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Há menos explorações mas mais área agrícola e mais agricultura biológica

O Inquérito à Estrutura das Explorações Agrícolas 2023 confirma a aceleração da redução de explorações agrícolas, desde 2019. Em particular, as de pequena dimensão…

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É o que conclui o Inquérito à Estrutura das Explorações Agrícolas 2023, do INE (Instituto Nacional de Estatística): no ano passado foram contabilizadas 261,5 mil explorações,  menos 9,9% que em 2019,) e 3,861 milhões de hectares de Superfície Agrícola Utilizada (SAU), menos 2,6% que em 2019. O abandono da atividade agrícola acelerou entre 2019 e 2023, mas se há menos explorações, por outro lado, aumentou a dimensão média das explorações e a sua dimensão económica média. Há um reforço da área agrícola, apesar de haver menos pessoas dedicadas à agricultura. O aumento da mão de obra assalariada compensou o decréscimo da mão de obra familiar e cresceu significativamente o número de explorações e de áreas certificadas em modo de produção biológico: mais do que triplicaram em quatro anos.

Abandono: mais na Grande Lisboa
Em 2023 havia menos 28,7 mil explorações que em 2019. Foram contabilizadas 261,5 mil no ano passado, “verificando-se um aumento do ritmo de abandono da atividade agrícola no último quadriénio, face à década de 2009 a 2019”. “Apesar de um número significativo de produtores ter cessado a atividade agrícola desde 2019, o decréscimo da Superfície Agrícola Utilizada (SAU) foi menos expressivo (-2,6%) passando a ocupar 3,861 milhões de hectares (41,9% da superfície territorial)”, indica o INE no seu Inquérito à Estrutura das Explorações Agrícolas 2023.

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A menor expressividade fica a dever-se à dimensão média das explorações, que aumentou 1,1 hectares de SAU por exploração desde 2019 (8,1%), passando dos 13,7 hectares para os 14,8 hectares por exploração. Isto porque, a diminuição do número de explorações aconteceu sobretudo nos pequenos produtores, verificando-se decréscimos de 22,8% nas explorações de menor dimensão, com menos de um hectare de SAU, e de 8,5% nas com um hectare a menos de 10 hectares de SAU, sendo que o número de explorações com 10 ou mais hectares de SAU cresceu 1,6%.
O decréscimo do número de explorações ocorreu em todas as regiões, mas foi mais evidente na Grande Lisboa, onde cerca de um quarto das explorações abandonaram atividade desde 2019, e menos expressivo no Alentejo (-4,7%). A Grande Lisboa e a Península de Setúbal registam os maiores decréscimos de SAU, face a 2019. A dimensão média das explorações apresenta uma grande variabilidade regional, sendo de 71,2 hectares por exploração no Alentejo, cerca de cinco vezes superior à média nacional, enquanto no Norte e Centro é de 6,2 hectares e 7,3 hectares por exploração, respetivamente.

O perfil dos produtores

O inquérito também destacou as diferenças entre os dirigentes das sociedades agrícolas, que têm em média 54 anos e boas qualificações, e os produtores singulares, cuja média de idades é de 65 anos e a formação agrícola é principalmente prática. Os produtores singulares são maioritariamente homens (67%),  43,6% concluíram apenas o primeiro nível do ensino básico e 47,2% têm formação agrícola exclusivamente prática, sendo que apenas 15,1% trabalha a tempo completo na atividade da exploração agrícola, representatividade semelhante à dos que declaram que a maioria do rendimento do seu agregado familiar provém da atividade agrícola da exploração (14,5%).

Já os dirigentes das sociedades agrícolas, que  também são maioritariamente homens (85,4%), são consideravelmente mais novos que os produtores singulares, apresentam melhores qualificações, uma vez que cerca de metade concluiu o ensino superior (49,7%) e 26,8% tem formação agrícola completa. O INE refere ainda ” a importância das sociedades agrícolas na estrutura produtiva, que é muito superior à sua representatividade (6%)”. O documento aponta ainda para o aumento da mão de obra assalariada, que compensou o decréscimo da mão de obra familiar e interrompeu a tendência de decréscimo do volume de mão de obra agrícola registada desde 1989. “Embora a mão de obra agrícola continue a ser composta maioritariamente pela população agrícola familiar, o contributo dos trabalhadores assalariados permanentes passou a representar 22% (+3% do que em 2019) e o conjunto da mão de obra sazonal e da contratação de serviços alcançou os 15% (+2% do que em 2019)”, revela.

