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Fundação Infantil Ronald McDonald recebe 184 mil euros dos restaurantes McDonald’s Portugal

O valor resulta da 23ª edição da campanha ‘McSorriso’ e contribui para a consolidação dos projetos da Fundação em Lisboa e no Porto.

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O valor resulta da 23ª edição da campanha ‘McSorriso’ e contribui para a consolidação dos projetos da Fundação em Lisboa e no Porto.

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Entrevista
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A Campanha ‘McSorriso’ decorreu entre 22 e 24 de novembro em todos os restaurantes McDonald’s em Portugal e consistiu na doação de 25 cêntimos por cada McMenu vendido, reforçando o compromisso da McDonald’s com a Fundação Infantil Ronald McDonald.

Os 184 mil euros angariados vão contribui para a consolidação dos projetos da Fundação, localizados em Lisboa e no Porto, permitindo à fundação “ampliar a sua capacidade de resposta e continuar a assegurar o apoio gratuito a famílias com crianças e jovens em tratamento hospitalar”, destaca a McDonald Portugal num comunicado.

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As Casas Ronald McDonald, em Lisboa e no Porto, o Espaço Familiar Ronald McDonald no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, e a Sala de Brincar Ronald McDonald no Hospital de São João, no Porto, apoiam e cuidam de forma gratuita famílias com crianças e jovens em tratamento hospitalar. No total, ao longo de mais de 20 anos, os quatro projetos da Fundação já apoiaram mais de 8.000 famílias.

“Desde a criação da iniciativa ‘McSorriso’, em 2002, os restaurantes McDonald’s em Portugal já contribuíram com mais de um milhão e trezentos mil euros com o objetivo de ajudar a Fundação Infantil Ronald McDonald a cumprir a missão de aproximar famílias com crianças e jovens em tratamento hospitalar e contribuir para o seu bem-estar”, destaca a empresa.

A Fundação Infantil Ronald McDonald é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) de reconhecida Utilidade Pública, que tem como propósito dar conforto e apoio a famílias durante o tratamento hospitalar dos seus filhos, contribuindo para o seu bem-estar emocional e psicológico. Criada em 2000, conta com o apoio da sociedade civil e de parceiros, entre eles a McDonald’s Portugal e os seus franquiados. Para além dos quatro projetos, tem um programa de oferta de kits de acolhimento hospitalar para as famílias das crianças internadas em 11 hospitais do Serviço Nacional de Saúde.

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AJAP apela a que todos os viticultores votem para as eleições na Casa do Douro

As eleições para a direção da Casa do Douro realizam-se dia 21 de dezembro. A Associação dos Jovens Agricultores de Portugal (AJAP) recorda que “todos os viticultores da Região Demarcada do Douro são convidados a votar” e apela ao voto na Lista A.

“É para isto que serve a democracia, é para isto que todos devemos votar. É para isto que todos os viticultores da Região Demarcada do Douro são convidados a votar no dia 21 de dezembro. Pequenos, médios, grandes e muitos grandes, em democracia temos todos o mesmo direito, mas, recorde-se, cada um de nós apenas tem um voto”, apela a Associação dos Jovens Agricultores de Portugal (AJAP) num comunicado.

Com as eleições marcadas para o próximo dia 21 de dezembro, a Associação toma posição neste ato eleitoral, “de extrema importância para a região duriense”, e apela ao voto na Lista A, liderada por Manuela Alves, cuja candidatura tem por lema ‘Devolver o Douro aos Pequenos e Médios Viticultores’, “e assenta no objetivo principal de restabelecer o equilíbrio entre a produção e o comércio”, refere no mesmo comunicado.

“Dia 21 de dezembro vai ser um dia histórico para a Região Demarcada do Douro. Dez anos após a sua extinção, induzida pelas casas exportadoras e pelos decisores políticos, vai ser possível reerguer a instituição que, historicamente, deu representatividade e voz aos viticultores da mais antiga região regulada do mundo”, sublinha.

