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Nova loja Bricomarché em Mangualde

O Grupo Mosqueteiros abriu uma nova loja Bricomarché em Mangualde, com um investimento total de 3,5 milhões de euros e uma área de venda de 2.715 m².

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O Grupo Mosqueteiros abriu uma nova loja Bricomarché em Mangualde, com um investimento total de 3,5 milhões de euros e uma área de venda de 2.715 m².

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Esta nova loja reflete o compromisso do grupo com o desenvolvimento económico da região, criando 18 novos postos de trabalho e oferecendo uma ampla gama de produtos nas áreas de bricolage, construção, decoração e jardinagem.

A nova loja foi projetada para garantir uma experiência de compra prática, cómoda e acessível. Com corredores amplos e uma disposição funcional, a loja proporciona uma visibilidade total das gamas disponíveis, garantindo que os clientes encontrem tudo o que precisam de forma rápida e eficiente.

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“Estamos entusiasmados com a abertura deste espaço e confiantes de que iremos proporcionar à comunidade local soluções de qualidade e um atendimento de excelência. Este projeto é fruto do nosso compromisso com a região e com os nossos clientes.”, destacam Ricardo Conceição e Paula Casaca, responsáveis pela nova loja Bricomarché em Mangualde.

A nova loja Bricomarché em Mangualde está preparada para responder às necessidades de todas as famílias e profissionais da região, oferecendo uma vasta gama de produtos em diversas áreas. Na Bricolage, os clientes encontrarão ferramentas, materiais e soluções práticas para todos os projetos de melhoria da casa. Na secção de Construção, estão disponíveis equipamentos e materiais essenciais para obras e renovações. A área de Decoração oferece produtos modernos e inspiradores, ideais para criar ambientes acolhedores e personalizados. Na área de Jardim, é possível encontrar tudo o que é necessário para cuidar e embelezar espaços verdes. A loja disponibiliza, ainda, uma área de Pet-Shop, dedicada aos animais de companhia e animais de criação.

 

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Grupo Terras & Terroir passa a Pacheca Group

Com esta alteração, o grupo pretende simplificar a identificação nos mercados, sobretudo internacionais, capitalizando o prestígio e a notoriedade da marca Pacheca.

O Grupo Terras & Terroir passa, já a partir deste mês, a denominar-se Pacheca Group, numa mudança apresentada como estratégica e que visa fortalecer a associação do grupo à sua marca mais icónica, a Quinta da Pacheca. Com esta transformação, o grupo pretende simplificar a identificação nos mercados, sobretudo internacionais, capitalizando o prestígio e a notoriedade da marca Pacheca, amplamente reconhecida no setor vitícola e do enoturismo.

“Esta mudança não altera o nosso propósito, que permanece centrado na preservação e promoção dos produtos portugueses mais autênticos e na criação de experiências únicas nas nossas unidades hoteleiras”, destaca a administração do grupo, em comunicado, sublinhando que “com o nome Pacheca Group, reforçamos a ligação emocional com os mercados, otimizando a força de uma marca secular que representa autenticidade, tradição e excelência”.

A história que culmina no Pacheca Group começou em 2012, quando os empresários Paulo Pereira e Maria do Céu Gonçalves adquiriram a Quinta da Pacheca, no Douro. Desde então, o grupo expandiu-se para outras regiões vitícolas, criando uma rede de propriedades que alia a produção de vinhos de excelência à hospitalidade de topo, inspirada no universo do vinho. “O nome Pacheca é fácil de memorizar, pronunciar e associar, tanto em Portugal como no estrangeiro. Esta escolha facilita uma ligação emocional e direta com os nossos clientes e consumidores”, explica a administração.

A nova identidade visual do Pacheca Group reforça esta ligação, destacando a portugalidade e as raízes nacionais. O escudo presente no logotipo simboliza o património e a tradição de Portugal, enquanto o “A” estilizado evoca a excelência e a continuidade com o logotipo da Quinta da Pacheca. Com a nova nomenclatura, o Pacheca Group unifica as marcas e propriedades do portefólio, preservando a individualidade e as tradições de cada unidade, mas consolidando a sua presença global.

Entre as propriedades que integram o Pacheca Group estão a Quinta da Pacheca (Douro), com produção de vinhos e enoturismo icónico, a Caminhos Cruzados (Dão), referência na produção de vinhos inovadores em Nelas, a Quinta do Ortigão (Bairrada), produtora de espumantes de excelência, a Quinta Valle de Passos (Trás-os-Montes), com o Olive Nature Hotel & Spa, a Quinta de São José do Barrilário (Douro), com vinhos e um hotel de cinco estrelas, as Vila Marim Country Houses (Mesão Frio, Douro), o Hotel da Folgosa (Armamar, Douro), a Ribafreixo Wines (Vidigueira, Alentejo), a Herdade da Rocha (Crato, Alentejo) e o POT (Porto).

