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El Corte Inglés aposta em espaços para teletrabalho

O El Corte Inglés aposta na criação destes novos espaços, oferecendo aos clientes um serviço conveniente e gratuito. São três Work Pods, situadas na semi-cave junto ao Espaço Saúde.

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O El Corte Inglés de Lisboa dispõe agora de espaços exclusivos para os clientes que pretendem fazer teletrabalho, ter reuniões ou para estudar.

As três Work Pods, situadas na semi-cave junto ao Espaço Saúde, para até duas pessoas, e junto à restauração para utilização individual, são insonorizadas e podem ser reservadas através da app da retalhista.

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Rotom Portugal anuncia transição de liderança no Grupo Rotom

Após mais de 31 anos no Grupo Rotom, Arjan Kuiper anunciou a sua decisão de deixar o cargo de CEO, com efeito a partir de janeiro de 2025. Frank Weermeijer é o novo CEO interino.

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“Este marco assinala o início de uma nova etapa para o Grupo Rotom, um dos líderes de mercado em soluções logísticas sustentáveis e circulares para transporte e armazenamento”, informa, em comunicado a Rotom Portugal.

Arjan Kuiper ingressou na Rotom em 1993, na altura uma pequena empresa a operar em paletes usadas, com 16 colaboradores e uma faturação de dois milhões de euros. Desde então, liderou a transformação da empresa num grupo internacional com uma faturação de quase 250 milhões de euros e uma equipa de 850 colaboradores. “Nos últimos anos, e com o apoio da Waterland Private Equity, a Rotom acelerou a sua expansão através de uma estratégia de crescimento baseada em aquisições, concluindo 11 processos de integração”, destaca a Rotom Portugal.

Com a saída de Arjan Kuiper, a empresa anuncia Frank Weermeijer como o novo CEO interino. Juntamente com Marcel van de Sande, COO do Grupo, Frank Weermeije assumirá a responsabilidade de liderar a empresa numa nova fase de crescimento e desenvolvimento.
O anterior CEO continuará ligado ao Grupo Rotom como acionista. “Deixar a Rotom após 31 anos é, para mim, um momento carregado de emoção. Construir esta empresa foi um privilégio e uma paixão. Agora, é tempo de me dedicar a novas oportunidades como investidor e conselheiro, apoiando empreendedores ambiciosos e negócios inovadores”, afirmou Arjan Kuiper.

No comunicado, Miguel Correia, em representação da Rotom Portugal, e toda a equipa, expressam “o seu profundo agradecimento pela dedicação e liderança de Arjan Kuiper ao longo dos últimos 17 anos”. “É com grande apreço que recordamos o investimento significativo realizado na nossa sede em Valado dos Frades, um marco que reforça o compromisso com o crescimento sustentável da operação em Portugal. Desejamos a Arjan todo o sucesso nesta nova fase da sua vida e manifestamos a nossa total confiança no trabalho e liderança do seu sucessor, Frank Weermeijer”, conclui.

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Bebidas

IVV confirma previsão de quebra: produção de vinho foi de 6,9 milhões de hectolitros

O volume da campanha 2024/2025 representa um decréscimo de 8% face à colheita anterior. A instabilidade meteorológica durante o ciclo vegetativo da videira foi um dos fatores de quebra, segundo o IVV.

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As declarações de colheita e produção da campanha 2024/2025 totalizam 6,9 milhões de hectolitros, representando um decréscimo de 8% face a 2023/2024, revela o Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) numa nota publicada este mês. Na campanha anterior, foram produzidos 7.542 milhões de hectolitros de vinho em Portugal.

De referir que as previsões do IVV, publicadas a 30 de julho de 2024, já apontavam para este cenário, com uma estimava uma quebra de 8% na colheita, relativamente à anterior campanha. Em relação à média das cinco campanhas anteriores, houve uma redução de 0,1% na produção.

Quebras acima dos 20% em 5 regiões

Na generalidade, as produções por região vitivinícola registaram um decréscimo comparativamente à campanha anterior. As maiores quebras foram sentidas nas regiões dos Açores, da Bairrada, do Dão, da Península de Setúbal e de Lisboa, tendo sido superiores a 20%.

Na campanha 2024/2025, a região vitivinícola dos Açores produziu cerca de 4 mil hectolitros de vinho, segundo o IVV, uma quebra de 54% em relação à campanha anterior. Na Bairrada a quebra foi de 30%, o dobro do previsto pelo IVV em julho. A região produziu 175 mil hectolitros na atual campanha, contra os 251 mil produzidos em 2023/2024.

A região do Dão viu a produção cair 24%, para 214 mil hectolitros de vinho (foram 281 mil em 2023/2024). A previsão inicial apontava para uma quebra de 15%, com o míldio, “apesar dos tratamentos efetuados”, a provocar alguns prejuízos, indicava o IVV na nota de julho.