No entender da AJAP, a extinção foi “uma má decisão política” que deu origem à Federação Renovação do Douro (FRD), que viria a vencer o concurso para “tomar conta da Casa do Douro”. “Foram muitos os viticultores, pequenos, médios e grandes, que se revoltaram contra essa decisão, muitas foram as adegas cooperativas que se manifestaram no mesmo sentido, tal como foram inúmeros os autarcas do PS e PSD que igualmente se opuseram a esta decisão do Governo”, afirma a AJAP.

Além de apelar a todos os viticultores que exerçam o seu direito de voto, a AJAP está a apoiar a Lista A, encabeçada por Manuela Alves, licenciada em em Gestão e em Gestão Agrária, e com um Mestrado em Economia Rural pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD),

Para a AJAP, a líder da Lista A “já demonstrou nas suas intervenções públicas que, para além de discernimento e capacidades, tem uma visão estratégica para a região e para o seu futuro desenvolvimento”. “A promoção e a valorização dos vinhos surgem como vetores prioritários da sua ação, alegando que a venda de vinhos a baixo preço não é o caminho por aportar mais-valias para a região. Afirma, também, que urge capitalizar a classificação da região como Património da Humanidade”, defende.

A Associação dos Jovens Agricultores de Portugal deixa ainda no comunicado, “um forte apelo à região do Douro e um recado ao país”. “Não ignorem, ninguém pode ignorar, que a grande maioria dos viticultores da Região Demarcada do Douro são de pequena e média dimensão, e que a larga maioria, mais de 90% da população agrícola em Portugal, são pequenos e médios agricultores. Não os isolem, não os marginalizem, não queiram o suor do seu dia-a-dia, em que na Região Demarcada do Douro, as uvas são pagas a preços humilhantes”, conclui.

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Logística

Compromisso com a sustentabilidade vale à Palletways Ibéria uma Estrela Lean & Green

Nos últimos cinco anos, a empresa conseguiu uma redução de mais de 20% nas suas emissões de CO2 e estabeleceu a meta de ultrapassar os 30% até 2026

A Palletways Iberia, rede de distribuição express de mercadorias paletizadas, foi reconhecida com a sua primeira Estrela Lean & Green durante a 8ª Conferência de Logística Sustentável da AECOC. “Esta Estrela Lean & Green permite-nos dar visibilidade às ações que implementámos nos últimos anos. Esta conquista é o resultado do esforço de uma grande equipa de trabalho interna, da colaboração com universidades e da aplicação de ferramentas de Business Intelligence, que melhoraram o desenho e a eficiência das nossas rotas. Além disso, destacam-se também as iniciativas aplicadas nas nossas instalações e frota”, explicou o diretor de Operações da Palletways Iberia, José Francisco Hernández.

Nos últimos cinco anos, a empresa conseguiu uma redução de mais de 20% nas suas emissões de CO2 e estabeleceu a meta de ultrapassar os 30% até 2026. Este compromisso materializa-se através de iniciativas inovadoras e sustentáveis ​​​​que fazem parte do seu plano de ação de RSC. Em particular, todas as instalações da Palletways Iberia dispõem de iluminação LED e painéis solares, gerando eletricidade para autoconsumo e garantindo que os seus hubs funcionam com energia verde. A empresa eliminou também a utilização de plástico e implementou um sistema certificado de gestão e reciclagem de resíduos, promovendo práticas sustentáveis ​​em todos os processos.

Relativamente à frota de viaturas que a empresa utiliza para os seus serviços, dispõe de mais de 30 camiões euro modulares, megas e duos – veículos de elevada capacidade que permitem a redução de rotas, custos e pegada de carbono, bem como veículos  de propulsão e elétricos. Por outro lado, “estão a ser feitas alterações nos formatos das paletes, passando de modelos orientados para o peso a produtos concebidos para aproveitar melhor o volume”, informa a empresa.