Com esta transformação, o Pacheca Group reforça, também, o seu compromisso com a excelência, a sustentabilidade e a inovação, mantendo-se “fiel às suas origens e aos valores que fizeram do grupo uma referência em Portugal e no mundo”.

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Nuno Russo é o novo diretor executivo da Portugal Nuts

Licenciado e mestre em Zootecnia, Nuno Russo passa a ser a face pública da associação e o responsável pela sua liderança.

A Associação de Promoção de Frutos Secos – Portugal Nuts, tem um novo diretor executivo. Nuno Russo, licenciado e mestre em Zootecnia, detentor de um MBA em Administração Pública e quadro técnico superior do Ministério da Agricultura, sucede a António Saraiva que, no início de dezembro, rumou a Elvas onde assumiu o cargo de diretor executivo do Laboratório Colaborativo – InnovPlantProtect.

“Nuno Russo assume o cargo, em resultado de processo de recrutamento, para ser a face pública da Associação e o responsável pela sua liderança, para assegurar uma direção clara no desenvolvimento organizativo, estratégico e político, num ano de consolidação do plano estratégico, definido pelos atuais órgãos sociais da Portugal Nuts, assente nos pilares de branding, representação institucional, mercados, sustentabilidade, internacionalização e I&D”, informa a associação num comunicado.

“Com um conhecimento da realidade agrícola nacional única, resultante da sua diversificada experiência profissional, será certamente uma mais-valia para a associação, no seu desenvolvimento estratégico e crescimento orgânico, e na representação dos interesses dos seus associados. Aceitou o desafio de ser o diretor executivo da Associação de Promoção de Frutos Secos – Portugal Nuts com o propósito de consolidar o percurso da associação e proporcionar novas e inovadoras oportunidades à fileira dos frutos secos”, acrescenta a Portugal Nuts.

A Associação de Promoção de Frutos Secos foi criada com a missão de defender e representar os interesses dos produtores nacionais de frutos secos, com destaque para as culturas da amêndoa e da noz pelo seu peso em Portugal. Agrega atualmente mais de 50 associados produtores e processadores, representando mais de 19.000 hectares. Do trabalho desenvolvido destacam-se os grupos de trabalho, nomeadamente o de proteção das culturas e da água, assim como os eventos disruptivos,  Congresso e Balanço de Campanha.

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Staples com nova campanha de Regresso ao Escritório

A Staples arranca o ano com a sua nova campanha de Regresso ao Escritório, direcionada ao cliente profissional, e que reforça o posicionamento da marca que pretende ser local onde se encontra tudo para o escritório. 

A Staples avança em comunicado que um dos grandes objetivos da campanha de arranque do ano é continuar a colocar a retalhista no top of mind do consumidor profissional e do particular em homeoffice, como a marca “que ajuda os seus clientes a poupar”.

“Trabalhamos todos os dias para que a Staples continue a ser reconhecida como o parceiro certo para dar resposta às necessidades do Cliente profissional, de pequenas, médias e grandes empresas, e também dos profissionais liberais”, sublinha João Paulo Peixoto, diretor-geral da Staples em comunicado.

“A oferta vasta e as promoções exclusivas desta campanha tão aguardada, em material de escritório, papelaria, impressão, mobiliário e serviços com atendimento especializado, são a razão pela qual temos sido a escolha dos consumidores ao longo dos anos. A campanha deste ano dá também o pontapé de saída para uma preocupação especial da marca, que é a garantia de poupança, com a baixa de preços a mais de 1.000 produtos essenciais para o escritório e o seu compromisso de não os aumentar durante o ano”, acrescenta.

César Mourão, rosto e endorser da marca há 5 anos, continua a ser “recusar-se” a fazer publicidade, numa campanha divulgada na televisão, rádio, folhetos D2D, digital, social media, email marketing, direct mailing, SMS, Instore e no site da marca, até 20 de fevereiro.

“Apesar de ele dizer que não faz, é sempre um orgulho e uma tranquilidade saber que o César Mourão está connosco e não nos falha, assumindo não só o endorsement da campanha, mas também a ideia, a direção criativa e a realização do filme publicitário. Seguimos um registo de continuidade com o César, com recurso ao humor numa narrativa que tem vindo a ser construída com bastante êxito, que é a negação em fazer publicidade à Staples, justificada pelo facto se ser bastante óbvio que a marca tem tudo para o escritório e, por isso, recusar-se a fazê-lo” , destaca Sandra Loureiro, diretora de marketing da Staples.

Sobre o autorHipersuper

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Manuel Tarré
Entrevista

Manuel Tarré: “Só conseguimos que se faça crescer Portugal se o Governo e os empresários estiverem de mãos dadas”

O presidente da Associação Nacional de Comerciantes e Industriais de Produtos Alimentares defende a uniformidade da taxa de IVA para os produtos alimentares, pede que seja concretizada a prometida descida do IRC às empresas e alerta para a classificação das pequenas e médias empresas, inalterada desde 2005. “Ficaria muito satisfeito se conseguíssemos reduzir o IVA”, afirma Manuel Tarré.