Também na Península de Setúbal a quebra ultrapassou os 20%. A região produziu 454 mil hectolitros na campanha 2024/2025, quando na anterior tinha registado 590 hectolitros, o que corresponde a uma diminuição de produção na ordem dos 23%. Na região vitivinícola de Lisboa a quebra foi de 21%. Foram produzidos 1.212 milhões de hectolitros na atual campanha, quando na anterior a produção chegou aos 1.539 milhões de hectolitros.

Quebras menos acentuadas em 4 regiões

Nas regiões produtoras de Trás-os-Montes, Tejo, Alentejo e Madeira, as quebras ficaram abaixo dos 20%.

Na nota divulgada em julho, sobre a estimativa de colheita, o IVV previa um aumento de produção de 8% na região de Trás-os-Montes, que acabou por não se concretizar. Porém, a quebra foi baixa: 1% (correspondente a 99 mil hectolitros de vinho) em relação à campanha de 2023/2024 (101 mil hectolitros).

No Alentejo, onde o IVV previa um decréscimo de 10%, a quebra foi de 8% em relação ao ano anterior – 1.133 milhões de hectolitros contra 1.233 milhões em 2023/2024. A região vitivinícola da Madeira registou uma quebra de 13%, indica o IVV (dados previsionais), em linha com a previsão de julho, que apontava para uma redução de 14% na produção de vinho em relação ao ano anterior.

Por último, na região do Tejo, a previsão inicial do Instituto da Vinha e do Vinho era de uma quebra de 5%. “Perspetivava-se uma produção superior à do ano passado, mas os fortes ataques de míldio travaram essa estimativa”, referia o IVV na nota de julho último. Mas a quebra acabou por ser maior, na ordem dos 14%, correspondente a uma produção de 651 mil hectolitros de vinho (foram 760 mil hectolitros na campanha anterior).

Regiões com mais produção

Entretanto, a quebra não foi sentida em todas as regiões e houve, inclusive, duas, que contrariaram as previsões iniciais. Nas regiões do Algarve e da Beira Interior “registaram-se aumentos de produção, face a 2023/2024, superiores a 20%”, avança o IVV.

No Algarve a subida foi de 27%, para 21 mil hectolitros de vinho (foram 17 mil hectolitros em 2023/2024), muito acima da estimativa de “uma campanha com um aumento de 7%”, apontada pelo IVV em julho, “impulsionado pela entrada em produção de novas vinhas com uva de qualidade e boa maturação”, avançava. O Instituto referia ainda a rega localizada e a precipitação ocorrida na primavera como fatores que beneficiaram o desenvolvimento das videiras.

Já na região da Beira Interior, onde as previsões iniciais apontavam para um crescimento de 15%, a produção aumentou 21% em relação à campanha anterior: 225 mil hectolitros de vinho (186 mil hectolitros em 2023/2024).

Também na região de Távora-Varosa a produção ficou acima das previsões iniciais do IVV, que indicavam ser “semelhante à campanha passada”. A campanha 2024/2025 acabou por se traduzir num aumento de 16% em relação à anterior, para 61 mil hectolitros de vinho (52 mil em 2023/2024).

Verdes e Douro contrariam tendências

As regiões dos Verdes e do Douro acabaram mesmo por contrariar as previsões iniciais e a tendência de quebra global na produção.

Nas previsões de julho, o IVV referia que para a região vitivinícola dos Vinhos Verdes era esperada uma quebra na produção de 5%, fruto “do aumento das temperaturas médias e precipitação, face a 2023”, que favoreceriam “o desenvolvimento vegetativo, mas aumentaram a incidência de míldio e Black Rot”. Mas a região acabou por registar uma subida de 10%, para uma produção de 1.015 milhões de hectolitros (na campanha de 2023/2024 foram 924 mil hectolitros).

Já no Douro, apesar de terem ficado parcelas e hectares de vinha por vindimar, fruto do excesso de produção em relação à procura, a produção aumentou 5% em 2024/2025.

Segundo o Instituto dos Vinhos do Porto e Douro (IVDP) nesta vindima, 237 parcelas não foram vindimadas ou foram parcialmente vindimadas, com a área de vinha não vindimada a corresponder a 117,4 hectares, ou seja 0,29 % da área de vinha DOP (Denominação de Origem Protegida) da Região Demarcada do Douro.

Mas o resultado da campanha 2024/2025 acabou por saldar-se por um aumento de produção: foram 1.632 milhões de hectolitros de vinho, contra os 1.562 produzidos na campanha anterior.

DOP e IGP dominam a produção

No global do país, as produções declaradas como aptas a Denominação de Origem Protegida (DOP) e Indicação Geográfica Protegida (IGP) continuam dominantes, “atingindo nesta campanha 91% da produção nacional”, revela ainda o IVV.