Foto: Site CAMB

Há mais culturas permanentes

Dos 3,861 milhões de hectares de SAU, 54,4% são pastagens permanentes (eram 51,7% em 2019), 23,3% culturas permanentes (21,7% em 2019) e 22% terras aráveis (26,2% em 2019). Pela primeira vez as culturas permanentes ocupam uma área superior às terras aráveis.
Nas culturas permanentes, aumentou o cultivo de frutos subtropicais (,7 mil hectares em 2019 para os 13,7 mil hectares em 2023),  sobretudo devido à aposta em pomares de abacateiros e de kiwi; cresceu a plantação de frutos pequenos de baga, com destaque para pomares de medronhos para consumo em fresco (eram 7,1 mil hectares em 2023); cresceu o investimento em frutos de casca rija, em particular de amendoais (passaram a ocupar mais de 74 mil hectares) e ainda embora, de menor intensidade, de castanheiros (+2,3%) e de nogueiras (+2,9%), indica o INE.

Quanto à área ocupada por culturas temporárias, tem vindo a diminuir desde 1989, cenário que se manteve em 2023: houve “importantes reduções de áreas nos cereais para grão (-17,5%, face a 2019) e na batata (-23,0%, face a 2019)”. “Em contrapartida, continua a verificar-se um aumento significativo da superfície de leguminosas para grão (+35,6%, face a 2019), tal como da superfície de hortícolas (+11,6%, face a 2019)”, indica o Inquérito à Estrutura das Explorações Agrícolas 2023.

No olival, após uma década (2009-2019) de aumentos significativos, a área ocupada estabilizou em torno dos 376,4 mil hectares (-0,2%, face a 2019). Por outro lado, a vinha regista um aumento médio anual de 1,1% desde 2019, em linha com o regime de atribuição de autorizações para novas plantações, ocupando 180,8 mil hectares, em 2023. “Observa-se ainda um aumento das superfícies certificadas para a produção de vinhos com certificação (DOP e IGP), que já ocupam mais de 90% da área de vinha destinada à produção de vinho (79,6% em 2019)”, lê-se no documento.

O crescimento da agricultura biológica

O aumento significativo das explorações e das áreas certificadas em modo de produção biológico é um dos destaques deste Inquérito. Ele é assinalável, desde 2019, já que a agricultura em modo de produção biológico, em representatividade da superfície na SAU, passou dos 5,3% para os 18%. Ou seja, o número das explorações certificadas passou das 3,9 mil para as 12 mil explorações (+205,9%) e a superfície dos 211,5 mil hectares para os 693,2 mil hectares (+227,8%).  Sendo que dois terços são pastagens permanentes, das quais cerca de três quartos são pastagens pobres. As terras aráveis em modo de produção biológica também aumentaram consideravelmente (+239,4%), sendo a maioria desta superfície destinada aos prados temporários e às culturas forrageiras (56,8%), seguindo-se os cereais para grão (13,1%).

No entanto, foram as culturas permanentes em modo produção biológico que apresentaram o maior crescimento (261,3%), passando dos 38,9 mil hectares para os 140,4 mil hectares em 2023, contribuindo os olivais com 44,8% do total, seguindo-se os frutos de casca rija, nomeadamente os amendoais (12,4%) e os castanheiros (9,9%)

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Turistas brasileiros já podem pagar com PIX no El Corte Inglés

Esta nova opção surge como uma resposta ao aumento do turismo em Portugal e à crescente procura pelo turismo de compras.

Os turistas brasileiros já podem efetuar os seus pagamentos com PIX no El Corte Inglés de Lisboa e de Gaia, no International Desk, o espaço dedicado aos turistas, no Club del Gourmet ou no Serviço de Atenção ao Cliente (SAC).

O Pix, método de pagamento semelhante ao MBWay, vem permitir que os turistas brasileiros possam pagar instantaneamente em reais, mesmo que não tenham conta bancária portuguesa.

Esta nova opção surge como uma resposta ao crescimento dos turistas e ao turismo de compras.
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Cabaz de alimentos essenciais com ligeira subida de preço

O cabaz essencial de 63 produtos custa esta semana 240,08 euros. A análise da DECO PROteste mostra que o preço da pescada fresca aumentou quase 2€ numa semana.

De acordo com a análise semanal da DECO PROteste o preço do cabaz alimentar de 63 bens essenciais regista uma ligeira subida esta semana: existe uma diferença de 0,94 €. Na segunda semana de 2025, custava 239,14 euros. Desde o início do ano existe uma diferença de 3,91 €.

