.

Do cardápio da quinta do francês Roger Zannier, constam seis Portos ‘especiais’ – Porto White Leve Seco, Porto White, LBV 2011, Vintage 2016, Vintage 2018 e Vintage 2021. As visitas estão limitadas a grupos de oito e a quatro horários disponíveis (09h30, 11h, 14h30 e 16h).

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Com esta iniciativa, além de mostrar os seus vinhos do Porto, a Quinta do Pessegueiro procura “atrair novos públicos e de diferentes faixas etárias”. “É urgente valorizar o trabalho de todos os que vivem na região e se dedicam à produção deste bem único”, salienta Célia Varela. De acordo com a diretora geral, a prova arranca com vinhos brancos. “Depois avançamos com o vinho do Porto Quinta do Pessegueiro LBV datado de 2011, o primeiro exemplar de vinho do porto vinificado na Quinta do Pessegueiro, com apenas 4900 garrafas. E terminamos com três Vintages: 2016, 2018, 2021, o último lançamento”, revela.

Numa altura em que os consumidores de vinho do Porto se tornam “cada vez mais exigentes com a qualidade” do mesmo, a Quinta do Pessegueiro considera crucial continuar a dar a conhecer a sua gama de Portos bem como a “evolução da mesma”. “Notamos que as vendas deste vinho se têm virado, cada vez mais, para um nicho de mercado exigente a nível de qualidade e diversidade. Na Bélgica, Estados Unidos da América, Alemanha e Suíça, por exemplo, predomina o consumo do Porto LBV, enquanto a Holanda dá preferência, também, ao Porto Branco Leve Seco. Em França, por sua vez, destaca-se o Porto White”, completa Célia Varela.

A celebração do Dia Internacional do Vinho do Porto, a 27 de janeiro, foi criada em 2012 pela Wine Origins Alliance, juntamente com o Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, com o objetivo de promover o vinho do Porto e a região do Douro em todo o mundo.

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Logística

Grupo STEF com volume de negócios de 4,8 mil milhões de euros em 2024

A contribuição das empresas adquiridas em 2024 impulsionou o forte crescimento das atividades internacionais, anunciou a empresa.

O volume de negócios acumulado para 2024 ascendeu a 4.800.8 milhões de euros, em comparação com 4.442.1 milhões de euros em 2023. O resultado representou um aumento de 8,1% (+2,8% em termos comparáveis). Segundo a multinacional de origem francesa, a contribuição das empresas adquiridas em 2024 “impulsionou o forte crescimento das atividades internacionais”, enquanto o abrandamento do consumo alimentar na Europa “impactou o volume de negócios no quarto trimestre”.

O Grupo STEF, empresa de serviços de transporte e logística de produtos alimentares sob temperatura controlada, registou ainda um aumento de 8,8% no volume de negócios do quarto trimestre de 2024, com um crescimento de 3,4%, em termos comparáveis, “num contexto económico desafiante”.

Em França, as atividades GMS (Grande Distribuição Moderna), Food Service e Cadeia de Abastecimento de Produtos Frescos continuam a apresentar um bom desempenho, impulsionado pela conquista de novos contratos. “A atividade Food Service pode agora beneficiar da sua densa rede de instalações distribuídas por todo o território francês”, assinala o grupo.

Em Portugal e Espanha, o grupo revela que registou desempenhos sólidos graças a uma evolução positiva do consumo alimentar e a um desenvolvimento comercial sustentado. Já em Itália, a contração do mercado “resultou numa desaceleração significativa das atividades, impactadas por dificuldades operacionais”, enquanto no Reino Unido, e dentro de um contexto de tendência negativa, o volume de negócios foi impulsionado pela integração das atividades da Long Lane Deliveries, uma empresa escocesa adquirida em agosto de 2024.

Na Suíça o Grupo STEF registou “um bom desempenho” graças a um crescimento comercial sustentado e a um efeito cambial positivo, na Bélgica, as atividades crescem, beneficiando dos efeitos de perímetro associados às aquisições das empresas TransWest e TDL Fresh Logistics e nos Países Baixos “prosseguem o seu processo de integração de forma exemplar”, embora o abrandamento dos fluxos internacionais “tenha gerado alguns impactos”.