E em linha com o que tem ocorrido nos últimos anos, predomina a produção de vinhos tintos, representando 57% do total. “O volume dos vinhos brancos, ligeiramente acima dos 2,5 milhões de hectolitros, tem um peso de 36% na produção nacional e os vinhos rosados de 7%”, indica ainda o Instituto  que aponta entre os fatores que contribuíram para o decréscimo global na produção, a instabilidade meteorológica durante o ciclo vegetativo da videira, “que favoreceu o surgimento de doenças, com especial incidência do míldio”.

 

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I&D

Brisa recebe prémio europeu por protótipo para remover objetos das autoestradas

Chama-se Road Crab e foi desenvolvido pela Brisa para assegurar a segurança e eficiência nos trabalhos de limpeza das estradas e autoestradas.

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O Road Crab (traduzido, o ‘caranguejo das estradas’) é um dispositivo compacto, desenhado para assegurar a segurança e eficiência nos trabalhos de limpeza das estradas e autoestradas. Desenvolvido em Portugal pela Brisa para remover objetos das autoestradas, foi agora distinguido no primeiro Innovation Challenge da Associação das Sociedades Europeias Concessionárias de Autoestradas com Portagens (ASECAP).

Equipado com pinças manobradas por controlo remoto a bordo e câmara de filmar, o dispositivo ajuda os operadores a detetar os objetos e a aproximarem-se deles para os recolher em segurança, sem que tenham de sair do veículo, numa operação mais rápida e em que o objeto, de qualquer tipo, não é arrastado pela via.

Num comunicado, a Brisa Autoestradas avança que está a estudar a viabilidade de produzir em série este protótipo, que tem um pedido de patente submetido ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). “A remoção de objetos perdidos nas faixas de rodagem nas autoestradas, que podem ser fragmentos de pneus, caixas de cartão, garrafas e garrafões de plástico, madeiras, componentes de automóveis, entre outros, é um dos problemas críticos, e recorrentes, que os operacionais da Brisa Autoestradas enfrentam. Estes objetos soltos, de vários tipos, tamanhos e perigosidade, podem provocar acidentes com os veículos que circulam nas autoestradas e a sua remoção exige uma exposição ao tráfego dos trabalhadores”, destaca a concessionária.

Nos mais de 1500 quilómetros de autoestrada geridos pela Brisa Autoestradas em Portugal são removidos mais de sete mil objetos por ano, em operações que demoram em média 11 minutos, com risco para os trabalhadores e para os condutores e muitas vezes com constrangimentos de trânsito.

Manuel Melo Ramos, administrador do Grupo Brisa, sublinha que “a segurança é crítica na nossa atividade, pelos nossos clientes e pelos nossos trabalhadores”. “Estamos constantemente a rever e melhorar as normas e os procedimentos internos da nossa atividade e a pensar em procedimentos e equipamentos que permitam diminuir o risco e aumentar a segurança. O Road Crab é uma solução investigada e desenvolvida internamente e acreditamos que tem potencial para vir a ser comercializada no futuro”, assegura.

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Logística

Laso transportou torres para parque eólico na Andaluzia

Com uma duração de aproximadamente seis semanas, estes transportes exigiram o trabalho de uma equipa de cerca de 50 profissionais

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A Laso concluiu recentemente um projeto na região de Andaluzia, em Espanha, realizando o transporte dos componentes de seis torres para o Parque Eólico de Los Barrios. “Estes transportes, que decorreram entre 14 de outubro e 28 de novembro, foram um símbolo de superação de desafios e de obstáculos para a LASO”, destaca a empresa.

Com uma duração de aproximadamente seis semanas, estes transportes exigiram o trabalho de uma equipa de cerca de 50 profissionais, incluindo motoristas, pilotos, gestores de tráfego, comerciais e a equipa de engenharia.

Os componentes para este parque partiram de dois locais, de Aranda e Motril, sendo necessária a avaliação de várias rotas para a segurança da mercadoria. Foram realizadas 66 viagens no total, com recurso a equipamentos especializados em componentes eólicos.

“Este foi um projeto bastante distinto do que estamos habituados, apresentando novos desafios que nos exigiram desenvolver e implementar soluções específicos. O espírito de equipa, o apoio mútuo e a entreajuda foram cruciais para superar cada obstáculo, garantindo que, mesmo perante adversidades, cumprimos os nossos objetivos da melhor forma possível”, destacou o coordenador do projeto.
Este projeto veio testar as capacidades da Laso em encontrar soluções para diversas necessidades, destacando a sua excelência em todos os projetos que se compromete.

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Não Alimentar

Continente volta a entregar vales aos primeiros bebés nascidos este ano em vários distritos

Ao todo, a marca entregou 16 vales em todo o país, que são válidos por um ano e podem ser trocados por produtos da marca Continente.

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Pelo quinto ano consecutivo, o Continente reforça o seu compromisso com os pais e cuidadores ao oferecer 250€ (através de vales) aos primeiros bebés nascidos este ano, em vários distritos.