Fotografias Frame It

Constituída em 1975, a Associação Nacional de Comerciantes e Industriais de Produtos Alimentares reúne cerca de 400 empresas. O Hipersuper entrevistou o presidente da direção da ANCIPA sobre as prioridades e os desafios, os apoios e os entraves da indústria alimentar nacional. Entre outros tópicos, Manuel Tarré defendeu a uniformidade da taxa de IVA para os produtos alimentares, pediu que seja concretizada a prometida descida do IRC às empresas e alertou para a classificação das pequenas e médias empresas, inalterada desde 2005. “Seria melhor que a pessoa que cria a legislação, se sentasse na cadeira de quem tem que a executar e visse a dificuldade de a passar à prática”, sublinhou.

Escassez de mão de obra, fatores climáticos, conflitos que interferem na aquisição de matérias primas e na logística, aumento de inflação, problemas que se juntaram à já recorrente questão da burocracia e da carga fiscal… 2024 está a ser um ano desafiante para os players que operam no setor alimentar?
2024 é igual a todos os outros anos, é desafiante todos os anos, porque as margens que nós temos nas nossas atividades são muito reduzidas. Os aumentos das matérias-primas, alguns deles vieram para ficar, algumas outras tiveram correção; os aumentos dos combustíveis e da eletricidade também tiveram grande influência nos custos dos últimos anos. Mas, sobretudo, a oferta no mercado e a concorrência que existe, limitam bastante a nossa existência se não formos criativos. Para podermos estar ativos no mercado temos de ser criativos e haver redução de custos. Estes são os dois pontos fulcrais. Sermos muito criativos, a nível da embalagem, a nível de produtos, a nível de ir ao encontro daquilo que o cliente deseja. Podermos fazer alguma diferença naquilo em que os produtos possam ter essa diferença e depois, dentro das nossas empresas, sermos muito competitivos, baixarmos ao máximo os nossos custos.

Este é um setor capaz de repensar estratégias. Foi o que demonstrou durante a pandemia…
Não podia falhar, porque nós, para subsistirmos, tínhamos de não falhar. Eu fiz parte de uma pequena comissão que o Secretário de Estado da Economia na altura criou e creio que todas as semanas reuníamos para saber como estava o mercado. Havia setores com algumas dificuldades, mas, de uma forma geral, todos nós estávamos desejosos de não parar. Muitos tiveram grandes dificuldades no acesso à matéria-prima, face às implicações que o Covid teve nesse abastecimento, mas também depois em aumentos substanciais nos custos de matéria-prima.

Em que aspetos a ANCIPA tem contribuído para a visibilidade do setor? E em termos de formação?
Nós temos nos destacado, se é possível dizer isso, na parte da formação, porque temos realizado vários seminários, conferências, vários workshops de formação dos nossos associados, ao mesmo tempo que mantemos os associados informados. O que nós informamos? Sobre a nova legislação, quais são as alterações que estão a ser feitas e, de acordo com a especificidade de cada área, fazemos formações adequadas. A ANCIPA está certificada para dar essas formações e tem havido, ano após ano, mais aderentes. Essa proximidade com o nosso associado, vai desde a pequena empresa, que às vezes é uma pastelaria, até a empresas com centenas de colaboradores. Formações, por exemplo, em tudo o que se prende com as certificações. Cada vez mais é pedido aos empresários mais clareza na sua atividade. O que me parece bem. Antigamente eram os processos de fabrico, depois era por causa do coeficiente e açúcar ou de sal… Cada vez que surge uma nova alteração, nós passamos essa informação aos associados e damos formação.

Manuel Tarré

Em relação à fiscalidade: o Iva Zero no cabaz de 44 produtos alimentares básicos deveria regressar ou bastaria haver uma uniformidade à taxa reduzida?
Acho que é muito mais honesta a segunda opção. A redução do IVA para 0% teve um impacto mais político do que prático. Mas estarmos na Europa e o nosso IVA dos produtos transformados ser cerca de três vezes superior à média europeia, é algo incompreensível para um país pobre, como nós somos, com salários que estão abaixo da média europeia.
Não faz sentido continuarmos a pagar um IVA de um produto transformado como se fosse um produto de luxo. Mas é que isto tem sido transversal a todos os partidos. Não é uma questão de ser o partido A ou o partido B. Isto tem passado todos os orçamentos porque o impacto orçamental que tem, é enorme. São cerca de mil milhões de euros para corrigirmos essa variante. Mas não é justo que os portugueses continuem a pagar uma pizza com 23%, um pastel de bacalhau com 23%, e aqueles portugueses que têm capacidade de ir ao restaurante, paguem IVA a 13%. Isto não é justo. É o único país em que isto acontece na Europa.
O mapa do IVA na União Europeia fala por si. Por exemplo, quando em Portugal na pastelaria temos IVA a 23%, Espanha tem 10%, Itália tem 10%, Alemanha tem 7%, França tem 5,5%, Polónia tem 5%. Qual é a lógica de nós termos 23%? Ouvi alguém me dizer, que é a questão do açúcar. Mas o açúcar faz mal à saúde em toda a Europa, não faz apenas em Portugal, nós não temos açúcar diferente. Não é justo. Eu não vou dizer que fosse igual, mas que houvesse equilíbrio.
As refeições pré-congeladas são outro exemplo. Quando vai à restauração paga o IVA a 13%, e está em linha com a Espanha que tem o IVA na restauração a 10%, a Itália tem a 10% a Bélgica tem a 12%, a Alemanha é o único com 19% porque, por aquilo que eu percebi de colegas meus alemães, ir à restauração é considerado um luxo. Agora, Portugal já não está alinhado quando estamos a falar de produtos transformados, de refeições preparadas, que passam a ter 23% de IVA e a Europa está nas outras taxas.