 

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Alimentar

CONFAGRI e ISA assinam protocolo para formação avançada

“Este é um protocolo que irá disponibilizar uma formação avançada a todos os dirigentes e técnicos do setor cooperativo que sintam a motivação de apreender mais conhecimento nos vários domínios do ramo agroalimentar”, explica Idalino Leão, presidente da CONFAGRI.

A dimensão social, económica e territorial das cooperativas agrícolas é uma mais-valia para o protocolo que a CONFAGRI e o Instituto Superior de Agronomia (ISA) assinaram e que visa aproximar o conhecimento académico das reais necessidades da agricultura portuguesa, através de projetos de I&D, capacitação técnica, estágios científicos e técnicos, entre outros.

A parceria “surge da extrema necessidade de tornar, no setor agrícola, a tecnologia, a formação e a melhoria de competências em fatores inclusivos, permitindo que estas sejam desenvolvidas a partir do conhecimento empírico dos agricultores portugueses, possibilitando à Academia resolver e antecipar problemas locais que resultem numa visão mais ampla das realidades assimétricas do nosso país”, destaca a Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal.

“As cooperativas pela sua capacidade de fixar gente ao território, pela sua produção de alimentos e pela geração de economia que acrescentam, merecem e precisam de aumentar os seus conhecimentos para melhor se prepararem para os desafios futuros. Este é um protocolo que irá disponibilizar uma formação avançada a todos os dirigentes e técnicos do setor cooperativo que sintam a motivação de apreender mais conhecimento nos vários domínios do ramo agroalimentar”, explica Idalino Leão, presidente da Confederação.

Recentemente, a instituição reivindicou ao Governo a urgência de capacitar institucionalmente as cooperativas agrícolas portuguesas. “Apesar de esta iniciativa não substituir esse projeto, é um ponto de partida para o que ambas as entidades consideram ser uma inovadora estratégia de desenvolvimento da economia rural nacional”, conclui a CONFAGRI.

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Retalho

Aldi Portugal reforça presença no Norte do país com novo Centro de Distribuição em Valongo

Localizado no Panattoni Park Porto Valongo, este espaço possibilita uma gestão logística ainda mais eficiente, acompanhando os padrões de sustentabilidade e inovação da marca, sublinha a Aldi Portugal.

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 A Aldi Portugal já deu início às operações do seu novo Centro de Distribuição em Valongo, no âmbito do seu plano de expansão para 2025. Com este investimento, a retalhista pretende reforçar a sua presença no Norte do país, uma região estratégica para o seu crescimento e consolidação da sua posição de discounter de referência.
Dotado de tecnologias avançadas, o novo centro foi projetado para apoiar a expansão da insígnia e tem capacidade para abastecer mais de 70 lojas. Localizado no Panattoni Park Porto Valongo, este espaço possibilita uma gestão logística ainda mais eficiente, acompanhando os padrões de sustentabilidade e inovação da marca.
Esta nova aposta representa uma redução das distâncias percorridas pela frota da Aldi, que se irá traduzir na poupança anual de mais de duas toneladas de CO2 e na otimização de custos operacionais, permitindo ao retalhista discount “oferecer aos seus clientes produtos de elevada qualidade a preços ainda mais baixos, alinhados com o ‘Compromisso ALDI: Preços baixos para sempre'”, anunciado pela marca no início deste ano.
“Dado o aumento do número de lojas ALDI no Norte e Centro de Portugal, esta nova infraestrutura será crucial para acelerar o crescimento da organização, pois permitirá uma resposta logística mais rápida às atuais e futuras lojas, assegurando, consequentemente, a máxima frescura dos produtos”, sublinha André Fradinho, managing director supply chain management da Aldi Portugal. “Este investimento reflete o nosso compromisso em disponibilizar aos nossos clientes uma experiência de compra simples e de elevada qualidade, em todo o território nacional”, acrescenta.
Atualmente, a ALDI conta com 38 lojas na zona Norte, das quais 20 no Grande Porto, sendo que uma das suas grandes metas passa por reforçar a presença nesta zona com a abertura de novos espaços ao longo de 2025.
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Exportação

Empresas perspetivam exportar mais 4,6% de bens em 2025

As empresas exportadoras nacionais preveem uma subida nominal de 4,6% nas suas exportações de bens em 2025, segundo o Inquérito sobre Perspetivas de Exportação de Bens publicado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

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O maior crescimento é esperado nas exportações de material de transporte e acessórios (+7,2%), seguindo-se os fornecimentos industriais não especificados noutra categoria (+6,9%), indica o INE.