Ao todo, a marca entregou 16 vales em todo o país, que são válidos por um ano e podem ser trocados por produtos da marca Continente, especializada em produtos de alimentação, higiene e limpeza para o bebé, pensados e adaptados a cada etapa de crescimento.

Entretanto, a partir de 13 de janeiro, nas lojas Continente, decorre mais uma edição da Feira do Bebé.

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Logística

Garcia Garcia responsável pela ampliação das instalações da Pradecon em Vila do Conde

Este projeto de ampliação, prevê 7.200 m2 de área de produção e 12.000 m2 de arruamentos e espaços verdes.

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A Garcia Garcia vai liderar o projeto de crescimento das instalações da Pradecon – Construções Metálicas, empresa portuguesa especializada na conceção, desenvolvimento, fabrico e instalação de estruturas metálicas para suporte de módulos fotovoltaicos, através da construção de um novo edifício de produção, em Arcos, Vila do Conde.

A Garcia Garcia assina o projeto de Design & Build, uma obra de ampliação, em fase de conclusão, que inclui uma conexão interna com o edifício existente, criando uma estrutura única e integrada, sendo um projeto que reflete o seu compromisso com a eficiência e sustentabilidade.

Este projeto de ampliação, prevê 7.200 m2 de área de produção e 12.000 m2 de arruamentos e espaços verdes. A Garcia Garcia avança em comunicado que as novas instalações possibilitarão à Pradecon aumentar a sua capacidade de produção e de resposta às necessidades de mercado.

O novo edifício, que se situa no complexo industrial atualmente já ocupado pela empresa, foi projetado e construído em pré-fabricado em betão, e desenvolvido com um eficiente sistema de isolamento na cobertura e fachadas, que contribui para a eficiência térmica e energética do edifício.

Para garantir uma iluminação natural e sustentável, o projeto inclui clarabóias de iluminação zenital, que permitem o aproveitamento da luz durante o dia, reduzindo a necessidade de energia artificial. Em linha com sua missão de sustentabilidade, a Pradecon instalou painéis solares em 50% da cobertura do edifício, promovendo a geração de energia
limpa e a redução da pegada de carbono da empresa.

Além disso, a ampliação contempla a instalação de 12 carregadores elétricos no exterior, apoiando a transição para a mobilidade elétrica. No interior, será construído um edifício técnico de 40 m2, que incluirá uma central de incêndio equipada com um reservatório de água para uso em emergência, garantindo a segurança operacional do local.

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Logística

Manpower TBO com nova área de outsourcing de indústria e processos logísticos

A Manpower TBO está a reforçar a sua atividade nos setores os setores da indústria e logística com uma nova área que vai ser liderada por Paula Guedes, com a gestão operacional a cargo de Manuel Santos e João Pinto.

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Segundo a Manpower, na área de outsourcing industrial, os seus serviços permitem gerir operações industriais de mão-de-obra intensiva, como abastecimento e recolha em linhas de montagem, embalamento ou armazenamento, promovendo uma maior eficiência e flexibilidade nos processos industriais.
Já no outsourcing dos processos logísticos, é realizada a gestão de processos logísticos, que incluem logística de armazéns, manipulações de produto e embalamento, picking, operações de carga e descarga, entre outros.

“Com esta nova atividade queremos reforçar o nosso compromisso para com os nossos clientes, apoiando-os nos seus processos, ao longo de toda a cadeia de abastecimento. Através desta externalização, os clientes poderão concentrar-se nos seus objetivos estratégicos, ao mesmo tempo que garantem a eficiência das suas operações e uma maior flexibilidade de custos, aumentando a sua agilidade face às variações de mercado”, sublinha Paula Guedes, manager de Indústria e Logística da Manpower TBO.

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Logística

Savills Predibisa no norte passa a Savills

A Savills sublinha em comunicado que, após a aquisição em 2023, esta transição é um passo natural que consolida a sua presença da marca em Portugal.

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A Savills anuncia a conclusão do rebranding da Savills Predibisa, passando agora a operar exclusivamente sob a insígnia Savills no norte do país. Esta evolução é para a empresa mais do que uma simples alteração de nome: “simboliza o crescimento contínuo, uma visão renovada para o futuro e o reforço do compromisso com a excelência no mercado imobiliário”.

A Savills sublinha em comunicado que, após a aquisição em 2023, esta transição é um passo natural que consolida a sua presença da marca em Portugal, mantendo a sua essência: colocar o cliente no centro da atividade. “Com uma equipa dedicada, próxima e atenta às necessidades do mercado, a Savills continua a oferecer soluções personalizadas, com uma ambição renovada e orientada para o futuro”, refere.

