Laboratório de I&D detido pela Navigator reforça liderança em inovação sustentável
O RAIZ – Instituto de Investigação da Floresta e do Papel consolidou a sua posição como referência na inovação sustentável ao duplicar o número de pedidos de patente em 2022.

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Este feito posiciona o laboratório de I&D, detido pela The Navigator Company em parceria com a Universidade de Aveiro, Universidade de Coimbra e Universidade de Lisboa (através do Instituto Superior de Agronomia), como um dos mais ativos no panorama nacional da propriedade industrial.
Segundo o Barómetro Inventa 2024 – Patentes Made in Portugal, divulgado pela consultora especializada em propriedade industrial Inventa, o RAIZ registou 23 famílias de patentes, sendo apenas superado pelas Universidades do Minho, Aveiro, Lisboa e Coimbra. Este desempenho destacou o instituto entre as entidades não pertencentes ao Ensino Superior, reforçando o seu papel estratégico no setor florestal e na bioeconomia circular.
O Barómetro analisou os pedidos de registo de patentes de origem portuguesa em 2012, 2017 e 2022, avaliando a evolução nacional e o posicionamento de Portugal no contexto europeu. Os resultados obtidos pelo RAIZ sublinham a importância da sua investigação orientada para soluções sustentáveis e inovadoras, alinhada com os princípios da economia circular.
De acordo com o estudo, o RAIZ é um exemplo na utilização de recursos, públicos e privados, para o desenvolvimento de novos produtos e processos. O relatório destaca ainda o papel do sistema de patentes na proteção de ativos de propriedade industrial, um fator crucial para o crescimento e competitividade das empresas portuguesas no mercado global.
Criado em 1996 pela The Navigator Company, o RAIZ é fruto de uma parceria pioneira em Portugal com as universidades de Aveiro, Coimbra e Lisboa. A iniciativa reflete o compromisso da Navigator com a inovação e a sustentabilidade, em linha com o propósito da empresa: “São as pessoas, a sua qualidade de vida e o futuro do planeta que nos inspiram e nos movem.”
Portugal ganha terreno no cenário europeu
Os dados do Barómetro Inventa 2024 mostram que Portugal registou um crescimento significativo no número de pedidos de patente nos últimos anos. Entre 2012 e 2022, os pedidos ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) cresceram, em média, 1,7% ao ano. Já os pedidos submetidos ao Instituto Europeu de Patentes (EPO) registaram um aumento médio anual de 12,4%, evidenciando o foco de empresas e instituições portuguesas na expansão do impacto no mercado europeu.
Este progresso levou Portugal a subir cinco posições no ranking europeu de pedidos de patente, passando do 23.º para o 18.º lugar entre 2012 e 2022. Segundo a consultora Inventa, este avanço demonstra “um crescente compromisso de Portugal com a inovação e a sustentabilidade, reforçando a sua posição num mercado global cada vez mais competitivo”.