O Inquérito sobre Perspetivas de Exportação de Bens (IPEB) para 2025 foi realizado em novembro de 2024 a um total de 3 068 empresas, correspondendo a cerca de 85% das exportações de bens do ano de 2023. A taxa de resposta foi 96%, correspondendo a 98% do valor exportado das empresas da amostra, revela o Instituto, sublinhado que, na medida em que se baseiam em perspetivas de crescimento, os resultados “devem ser encarados como indicando tendências condicionadas pela informação disponibilizada pelas empresas no período de resposta”. “Assim, as perspetivas das empresas quanto às suas exportações de bens para 2025 poderão também refletir, em elevado grau, a incerteza quanto aos desenvolvimentos do enquadramento internacional”, realça.

Expectativas positivas, mas também alguns desafios
No geral, as empresas têm expectativas positivas quanto às suas exportações este ano, mas uma análise por setor de atividade mostra que algumas perspetivam crescimento e outras antecipam desafios que deverão limitar a sua atividade exportadora. O cenário descrito sobre as expectativas das empresas para as suas exportações de bens em 2025 reflete uma dinâmica complexa, com fatores económicos globais – ajustamentos na estrutura do mercado e nos preços, entre outros – e decisões internas, como investimentos em capacidade de produção, alteração de estratégia ou de modelos de negócio, a influenciarem as perspetivas da atividade em 2025. “O grau de otimismo ou pessimismo das empresas depende muito das suas estratégias internas e da sua capacidade de se adaptarem às condições do mercado global”, define o INE.

Por dimensão de empresa, as perspetivas de evolução das exportações não varia muito.  As empresas de média dimensão, que representam 54% das empresas comuns e 27% do valor previsto para 2025, projetam um crescimento de 3,9% nos mercados externos, enquanto as de  empresas de maior dimensão (representam 16% das empresas em análise e 67% do valor previsto para 2025) esperam crescer 3,4%. Já as pequenas e micro empresas (peso de 30% nas empresas em análise e apenas 7% do valor previsto para 2025) esperam aumentar em 3,3% as exportações de bens.
Na análise das perspetivas de evolução das exportações tendo em conta a idade das empresas, verifica-se que apenas as empresas jovens antecipam uma ligeira diminuição (-0,4%, representam 6% das empresas em análise e apenas 5% do valor previsto para 2025), enquanto as empresas adultas e seniores apontam para aumentos de 2,6% e 4,0%, respetivamente (representando 27% e 68% das empresas em análise e 17% e 78% do valor previsto para 2025, pela mesma ordem).

Mais tecnologia e habilitações: mais crescimento
No que respeita às empresas que fazem parte de grupos económicos (representam 1% do valor previsto para 2025 pelas empresas em análise), são previstas reduções de 3,3% pelas micro e pequenas empresas integradas em grupos nacionais, e 1,7% pelas empresas de média dimensão pertencentes a grupos multinacionais estrangeiros.
JÁ as expectativas das empresas de grande dimensão que pertencem a grupos de empresas multinacionais, apontam para um crescimento das exportações: 3,2% naquelas que integram grupos multinacionais estrangeiros (representam 38% do valor previsto e 6% das empresas em análise) e 3,3% nas que fazem parte de grupos multinacionais domésticos (23% e representam 5% das empresas em análise).
No que respeita às empresas por tipo de tecnologia, as classificadas em setores de alta e média alta tecnologia (15% das empresas em análise) antecipam um crescimento de 3,8%, ligeiramente acima do que é perspetivado pelas de baixa e média baixa tecnologia (+3,4%). E as empresas em que pelo menos metade dos trabalhadores tem habilitações superiores preveem um acréscimo de 6,8% das suas exportações em 2025, enquanto as empresas em que menos de metade de trabalhadores tem habilitações inferiores antecipam um crescimento menos significativo, de 3,1% (representando apenas 7% das empresas em análise).

exportação

Empresas inovadoras preveem exportar mais
As empresas que responderam ao inquérito e que, simultaneamente, indicaram ter desenvolvido atividades de inovação, perspetivam aumentos mais significativos das suas exportações de bens em 2025 (+11,2%, representando 82%) do que as empresas consideradas como não inovadoras (+3,2%). “De notar que as atividades de inovação incluem inovação de produto e/ou de processo e, portanto, com impacto que pode ser significativo na diferenciação das empresas nos mercados internacionais”, destaca o INE.