Para o diretor geral da Palletways Iberia, Gregorio Hernando, “este reconhecimento acrescenta à renovação, pelo quarto triénio consecutivo, do nosso compromisso com a qualidade, o ambiente e a segurança no trabalho, pilares fundamentais para garantir a excelência no serviço”. Fundada no Reino Unido em 1994, a Palletways é especializada na distribuição express de mercadorias paletizadas. A empresa “gere mais de 4 mil paletes por dia, o que equivale a uma palete a cada dois segundos”.

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Retalho

Decathlon vai aumentar salário bruto mínimo em 2025

Estas alterações entram em vigor em janeiro de 2025. A marca desportiva global distribuiu parte dos lucros relativos a 2023, pelos seus colaboradores.

A Decathlon Portugal anunciou um aumento, para 950 euros, a partir de janeiro, do salário base mínimo de todos os colaboradores efetivos, com período experimental validado. “Com a inclusão do subsídio de refeição, qualquer colaborador a tempo inteiro terá um salário bruto mensal garantido de 1093 euros. A este valor poderão ainda somar-se prémios mensais de performance (de 0 a 20%), refletindo o contributo direto de cada colaborador para os objetivos da empresa”, informa a emrpesa.

Simultaneamente, a Decathlon Portugal aumenta o salário de entrada para funções de liderança intermédia, como responsáveis de desporto e responsáveis de equipa logística, para 1625€. Estas alterações entram em vigor em janeiro de 2025.

José Fonseca, diretor-geral da Decathlon Portugal refere que a empresa acredita “que o esforço coletivo efetuado ao longo de 2024 permite ter muita confiança sobre o nosso projeto e tomar decisões como estas, que estão totalmente alinhadas com os nossos valores de generosidade e responsabilidade”.

Estes aumentos são anunciados no mesmo ano em que a marca desportiva global multiespecialista distribuiu parte dos lucros relativos a 2023 pelos seus colaboradores, aproximadamente 7% da remuneração bruta anual de cada colaborador, ou seja, uma remuneração mensal bruta.

Em 2024, a Decathlon Portugal já havia realizado a Revisão Anual de Talento, processo individualizado e meritocrático em que a remuneração de cada colaborador é revista de acordo com a sua performance e talento. “Os nossos colaboradores estão verdadeiramente no centro do nosso projeto. O talento das nossas equipas é o capital mais valioso que temos, e, por isso, queremos dar as condições necessárias para que se possam desenvolver e exprimir em pleno”, assegura João Manuel Rodrigues, diretor de Recursos Humanos da Decathlon Portugal.

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Alimentar

Há menos explorações mas mais área agrícola e mais agricultura biológica

O Inquérito à Estrutura das Explorações Agrícolas 2023 confirma a aceleração da redução de explorações agrícolas, desde 2019. Em particular, as de pequena dimensão…

É o que conclui o Inquérito à Estrutura das Explorações Agrícolas 2023, do INE (Instituto Nacional de Estatística): no ano passado foram contabilizadas 261,5 mil explorações,  menos 9,9% que em 2019,) e 3,861 milhões de hectares de Superfície Agrícola Utilizada (SAU), menos 2,6% que em 2019. O abandono da atividade agrícola acelerou entre 2019 e 2023, mas se há menos explorações, por outro lado, aumentou a dimensão média das explorações e a sua dimensão económica média. Há um reforço da área agrícola, apesar de haver menos pessoas dedicadas à agricultura. O aumento da mão de obra assalariada compensou o decréscimo da mão de obra familiar e cresceu significativamente o número de explorações e de áreas certificadas em modo de produção biológico: mais do que triplicaram em quatro anos.

