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ESG

Embalagens: O caminho da indústria na senda da responsabilidade ambiental

Mudar para embalagens reutilizáveis está a impor exigências a produtores, distribuidores, retalhistas e consumidores. Fomos ouvir alguns players que falaram com o Hipersuper para este Especial Embalagens. Sem esquecer as associações setoriais e organizações que estão a acompanhar e ajudar, nesta mudança de paradigma.

Ana Grácio Pinto
ESG

Embalagens: O caminho da indústria na senda da responsabilidade ambiental

Mudar para embalagens reutilizáveis está a impor exigências a produtores, distribuidores, retalhistas e consumidores. Fomos ouvir alguns players que falaram com o Hipersuper para este Especial Embalagens. Sem esquecer as associações setoriais e organizações que estão a acompanhar e ajudar, nesta mudança de paradigma.

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Ana Grácio Pinto
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Mudar para embalagens reutilizáveis está a impor exigências a produtores, distribuidores, retalhistas e consumidores. “Mas vai trazer inúmeras vantagens ambientais, sociais e, se os verdadeiros impactos de cada operação e produto fossem justamente contabilizados, também vantagens económicas”, defende a Agência Portuguesa do Ambiente. Tanto no setor do papel, como do vidro e do plástico, as empresas estão a usar a inovação tecnológica para reduzir o impacto das embalagens de uso único. São disso exemplo os players que falaram com o Hipersuper para este Especial Embalagens. E as associações setoriais e organizações estão a acompanhar e ajudar, nesta mudança de paradigma.

Nos primeiros nove meses do ano foram enviadas para reciclagem mais 4% de embalagens, o que corresponde a 360.975 toneladas, em comparação com o mesmo período de 2023. É pouco, tendo em conta as metas europeias da reciclagem que o país tem que cumprir: já que em 2025, Portugal é obrigado a reciclar, pelo menos, 65% de todas as embalagens que são colocadas no mercado. “A taxa de retoma foi de 55,3% em fecho do ano de 2023”, revelava a Sociedade Ponto Verde num comunicado, em outubro último. Uma das consequências possíveis e prováveis, caso Portugal não alcance, no próximo ano, as metas de reciclagem estabelecidos pela legislação da UE, é a instauração de um processo de infração pela Comissão Europeia, que pode culminar na aplicação de sanções ao Estado Português.
O país está aquém do número estabelecido pela UE, mas não significa que não haja esforço. “Recorde-se que as embalagens são o único fluxo de resíduos com um nível de organização suficiente que tem levado o país a cumprir as metas ambientais e devemos prosseguir este caminho para continuarmos a ser um exemplo”, sublinha Ana Trigo Morais, CEO da Sociedade Ponto Verde, em declarações ao Hipersuper.

José Oliveira, Sales, Marketing & Innovation manager, Cluster Portugal da DS Smith Packaging

DS Smith: investimento de 50 milhões de euros
Mudar para embalagens reutilizáveis vai impor exigências a produtores, distribuidores, retalhistas e consumidores. “Mas vai trazer inúmeras vantagens ambientais, sociais e, se os verdadeiros impactos de cada operação e produto fossem justamente contabilizados, também vantagens económicas”, defendia a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), no estudo sobre a reutilização de produtos abrangidos pelas políticas de prevenção de resíduos urbanos, publicado em 2023.
Na DS Smith, o packaging sustentável é assumido como uma opção mais ambientalmente sustentável, mas também estratégica. “A DS Smith é líder global em soluções de packaging sustentável, incluindo embalagens em cartão canelado especificamente desenhadas para o transporte de produtos volumosos e com peso elevado, usadas em setores tão relevantes como a indústria e a agricultura”, assume José Oliveira, Sales, Marketing & Innovation manager, Cluster Portugal da DS Smith Packaging. A multinacional criou soluções de alto desempenho, produzidas em cartão duplo ou triplo canelado e 100% reciclável e nos últimos anos tem investido em maquinaria de última geração que possibilita a produção, em Portugal, deste tipo de soluções. Equipamentos que fazem parte de um pacote de investimento de 50 milhões de euros que a empresa aplicou na modernização tecnológica das suas fábricas em Portugal.
A empresa desenvolveu um modelo de negócio circular centrado no packaging sustentável e recentemente tornou-se na primeira empresa integrada de papel, packaging e reciclagem a oferecer um Serviço de Avaliação da Reciclabilidade que permite determinar o nível de reciclabilidade do packaging à base de fibra usado pelos clientes e avaliar a idoneidade do material para reciclagem. O papel utilizado para a produção de cartão canelado é 100% reciclado ou oriundo de cadeias de custódia certificadas, é reciclável e biodegradável, pelo que as soluções de packaging fabricadas com este material ajudam a criar uma economia circular e de baixo carbono. “No seu fim de vida, esses produtos geram apenas um tipo de resíduo que pode ser descartado no mesmo ecoponto, promovendo a circularidade. Recorde-se que a fibra de papel pode ser reciclada até 25 vezes”, assinala José Oliveira.
A DS Smith estabeleceu ainda uma Estratégia de Sustentabilidade Now & Next, com objetivos a atingir tanto dentro como fora da empresa. “Até maio de 2024, e superando o objetivo 16 meses antes do previsto, substituímos, a nível global, mais de 1200 milhões de artigos de plástico de uso quotidiano, que foram retirados dos lineares dos supermercados para dar lugar a soluções totalmente recicláveis e à base de fibra. Portugal contribuiu para esta importante conquista, substituindo mais de 3,5 milhões de peças de plástico por soluções à base de papel”, revela José Oliveira, dando como uma das medidas, as soluções de packaging otimizadas para o transporte de produtos frescos, peixe e marisco, que são igualmente 100% recicláveis. A sustentabilidade e a transição para uma economia circular é também trabalhada através de um programa de I&D, no valor de 100 milhões de libras, no âmbito do qual a DS Smith está a testar a possibilidade de utilizar fibras de algas como matéria-prima para fabricar papel e produtos de packaging, avança ainda o responsável. O trabalho com fibras naturais inclui outras matérias-primas inovadoras, tais como palha, cânhamo, miscanthus e algodão, bem como fontes mais invulgares, como a planta de copa e resíduos agrícolas, nomeadamente cascas de cacau ou bagaço de cana-de-açúcar.