Está a falar no facto de se colocar a taxa máxima em produtos que são de maior inovação?
Em tudo o que é transformado. Nas refeições pré-preparadas não é justo que se mantenha em 23%. 23% é é a taxa para comprar um casaco, comprar um automóvel, comprar umas cadeiras para casa, produtos que têm longa vida. A alimentação não, a alimentação é algo de que nós precisamos, portanto, não pode ter a taxa máxima. Isto é taxar a alimentação transformada como se fosse um produto de luxo. Eu entendo que o Governo não quer tocar neste assunto por causa dos mil milhões. Mas isto é uma falta de lealdade perante o consumidor. Não é correto ser assim.
E entendo que os acertos orçamentais são áreas muito sensíveis para se poder governar o país, mas há uma coisa que o governo deveria fazer. Este governo e os outros todos que lá passaram e que não têm alinhado com os princípios mais adequados, visando o cidadão comum: nós temos que reduzir o custo do setor público. O custo público é muito elevado, o peso é muito elevado. Isto não é possível, porque senão isto nunca mais vai dar. E tendemos, naturalmente, para uma pobreza do país.

Em relação aos produtos taxados a 23%, como os produtos congelados e transformados, as refeições pré-cozinhadas e as bebidas refrescantes, há margem de descida para 6% sem que tal se reflita no preço a pagar pelos consumidores?
A indústria compromete-se, em qualquer redução, a não deduzir imediatamente ao preço. Não vai ser margem de lucro. E o comércio também o vai fazer. Quando reduzir, quer a CIP, quer a APED, estabelecem que qualquer redução de IVA deste género vai diretamente ao consumidor.

Quais são as expectativas da ANCIPA em relação ao Orçamento de Estado para 2025? Que alterações deveriam ser introduzidas no entender desta indústria?
Eu ficaria muito satisfeito se conseguíssemos reduzir o IVA. E se o primeiro-ministro honrasse o que eu ouvi presencialmente dizer: a redução do IRC às empresas. Portanto, essas duas medidas são suficientes. Com essas duas alterações, todo o setor agroalimentar fica feliz. Já são duas coisas muito específicas, porque se for falar das centenas de taxas e taxinhas, nem vale a pena. Dava-me a ideia de que o que precisávamos fazer era ir buscar alguém que pegasse nestas taxas, as normalizasse, para nos guiar a todos, porque nós nem sabemos que taxas é que existem. Em vez de ter duas mil e tal taxas, se tivermos 100, está bem. O que é preciso? Alguém que se envolva, nesta matéria, que seja crítico, que tenha deveres de Estado e deveres de Nação e que consiga colocar isto em prática. E não temos. Tem que haver vontade. Tem que haver trabalho. Isto não se faz com discursos bonitos, isto faz-se com centenas de horas de dedicação, de pessoas que se envolvam para resolver.
Portanto, em relação à pergunta que me faz, na área alimentar, a redução do IVA e o compromisso do Sr. Primeiro-Ministro em reduzir a taxa do IRC. Reduza a taxa do IRC, das empresas que têm lucros, que são uma minoria. Se o indivíduo tiver lucro, deve ser premiado. Às vezes vemos alguns cartazes sobre o capitalismo, mas se não houver empresários capazes de gerar lucros, não há empresas para ninguém, ficamos todos pobres. Temos que ter uma noção disso. Tem que haver alguém ‘out of the box’ que crie empregos, crie dinâmica, crie economia, ponha tudo a funcionar e que seja premiado quando tem resultados. E muitos deles perdem tudo o que têm quando os negócios vão mal, mas sejam aliviados das cargas fiscais quando realmente fazem o bom trabalho. E fazendo esse bom trabalho, mesmo que sejam reduzidos de 2% da carga fiscal por ano, tal como estava previsto, continuam a pagar muitos impostos dentro das suas empresas. Só estamos a falar do IRC…
Manuel TarréOutra das situações que devo abordar, porque está a afetar bastante as empresas de média dimensão, é o problema da classificação das pequenas e médias empresas, que não se altera desde 1 de janeiro de 2005 quando se criaram os parâmetros das pequenas e médias empresas – até 50 colaboradores, até 250 colaboradores, até 50 milhões de faturação… Esta definição não é revista desde 2005. Não pretendemos nada que não seja justo: atualizem a classificação à taxa de inflação. Nas contas que fizemos na Associação, para se verificar qual é a taxa de inflação, chegamos a um mínimo de 50%. Subam esses valores 50%. Porque é a inflação. Não é sensato – porque esta não é uma lei nacional, é uma lei comunitária – o indivíduo pretender que a Europa cresça com empresas pequenas e médias. E chamar ‘grande’ a uma empresa quando tem uma faturação de 70, 80 ou 100 milhões de euros. Temos que ser razoáveis: é uma empresa média. Grande é uma empresa que fatura 500 milhões, 1.000 milhões de euros.
E quando esta classificação está ligada aos apoios comunitários, é um desastre. É uma penalização demasiado grande para as empresas que não são realmente grandes e precisam de apoios. E se varia um parâmetro destes, dentro destes valores, uns têm apoios e os outros, depois, não têm. Não pode ser, dentro da Europa, uma empresa que fatura 100 milhões de euros, considerada uma grande empresa. E esta é a nossa posição: se os apoios foram estabelecidos em 2005, que atualizem a 2024 ou 2025, a taxa de inflação nesses apoios. E isso dá, já o verificámos, pelo menos 50% de incremento.