 

Produtos com maior variação de preço (semana anterior)
De 8 a 15 de janeiro

Produto08/jan15/janDiferença%
Pescada Fresca12,05 €14,03 €1,97 €+ 16%
Massa Espirais1,21 €1,36 €0,14 €+ 12%
Iogurte Líquido2,24 €2,46 €0,22 €+ 10%
Salsichas Frankfurt1,76 €1,92 €0,16 €+ 9%
Arroz Carolino1,67 €1,81 €0,14 €+ 9%
Porco Febras4,61 €4,92 €0,30 €+ 7%
Dourada8,79 €9,19 €0,39 €+ 4%
Atum posta em azeite2,21 €2,30 €0,10 €+ 4%
Medalhões Pescada6,64 €6,88 €0,24 €+ 4%
Carapau4,49 €4,64 €0,15 €+ 3%

 

Produtos com maior variação de preço (início 2025)
De 1 a 15 de janeiro

ProdutoDiferença%
Pescada Fresca2,49 €22%
Salmão2,43 €19%
Massa Espirais0,16 €14%
Laranja0,18 €12%
Salsichas Frankfurt0,19 €11%
Flocos de Cereais0,24 €10%
Polpa de tomate0,13 €10%
Queijo Flamengo Fatiado embalado0,24 €10%
Medalhões Pescada0,51 €8%
Massa Esparguete0,07 €7%

A análise mostra também que entre o dia 23/02/22 (Início guerra Ucrânia) e o dia 15/01/25 existe uma diferença de 56,45€ quando comparado o mesmo cabaz nos 2 dias (30,74 %).

Produtos com maior variação de preço
desde 23/02/22 – (Início guerra Ucrânia)

Produto23/fev/2215/jan/25Diferença23/02/22 a
15/01/25
Pescada Fresca6,03 €14,03 €8,00 €+ 133%
Azeite Virgem Extra4,65 €9,03 €4,38 €+ 94%
Novilho Carne para cozer6,52 €10,50 €3,99 €+ 61%
Arroz Carolino1,14 €1,81 €0,67 €+ 59%
Polpa de tomate0,89 €1,39 €0,50 €+ 56%
Laranja1,07 €1,67 €0,60 €+ 56%
Dourada6,00 €9,19 €3,18 €+ 53%
Batata Vermelha0,91 €1,37 €0,46 €+ 50%
Salsichas Frankfurt1,28 €1,92 €0,64 €+ 50%
Salmão10,38 €15,47 €5,08 €+ 49%

Os dados são da DECO PROteste que, desde fevereiro de 2022 e com a escalada da inflação, realiza todas as semanas uma análise dos preços de um cabaz constituído por 63 produtos alimentares essenciais que inclui carne, congelados, frutas e legumes, laticínios, mercearia e peixe, sendo considerados, entre outros, produtos como perú, frango, carapau, pescada, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo, manteiga, entre  outros.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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Imigrantes são essenciais para 83% das empresas agrícolas do sudoeste alentejano

É o que conclui a 2ª edição do Barómetro AHSA, que revela ainda que o Nepal lidera as nacionalidades dos trabalhadores estrangeiros no setor, seguido pela Índia e Tailândia.

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A segunda edição do Barómetro da AHSA (Associação de Horticultores, Fruticultores e Floricultores dos Concelhos de Odemira e Aljezur), destaca também os desafios e as oportunidades nos processos de contratação e integração, bem como o impacto das políticas migratórias na evolução do setor.

Os dados da AHSA revelam quem 83% das empresas agrícolas do sudoeste alentejano considera os imigrantes fundamentais para o sucesso da atividade e 73% das empresas já têm mais de metade dos seus postos de trabalho preenchidos por imigrantes, com a maioria (45%) a destacar uma proporção superior a 75%.
As principais nacionalidades representadas no sudoeste alentejano incluem trabalhadores do Nepal, mencionados por 86% das empresas, seguidos pelos da Índia (48%) e da Tailândia (41%), refletindo a diversidade e o contributo destas comunidades para o setor.

35% das empresas investiu até 50 mil em habitação

A indisponibilidade de alojamento adequado é apontada por 62% dos inquiridos, criando dificuldades na permanência de imigrantes em Portugal (59%). E 42% dos inquiridos identificam os processos de licenciamento como um desafio, enquanto 21% acrescentam os elevados custos de investimento e arrendamento como questões a considerar.

Dificuldades que têm levado as empresas agrícolas a adotar uma abordagem mais proativa e interventiva. Segundo o Barómetro AHSA, 35% das empresas “já investiu, pelo menos, até 50 mil euros em soluções habitacionais para os seus trabalhadores migrantes”. “Sublinhe-se, ainda, que mais de 20% dos inquiridos revelaram investimentos superiores a um milhão de euros, em habitação para os colaboradores em questão, refletindo o compromisso significativo em garantir condições adequadas e sustentáveis”, indica a AHSA.
Quanto à contratação de mão de obra nacional na agricultura, segundo os associados da AHSA os principais entraves são o desinteresse generalizado pela atividade, apontado por 83% dos respondentes, seguido do envelhecimento da população local (28%) e da falta de qualificação (21%).