“A Savills Predibisa passa a ser exclusivamente Savills. Esta mudança natural surge no contexto da estratégia inicialmente definida no nosso crescimento através da integração da Predibisa, reforçando o nosso ADN, a par do rigor e da confiança que os nossos clientes depositam em nós. O nome muda, mas o nosso compromisso com a excelência e a ambição para o futuro permanecem inalteráveis, reforçando a determinação da Savills em continuar a liderar o mercado, trazendo soluções ainda mais personalizadas e inovadoras, com o objetivo de criar um impacto duradouro em tudo o que fazemos.”, afirma Paulo Silva, head of country da Savills Portugal, no comunicado.

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Exportação

Roland Thiemann é o novo diretor da Anuga FoodTec

“Com o seu alcance internacional e o foco em temas inovadores, a Anuga FoodTec é uma plataforma essencial para a indústria alimentar e de bebidas. Estou entusiasmado por reforçar ainda mais este papel e oferecer novas perspetivas para o setor”, afirma Roland Thiemann.

A Anuga FoodTec nomeou Roland Thiemann como seu novo diretor. O novo responsável sucede a Matthias Schlüter, que deixa a Koelnmesse, que organiza a Anuga FoodTec e a ProSweets Cologn, após 24 anos de colaboração, incluindo 14 anos à frente da Anuga FoodTec.

Roland Thiemann trabalhou nos últimos anos como consultor independente, apoiando empresas na Austrália e na Alemanha no desenvolvimento de estratégias de inovação, criação de novas marcas, produtos e soluções de embalagem sustentáveis. A sua experiência em estratégias de entrada no mercado e lançamentos bem-sucedidos de novos produtos posiciona-o de forma ideal para liderar o desenvolvimento estratégico da Anuga FoodTec, sublinha a Koelnmesse em comunicado.

“Com o seu alcance internacional e o foco em temas inovadores, a Anuga FoodTec é uma plataforma essencial para a indústria alimentar e de bebidas. Estou entusiasmado por reforçar ainda mais este papel e oferecer novas perspetivas para o setor”, afirma Roland Thiemann.

Oliver Frese, diretor de operações da Koelnmesse, deixou, também em comunicado, o agradecimento a Matthias Schlüter pelo seu trabalho à frente do evento: “O seu contributo visionário foi essencial para posicionar a Anuga FoodTec como uma das principais plataformas da indústria. Desejamos-lhe o melhor para os seus projetos futuros. Com Roland Thiemann, a feira continuará a aprofundar temas como a sustentabilidade, as fontes alternativas de proteína, a eficiência energética, a digitalização e a inteligência artificial, ampliando o seu papel como plataforma de inovação e networking.”.

A próxima edição da Anuga FoodTec está agendada para os dias 23, 24, 25 e 26 de fevereiro de 2027, em Colónia, Alemanha.

 

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

ESG

Embalagens: O caminho da indústria na senda da responsabilidade ambiental

Mudar para embalagens reutilizáveis está a impor exigências a produtores, distribuidores, retalhistas e consumidores. Fomos ouvir alguns players que falaram com o Hipersuper para este Especial Embalagens. Sem esquecer as associações setoriais e organizações que estão a acompanhar e ajudar, nesta mudança de paradigma.

Mudar para embalagens reutilizáveis está a impor exigências a produtores, distribuidores, retalhistas e consumidores. “Mas vai trazer inúmeras vantagens ambientais, sociais e, se os verdadeiros impactos de cada operação e produto fossem justamente contabilizados, também vantagens económicas”, defende a Agência Portuguesa do Ambiente. Tanto no setor do papel, como do vidro e do plástico, as empresas estão a usar a inovação tecnológica para reduzir o impacto das embalagens de uso único. São disso exemplo os players que falaram com o Hipersuper para este Especial Embalagens. E as associações setoriais e organizações estão a acompanhar e ajudar, nesta mudança de paradigma.

Nos primeiros nove meses do ano foram enviadas para reciclagem mais 4% de embalagens, o que corresponde a 360.975 toneladas, em comparação com o mesmo período de 2023. É pouco, tendo em conta as metas europeias da reciclagem que o país tem que cumprir: já que em 2025, Portugal é obrigado a reciclar, pelo menos, 65% de todas as embalagens que são colocadas no mercado. “A taxa de retoma foi de 55,3% em fecho do ano de 2023”, revelava a Sociedade Ponto Verde num comunicado, em outubro último. Uma das consequências possíveis e prováveis, caso Portugal não alcance, no próximo ano, as metas de reciclagem estabelecidos pela legislação da UE, é a instauração de um processo de infração pela Comissão Europeia, que pode culminar na aplicação de sanções ao Estado Português.
O país está aquém do número estabelecido pela UE, mas não significa que não haja esforço. “Recorde-se que as embalagens são o único fluxo de resíduos com um nível de organização suficiente que tem levado o país a cumprir as metas ambientais e devemos prosseguir este caminho para continuarmos a ser um exemplo”, sublinha Ana Trigo Morais, CEO da Sociedade Ponto Verde, em declarações ao Hipersuper.