Por falar em apoios, o PRR, o PDR 2020, o PEPAC, o Portugal 2030, são programas com fundos que Portugal tem que executar. No 9º congresso da FIPA, o ministro da Agricultura e Pescas afirmou que 2025 é um ano crucial para Portugal em termos de execução de fundos, por um lado, e de pagamentos por outro. A indústria alimentar está a conseguir executar estes fundos? E eles são adequados às suas necessidades de inovação, de digitalização?
Eu acho que os fundos têm sido adequados. Há uma certa elasticidade e o enquadramento dos fundos tem sido adequado. Haja é a capacidade dos empresários de fazerem investimentos nas suas unidades, dada a forma como está o mercado. Porque uma parte das indústrias olha para o seu mercado como mercado nacional, não olha para o mercado de exportação. O mercado nacional é um mercado pequeno, somos só 10 milhões de pessoas. Quando falamos em toda a Europa, passam a ser centenas de milhões, mas cá somos só 10 milhões, é um mercado pequeno. Mas eu acho que o Sr. Ministro nessa afirmação tem razão, é um ano importante para as empresas executarem os fundos que estão aí.

Como olha a ANCIPA para a internacionalização? Quais são os grandes riscos ou desafios das empresas portuguesas deste setor? Por um lado, na importação de matérias-primas, e, por outro, na sua capacidade exportadora.
Nós temos boas unidades de transformação em Portugal, daí haver algumas unidades que têm sido adquiridas por multinacionais. Há áreas estratégicas no agroalimentar que têm merecido esse foco. Para o empresário comum português, a exportação é um bom desafio e o binário preço-qualidade é fundamental. E temos adicionado sempre o transporte, que é um valor muito pesado, normalmente, para se colocar o produto no centro da Europa. Nós estamos numa periferia. Quando falamos em Espanha, está aqui ao lado, mas, às vezes, o ‘ao lado’ são 600 são 1000 quilómetros. Mas se falarmos do mercado central da Europa, estamos em Paris, em Düsseldorf, em Munique, ou em Itália, tudo isto toma uma dimensão de outro custo de transporte. Mas acho que tem sido feito um bom trabalho. É pena não vermos mais produtos portugueses em prateleira, mais em supermercados no estrangeiro, mas temos vindo a fazer um trabalho positivo.
E o que pode tornar este setor mais competitivo internacionalmente? Sendo de um país com muitas pequenas e médias empresas.
Eu acho que muitas vezes é a nossa flexibilidade, a capacidade de fazermos produtos à medida do cliente. Eu creio que a resposta mais assertiva é a flexibilidade que nós muitas vezes temos, de oferecer ao mercado aquilo que o mercado pede, a capacidade de adaptação. E temos de nos adaptar para fazer a diferença.

Para a ANCIPA, o que é urgente trabalhar a nível de legislação europeia, que contribua para a continuidade e crescimento da indústria alimentar?
Parece-me que deveria haver alguma reanálise das leis que estão em vigor. Porque muitas vezes cria-se legislação que não traz valor acrescentado, não faz muito sentido e tem implicações muito negativas na indústria. Deveria-se verificar o que é realmente necessário e corrigir. Um dos assuntos desta indústria que se tem vindo a debater muito é a quantidade de açúcar, portanto, a redução do açúcar no nosso consumo diário. Tem-se vindo a fazer, e não se tem dado muito por isso, uma adaptação. Mas muitas vezes surgem outras exigências que não fazem sentido e que não vêm tornar mais segura a alimentação, mas vêm muitas vezes dar mais burocracia à forma operante das próprias empresas.
Seria melhor que a pessoa que cria a legislação, se sentasse na cadeira de quem tem que a executar e visse a dificuldade de a passar à prática. Eu acho que fazia sentido essas pessoas palmilharem o trajeto daquilo que estão a pedir. Irem ver como se faz na origem, o que implica a alteração, como é possível fazer e se é possível fazer. E o que trará vantagem.