Graça Borges, diretora de Comunicação, Relações Institucionais e Sustentabilidade do Super Bock Group

Super Bock: menos 88 mil toneladas de vidro
O vidro de embalagem é um setor industrial com um peso importante na economia portuguesa e na sua balança comercial, e constituído por três empresas – BA Glass, Vidrala e Verallia Portugal. “Anualmente, saem dos fornos de fusão de vidro, em Portugal, mais de seis mil milhões de embalagens para a indústria alimentar”, revela Beatriz Freitas, secretária geral da Associação dos Industriais de Vidro de Embalagem, acrescentando que a produção de embalagens de vidro no país é quase quatro vezes superior às suas necessidades em termos de consumo. “Todas as fábricas portuguesas utilizam as melhores técnicas para o fabrico do vidro de embalagem, podendo mesmo dizer-se que o setor se encontra na vanguarda tecnológica”, sublinha.
O Super Bock Group criou há vários anos um programa de melhoria contínua das suas embalagens. O propósito é “promover não só as embalagens retornáveis – todas as marcas da empresa possuem no seu portfolio embalagens retornáveis como garrafas de vidro em grades e/ou barris sobretudo para o canal Horeca -, como a sua circularidade”, explica Graça Borges, diretora de Comunicação, Relações Institucionais e Sustentabilidade do Super Bock Group. Cumprir estes dois objetivos significa encontrar soluções que reduzam o uso de matérias-primas virgens na produção das embalagens de uso único e ainda a integração de mais materiais reciclados, seja nas garrafas PET ou nas grades, por exemplo, complementa a responsável.
A empresa portuguesa, que exporta para 56 países, tem vindo a desenvolver projetos de I&D assentes em metodologias de ecodesign e biomimicry, que permitiram, por exemplo, evitar o uso de mais de 2.600 toneladas de PET, nos últimos 13 anos, apenas na marca Vitalis. “Também na marca Super Bock a redução de gramagem das embalagens de vidro, ou seja, produzir as mesmas garrafas com a qualidade necessária, mas usando menos matéria prima virgem, permitiu uma redução de cerca de 88 mil toneladas de vidro”, indica Graça Borges, sublinhando que este é um trabalho “feito de forma colaborativa”, com parceiros, universidades e o próprio o setor associativo. Ciente de que “há ainda um longo caminho a percorrer para assegurar que no final de vida, o consumidor devolva as embalagens aos locais corretos”, a diretora de Comunicação, Relações Institucionais e Sustentabilidade do Super Bock Group defende justamente a necessidade de sensibilizar os consumidores para o valor das embalagens no final de vida e para o papel que estes devem, e podem, representar
Sobre o trabalho que está a ser desenvolvido no Grupo, destaca o compromisso ambicioso de atingir, até 2023, a neutralidade carbónica nas fábricas, mas defende que para assegurar a circularidade, o setor das bebidas num todo, deve centrar-se primeiro no Reutilizar e Reduzir ao mesmo tempo que se faz caminho no Reciclar. “É fundamental assegurar que promovemos embalagens com menos uso de matérias-primas virgens, embalagens que têm várias vidas e que todas as de uso único são devolvidas aos ecopontos para voltarem a ser embalagens ou dar origem a novos produtos”, alerta.