Sobre as políticas públicas de gestão da mão de obra agrícola, as empresas associadas à AHSA identificaram oportunidades de melhoria na Lei da Imigração, com 55% a sugerir a necessidade de maior alinhamento com as exigências do setor agrícola, como por exemplo na proteção dos trabalhadores (48%) ou simplificando a burocracia excessiva (31%).
A transição do SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras) para a AIMA (Agência para a Integração, Migrações e Asilo) é apontado como um processo em evolução pelas entidades agrícolas, com 7% a reconhecerem progressos, “refletindo o trabalho contínuo para aprimorar o sistema e melhorar a experiência para todos os envolvidos”. Já 48% das empresas indicam que ainda há desafios a serem superados e 45% consideram que a situação se manteve estável.

Os responsáveis agrícolas sugeriram ainda o reforço da fiscalização das agências de recrutamento (59%), a melhoria das condições de alojamento (45%) e o investimento em formação profissional (34%). Outras propostas incluem a garantia de melhor acesso a serviços de saúde e educação (28%), além do reforço da fiscalização do trabalho (7%).

O papel dos imigrantes na agricultura
Com 83% das empresas do barómetro a considerarem fundamental o emprego de imigrantes para o sucesso da atividade agrícola, a integração dos trabalhadores imigrantes na comunidade local ainda apresenta desafios adicionais – como barreiras linguísticas (62%) e culturais (69%), Mas os inquiridos defendem que poderão ser superadas através da promoção de iniciativas de lazer e socialização para fortalecer o setor.

Luís Mesquita Dias, presidente da AHSA, sublinha a relevância dos dados e afirma que os trabalhadores imigrantes “são, hoje, um pilar essencial da agricultura no sudoeste alentejano, evidenciando a necessidade de políticas públicas mais alinhadas com as exigências do setor”. “Este Barómetro destaca a oportunidade de melhorar as condições de integração e de garantir processos de recrutamento justos e transparentes, beneficiando tanto os trabalhadores como as empresas e promovendo a harmonização do setor”, defende.

Os dados surgem como resultado da segunda edição do Barómetro AHSA, composto por mais de 40 empresas hortofrutícolas portuguesas da região do Sudoeste alentejano. O período de auscultação desta edição decorreu entre 31 de outubro e 27 de novembro de 2024 e obteve uma taxa de resposta de mais de 70%.

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Electrão recolheu quase 500 toneladas de eletrodomésticos porta a porta em 2024

A recolha porta a porta abarcou nove municípios da Área Metropolitana de Lisboa, com as quantidades recolhidas a aumentarem 125% face ao ano anterior. O  serviço vai estender-se a outros concelhos do país.

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Em 2024, o Electrão – Associação de Gestão de Resíduos recolheu quase 500 toneladas de eletrodomésticos diretamente na casa do cidadão. As mais de 457 toneladas de equipamentos elétricos usados, recolhidas e enviadas para reciclagem, ao longo do ano passado, representam um aumento de 125%, em relação às 203 toneladas recolhidas em 2023, revela a entidade entidade responsável pelos sistemas de recolha e reciclagem de embalagens, pilhas e equipamentos elétricos usados.

Em 2024, a campanha abarcou os concelhos de Almada, Amadora, Lisboa, Mafra, Loures, Moita, Odivelas, Palmela e Seixal e ao longo de 2025 irá continuar a estender-se a outros concelhos portugueses, assegura a empresa.

A campanha porta a porta arrancou em 2021, inicialmente em formato de projeto piloto, e já foi responsável pela recolha de 780 toneladas. Em média, por dia, são efetuadas 10 recolhas com um peso aproximado de 70 quilos. A maioria das famílias entrega para reciclagem mais do que um equipamento elétrico: a média é de 1,9 equipamentos recolhidos.

“Para dar resposta à elevada procura deste serviço, completamente gratuito, o Electrão tem investido na aquisição de novas viaturas e apostado no reforço de recursos humanos de forma a continuar a assegurar o agendamento rápido, que tem ajudado a registar altos níveis de satisfação por parte do cidadão”, destaca Ricardo Furtado, diretor geral de Elétricos e Pilhas do Electrão.

Os grandes equipamentos elétricos, como máquinas de lavar e secar, fora as tipologias mais recolhidas em 2024, seguidas dos equipamentos de frio, como arcas congeladoras e frigoríficos. Depois surgem os ecrãs e monitores, os pequenos equipamentos e os equipamentos informáticos de pequenas dimensões. Foram ainda reunidos mais de mil quilos de pilhas e baterias, 538 quilos de lâmpadas e 298 quilos de consumíveis de impressão.

O serviço tem que ser requisitado pelos munícipes para a recolha de, pelo menos, um eletrodoméstico volumoso, como uma máquina de lavar roupa ou frigorífico, mas no momento da recolha podem ser entregues outros equipamentos elétricos fora de uso de menor dimensão, como telemóveis, lâmpadas e até pilhas usadas.

As recolhas são gratuitas e podem ser agendadas em articulação direta com o Electrão (800 262 333) ou com as câmaras municipais A equipa de recolha assegura o transporte dos eletrodomésticos usados desde o interior da residência, garagem ou arrecadação até ao veículo. Posteriormente os equipamentos recolhidos são encaminhados para reciclagem.