Qual é o próximo grande desafio da indústria alimentar e do universo de empresas que a compõem? É capacitá-las para a sustentabilidade? Ou há antes, desafios imediatos de governabilidade que se sobrepõem?
É a sustentabilidade, e continuar a ter a criatividade suficiente para oferecer a nossa produção. Eu digo isso como empresário. O grande desafio é nós sermos cada vez mais inventivos, sermos muitas vezes resilientes, termos equipas coesas e premiadas, também, por isso, para conseguirmos oferecer ao mercado aquilo que o mercado deseja. E conseguimos matérias-primas que possamos transformar.

A inovação caminha a par com a sustentabilidade, com a ‘agenda’ ESG. As empresas do setor alimentar estão a preparar-se atempadamente? Ou diria que, em autorregulação, já têm estado a realizar muitos dos objetivos ESG?
É isso mesmo. Em autorregulação já temos estado a cumprir muitos objetivos, porque essas são tendências que temos que fazer. E as empresas para subsistirem, se possível têm que estar um bocadinho à frente. Creio que o trabalho que tem de ser feito pela indústria já é a acautelar-se para esses desafios.
Outra das situações que me parece pertinente é a fiscalização a que somos sujeitos. Por vários organismos. De vez em quando entra-nos alguém pela porta e diz ‘hoje viemos ver isto’, no outro dia vem alguém ‘ver aquilo’. Quando o Estado nos pede que sejamos cumpridores naquilo que está na lei, mas muitas vezes é o primeiro a não cumprir os compromissos. Se nos atrasarmos com o pagamento à AT, está a ver o que acontece. Mas não sermos ressarcidos de uma coisa que temos direito é perfeitamente normal. Isto não está correto.

Manuel Tarré

O tempo de resolução entre um e outro é diferente?
Não, a aceitação de seriedade é diferente. Não é o tempo, é a aceitação da seriedade. Uns são forçados a ser sérios, mas o outro, não é preciso ser sério. E este não é o estado de espírito que deveria existir. Se nós pudéssemos ver no governo, os parceiros do nosso crescimento económico, para criarmos mais riqueza para todos, era a forma correta de estarmos. O Governo deve auxiliar-nos no nosso crescimento económico, nós devemos auxiliar o Governo a criar mais riqueza para ficarmos todos melhores, vivermos todos melhores. Vivermos com riqueza de valor no bolso, mas também com a riqueza de princípios.

Por falar na relação com o Governo, numa entrevista ao Hipersuper, o presidente da FIPA, defendeu que o Ministério da Economia necessita ter uma Secretaria de Estado de Indústria. Parto dessa afirmação para lhe perguntar se, no seu entender, este setor é devidamente considerado estratégico para Portugal?
Acho que o presidente da FIPA tem toda a razão, deveria ter porque ganhávamos com isso. Repare o peso que a indústria alimentar tem na economia nacional. É uma questão de dar valor a quem o tem, é uma questão de darmos as mãos uns aos outros, de podermos apoiar-nos e ficarmos satisfeitos quando, o Governo ao final do mandato ou nós ao final do ano, vemos os resultados práticos. Deveríamos estar a caminhar nesse sentido.

O Estado deve delegar nestas associações algumas competências de gestão operacional?
Eu diria que sim, mas isso nunca vai acontecer. Na teoria, deveriam apoiar-se numa ANCIPA, numa FIPA, uma CIP, claro. Nós temos lá a indústria, o nosso desejo é que os nossos associados estejam bem e cresçam. É uma boa questão, mas é teórica. Não é prática isso nunca vai acontecer.

De onde partiria uma relação mais próxima com a indústria?
Acho que alguns dos nossos governantes têm a humildade de virem visitar os sítios e perceber as coisas. O que tenho presenciado ao longo de alguns anos é termos secretários de Estado e ministros a visitarem e a entenderem quais são as preocupações. Depois se eles conseguem passar à prática, é uma outra realidade. Mas se nós não dermos as mãos uns aos outros não vamos conseguir passar à prática nada. Creio que é uma mensagem a repetir: só conseguimos que se faça crescer Portugal se o Governo e os empresários estiverem de mãos dadas para o crescimento.
E seguirmos decisões de princípios que sejam rigorosos. Nós não podemos compactuar com princípios que contrariam aquilo que nós sentimos. Muitas vezes somos confrontados com perguntas de que sabemos as respostas dentro de nós, mas não somos capazes de dizer. Pela vergonha que essas perguntas implicam na audição de terceiros. Temos a noção de que todos nós gostaríamos de viver melhor, mas para vivermos melhor temos que criar mais riqueza para todos.