Natércia Garrido, Integrated Management System manager da Silvex

Silvex: 60% da produção é sustentável
É uma indústria com um papel relevante na economia portuguesa: emprega cerca de 43 mil trabalhadores em aproximadamente 1150 empresas. A indústria do plástico contabiliza um volume de negócios anual “na ordem dos oito mil milhões de euros, equivalendo a cerca de 4% do PIB, dos quais cerca de 50% assentes na componente exportação”, revela Nuno Aguiar. O diretor técnico da Associação Portuguesa da Indústria de Plásticos (APIP) afirma que este é “um dos setores mais dinâmicos, resilientes e promotores da inovação tecnológica”.
Reduzir a utilização deste material e aumentar a sua circularidade, reciclar mais e melhorar o processo de recolha seletiva e de triagem são objetivos assumidos. A operacionalização do sistema de depósito e reembolso para as embalagens de bebidas, “previsto na legislação nacional” e a partilha de infraestruturas, “visando o aumento da eficiência dos sistemas de triagem”, são para a API “opções válidas para o objetivo proposto”, avança Nuno Aguiar.
Há um longo caminho a percorrer para se tentar alcançar a meta de 10%, no máximo, de deposição de resíduos urbanos em aterro até 2035: o responsável recorda que segundo o último relatório do Estado do Ambiente, publicado recentemente pela APA, o aterro continua a ser o destino predominante de 57% dos resíduos. Mas há inúmeras empresas do setor que estão a aliar usar a inovação tecnológica para reduzir o impacto dos plásticos.
É o caso da Silvex, empresa portuguesa fundada em 1968, em Benavente, que há muitos anos trabalha a sustentabilidade. “Nos anos 90, percebemos que tínhamos a responsabilidade de criar embalagens com menor impacto no ambiente. Em 2006, fomos pioneiros em Portugal com o lançamento do primeiro saco compostável. Desde então, continuamos a introduzir inovações importantes, como em 2009, ao lançarmos os sacos de lixo Silvex 100% reciclados”, enumera Natércia Garrido, Integrated Management System manager da Silvex, acrescentando que na altura, a utilização de material reciclado era vista pela cadeia de valor como um downgrade ao produto, “mas decidimos ir contra a corrente e apostar na promoção da reciclagem”.
A empresa nacional fabricou em 2011, a primeira película aderente compostável do mundo e desenvolveu, dois anos depois, o ‘mulch filme’ biodegradável e compostável para a agricultura, feito à base de amido de milho e premiado no Programa Quadro da União Europeia com uma avaliação de 14 em 15 pontos. “Em 2020, reforçámos o nosso compromisso ao introduzir uma linha de reciclagem de plástico pós-consumo. Este percurso só é possível com o apoio dos nossos colaboradores que partilham o nosso compromisso por um futuro mais sustentável, responsável e inteligente”, sublinha Natércia Garrido.
Com um portfólio que abrange mais de 1.500 produtos, a Integrated Management System manager da Silvex estima que “60% da nossa produção é ‘sustentável’, quando excluímos produtos com material virgem fóssil” e afirma que a empresa tem na economia circular, um dos pilares base do seu modelo de negócios. “Em 2023, reciclámos mais de 2.500 toneladas de plásticos, que foram convertidas em novos produtos, a maioria deles fabricados com 100% de material reciclado”, destaca.
A empresa está a trabalhar na ‘Embalagem do Futuro’, biodegradável, reciclável e que incorpora tecnologias de rastreabilidade digital, como QR code e sensores NFC. “Estas permitirão ao consumidor aceder a informações detalhadas sobre a sustentabilidade do artigo, incluindo o descarte mais adequado”, explica a responsável. No setor alimentar, através da agenda mobilizadora VIIAFOOD, a empresa está ainda está a desenvolver embalagens biodegradáveis que aumentam o tempo de vida útil na preservação dos alimentos, reduzindo o desperdício alimentar. “Para a Silvex, o futuro é criar embalagens que vão além da proteção, informando o consumidor e fazendo parte de uma cadeia de valor mais responsável, sustentável e transparente”, assegura Natércia Garrido.

Júlio Antunes Fonseca, gerente e consultor na Bigtower

Bigtower: reciclar mas também inovar
A Cuvetes de bagaço de cana-de-açúcar, biodegradáveis, e carros de compras reciclados e reutilizados, são apenas dois dos exemplos do investimento da Bigtower em embalagens sustentáveis com base na premissa ‘Reduzir, Reciclar, Reutilizar’. No primeiro caso, a empresa fundada em 1990, aproveita o bagaço da cana-de-açúcar, incluindo o proveniente da produção de melaço, para fabricar cuvetes através de um processo semelhante ao de obtenção de celulose para a pasta de papel. “No final, esta cuvete pode ser reciclada juntamente com outros papéis”, revela Júlio Antunes Fonseca, gerente e consultor na Bigtower. Já o carro de compras começa por ser produzido em polipropileno, mas depois de usado, o material é reciclado e reutilizado na produção de novos carros de compras, “reduzindo assim o desperdício de plástico no meio ambiente”, sublinha.
Desde a sua abertura, a empresa tem-se dedicado a soluções de embalamento e de embalagens automáticas “que aliam sustentabilidade e segurança alimentar, especialmente para os setores de produtos frescos e perecíveis, como carne, peixe, panificação e frutas”, explica Júlio Antunes Fonseca, recordando que na altura da sua fundação, a sustentabilidade não era ainda uma prioridade para a maioria dos concorrentes. “As máquinas que representamos sempre refletiram esta visão, permitindo não só uma redução significativa de desperdício – por exemplo, nas termoformadoras que apresentam até 20% menos perdas em comparação com a concorrência – mas também uma melhor gestão financeira e ambiental para os nossos clientes”, exemplifica.
Novas tecnologias de produção permitiram à Bigtower substituir matérias-primas tradicionais por opções mais sustentáveis, de que é exemplo a introdução de PEHD de origem biológica – produzido a partir de etanol de cana-de-açúcar, eliminando o uso de PEHD de origem fóssil. “Hoje, todos os nossos sacos para frutas, peixe, carne, legumes e pão são biodegradáveis, certificados pelas normas mais rigorosas na Europa, EUA, Canadá, Japão e Brasil. Além de serem resistentes e ergonómicos, podem ser usados como sacos para resíduos domésticos, assegurando um ciclo de vida completo e sustentável”, revela o responsável.
A investigação com o propósito de criar produtos inovadores e sustentáveis é uma constante e resulta em produtos como o saco de fruta Trisold – “foi pioneiro em todos os hipermercados, distinguindo-se por ser mais ergonómico e prático” – ou os carrinhos e cestos de compras, os tais que quando atingem o fim de vida útil, podem ser recolhidos e triturados para a produção de novos exemplares. “Neste momento, o artigo está disponível em duas variantes: 100% reciclado ou com 30% de plástico reciclado proveniente dos oceanos”, acrescenta Júlio Antunes Fonseca.
A empresa está ainda a desenvolver uma linha de embalagens para refeições prontas ou congeladas, feitas a partir de pasta de papel pura e milho e recicláveis e biodegradáveis. Adicionalmente, está a apresentar uma linha de embalagens feitas com fibras de cana-de-açúcar. “Na Bigtower, acreditamos que a sustentabilidade e a qualidade andam de mãos dadas. Cada decisão, desde a escolha de matérias-primas até ao design do produto final, é pautada por um princípio simples: construir um futuro mais verde para todos”, assegura.