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Retalho

Starbucks abre nova loja em Braga

A Starbucks vai expandir a sua presença no norte do país com a inauguração de uma nova loja em Braga. É 32.ª abertura da marca em Portugal

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Situada no Largo de São Francisco, nº 13, a nova loja abre no próximo dia 21 e dispõe de uma área útil de 154 m² e capacidade para 42 lugares sentados.

No âmbito do programa “Aberturas com causa”, a Starbucks irá doar as receitas do dia de inauguração à associação “Adolescere”, que trabalha para melhorar a qualidade de vida da população em situação de vulnerabilidade social, em particular crianças e adolescentes, com ou sem suporte familiar.

“É com enorme entusiasmo que trazemos a experiência Starbucks para Braga, uma cidade vibrante e cheia de história. Agora, os amantes de café terão à sua disposição um espaço acolhedor e inspirador, ideal para desfrutar de momentos únicos. Estamos confiantes de que esta loja se tornará um ponto de encontro único para a comunidade local. Além disso, a nossa intenção é continuar a investir em novas lojas no país, para estarmos cada vez mais próximos dos nossos clientes e onde eles desejam que estejamos”, afirma António Romero, diretor geral da Starbucks Portugal e Espanha.

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Auchan lança 2.ª Edição do Prémio de Inovação Alimentar

As empresas interessadas podem candidatar-se  a partir desta quarta-feira escolhendo uma das duas categorias disponíveis: Prémio Inovação Produto ou Prémio Inovação Embalagem.

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A Auchan Retail Portugal acaba de lançar a 2.ª edição do Prémio de Inovação Alimentar, uma iniciativa que desafia as empresas nacionais e internacionais a apresentarem os seus projetos mais disruptivos no setor alimentar. As candidaturas estão abertas a partir de hoje e decorrem até 28 de fevereiro deste ano.

A Auchan Portugal sublinha que este prémio é uma oportunidade única para empresas que tenham desenvolvido produtos ou embalagens inovadoras, proporcionando-lhes um acesso direto às prateleiras das lojas Auchan e ao seu website. Os vencedores ganharão também visibilidade exclusiva nos canais da marca, acesso ao programa de mentoria Netmentora – com suporte personalizado e coletivo – e um lugar de destaque no palco de inovação Future Taste.

“Queremos dar palco às empresas e produtos que estão a moldar o futuro da alimentação, ao mesmo tempo que disponibilizamos aos nossos clientes opções únicas e inovadoras. É uma oportunidade de criar algo extraordinário, juntos.”, sublinha Filipa Rebelo Pinto, diretora de produto da Auchan Retail Portugal.

Os projetos serão avaliados por um júri especializado, tendo como critérios: inovação e originalidade, relevância e fundamentação, propriedades nutricionais e organoléticas e sustentabilidade.

 

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Logística

ID Logistics aposta em soluções de IA que otimizam as operações

Ao Hipersuper, Vitória Nunes, diretora UN da ID Logistics Portugal, destacou o empenho “em alcançar o equilíbrio ideal entre qualidade e custos, com o objetivo de maximizar a eficiência operacional”.

A ID Logistics refere a digitalização, a sustentabilidade e o desenvolvimento de talentos como fatores centrais da estratégia presente e futura, que tem como foco a expansão da base de clientes.
A empresa aponta como um dos maiores desafios, “acompanhar os clientes na sua constante procura de competitividade”, num mercado onde os consumidores querem uma maior personalização e prazos de entrega cada vez mais curtos.  A empresa responde com uma aposta num serviço de elevada qualidade, sem aumentar os custos. Para o conseguir, está a otimizar os processos operacionais com o foco na oferta de uma maior flexibilidade e capacidade de adaptação.
A empresa está focada também na atração e retenção de talento, que define como “o seu recurso mais valioso” e que vai priorizar este ano. “Ao mesmo tempo, assume o compromisso de promover ativamente o bem-estar dos seus colaboradores através de iniciativas que visam melhorar a qualidade de vida no local de trabalho”, refere num comunicado.