O Inquérito sobre as Perspetivas das Exportações de Bens incide sobre uma amostra de empresas exportadoras de bens em atividade, localizadas em Portugal, que declararam valores de exportação nas estatísticas do Comércio Internacional de Bens superiores a 400 mil euros (soma do comércio na UE e extra-UE) no ano 2023 ou, no caso de novas empresas exportadoras, no ano 2024.

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ESG

Portugal precisa investir mais 2.000 M€ para modernizar o regadio

É o que conclui a FENAREG (Federação Nacional dos Regantes de Portugal) no estudo ‘Financiamento do Regadio em Portugal no Horizonte 2030’.

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O ‘Financiamento do Regadio em Portugal no Horizonte 2030’, parte da visão da FENAREG sobre a necessidade de ser assegurada a resiliência hídrica nacional, através do aumento da capacidade de armazenamento e da criação de uma rede hídrica nacional dotada de sistemas eficientes e sustentáveis. “Só desta forma será possível impulsionar a agricultura nacional para o patamar 4.0 e introduzir níveis mais elevados de sustentabilidade absolutamente essenciais para o futuro do país, para as suas regiões e para a sua população”, defende a FENAREG num comunicado acerca do estudo.

Os resultados levaram a Federação a concluir que será necessário investir mais de 2 mil milhões de euros em Portugal até 2030 para modernizar o regadio  e assegurar desta forma a resiliência hídrica e alimentar do país. O montante é muito superior ao valor inscrito atualmente para o mesmo período na despesa pública total disponível  (631 milhões de euros) “e que corresponde apenas a 31% das necessidades identificadas com condições asseguradas de implementação até 2030”, assegura a organização.

O estudo realizado pela Federação Nacional dos Regantes de Portugal identifica ainda três grandes eixos estratégicos de desenvolvimento até 2030: a modernização das atuais infraestruturas públicas de rega, “cuja maioria tem mais de 50 anos”; a expansão da área infraestruturada para rega; o aumento da capacidade de armazenamento de água e de regularização interanual. E alerta para o facto de 80% da água da chuva ser “desperdiçada em Portugal por falta de capacidade armazenamento”.

Regadio: vital para a Estratégia nacional da água
“O regadio é uma componente vital da estratégia nacional da água e dela depende vastamente o setor agrícola, responsável pela sustentabilidade e pela segurança alimentar do país”, define a Federação, que sublinha ainda os impactos económicos e a criação de emprego decorrentes de infraestruturas modernas como o Alqueva, “que já gerou mais de 3.300 M€ de riqueza – dados recentemente adiantados pelo Ministro da Agricultura e Pescas”, e como o Perímetro de Rega do Mira que, segundo dados de um estudo recente da EY Portugal/Lusomorango, “ultrapassou os 502 milhões de euros em 2023”.
“O investimento na modernização e aumento da eficiência das infraestruturas de armazenamento e distribuição da água é determinante tanto para o desenvolvimento da economia do país – que além do mais se propõe atualmente reduzir o seu défice agro alimentar (5.500 milhões em 2023), como para o setor agrícola que tem um potencial para gerar 74 milhões em receita fiscal e 320 milhões de euros em Valor Acrescentado Bruto por ano, o que resulta numa valorização idêntica à da TAP em 10 anos (dados CAP – Confederação dos Agricultores de Portugal),” refere  José Núncio, presidente da FENAREG.