José Oliveira, Sales, Marketing & Innovation manager, Cluster Portugal da DS Smith Packaging

DS Smith: investimento de 50 milhões de euros
Mudar para embalagens reutilizáveis vai impor exigências a produtores, distribuidores, retalhistas e consumidores. “Mas vai trazer inúmeras vantagens ambientais, sociais e, se os verdadeiros impactos de cada operação e produto fossem justamente contabilizados, também vantagens económicas”, defendia a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), no estudo sobre a reutilização de produtos abrangidos pelas políticas de prevenção de resíduos urbanos, publicado em 2023.
Na DS Smith, o packaging sustentável é assumido como uma opção mais ambientalmente sustentável, mas também estratégica. “A DS Smith é líder global em soluções de packaging sustentável, incluindo embalagens em cartão canelado especificamente desenhadas para o transporte de produtos volumosos e com peso elevado, usadas em setores tão relevantes como a indústria e a agricultura”, assume José Oliveira, Sales, Marketing & Innovation manager, Cluster Portugal da DS Smith Packaging. A multinacional criou soluções de alto desempenho, produzidas em cartão duplo ou triplo canelado e 100% reciclável e nos últimos anos tem investido em maquinaria de última geração que possibilita a produção, em Portugal, deste tipo de soluções. Equipamentos que fazem parte de um pacote de investimento de 50 milhões de euros que a empresa aplicou na modernização tecnológica das suas fábricas em Portugal.
A empresa desenvolveu um modelo de negócio circular centrado no packaging sustentável e recentemente tornou-se na primeira empresa integrada de papel, packaging e reciclagem a oferecer um Serviço de Avaliação da Reciclabilidade que permite determinar o nível de reciclabilidade do packaging à base de fibra usado pelos clientes e avaliar a idoneidade do material para reciclagem. O papel utilizado para a produção de cartão canelado é 100% reciclado ou oriundo de cadeias de custódia certificadas, é reciclável e biodegradável, pelo que as soluções de packaging fabricadas com este material ajudam a criar uma economia circular e de baixo carbono. “No seu fim de vida, esses produtos geram apenas um tipo de resíduo que pode ser descartado no mesmo ecoponto, promovendo a circularidade. Recorde-se que a fibra de papel pode ser reciclada até 25 vezes”, assinala José Oliveira.
A DS Smith estabeleceu ainda uma Estratégia de Sustentabilidade Now & Next, com objetivos a atingir tanto dentro como fora da empresa. “Até maio de 2024, e superando o objetivo 16 meses antes do previsto, substituímos, a nível global, mais de 1200 milhões de artigos de plástico de uso quotidiano, que foram retirados dos lineares dos supermercados para dar lugar a soluções totalmente recicláveis e à base de fibra. Portugal contribuiu para esta importante conquista, substituindo mais de 3,5 milhões de peças de plástico por soluções à base de papel”, revela José Oliveira, dando como uma das medidas, as soluções de packaging otimizadas para o transporte de produtos frescos, peixe e marisco, que são igualmente 100% recicláveis. A sustentabilidade e a transição para uma economia circular é também trabalhada através de um programa de I&D, no valor de 100 milhões de libras, no âmbito do qual a DS Smith está a testar a possibilidade de utilizar fibras de algas como matéria-prima para fabricar papel e produtos de packaging, avança ainda o responsável. O trabalho com fibras naturais inclui outras matérias-primas inovadoras, tais como palha, cânhamo, miscanthus e algodão, bem como fontes mais invulgares, como a planta de copa e resíduos agrícolas, nomeadamente cascas de cacau ou bagaço de cana-de-açúcar.

Graça Borges, diretora de Comunicação, Relações Institucionais e Sustentabilidade do Super Bock Group