Soluções de IA e equipas especializadas
No campo da digitalização, apresentada como um dos motores da estratégia em 2025, a empresa está a implementar tecnologias que otimizam as operações, desde a gestão de inventários até ao transporte de mercadorias. E vai manter, este ano, o investimento no desenvolvimento de soluções de inteligência artificial que permitam melhorar a eficiência das operações.
“Investimos significativamente em automação e análise de dados para melhorar os fluxos logísticos, reduzir desperdícios e aumentar a produtividade das nossas equipas”; revela ao Hipersuper Vitória Nunes, diretora UN da ID Logistics Portugal.
Outro dos desafios que a ID Logistics encara este ano é a necessidade de garantir o sucesso dos numerosos arranques operacionais que está a realizar. Para tal, está a investir em equipas especializadas “que gerem estes arranques de forma eficiente, minimizando os riscos e assegurando que cada novo projeto é perfeitamente integrado nas operações existentes”, exemplifica.
No campo da sustentabilidade, um dos projetos implementados é a otimização das rotas de transporte, que permite reduzir as emissões de CO2 e contribuir para a luta contra as alterações climáticas. “Queremos melhorar ainda mais a triagem dos resíduos através do nosso programa IDeLiver. O nosso objetivo é reciclar 85% dos resíduos próprios”, avança Vitória Nunes ao Hipersuper.
A multinacional quer expandir a sua base de clientes em 2025, oferecer uma gama mais ampla de serviços e não descarta a aquisição estratégica de empresas que complementem a sua oferta atual.

“Estamos sempre atentos a oportunidades que possam complementar a nossa oferta de serviços e reforçar a nossa posição no mercado”, afirma Vitória  Nunes

“A transparência é um dos nossos valores fundamentais”
Em entrevista ao Hipersuper, Vitória Nunes, diretora UN da ID Logistics Portugal, detalha o investimento em digitalização, em projetos que visam uma operação mais sustentável e em “processos inovadores que permitem otimizar os nossos resultados”.

A empresa destaca o empenho em “oferecer um serviço da mais elevada qualidade, sem aumentar os custos”. Na prática, como o vão conseguir?
Estamos constantemente empenhados em alcançar o equilíbrio ideal entre qualidade e custos, com o objetivo de maximizar a eficiência operacional. Para isso, apostamos na implementação de tecnologias e processos inovadores que permitem otimizar os nossos resultados.
Investimos significativamente em automação e análise de dados para melhorar os fluxos logísticos, reduzir desperdícios e aumentar a produtividade das nossas equipas. Estes esforços asseguram a entrega de valor aos nossos clientes, minimizando a necessidade de transferir custos adicionais.
A transparência é um dos nossos valores fundamentais. Na eventualidade de ser necessário ajustar custos para garantir a qualidade prometida, abordaremos esta questão de forma aberta, clara e sempre em colaboração com os nossos parceiros e clientes.

No campo da digitalização, que soluções de inteligência artificial estão a desenvolver para otimizar as operações?
Utilizamos ferramentas avançadas de gestão de inventários que permitem prever a procura com precisão e reduzir desperdícios. Paralelamente, implementamos sistemas inteligentes de otimização de rotas, que contribuem para reduzir o tempo de entrega e as emissões de CO₂, promovendo operações mais sustentáveis.
Estamos também a desenvolver tecnologias de machine learning capazes de analisar grandes volumes de dados operacionais em tempo real. Estas tecnologias identificam padrões que ajudam a aumentar a produtividade e a minimizar falhas nos processos. Estas soluções permitem ainda oferecer serviços mais personalizados, ajustados às necessidades específicas de cada cliente.

Sendo a sustentabilidade apresentada como um dos pilares do futuro, que projetos preveem implementar em 2025?
Queremos melhorar ainda mais a triagem dos resíduos através do nosso programa IDeLiver. O nosso objetivo é reciclar 85% dos resíduos próprios. Como exemplo disso, vamos continuar a apostar na substituição de bolsas de ar de plástico por desperdício de cartão, que se tem traduzido numa grande redução de plástico (4,2 toneladas em 2024). Tudo isto é possível através da sensibilidade dos nossos colaboradores e da regularidade das auditorias que efetuamos para comprovar a eficiência das iniciativas de sustentabilidade que estamos a implementar. Além disso, vamos continuar a monitorizar os custos de energia no nosso centro logístico da Azambuja através dos sistemas inovadores de monitorização que já implementámos.

A ID Logistics avança que não descarta a aquisição estratégica de empresas que complementem a sua oferta atual. Está já projetada para este ano alguma aquisição?
Estamos sempre atentos a oportunidades que possam complementar a nossa oferta de serviços e reforçar a nossa posição no mercado. Neste momento, não podemos divulgar informações sobre possíveis negociações ou projetos em desenvolvimento. No entanto, podemos assegurar que qualquer decisão relacionada com aquisições será cuidadosamente analisada, de forma a consolidar a nossa presença no mercado, e a trazer valor tanto para os nossos clientes, como para os nossos colaboradores. Qualquer decisão estratégica será comunicada de forma transparente e no momento oportuno.

A ID Logistics é um grupo internacional de logística contratual criado em  2001, que gere cerca de 400 centros em 18 países e uma carteira de clientes equilibrada nos setores da distribuição, indústria, healthcare e e-commerce. Tem 38 mil colaboradores e gerou receitas de 2.750 milhões de euros em 2023.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

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Ricardo Valente é o novo diretor-geral da Savills Porto

Ricardo Valente é o novo diretor-geral da Savills Porto, assumindo as operações da consultora no norte do país.