Este artigo foi publicado na edição 428

Sobre o autorAna Grácio Pinto

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Francisco Rodrigues e João Neves são os fundadores da Bloop

I&D

Portuguesa Bloop quer ser a primeira rede social de compras do mundo

A startup apresenta-se como a primeira rede de Social Shopping e marketplace a nível mundial, vai ser lançada em março e quer faturar mais de 40 M€ até 2026.

A Bloop começou a ser pensada há quatro anos por Francisco Rodrigues, CEO & founder, e João Neves, CTO e co-founder. O objetivo foi criar a primeira rede social de compras (Social Shopping) do mundo e promover a democratização do poder de influência dos utilizadores comuns.

Durante três anos, desenvolveram o projeto e fecharam financiamentos, tendo em 2024, levantado uma das maiores rondas de Portugal. A startup sedeada em Portugal já arrecadou mais de 1.4 milhões de euros em financiamento privado na fase pre-seed (fase inicial), incluindo os 410 mil euros provenientes de uma campanha de crowdfunding privado que envolveu 126 investidores. Atualmente conta com 150 investidores, todos de capital privado.

“O Social Shopping é a tendência de futuro”, assegura Francisco Rodrigues, acrescentando que “plataformas de e-commerce e marketplaces estão a entrar nesse segmento”, que conjuga o marketplace com as redes sociais. A Bloop quer criar “um sistema autoalimentado e democrático”, ao aproximar vendedores e consumidores, promover avaliações e recomendações e recompensar os utilizadores com créditos que podem ser descontados em compras futuras.

A Social Shopping vai arrancar em meados de março, com versão beta e acesso exclusivo a uma comunidade fechada de embaixadores. Destaca-se por oferecer um balcão único onde o cliente é recompensado por publicar, as suas experiências de compra: ao publicar, recomendando o produto, recebe, na wallet da app, um crédito de 10% do valor de cada compra divulgada. Pode ainda vir a receber mais 5% se alguém comprar esse mesmo produto, através da Bloop, em consequência da sua publicação. “Como nós dizemos que os cliente é que são o core do negócio, é que fazem publicidade, estamos a dar o melhor nível de incentivos a esses clientes”, afirma Francisco Rodrigues.

Go to market em setembro

Tendo como target as gerações Z e Millennial, o ‘go to market’ desta rede social de comoras está previsto para arrancar em setembro deste ano em Portugal.

De acordo com os responsáveis, vai chegar ao mercado com mais de 20 marcas já agregadas e mais de um milhão de produtos. Os clientes que publicarem as suas aquisições têm que esperar 14 dias para receberem os créditos (tempo necessário para potenciais devoluções) e têm 30 dias para gastar os créditos noutras compras. “Vamos ter de tudo na plataforma, desde produtos a experiências, até reservas de hotel e restaurantes e atividades de formação”, exemplifica o CEO.

Ainda este ano a empresa quer garantir a próxima ronda de financiamento de VC (Venture Capital) e aumentar o atual número de 14 colaboradores (para além dos três administradores), para 50. Vai ainda apostar em oito fontes de receitas, entre as quais, publicidade na plataforma.

Expansão internacional começará por Espanha

A partir de 2026, a Bloop projeta expandir-se a outros mercados, a começar por Espanha, a que devem seguir-se França, Itália e Alemanha. Fora da Europa, os administradores vão priorizar, a partir de 2027, os mercados dos Estados Unidos da América e do Brasil.

Até 2026, a empresa tem metas ambiciosas: chegar a mais de dois milhões de clientes ativos, movimentar um volume de vendas superior a 300 milhões de euros e arrecadar receitas de mais de 40 milhões de euros.

 

Sobre o autorAna Grácio Pinto

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Alimentar

Frutorra com nova identidade visual e novidades nos seus produtos

Entre as principais novidades, destacam-se os produtos mais vendidos da marca – caju cru, caju com sal, pistácio torrado e amendoim frito com sal – que passam a estar disponíveis em embalagens doypack com zip.

A Frutorra apresenta uma nova identidade visual, alinhada com a estratégia de diferenciação e proximidade ao consumidor. Esta renovação e o lançamento dos seus produtos com a nova imagem fortalece a presença da marca e realçar os seus principais atributos, consolidando a posição de referência no setor.