Investimento deverá ser mais abrangente
As conclusões do estudo apontam para que Portugal tenha de construir rapidamente uma estratégia nacional de resiliência hídrica que lhe permita responder aos desafios da escassez da água. A estratégia deverá ter em conta a “reduzida competitividade económica das culturas de sequeiro, os riscos de desertificação das regiões” e impulsionar o investimento na modernização, no aumento da eficiência “dos sistemas e infraestruturas de captação, armazenamento, gestão e distribuição da água que deverão garantir a sustentabilidade da agricultura e da segurança alimentar nacional”.
José Núncio afirma que cerca de 1/3 da área dos regadios públicos estão em aproveitamentos hidroagrícolas “que têm mais de quatro décadas de existência e, naturalmente, precisam urgentemente de ser reabilitados e modernizados”. “A modernização destes sistemas é vital, porque persistem situações em que as perdas de água (diferença entre água captada e fornecida aos agricultores regantes) chegam aos 40%. Um valor que contrasta claramente com o dos aproveitamentos hidroagrícolas mais modernos onde as perdas não vão além dos 10%”, explica o presidente da Federação.

Modelo multifundos garante 75% do investimento
O estudo destaca ainda que as verbas atualmente previstas para o apoio aos investimentos no regadio coletivo são insuficientes e consubstanciam “uma redução significativa relativamente aos anteriores quadros comunitários”. Segundo a FENAREG serão necessários mais de 2.000 M€ até 2030 para modernizar o regadio, assegurar a resiliência hídrica e alimentar do país.  “A disponibilidade total de financiamento a executar entre 2024 e 2029 é de 631M€, que corresponde a apenas 31% do total das necessidades de investimento identificadas até 2030,” alerta José Núncio.

A discrepância entre os montantes necessário e cabimentado, levou a FENAREG a propor a adoção de uma abordagem multifundos que incluiria também verbas adicionais provenientes de outros fundos comunitários, nomeadamente do Fundo de Coesão, do FEDER e fontes nacionais, como o Fundo Ambiental,  a par de um reforço das verbas disponibilizadas no âmbito do PRR. Adicionalmente, deverá também ser ponderado o recurso a financiamentos do Banco Europeu de Investimento (BEI). “Ainda neste contexto, deverão ser igualmente assegurados recursos financeiros no âmbito das medidas de investimento PEPAC, tendo em vista o financiamento do regadio privado, já que este representa cerca de 49% da área de regadio nacional, passando a englobar igualmente os investimentos na segurança das barragens privadas”, define.

Investimento para todo o terrirório
A Federação defende que o investimento de mais de 2.000 M€ iria suporta os três eixos estratégicos de desenvolvimento e abranger todo o território nacional. “A meta que definimos de novas áreas de regadio é beneficiar mais 250.000 ha até 2050 e 50.000 ha até 2030. Inscrevemos também no âmbito desta meta, áreas que atualmente já são regadas com águas subterrâneas, mas que poderiam transitar para um sistema de abastecimento coletivo com origem na água superficial, salvaguardando assim os nossos aquíferos como uma reserva estratégica e tornando todo o sistema mais sustentável,” conclui o responsável da FENAREG.

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João Bernardo Gonçalves e Vasco Salgueiro

Não Alimentar

Michael Page reestrutura equipa de liderança

Esta mudança visa reforçar a capacidade da empresa em oferecer soluções eficazes e adaptadas às necessidades do mercado, em constante evolução, sublinha a Michael Page em comunicado.

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João Bernardo Gonçalves, executive manager da Michael Page, é nomeado head of finance e human resources (HR), assumindo a responsabilidade pelas duas áreas estratégicas de negócio.

Com uma vasta experiência no setor e profundo conhecimento do mercado, João Bernardo Gonçalves assume a dinamização de duas áreas críticas para o sucesso e competitividade das organizações, num momento em que desafios como a transformação digital, alterações regulamentares e gestão de talento estão no centro das prioridades empresariais.

“Assumir a liderança da equipa de recrutamento especializado em Finance e HR, na Michael Page, representa uma oportunidade de fortalecer a nossa missão de transformar carreiras e negócios. Estamos focados em consolidar a posição de referência no recrutamento de middle e top management nestas áreas cruciais, reforçando a confiança dos nossos clientes e candidatos, compreendendo as suas necessidades e contribuindo para a construção de organizações mais fortes e sustentáveis. Este é também um momento de grande realização pessoal, pois acredito que o sucesso é natural quando talento e propósito estão alinhados, e isso a nossa equipa continuará a proporcionar.”, refere João Bernardo Gonçalves, executive manager da Michael Page.