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Ricardo Valente é o novo diretor-geral da Savills Porto, assumindo as operações da consultora no norte do país. Ricardo Valente irá liderar uma equipa de 32 profissionais.

“O Ricardo Valente, para além da excelente pessoa que é, tem um percurso ímpar com uma experiência resultante de um percurso que combinou o mundo corporativo, a academia e, nos últimos anos, a esfera pública, que lhe proporciona uma visão global, abrangente e moderna. A sua liderança será sem dúvida uma mais-valia para a Savills Portugal e para o desejado impulso que pretendemos conferir à nossa presença no norte do País, mantendo-nos fiéis aos nossos padrões de qualidade e inovação nos serviços que prestamos”, sublinha Paulo Silva, head of country da Savills Portugal. “Estamos certos que os nossos Clientes rapidamente irão sentir o impacto da presença na Savills de alguém que, no âmbito das Equipas em que participou, prestou um serviço tão elevado para a Cidade do Porto, para o Norte do País e consequentemente para Portugal, conferindo-lhe a notável presença e visibilidade que hoje tem no panorama internacional e para a qual pretendemos continuar a contribuir.”, acrescenta.

“Esta foi uma proposta irrecusável pois, fazer parte de uma empresa com presença mundial, focada no mercado português, onde tem apostado de forma sustentada e assente nas melhores práticas da indústria, é um desafio deveras aliciante num momento de enormes desafios, mas também de oportunidades para o país”, afirma Ricardo Valente, irá liderar uma equipa de 32 profissionais. “O Porto e o Norte de Portugal podem esperar um reforço na criação de valor para os territórios e seus agentes económicos por parte das equipas da Savills.”, diz ainda.

Ricardo Valente tem desempenhado papéis de grande destaque na Câmara Municipal do Porto, incluindo o de vereador da Economia, Turismo e Comércio, bem como vereador das Finanças, Atividades Económicas e Fiscalização e vereador da Economia, Emprego e Empreendedorismo. Adicionalmente, foi administrador não executivo da Porto Vivo, SRU, e Presidente do Conselho de Administração da GO Porto – Gestão e Obras, EM.
O novo diretor-geral da Savills Porto é também professor há 30 anos na Faculdade de Economia da Universidade do Porto nas áreas de finanças empresariais e gestão do risco, exercendo ainda funções na Porto Business School.

 

 

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Pingo Doce cria serviço de encomendas online de peixe selvagem e marisco

As encomendas são realizadas no site do Pingo Doce e podem ser levantadas em qualquer loja da insígnia que tenha balcão de peixaria.

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O Pingo Doce lançou um serviço diferenciado e personalizado de encomendas online de peixe selvagem e marisco. As encomendas são realizadas no site do Pingo Doce e podem ser levantadas em qualquer loja Pingo Doce com balcão de peixaria, no prazo mínimo de quatro dias.

No site do Pingo Doce, o consumidor deve selecionar o produto e, no caso do peixe, o tamanho e também o modo de preparação – inteiro, escalado ou postas – como se estivesse no atendimento personalizado da peixaria.

Para formalizar o pedido é necessário um pagamento de uma taxa de reserva no valor de cinco euros que é descontada no valor final, que é pago em loja, após o levantamento da encomenda.

A lista inclui 12 espécies de marisco, desde amêijoa, lagosta, santola ou sapateira e 17 de peixe selvagem como cantaril, pargo, pregado ou salmonete, que podem variar consoante a época do ano e disponibilidade da lota.
O Pingo Doce apresenta, ainda, sugestões de receitas e técnicas para preparar com os produtos que podem ser encomendados. As receitas estão disponíveis no separador de cada uma das espécies.

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2024 foi o melhor ano de sempre em vendas nas lojas dos centros comerciais

Em declarações ao Hipersuper, Carla Pinto, diretora executiva da APCC, sublinha que “os centros comerciais são hoje muito mais do que meros locais de compras” e que “os dados evidenciam o forte contributo que este setor continua a dar para a economia nacional”.

Segundo a Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC), em 2024 houve um aumento global de 7% nas vendas em relação a 2023, com dezembro a ser o melhor mês do ano e a área de restauração a crescer 11% relativamente ao ano anterior. 2024 foi mesmo o melhor ano de sempre em vendas nas lojas dos centros comerciais.

“Estamos muito satisfeitos com os resultados alcançados pelos nossos lojistas em 2024 e que confirmam a tendência de crescimento que tem vindo a verificar-se. Os dados evidenciam o forte contributo que este setor continua a dar para a economia nacional e são também a prova da importância dos centros comerciais no dia a dia dos portugueses, com a disponibilidade horária e de dias de funcionamento a serem um fator decisivo na escolha e preferência dos inúmeros visitantes”, sublinha a diretora executiva da APCC, Carla Pinto.