Super Bock: menos 88 mil toneladas de vidro
O vidro de embalagem é um setor industrial com um peso importante na economia portuguesa e na sua balança comercial, e constituído por três empresas – BA Glass, Vidrala e Verallia Portugal. “Anualmente, saem dos fornos de fusão de vidro, em Portugal, mais de seis mil milhões de embalagens para a indústria alimentar”, revela Beatriz Freitas, secretária geral da Associação dos Industriais de Vidro de Embalagem, acrescentando que a produção de embalagens de vidro no país é quase quatro vezes superior às suas necessidades em termos de consumo. “Todas as fábricas portuguesas utilizam as melhores técnicas para o fabrico do vidro de embalagem, podendo mesmo dizer-se que o setor se encontra na vanguarda tecnológica”, sublinha.
O Super Bock Group criou há vários anos um programa de melhoria contínua das suas embalagens. O propósito é “promover não só as embalagens retornáveis – todas as marcas da empresa possuem no seu portfolio embalagens retornáveis como garrafas de vidro em grades e/ou barris sobretudo para o canal Horeca -, como a sua circularidade”, explica Graça Borges, diretora de Comunicação, Relações Institucionais e Sustentabilidade do Super Bock Group. Cumprir estes dois objetivos significa encontrar soluções que reduzam o uso de matérias-primas virgens na produção das embalagens de uso único e ainda a integração de mais materiais reciclados, seja nas garrafas PET ou nas grades, por exemplo, complementa a responsável.
A empresa portuguesa, que exporta para 56 países, tem vindo a desenvolver projetos de I&D assentes em metodologias de ecodesign e biomimicry, que permitiram, por exemplo, evitar o uso de mais de 2.600 toneladas de PET, nos últimos 13 anos, apenas na marca Vitalis. “Também na marca Super Bock a redução de gramagem das embalagens de vidro, ou seja, produzir as mesmas garrafas com a qualidade necessária, mas usando menos matéria prima virgem, permitiu uma redução de cerca de 88 mil toneladas de vidro”, indica Graça Borges, sublinhando que este é um trabalho “feito de forma colaborativa”, com parceiros, universidades e o próprio o setor associativo. Ciente de que “há ainda um longo caminho a percorrer para assegurar que no final de vida, o consumidor devolva as embalagens aos locais corretos”, a diretora de Comunicação, Relações Institucionais e Sustentabilidade do Super Bock Group defende justamente a necessidade de sensibilizar os consumidores para o valor das embalagens no final de vida e para o papel que estes devem, e podem, representar
Sobre o trabalho que está a ser desenvolvido no Grupo, destaca o compromisso ambicioso de atingir, até 2023, a neutralidade carbónica nas fábricas, mas defende que para assegurar a circularidade, o setor das bebidas num todo, deve centrar-se primeiro no Reutilizar e Reduzir ao mesmo tempo que se faz caminho no Reciclar. “É fundamental assegurar que promovemos embalagens com menos uso de matérias-primas virgens, embalagens que têm várias vidas e que todas as de uso único são devolvidas aos ecopontos para voltarem a ser embalagens ou dar origem a novos produtos”, alerta.

Natércia Garrido, Integrated Management System manager da Silvex

Silvex: 60% da produção é sustentável
É uma indústria com um papel relevante na economia portuguesa: emprega cerca de 43 mil trabalhadores em aproximadamente 1150 empresas. A indústria do plástico contabiliza um volume de negócios anual “na ordem dos oito mil milhões de euros, equivalendo a cerca de 4% do PIB, dos quais cerca de 50% assentes na componente exportação”, revela Nuno Aguiar. O diretor técnico da Associação Portuguesa da Indústria de Plásticos (APIP) afirma que este é “um dos setores mais dinâmicos, resilientes e promotores da inovação tecnológica”.
Reduzir a utilização deste material e aumentar a sua circularidade, reciclar mais e melhorar o processo de recolha seletiva e de triagem são objetivos assumidos. A operacionalização do sistema de depósito e reembolso para as embalagens de bebidas, “previsto na legislação nacional” e a partilha de infraestruturas, “visando o aumento da eficiência dos sistemas de triagem”, são para a API “opções válidas para o objetivo proposto”, avança Nuno Aguiar.
Há um longo caminho a percorrer para se tentar alcançar a meta de 10%, no máximo, de deposição de resíduos urbanos em aterro até 2035: o responsável recorda que segundo o último relatório do Estado do Ambiente, publicado recentemente pela APA, o aterro continua a ser o destino predominante de 57% dos resíduos. Mas há inúmeras empresas do setor que estão a aliar usar a inovação tecnológica para reduzir o impacto dos plásticos.
É o caso da Silvex, empresa portuguesa fundada em 1968, em Benavente, que há muitos anos trabalha a sustentabilidade. “Nos anos 90, percebemos que tínhamos a responsabilidade de criar embalagens com menor impacto no ambiente. Em 2006, fomos pioneiros em Portugal com o lançamento do primeiro saco compostável. Desde então, continuamos a introduzir inovações importantes, como em 2009, ao lançarmos os sacos de lixo Silvex 100% reciclados”, enumera Natércia Garrido, Integrated Management System manager da Silvex, acrescentando que na altura, a utilização de material reciclado era vista pela cadeia de valor como um downgrade ao produto, “mas decidimos ir contra a corrente e apostar na promoção da reciclagem”.
A empresa nacional fabricou em 2011, a primeira película aderente compostável do mundo e desenvolveu, dois anos depois, o ‘mulch filme’ biodegradável e compostável para a agricultura, feito à base de amido de milho e premiado no Programa Quadro da União Europeia com uma avaliação de 14 em 15 pontos. “Em 2020, reforçámos o nosso compromisso ao introduzir uma linha de reciclagem de plástico pós-consumo. Este percurso só é possível com o apoio dos nossos colaboradores que partilham o nosso compromisso por um futuro mais sustentável, responsável e inteligente”, sublinha Natércia Garrido.
Com um portfólio que abrange mais de 1.500 produtos, a Integrated Management System manager da Silvex estima que “60% da nossa produção é ‘sustentável’, quando excluímos produtos com material virgem fóssil” e afirma que a empresa tem na economia circular, um dos pilares base do seu modelo de negócios. “Em 2023, reciclámos mais de 2.500 toneladas de plásticos, que foram convertidas em novos produtos, a maioria deles fabricados com 100% de material reciclado”, destaca.
A empresa está a trabalhar na ‘Embalagem do Futuro’, biodegradável, reciclável e que incorpora tecnologias de rastreabilidade digital, como QR code e sensores NFC. “Estas permitirão ao consumidor aceder a informações detalhadas sobre a sustentabilidade do artigo, incluindo o descarte mais adequado”, explica a responsável. No setor alimentar, através da agenda mobilizadora VIIAFOOD, a empresa está ainda está a desenvolver embalagens biodegradáveis que aumentam o tempo de vida útil na preservação dos alimentos, reduzindo o desperdício alimentar. “Para a Silvex, o futuro é criar embalagens que vão além da proteção, informando o consumidor e fazendo parte de uma cadeia de valor mais responsável, sustentável e transparente”, assegura Natércia Garrido.