A reestruturação em curso inclui ainda a alteração e reforço nas áreas de negócio sob a liderança de Vasco Salgueiro, Senior Executive Manager da Michael Page, que, para além de manter a responsabilidade pelas áreas de Shared Service Center, Outsourcing e Advisory assume ainda a totalidade da área de Finance e HR, com reporte direto por parte de João Bernardo Gonçalves.

A integração destas áreas de especialização sob uma única liderança visa potenciar sinergias entre áreas complementares, alavancar a experiência consolidada de Vasco Salgueiro, criando abordagens inovadoras que permitam aumentar a competitividade das organizações.

Vasco Salgueiro, senior executive manager da Michael Page, refere: “Esta nova estrutura representa uma oportunidade única de consolidação da divisão de Finance, a nível regional, com sinergias e economias de escala significativas, que otimizarão os resultados de uma das marcas mais fortes e representativas da Michael Page. Esta mudança estratégica potenciará a afirmação da Michael Page Finance como a divisão mais forte do mercado de recrutamento em Portugal.”

 

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Costa & Ferreira lança pão de forma com massa mãe e queijo da ilha

Confecionado com fermentação natural, tem uma camada de Queijo da Ilha ralado como decoração e surge no formato de 500g.

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A Panificadora Costa & Ferreira está a lançar o pão de forma com massa mãe e queijo da ilha, no formato de 500g.
Confecionado com fermentação natural, com massa mãe de centeio, o mais recente lançamento da empresa de Rio Maior traz ainda o toque do queijo da ilha no interior do pão.

“Para tornar a experiência gastronómica ainda mais sublime, este produto tem uma camada de queijo da ilha ralado como decoração, conferindo uma adição de sabor característica”, apresenta a Panificadora Costa & Ferreira. Rico em proteínas e fibras, o novo pão tem um formato retangular e côdea estaladiça, e o miolo uma textura macia, acrescenta.

 

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Retalho

UBBO regista mais de 21 milhões de visitantes e um aumento de 13% em vendas

Em 2024, o UBBO Shopping Resort registou mais de 21 milhões e 500 mil visitantes, o que corresponde a um crescimento de 40% desde 2019 (6% em 2024).

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Eleito pelo sexto ano consecutivo, Escolha do Consumidor na categoria Centros Comerciais da Grande Lisboa, o UBBO Shopping Resort, registou, no ano passado, um aumento de vendas de cerca de 13%. Com foco nas tendências atuais e na oferta de uma melhor experiência de compra, foram inauguradas 14 lojas e 19 adotaram um novo visual.

Em 2024, o UBBO continuou o seu foco no desenvolvimento estratégico de ESG (Environment, Social & Governance), reafirmando, em 2024, o seu papel nas áreas de Sustentabilidade e Responsabilidade Social, que se concretizou na mais alta classificação na certificação BREEAM In-Use, na categoria de Desempenho de Gestão. Com uma taxa considerada
“Outstanding” – de 88,51% – o UBBO obteve a mais elevada classificação de ativos em Portugal nesta categoria.

No que toca ao Desempenho de ativos, atingiu a marca “Excelent” – com 82,14%. Ainda a propósito da Sustentabilidade, o UBBO foi distinguido, em 2024, com o prémio “Humana Circular”, uma iniciativa da Humana, em prol do trabalho desenvolvido com os seus parceiros ao longo de todo o ano.

Alinhando a sua oferta de serviços com as tendências atuais, o UBBO exponenciou o seu posicionamento Dog Friendly, com 118 lojas aderentes e mais de 480 registos de cães neste serviço.

“Este crescimento apenas tem sido possível devido ao grande empenho das equipas e parceiros do centro, que todos os dias trabalham com o foco na valorização da experiência dos nossos visitantes. Em 2025, queremos reforçar o posicionamento de Shopping Resort, sempre assente na experiência de visita e na oferta de um espaço e ambiente únicos. Temos trabalhado continuamente nesta aposta e em trazer o melhor mix comercial para o UBBO e, por isso, este ano iremos ter surpresas nos vários sectores como na moda, lazer e restauração.”, sublinha Pedro Pereira, diretor do UBBO Shopping Resort.

 

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Inteligência Artificial no E-commerce: Estudo prevê impacto positivo de 31 mil milhões de dólares em 2025

Personalização, eficiência e vendas potenciadas por tecnologia que promete revolucionar a experiência de compra online em 2025.