Entre as principais novidades, destacam-se os produtos mais vendidos da marca – caju cru, caju com sal, pistácio torrado e amendoim frito com sal – que passam a estar disponíveis em embalagens doypack com zip. Este novo formato responde às preferências dos consumidores, oferecendo maior conveniência e garantindo a frescura dos produtos por mais tempo.

 

 

A aposta na portugalidade também ganha novo destaque, com embalagens valorizadas para produtos de origem 100% nacional, como a amêndoa e a noz portuguesas. Apesar da necessidade de importar frutos secos devido às condições climáticas e de solo do país, a Frutorra mantém o compromisso com a produção nacional e reforça essa identidade ao incorporar sal do Algarve em várias das suas referências.

 

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Alimentar

Celeste lança coleção exclusiva para um Dia dos Namorados mais doce

A Celeste celebra o amor com duas edições especiais para o Dia dos Namorados disponíveis, por tempo limitado, a partir de 13 de fevereiro.

“Na Celeste, acreditamos que o amor se expressa nos pequenos gestos e nos sabores marcantes e diferenciadores. Queremos, por isso, proporcionar uma experiência única e memorável neste Dia dos Namorados, onde cada detalhe foi pensado para ir ao encontro de diferentes gostos. Estamos muito satisfeitos com o resultado destas duas ofertas e temos a certeza de que serão um sucesso”, afirma Sofia Miguel, diretora de marketing e comunicação do Grupo, em comunicado.

O Bolo Coração é a estrela da coleção pop-up de São Valentim. Com uma base de pão de ló, recheio de mousse de morango e cobertura de geleia, este bolo em formato de coração pesa 500g e vem embalado numa caixa temática.

Para os apreciadores de variedade, a Box Sortido Dia dos Namorados oferece uma seleção de doces, incluindo brownies, macarons recheados com caramelo salgado, bolachas húngaras e bombons. A embalagem foi desenhada para refletir a essência da data.

 

 

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Não Alimentar

Science4you expande oferta com o lançamento de uma nova categoria

“A aposta da Science4you no segmento Kidult – que engloba adultos e adolescentes – surge como uma evolução natural da nossa missão.”, afirma Filipe Ramos, CEO da Science4you.

A Science4you acaba de lançar uma nova categoria de produtos dedicados ao público adulto, respondendo a uma tendência de mercado em forte crescimento: segundo o relatório mais recente da Circana, as compras de produtos lúdicos para adultos aumentaram 8% no último ano e representam atualmente quase 1 em cada 3 euros gastos no setor.

A Science4you sublinha em comunicado que a expansão deste segmento deve-se à crescente procura por atividades que promovam o bem-estar, o relaxamento e a criatividade, permitindo aos consumidores adultos uma pausa do ritmo acelerado do quotidiano. Paralelamente, o apelo à nostalgia desempenha um papel determinante, ao reavivar memórias de momentos simples e prazerosos da infância. Para além disso, este tipo de passatempo tem vindo a afirmar-se como um meio de expressão pessoal e até como uma opção criativa para a decoração, conferindo-lhes uma versatilidade que transcende o seu uso tradicional.

“A aposta da Science4you no segmento Kidult – que engloba adultos e adolescentes – surge como uma evolução natural da nossa missão. Temos vindo a identificar uma crescente procura por brinquedos que vão além do público infantil, com cada vez mais adultos à procura de atividades que proporcionem momentos de relaxamento, criatividade e diversão”, afirma Filipe Ramos, CEO da Science4you.

A nova categoria da Science4you inclui um kit de velas artesanais, um kit de sabonetes artesanais e uma coleção de blocos de construção de flores.

Segundo os dados da Circana, o crescente interesse por atividades que promovam o bem-estar e a criatividade tem impulsionado as vendas do segmento adulto, que registou um volume de negócios de 1 bilião de euros até setembro de 2024.

“Muitos portugueses já associam a Science4you a brinquedos educativos para crianças e queremos, agora, que essa ligação se estenda também aos adultos. Com esta nova categoria, queremos oferecer produtos que não só entretenham, mas que também acrescentem valor ao dia a dia dos consumidores, ajudando-os a explorar novas formas de aprender, criar e descontrair”, reforça Filipe Ramos.

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Logística

Delegações da Luís Simões recebem qualificações de 98% na IFS Logistics

Os centros de Guadalajara, Carregado e Azambuja alcançaram pontuações elevadas em segurança alimentar na norma IFS Logistics

A Luís Simões submete-se anualmente a auditorias sem aviso prévio. Os últimos resultados obtidos destacam-se pelas “excelentes classificações em todas as avaliações de certificação de segurança alimentar realizadas nas suas instalações”, informa o operador logístico de referência na Península Ibérica.

Em 2024 quase metade dos serviços prestados pela Luís Simões estiveram ligados a produtos de consumo alimentar, um segmento sujeito aos mais rigorosos requisitos regulamentares. Estes são verificados regularmente por equipas independentes de Garantia de Qualidade, que validam o cumprimento e permitem reagir de forma ágil perante qualquer incidente ou desvio que possa pôr em causa a eficiência dos processos implementados.

“As auditorias de certificação realizadas tiveram em conta todas as operações – receção, armazenamento, preparação de encomendas, gestão de stocks, logística inversa, copacking, expedição e transporte – da Luís Simões relacionadas com os produtos alimentares incluídos na cadeia de abastecimento dos seus clientes”, indica ainda a empresa num comunicado onde revela que as instalações de Guadalajara, Azambuja, Carregado, e Castanheira do Ribatejo “obtiveram qualificações de 98%, e estão certificadas pela norma IFS Logistics”, enquanto as instalações de Leixões “conseguiram a classificação AA e estão certificadas pela BRC Storage & Distribution”.