Esta entrevista foi publicada na edição 428

 

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

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Utilizadores da Wallapop já podem optar por pagamentos flexíveis sem juros

A Wallapop uniu-se à Klarna, permitindo que os seus utilizadores possam fazer os seus pagamentos de forma flexível sem juros. 

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Os mais de 19 milhões de utilizadores da plataforma em Espanha, Itália e Portugal já podem assim pagar as compras superiores a 35€ em 3 prestações sem juros.

“O nosso objetivo é facilitar uma forma de consumo mais responsável que crie oportunidades económicas para as pessoas. A Wallapop permite-lhes vender o que não usam para ganhar dinheiro extra, bem como encontrar produtos reutilizados a preços competitivos. Estamos conscientes de que cada vez mais pessoas recorrem à reutilização em alturas de grande consumo, como a chegada de um novo membro da família ou o regresso às aulas. Graças a esta parceria, a nossa comunidade terá agora opções de pagamento mais convenientes que podem ser adaptadas às suas necessidades em qualquer altura”, afirma Rob Cassedy, CEO da Wallapop.

“Quer seja por razões éticas ou como estratégia para maximizar o seu orçamento, cada vez mais consumidores estão a voltar-se para a economia circular para mobilar as suas casas, estar na moda ou experimentar novos passatempos. Na Klarna, orgulhamo-nos de apoiar estes compradores com métodos de pagamento flexíveis que se adaptam às suas necessidades e lhes permitem fazer compras de uma forma que vai de encontro aos seus valores”, acrescenta Alexandre Fernandes, diretor da Klarna em Espanha e Portugal.

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Quatro tendências empresariais que vão marcar 2025

O IDEA Spaces, antecipa as tendências que irão moldar 2025 e influenciar as organizações.

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Num contexto onde a adoção de novos modelos de trabalho, as reestruturações de equipas e a aposta na inovação e no empreendedorismo ganham cada vez mais relevância, o IDEA Spaces, antecipa as tendências que irão moldar 2025 e influenciar as organizações.

“As tendências para 2025 reforçam a importância de continuarmos a apostar numa visão colaborativa, com olhos no futuro e nas possibilidades que um ambiente inovador nos pode trazer. No IDEA Spaces promovemos um ecossistema onde o empreendedorismo e a criatividade são incentivados diariamente, através de dinâmicas internas que promovem a troca de ideias, aproximam os nossos membros e lhes permitem identificar oportunidades de negócios” afirma Diogo Fabiana, chief innovation officer do IDEA Spaces, espaço de cowork fundado em 2014.

1. Sinergias entre empresas: apostar no sucesso colaborativo
Num mundo empresarial cada vez mais  global e  interligado, as parcerias estratégicas continuarão a  assumir um papel de destaque como resposta às rápidas transformações do mercado. Colaboração em  áreas como formação, inovação e partilha de recursos, permitirão não só otimizar custos operacionais, mas também desenvolver soluções, produtos e serviços cada vez mais personalizados e com valor acrescentado, potenciando vantagens competitivas para as partes envolvidas.2. Employee Value Proposition: o pilar do bem-estar organizacional
A valorização da Employee Value Proposition (EVP) — o conjunto de benefícios e experiências que uma empresa proporciona aos seus colaboradores —, é um dos fatores-chave para promover a sua satisfação e, consequentemente, para fortalecer a retenção de talento. O alinhamento entre a cultura corporativa e as expectativas pessoais continuará a ter um papel determinante na consolidação de equipas comprometidas e motivadas. Para alcançar este equilíbrio, ouvir ativamente os colaboradores, compreender as suas necessidades e integrar as suas perspetivas nas políticas internas é fundamental para ajustar benefícios e metodologias de forma estratégica e eficaz.

3. Gestão da diversidade: pluralidade como motor da criatividade
A diversidade e a inclusão manter-se-ão no topo das prioridades das organizações. A globalização é um dos fenómenos mais marcantes das últimas décadas e tem-se manifestado nos vários domínios da atividade humana. No que diz respeito ao contexto empresarial, a criação de ambientes que acolham pessoas de diferentes origens, com diferentes experiências, conhecimentos e formações será vital para responder aos desafios de um mercado cada vez mais global e fomentar a criatividade, a inovação e garantir uma verdadeira pluralidade de vozes.

4. Upskilling e reskilling: preparar hoje as equipas do amanhã
Num cenário de rápidas transformações tecnológicas, investir em programas de desenvolvimento ou aprimoramento de competências será imperativo para preparar as equipas para os desafios do futuro. Estas iniciativas não só aumentam  a adaptabilidade dos colaboradores em contexto laboral, como também fomentam uma cultura de aprendizagem contínua, enriquecendo competências pessoais e o desenvolvimento de soft skills essenciais para prosperar num mercado em constante evolução.