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A Inteligência Artificial (IA) é uma das principais tendências para 2025 e está a afirmar-se como uma ferramenta essencial para o crescimento do e-commerce. Num cenário global em que se estima que 2,9 mil milhões de consumidores adquiram bens online — representando 36% da população mundial — a IA desempenha um papel fundamental, contribuindo em cerca de 31 mil milhões de dólares (1,1%) para o crescimento total do sector em 2025, de acordo com dados da Statista.

Este impacto é explicado pela expansão do mercado global de IA, com estimativas a apontar para um valor de 244 mil milhões de dólares em 2025 e podendo atingir uns impressionantes 827 mil milhões até 2030. Este facto faz com que as tecnologias de Inteligência Artificial sejam um tema incontornável para empresas de todos os sectores, em especial para o e-commerce.

Para Marcelo Caruana, Head de Marketing da E-goi — plataforma de automação de marketing omnichannel e inteligência artificial — estas conclusões não surpreendem: “A utilização de inteligência artificial em e-commerces é uma mais-valia, pois a tecnologia permite impulsionar a relação com os clientes, aumentar o número de vendas e optimizar processos.”

O estudo da Statista reforça esta posição ao indicar que mais de 50% dos e-commerces já adoptaram soluções baseadas em IA, sendo que 30% contam com uma integração total. Isto demonstra como a IA se está a tornar num factor de competitividade no sector.

Neste contexto, a E-goi demonstra o impacto positivo das soluções de IA nos e-commerces, com resultados de clientes que implementaram soluções nas suas lojas online:

  • A Salsa Jeans registou um aumento de 73% no ticket médio ao utilizar a ferramenta Send Time Optimization, uma funcionalidade que envia a mensagem para cada destinatário na melhor hora e no melhor dia.

  • Um retalhista de brinquedos na Península Ibérica obteve um aumento de 24% na taxa de conversão com campanhas baseadas em Next Best Offer (NBO), uma ferramenta de IA que analisa o comportamento do cliente para sugerir produtos/conteúdos relevantes, melhorando a experiência do utilizador.

  • Um e-commerce na América Latina registou um crescimento de 7% na taxa de cliques em campanhas personalizadas.

Estes casos exemplificam como a IA está a revolucionar o e-commerce, oferecendo ferramentas avançadas para optimizar vendas e o engagement do cliente, e evidenciam a importância de adoptar soluções de inteligência artificial.

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Retalho 2025: retail media, marketplaces e diversificação de receitas são tendências

Um em cada cinco retalhistas já geram pelo menos 20% das suas receitas fora da sua atividade principal, avançam os especialistas da Webloyalty. O retalho “encontra-se num estado de transformação constante”.

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Retail media, venda através de criadores de conteúdo, sustentabilidade, parcerias cross-sector, inteligência artificial, a ascensão dos marketplaces, redefinição do ponto de venda, aposta nos valores da marca, diversificação de fontes de receita e fusões e aquisições: para os especialistas da Webloyalty, serão estas as dez tendências no retalho em 2025.

“O setor do retalho encontra-se num estado de transformação constante, impulsionado pela tecnologia, pelas expectativas em mudança dos consumidores e por um panorama económico dinâmico”, resumem, sublinhando que estas tendências “serão cruciais para navegar neste panorama em mudança, prosperar no futuro do retalho e ter sucesso num ambiente cada vez mais competitivo”.

Retail media
Consolida-se como um motor-chave do setor, transformando a publicidade digital e posicionando os retalhistas como atores principais. Este modelo, baseado na segmentação e personalização graças aos dados dos clientes, oferece um ROI mais direcionado do que os meios tradicionais.

Influenciadores
Em 2025, mais de metade das marcas planeiam aumentar o seu orçamento para criadores de conteúdo (LTK e Northwestern University), impulsionadas pelo crescente mercado de influenciadores de moda, avaliado em 6.820 milhões de dólares em 2024 (Grand View Research), revela a Webloyalty. “Plataformas como o TikTok, o Instagram e o YouTube não só facilitam a descoberta de produtos, como também permitem compras diretas, combinando a imediatez digital com uma forte ligação emocional entre marcas e consumidores”, exemplifica.