“O cumprimento de normas como a IFS Logistics ou a BCR Storage and Distribution, juntamente com a implementação de sistemas de rastreabilidade robustos, asseguram que cada produto que passa pelas nossas instalações chega ao consumidor final nas melhores condições. Esta abordagem integrada não apenas protege a saúde pública, como reforça a confiança dos clientes e consumidores na marca”, assegura Sérgio Fernández, gestor ibérico de Process & Quality Assurance da Luís Simões.

A Luís Simões iniciou atividade em Loures, em 1948, e gere atualmente uma frota de 1.712 viaturas homologadas, próprias e subcontratadas. Conta com mais de 2.400 colaboradores e presta serviços integrados de logística em toda a Península Ibérica, em mais de 25 armazéns implantados em 10 regiões diferentes da região.

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Retalho

Mercadona doou 1.300 toneladas de alimentos e produtos em Portugal no ano passado

No total, entre Portugal e Espanha, a Mercadona doou um total de 25.200 toneladas de alimentos e começou a colaborar com mais 85 novas instituições.

Em Portugal, a Mercadona doou 1.300 toneladas de alimentos e produtos em 2024, o equivalente a 22.600 carrinhos de compras, a mais de 80 entidades de cariz social, entre as quais Bancos Alimentares, IPSS e ONG com as quais colabora em Portugal a partir de cada uma das suas 60 lojas e dos seus Blocos Logísticos na Póvoa de Varzim e Almeirim.

No total, com mais de 1.670 lojas entre Portugal e Espanha, a Mercadona doou um total de 25.200 toneladas de produtos, o equivalente a 420.000 carrinhos de compras, que se destinaram a cerca de 847 entidades sociais, das quais 85 são novas colaborações.

Presente em 12 distritos, o envolvimento da Mercadona em Portugal vai além da doação de alimentos. Ao longo do ano, a empresa lembra em comunicado que participa ainda, com os seus recursos humanos e logísticos, noutras iniciativas de âmbito nacional, entre as quais se destacam as campanhas do Banco Alimentar Contra a Fome, da Cruz Vermelha Portuguesa e do Banco Solidário Animal, organizada pela Animalife.

A colaboração da Mercadona nestas campanhas, desenvolvidas através da doação monetária dos seus clientes na caixa de pagamento, em múltiplos de 1€, permite que as entidades possam adaptar as doações realizadas às suas reais necessidades, através por exemplo, do uso de Cartões Sociedade. Uma modalidade que permite aos beneficiários escolher os produtos que mais necessitam quer a nível de variedade (fresco e secos) quer a nível de quantidade. Em 2024, foram doados para estas campanhas mais de 190.000 mil euros, convertidos em produtos, informa a retalhista.

 

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ESG

UHU recebe selo EcoVadis Silver pela estratégia de sustentabilidade

Este reconhecimento coloca a empresa entre os 7% das melhores empresas em termos de sustentabilidade.

A UHU recebeu o selo Silver da plataforma independente EcoVadis. Nesta que foi a sua segunda avaliação, contou com uma pontuação global de 73 em 100, o que representa uma melhoria em relação ao ano anterior, ficando entre os sete por cento das empresas com melhor classificação no seu setor.

“Estamos entusiasmados com esta distinção, que não só reforça o nosso compromisso contínuo com a sustentabilidade e a responsabilidade empresarial, mas também reconhece o trabalho que temos desenvolvido. Estar entre os 7% das melhores empresas do setor é um marco importante para a UHU e uma verdadeira motivação para continuar a inovar, a melhorar e a superar os nossos próprios padrões, com o objetivo de promover um futuro mais sustentável e responsável em todas as nossas operações.”, afirma Indre Thiel, diretor de Desenvolvimento Sustentável da Bolton Adhesives.

Desde 2023, a UHU tem vindo a exercer a sua influência nas cadeias de abastecimento sustentáveis, colaborando com a EcoVadis. A empresa tem avaliado progressivamente os seus fornecedores estratégicos com base no seu desempenho ambiental e social, fornecendo orientações sobre como melhorar nos domínios do ‘Ambiente’, ‘Trabalho e Direitos Humanos’, ‘Ética’ e ‘Aprovisionamento Sustentável’.

De acordo com Remko Tetenburg, diretor executivo da Bolton Adhesives, a sustentabilidade está totalmente integrada na estratégia da empresa. “Para o Bolton Group, o desenvolvimento sustentável significa gerir um negócio bem-sucedido, respeitando os direitos das pessoas nas nossas cadeias de valor, apoiando as comunidades locais e protegendo os recursos naturais fundamentais para o nosso trabalho”, assegura.

A UHU é, desde 1994, uma empresa do Bolton Group com implantação a nível mundial e detentora de uma vasta gama de marcas no setor dos bens de consumo. As suas áreas de negócio abrangem mais de 50 linhas de produtos, com destaque para os bens alimentares, produtos de limpeza, artigos de higiene e cosmética, colas e adesivos assim como produtos químicos.