Mais pagamentos, mais faturação

Dados de um estudo da REDUNIQ Insights desenvolvido para a APCC, sobre as vendas com meios de pagamento eletrónico, indicam que a faturação aumentou 7% em comparação com 2023, foi superior 14% em relação a 2022 e cresceu 31% face a 2019 (o período pré-pandemia).

Subiu também o número de transações em relação a 2023 (+7%), tendo sido ainda superior aos anos anteriores, “o que significa que os resultados estão também sustentados num maior número de visitantes e não apenas no valor das compras efetuadas”, detalha a APCC.

Foi no 4º trimestre que se realizou o maior número de vendas nos centros comerciais – o indicador do gasto médio por cliente aumentou em todos os meses deste período face a 2023, o que acontece pela primeira vez. E dezembro foi o melhor mês de faturação, com cada compra a registar um valor médio de 40,97 euros, enquanto a nível global o valor médio de cada transação foi de 33,80 euros. O estudo indica também que 23 de dezembro foi o melhor dia do ano, seguido dos dias 21 e 22 do mesmo mês e de 30 e 29 de novembro (período da Black Friday).

O peso do período pós-laboral

Quanto aos melhores dias da semana e horários, o estudo revelou o período pós-laboral mantém um peso muito relevante, com 38% do total de transações a serem feitas a partir das 18h. Já os fins de semana representaram 35% das vendas, ao longo do ano. Um outro dado a reter do estudo revela que os turistas representaram 12% do total da faturação.

Numa análise aos setores representados nestes espaços, a restauração registou um crescimento de 11% na faturação, em relação a 2023, e de 9% no número de transações. A moda mantém-se como o segmento com maior peso no total da faturação (36%), seguida dos supermercados (23%) e do setor dos eletrodomésticos & tecnologia (11%).

“(Os centros comerciais) Dão resposta, de uma forma integrada, às necessidades das pessoas”

Ao Hipersuper, a diretora executiva da APCC, Carla Pinto, detalha os fatores do crescimento de vendas nos centros comerciais:

A que fatores atribui o contínuo crescimento de vendas nos Centros Comerciais? A diversidade de oferta será o principal?
Existem diversos fatores que, no nosso entender, contribuem para que os centros comerciais sejam locais preferenciais para fazer compras, mas também para momentos de lazer ou para fazer uma refeição. Desde logo, a diversidade de oferta, já que num só espaço as pessoas podem encontrar múltiplas propostas, mas, igualmente importante, os centros comerciais são hoje muito mais do que meros locais de compras. São ponto de encontro, de lazer e bem-estar, onde existem desde serviços de saúde, como hospitais, clínicas e farmácias, a uma vasta oferta cultural, de entretenimento, restauração e atividade física, por exemplo. Dão resposta, de uma forma integrada, às necessidades das pessoas e assumem uma grande relevância no dia a dia dos portugueses, de quem aqui vive ou visita o país.

Os horários de fim de semana são ‘fundamentais’ para o dinamismo de vendas nos Centros Comerciais?
Toda a disponibilidade horária e de dias de funcionamento dos centros comerciais é fundamental para o dinamismo destes espaços. Os fins de semana assumem uma grande importância, já que o sábado é o melhor dia de vendas, logo seguido de domingo, e o horário pós-laboral é decisivo, ao longo de toda a semana, para as escolhas dos visitantes. Ou seja, os centros comerciais garantem conveniência e comodidade e os resultados alcançados pelos nossos lojistas, em 2024, comprovam isso mesmo.

O turista é um cliente que ‘veio para ficar’?
O turismo é a atividade económica em maior crescimento do nosso país e, naturalmente, os centros comerciais não ficam à margem desta realidade, quer pela sua localização ou pela própria estratégia de mercado. As compras em centros comerciais sempre fizeram parte dos percursos turísticos, pois são uma componente cultural fundamental para quem visita Portugal, e acreditamos que assim continuará a ser. Em 2023 e 2024, o consumo estrangeiro representou 12% do total de vendas, sendo que esta é uma média nacional, havendo centros comerciais cuja exposição a este fenómeno é ainda mais elevada. Os dados do ano passado deixam-nos muito satisfeitos pelos resultados alcançados pelos nossos lojistas e evidenciam o forte contributo que este setor continua a dar para a economia nacional, sem esquecer a importância do cliente estrangeiro na atividade destes espaços.

A APCC é uma Associação de âmbito nacional que congrega empresas investidoras, promotoras e gestoras de centros comerciais, para além de empresas de comércio a retalho e fornecedores de serviços ao sector. Conta atualmente com mais de 170 associados, com 104 conjuntos comerciais, que integram mais de 8.500 lojas. O setor cria mais de 280 mil postos de trabalho e recebe mais de 550 milhões de visitas por ano.

 

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

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