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Retalho

Consumo na época natalícia voltou a crescer

Os mais recentes dados do SIBS Analytics revelam que o consumo na época natalícia de 2024 voltou a crescer em Portugal, registando um aumento de 15% no número e no valor total de compras realizadas entre os dias 1 e 24 de dezembro, em comparação com o mesmo período de 2023.

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Os mais recentes dados do SIBS Analytics revelam que o consumo na época natalícia de 2024 voltou a crescer em Portugal, registando um aumento de 15% no número e no valor total de compras realizadas entre os dias 1 e 24 de dezembro, em comparação com o mesmo período de 2023.

Segundo os dados divulgados, o dia em que se registaram mais compras foi a 23 de dezembro, com mais de 10 milhões de compras registadas. Foi no dia 24 de dezembro que se registou o maior pico de transações por segundo, com 402 transações a serem realizadas às 11h37. No Top 3 de dias com maior variação de número de compras vs a média diária, destacam-se também os dias 20 de dezembro e 21 de dezembro (+13% em ambos).

Também o MB WAY continua a consolidar a sua posição como uma das escolhas preferenciais dos consumidores, registando um crescimento significativo nas transações realizadas durante a época natalícia tanto em compras físicas (+43%) como em compras online (+44%).

Em termos de evolução do consumo, o comércio online manteve a tendência de crescimento, representando 21% em valor e 19% em número do total de compras realizadas entre dia 1 e 24 de dezembro, com um aumento de 30% em número e 36% em valor face ao ano anterior. Por outro lado, as compras em loja registaram um aumento de 11% em número e 10% em valor.

Em termos de setores de maior crescimento no número de compras na época natalícia destacam-se Brinquedos e Jogos (+69%), Decoração e Casa (+59%), Perfumaria e Cosmética (+46%) e Moda e Acessórios (+39%), quando comparados com a média mensal de janeiro a novembro de 2024.

Também o consumo por parte de estrangeiros em Portugal subiu: os dados do SIBS Analytics evidenciam que, durante a época natalícia, o número de compras físicas aumentou 12% em número e 4% em valor face ao mesmo período em 2023. Em contrapartida, as compras físicas realizadas por portugueses no estrangeiro diminuíram ligeiramente, com reduções de 2% no número de transações e de 6% no valor.

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ESG

Pans & Company salvou 4.000 surprise bags em parceria com a Too Good To Go

A Pans & Company e a Too Good To Go iniciaram esta parceria em maio de 2024, para disponibilizar surprise bags, a preços acessíveis, constituídas por excedentes alimentares diários das unidades Café Pans.

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A Pans & Company, marca especialista em sandes do Grupo Ibersol, aderiu à aplicação Too Good To Go com o objetivo de combater o desperdício nos seus restaurantes em Portugal e Espanha.

Através desta parceria, a empresa “conseguiu salvar mais de 4.000 surprise bags na Península Ibérica em apenas cinco meses, o equivalente a cerca de quatro toneladas de alimentos que não foram desperdiçados”, refere num comunicado.

A Pans & Company e a Too Good To Go iniciaram esta parceria em Portugal, em maio de 2024, com o objetivo de disponibilizar aos consumidores surprise bags, constituídas por excedentes alimentares diários das unidades Café Pans, a preços acessíveis. São compostas por uma variedade de produtos de padaria confecionados no dia, evitando assim o desperdício alimentar nos restaurantes e reduzindo o impacto ambiental do desperdício.

“Aparceria com a Too Good To Go é muito importante para a Pans & Company, já que o Grupo Ibersol, como mais importante grupo de restauração moderna em Portugal e um dos maiores da Península Ibérica, está muito consciente da sua responsabilidade em termos de sustentabilidade e da importância de promover um consumo responsável na sociedade”, afirma João Falcão, diretor de Marketing do Grupo Ibersol.

 “Estamos muito gratos por trabalhar lado a lado com a Pans & Company, e juntos continuaremos a gerar um impacto positivo no ambiente e na sociedade, caminhando para um mundo onde os alimentos são valorizados e não desperdiçados”, referiu, por sua vez, Maria Tolentino, country director da Too Good to Go Portugal.

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Retalho

Burger King chega a Águeda

É o 1 º Burger King a abrir no concelho de Águeda e o 12º no distrito de Aveiro.

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Abriu o primeiro Burger King no concelho de Águeda. É o 12º restaurante da marca no distrito do Aveiro, onde chegou pela primeira vez em 2007, para se instalar em Ovar. A última abertura foi este ano em julho, na Mealhada.

Esta abertura em Águeda representa a criação de 30 postos de trabalho diretos, num total de mais de 350 postos de trabalho já criados pelo Burger King no distrito.

Situado na Avenida 25 de Abril Nº43, em Águeda o restaurante está aberto 7 dias por semana, das 11h30 às 00h00, com o serviço Drive Thru a funcionar de segunda a quinta-feira até às 01h00 e de sexta e domingo até às 02h00. Possui uma área com mais  de 350m2 e capacidade para 159 pessoas, 68 em sala e 91 em esplanada.

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