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Exportação

Fruit Logistica 2025 arranca em Berlim com participação recorde e foco na inovação

A Fruit Logistica 2025 arranca esta quarta-feira em Berlim (até 7 de fevereiro), reunindo mais de 2.600 expositores de mais de 90 países, cobrindo toda a cadeia de valor dos produtos frescos. 

Sob o lema “Conexões Frutíferas”, a edição deste ano destaca a importância de parcerias significativas e da colaboração dentro da indústria. Com uma forte presença de expositores de países como Itália, Países Baixos, Espanha, Alemanha e França.

A edição deste ano conta ainda com participações recorde da China, Turquia e Egito, além de aumentos significativos de Espanha e Peru. A presença da China cresceu um terço, a da Turquia aumentou 12%, e Israel, com uma forte presença em Maquinário e Tecnologia, expandiu-se notavelmente em 20%.

Portugal marca presença com 24 empresas e organizações, numa participação coletiva dinamizada pela Portugal Fresh – Associação para Promoção das Frutas, Legumes e Flores de Portugal. Gonçalo Santos Andrade, presidente da Portugal Fresh, sublinha: “As empresas portuguesas continuam a afirmar-se nos mercados internacionais, demonstrando a qualidade e competitividade dos nossos produtos”.

Hortapronta, Bfruit, Coopval, Frutas Classe, Lusomorango, Kiwicoop, Vale da Rosa, Jerónimo Martins Agroalimentar, Rush Farms, Lusopêra, Green Peas, Grupo Luís Vicente, Campotec SA, Triportugal, Crédito Agrícola, Fepal. Lafpack, Magos, Hubel Verde, AHSA, APK, ANPM, Agrifuturo e AlgarOrange são as empresas, organizações e parceiros presentes em Berlim no stand conjunto promovido pela Portugal Fresh.

A feira oferece um programa abrangente, com mais de uma centena de oradores a partilhar ideias inovadoras em cinco palcos distintos. O Fresh Produce Forum explora desafios como a resiliência da cadeia de abastecimento, sustentabilidade e mudanças regulatórias, enquanto o Future Lab apresenta soluções inovadoras para garantir colheitas apesar das condições climáticas extremas. Além disso, os fóruns Tech Stage, Logistics Hub e Farming Forward cobrem uma ampla gama de tópicos relevantes para a indústria, como embalagens sustentáveis, logística de cadeia fria eficiente e avanços na agricultura resiliente ao clima.

Uma novidade deste ano é o Startup World, que, pela primeira vez, estará ativo durante os três dias do evento, dando destaque a tecnologias inovadoras nas áreas de agrotecnologia, agricultura digital, ciência das culturas e soluções pós-colheita. Este espaço oferece às startups uma oportunidade única de se conectarem com líderes da indústria, potenciais parceiros e visitantes internacionais, fomentando relações comerciais valiosas.

Os visitantes profissionais podem ainda beneficiar de recursos exclusivos, como o Trend Report 2025, que destaca fluxos comerciais emergentes e tendências de oferta que transformarão o mercado internacional de produtos frescos, e o European Statistics Handbook 2025, que fornece informações valiosas sobre os principais mercados e produtores do continente, bem como os principais fluxos de commodities para frutas e vegetais que sustentam o negócio de importação e exportação.

A Fruit Logistica 2025 culmina com o “Fruitful Friday” a 7 de fevereiro, um dia dedicado ao networking, apresentações científicas e atividades mais leves, como uma corrida de mascotes na entrada sul da Messe Berlin. O dia inclui também a cerimónia de entrega dos prémios anuais de Inovação da Fruit Logistica.

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“Os CTT estão posicionados em toda a cadeia de comércio eletrónico”

Os CTT asseguraram a implementação do primeiro Bairro Comercial Digital. É um exemplo da aposta da empresa nas soluções e serviços digitais, e que resultou na presença “em toda a cadeia de comércio eletrónico”, como revela ao Hipersuper, Mário Sousa, diretor de produto B2B dos CTT.

O projeto Bairros Comerciais Digitais é uma iniciativa destinada a ajudar os comerciantes a expandirem a sua presença digital e, dessa forma, contribuir para a digitalização do comércio local ao reforçar a ligação entre os pequenos negócios e as comunidades em que se inserem.

A Junta de Freguesia de Benfica aderiu recentemente aos Bairros Comerciais Digitais dos CTT e, desde o lançamento do marketplace ‘Bairro Digital de Benfica’, há cerca de um mês, “o impacto positivo já é visível, com as vendas dos comerciantes registados aumentar significativamente”, refere a empresa portuguesa num comunicado.

“Até ao momento, os CTT asseguraram a implementação do primeiro Bairro Comercial Digital e estão a colaborar com outras entidades na implementação de novos bairros”, afirma Mário Sousa ao Hipersuper. Sob o lema ‘Bairros Digitais, negócios globais’, estas soluções potenciam o negócio dos comerciantes locais, “oferecendo-lhes maior visibilidade, capacidade de atrair mais clientes e promover os seus produtos e serviços de forma mais eficaz”, acrescenta o diretor de produto B2B dos CTT.

Para esta iniciativa, os CTT desenvolveram uma oferta integrada que inclui componentes como marketplace digital, logística e distribuição, sinalética digital, cacifos inteligentes e soluções de publicidade digital. Adicionalmente, no âmbito da ‘digitalização do espaço físico’, “são disponibilizadas soluções de conectividade à Internet, sensorização dos espaços e informação analítica, como fluxos de pessoas e veículos no bairro e perfis dos visitantes, além da implementação de feiras digitais e a oferta de serviços geográficos que ajudam na gestão territorial”, revela ainda o responsável.