Sustentabilidade
De acordo com o Diverstech Global Guide to Sustainable Retail Industry 2025, os consumidores querem que os retalhistas os ajudem a adotar um estilo de vida mais sustentável e exigem que as marcas tomem a iniciativa: 64% querem que reduzam as embalagens, 50% desejam informação sobre como reciclar e 46% precisam de esclarecimentos sobre a origem dos produtos. “As empresas que priorizam a sustentabilidade não só satisfazem consciências, como também melhoram os resultados financeiros”, destaca.

Cross-sector
As colaborações estratégicas entre marcas de diferentes setores ou com audiências distintas perfilam-se como uma tendência-chave, segundo a Webloyalty, que dá como exemplos a colaboração entre a Deliveroo e a Hurr para o aluguer de roupa, a coleção da Mango com Victoria Beckham ou a aliança da Netflix com La Romana Dal 1947 para a estreia de ‘Os Bridgerton’, como parcerias que “demonstram o potencial destas sinergias para gerar impacto, aportar valor ao consumidor e posicionar as marcas como inovadoras e relevantes”.

Inteligência artificial
A inteligência artificial, com um mercado projetado em 45.740 milhões de dólares para 2032 (Precedence Research), consolida-se como uma força transformadora no retalho que veio para ficar e crescer. Os consumidores procuram experiências personalizadas que se ajustem às suas necessidades, e a IA permite às marcas oferecer precisamente isso.

Marketplaces
A ascensão dos marketplaces próprios é outra tendência para 2025, já que permitem aos retalhistas “ampliar o seu catálogo com produtos de terceiros, sem os riscos associados ao inventário”. “Este modelo oferece ao consumidor uma experiência mais completa, com maior comodidade e variedade num único ponto de compra”, sublinham os especialistas da Webloyalty.

Pontos de venda
As lojas físicas não perdem terreno para o e-commerce, mais do que isso, reinventam-se como centros de experiência, integrando tecnologia e personalização. Espaços de lazer e gastronomia, provadores virtuais, lojas sem contato e pontos de recolha online transformam o papel da loja tradicional. “Esta fusão do físico e do digital cria ambientes atrativos que fortalecem o vínculo entre marcas e consumidores”.

Autenticidade
A Webloyalty coloca a autenticidade entre as dez tendências para 2025 e assegura que se tornou um valor fundamental para as marcas, com 88% dos consumidores a considerá-la um fator-chave nas suas decisões de compra (Stackla). “Num mercado onde a lealdade é cada vez mais difícil de conquistar, as marcas que projetarem coerência e transparência nos seus valores, desde a sustentabilidade até a sua comunicação, ganharão a confiança do consumidor e posicionar-se-ão como líderes”, destaca.

Fusões e aquisições
O panorama económico impulsiona a consolidação no setor do retalho, com grandes empresas a adquirirem marcas menores para fortalecer a sua posição e expandir o seu alcance. “Fusões e aquisições redefinem a competitividade, favorecendo as empresas com maior capacidade de inovação e adaptação, enquanto muitas empresas menores lutam para sobreviver”.

Diversificação de fontes de receita
A diversificação de receitas tornou-se uma prioridade estratégica para os retalhistas, assegura a empresa de geração de receitas adicionais para e-commerce através de uma solução de Retail Media. “As empresas líderes transformam as suas plataformas em ecossistemas multifuncionais, integrando opções como anúncios ou localizações de destaque para gerar receitas recorrentes. Os espaços comerciais evoluem do transacional para o imersivo, combinando comércio, eventos e subscrições para oferecer experiências dinâmicas”, assegura, acrescentando que 18% dos retalhistas já geram pelo menos 20% das suas receitas fora da sua atividade principal, segundo o estudo ‘Beyond the Core’ da Webloyalty e BRC.

Eduardo Esparza, VP General Manager da Webloyalty Iberia & Brasil, avança que 2025 “marcará um ponto de viragem para o sector do retalho, definido pela inovação, pela sustentabilidade e por uma profunda orientação para o cliente”. “As marcas que se alinharem com estas tendências-chave estarão melhor posicionadas para enfrentar os desafios e capitalizar as oportunidades que um mercado em constante evolução apresenta”, defende.

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