Júlio Antunes Fonseca, gerente e consultor na Bigtower

Bigtower: reciclar mas também inovar
A Cuvetes de bagaço de cana-de-açúcar, biodegradáveis, e carros de compras reciclados e reutilizados, são apenas dois dos exemplos do investimento da Bigtower em embalagens sustentáveis com base na premissa ‘Reduzir, Reciclar, Reutilizar’. No primeiro caso, a empresa fundada em 1990, aproveita o bagaço da cana-de-açúcar, incluindo o proveniente da produção de melaço, para fabricar cuvetes através de um processo semelhante ao de obtenção de celulose para a pasta de papel. “No final, esta cuvete pode ser reciclada juntamente com outros papéis”, revela Júlio Antunes Fonseca, gerente e consultor na Bigtower. Já o carro de compras começa por ser produzido em polipropileno, mas depois de usado, o material é reciclado e reutilizado na produção de novos carros de compras, “reduzindo assim o desperdício de plástico no meio ambiente”, sublinha.
Desde a sua abertura, a empresa tem-se dedicado a soluções de embalamento e de embalagens automáticas “que aliam sustentabilidade e segurança alimentar, especialmente para os setores de produtos frescos e perecíveis, como carne, peixe, panificação e frutas”, explica Júlio Antunes Fonseca, recordando que na altura da sua fundação, a sustentabilidade não era ainda uma prioridade para a maioria dos concorrentes. “As máquinas que representamos sempre refletiram esta visão, permitindo não só uma redução significativa de desperdício – por exemplo, nas termoformadoras que apresentam até 20% menos perdas em comparação com a concorrência – mas também uma melhor gestão financeira e ambiental para os nossos clientes”, exemplifica.
Novas tecnologias de produção permitiram à Bigtower substituir matérias-primas tradicionais por opções mais sustentáveis, de que é exemplo a introdução de PEHD de origem biológica – produzido a partir de etanol de cana-de-açúcar, eliminando o uso de PEHD de origem fóssil. “Hoje, todos os nossos sacos para frutas, peixe, carne, legumes e pão são biodegradáveis, certificados pelas normas mais rigorosas na Europa, EUA, Canadá, Japão e Brasil. Além de serem resistentes e ergonómicos, podem ser usados como sacos para resíduos domésticos, assegurando um ciclo de vida completo e sustentável”, revela o responsável.
A investigação com o propósito de criar produtos inovadores e sustentáveis é uma constante e resulta em produtos como o saco de fruta Trisold – “foi pioneiro em todos os hipermercados, distinguindo-se por ser mais ergonómico e prático” – ou os carrinhos e cestos de compras, os tais que quando atingem o fim de vida útil, podem ser recolhidos e triturados para a produção de novos exemplares. “Neste momento, o artigo está disponível em duas variantes: 100% reciclado ou com 30% de plástico reciclado proveniente dos oceanos”, acrescenta Júlio Antunes Fonseca.
A empresa está ainda a desenvolver uma linha de embalagens para refeições prontas ou congeladas, feitas a partir de pasta de papel pura e milho e recicláveis e biodegradáveis. Adicionalmente, está a apresentar uma linha de embalagens feitas com fibras de cana-de-açúcar. “Na Bigtower, acreditamos que a sustentabilidade e a qualidade andam de mãos dadas. Cada decisão, desde a escolha de matérias-primas até ao design do produto final, é pautada por um princípio simples: construir um futuro mais verde para todos”, assegura.

Este artigo foi publicado na edição 428

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

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