Reforço de soluções de e-commerce

A empresa tem vindo a aumentar o investimento nos serviços e soluções de e-commerce, o que resulta na presença “em toda a cadeia de comércio eletrónico”, com serviços que vão “desde a promoção e venda de produtos até à entrega e pós-venda”, assegura Mário Sousa. O objetivo é ser “parceiro de referência” para as empresas mas chegar também aos particulares no segmento B2C e C2C, assumindo-se como uma plataforma logística para o comércio eletrónico.

Para tal, têm desenvolvido várias soluções digitais, como a criação de marketplaces digitais, lojas online, soluções de pagamento online, cacifos inteligentes, entregas expresso e soluções de publicidade digital, enumera o diretor de produto B2B dos CTT.

As Soluções Digitais Empresariais são outro produto em que os CTT investiram e que pretendem expandir em 2025, com novas ofertas “que incluem a integração de inteligência artificial para otimizar operações e a automação de processos de negócios”, revela Mário Sousa ao Hipersuper.

“Os CTT estão a realizar um forte investimento na complementaridade entre soluções físicas e digitais, assegurando uma melhor proposta de valor para os seus clientes e posicionando-se como o ponto de contacto privilegiado, assegurando envios físicos e digitais de forma integrada”, avança ainda.

Soluções digitais aproximam os município

Outra mais-valia dos CTT tem sido a criação de soluções digitais de proximidade aos municípios, de que é exemplo, no âmbito da descentralização de competências para a Administração Pública Local, a solução de conta pré-paga escolar, “já utilizada em 3.000 escolas por cerca de 500 mil alunos”, sublinha Mário Sousa. A solução de Gestão de Contraordenações dos CTT, disponível em mais de 60 municípios, “assegurando o tratamento anual de várias centenas de milhares de processos associados às infrações”, é outro exemplo.

A digitalização de espaços físicos, a implementação de feiras digitais e a oferta de serviços geográficos que ajudam na gestão territorial, são outras soluções implementadas a pensar nos municípios, e que, assegura o diretor de produto B2B dos CTT, têm facilitado a comunicação “e a eficiência operacional dos municípios, promovendo a transformação digital a nível local”.

“Uma solução mais recente é o ‘cartão municipal’, que permite a atribuição de apoios sociais, entre outros, devidamente enquadrada e em total conformidade com as regras de cada município. Esta solução pode ser integrada desde logo com a conta pré-paga escolar”, apresenta ainda.

 

 

 

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

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Grupo Totalmédia adota a marca Rhenus Logistics

A 01 de fevereiro, o Grupo Totalmédia concluiu a sua integração na Rhenus, adoptando a marca Rhenus Logistics, para reforçar a sua presença no mercado mundial.

Hipersuper

Esta etapa final “formaliza a integração e conclui com sucesso” o processo de transformação estratégica iniciado com a aquisição de uma participação maioritária em janeiro de 2024, avança a Rhenus Logistics. Com esta transição, a Rhenus reforça a sua cobertura de serviços de Home Delivery no mercado ibérico “e consolida a sua posição como líder global em soluções logísticas”, acrescenta.

Fundado em 1998 em Portugal, o Grupo Totalmédia tornou-se um operador reconhecido no setor das entregas ao domicílio. Com sede em Lisboa e operações em Portugal e Espanha, o grupo conta com as empresas TNB e TTM Entregas ao Domicílio em Portugal, bem como a Home Logistics e a Sama Logística em Espanha. O negócio core do Grupo Totalmédia é a entrega ao domicílio de bens pesados e volumosos, oferecendo serviços de transporte, montagem, embalamento e armazenagem. “Sob a marca Rhenus Logistics, o grupo continuará a operar no segmento de Home Delivery, mantendo o seu foco no serviço ao cliente  e beneficiando do apoio de uma marca globalmente reconhecida”, informa o grupo alemão especialista em logística.

Frederico Beck, Managing Director South Europe da Rhenus Special Delivery, e José Manuel Cruz, Managing Director da Rhenus Special Delivery em Portugal

“Esta transição representa um marco significativo na nossa trajetória, reafirmando o nosso compromisso com os clientes, parceiros e colaboradores, ao mesmo tempo que aproveitamos as sinergias e a visão europeia proporcionadas pelo Grupo Rhenus. O nosso objetivo é continuar a ser o melhor operador local, agora com a força, experiência e recursos de um líder global”, destacou José Manuel Cruz, Managing Director da Rhenus Special Delivery em Portugal. Já Frederico Beck, Managing Director South Europe da Rhenus Special Delivery, afirmou que “a integração do Grupo Totalmédia na marca Rhenus é um forte sinal da nossa confiança no mercado português”.

A Rhenus Special Delivery, unidade de negócio dentro do Grupo Rhenus responsável pelas entregas ao domicílio, está presente em 15 países europeus, 13 com redes próprias e outros dois através de parcerias. Movimenta cerca de sete milhões de envios anualmente.

O Grupo Rhenus é um dos principais especialistas em logística, com operações comerciais em todo o mundo e uma faturação anual de 7.5 milhões de euros. Emprega 40 mil pessoas, que trabalham em 1.320 localizações e desenvolvem soluções para toda a cadeia de fornecimento.

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