Abandono: mais na Grande Lisboa
Em 2023 havia menos 28,7 mil explorações que em 2019. Foram contabilizadas 261,5 mil no ano passado, “verificando-se um aumento do ritmo de abandono da atividade agrícola no último quadriénio, face à década de 2009 a 2019”. “Apesar de um número significativo de produtores ter cessado a atividade agrícola desde 2019, o decréscimo da Superfície Agrícola Utilizada (SAU) foi menos expressivo (-2,6%) passando a ocupar 3,861 milhões de hectares (41,9% da superfície territorial)”, indica o INE no seu Inquérito à Estrutura das Explorações Agrícolas 2023.

A menor expressividade fica a dever-se à dimensão média das explorações, que aumentou 1,1 hectares de SAU por exploração desde 2019 (8,1%), passando dos 13,7 hectares para os 14,8 hectares por exploração. Isto porque, a diminuição do número de explorações aconteceu sobretudo nos pequenos produtores, verificando-se decréscimos de 22,8% nas explorações de menor dimensão, com menos de um hectare de SAU, e de 8,5% nas com um hectare a menos de 10 hectares de SAU, sendo que o número de explorações com 10 ou mais hectares de SAU cresceu 1,6%.
O decréscimo do número de explorações ocorreu em todas as regiões, mas foi mais evidente na Grande Lisboa, onde cerca de um quarto das explorações abandonaram atividade desde 2019, e menos expressivo no Alentejo (-4,7%). A Grande Lisboa e a Península de Setúbal registam os maiores decréscimos de SAU, face a 2019. A dimensão média das explorações apresenta uma grande variabilidade regional, sendo de 71,2 hectares por exploração no Alentejo, cerca de cinco vezes superior à média nacional, enquanto no Norte e Centro é de 6,2 hectares e 7,3 hectares por exploração, respetivamente.

O perfil dos produtores

O inquérito também destacou as diferenças entre os dirigentes das sociedades agrícolas, que têm em média 54 anos e boas qualificações, e os produtores singulares, cuja média de idades é de 65 anos e a formação agrícola é principalmente prática. Os produtores singulares são maioritariamente homens (67%),  43,6% concluíram apenas o primeiro nível do ensino básico e 47,2% têm formação agrícola exclusivamente prática, sendo que apenas 15,1% trabalha a tempo completo na atividade da exploração agrícola, representatividade semelhante à dos que declaram que a maioria do rendimento do seu agregado familiar provém da atividade agrícola da exploração (14,5%).

Já os dirigentes das sociedades agrícolas, que  também são maioritariamente homens (85,4%), são consideravelmente mais novos que os produtores singulares, apresentam melhores qualificações, uma vez que cerca de metade concluiu o ensino superior (49,7%) e 26,8% tem formação agrícola completa. O INE refere ainda ” a importância das sociedades agrícolas na estrutura produtiva, que é muito superior à sua representatividade (6%)”. O documento aponta ainda para o aumento da mão de obra assalariada, que compensou o decréscimo da mão de obra familiar e interrompeu a tendência de decréscimo do volume de mão de obra agrícola registada desde 1989. “Embora a mão de obra agrícola continue a ser composta maioritariamente pela população agrícola familiar, o contributo dos trabalhadores assalariados permanentes passou a representar 22% (+3% do que em 2019) e o conjunto da mão de obra sazonal e da contratação de serviços alcançou os 15% (+2% do que em 2019)”, revela.

Foto: Site CAMB

Há mais culturas permanentes

Dos 3,861 milhões de hectares de SAU, 54,4% são pastagens permanentes (eram 51,7% em 2019), 23,3% culturas permanentes (21,7% em 2019) e 22% terras aráveis (26,2% em 2019). Pela primeira vez as culturas permanentes ocupam uma área superior às terras aráveis.
Nas culturas permanentes, aumentou o cultivo de frutos subtropicais (,7 mil hectares em 2019 para os 13,7 mil hectares em 2023),  sobretudo devido à aposta em pomares de abacateiros e de kiwi; cresceu a plantação de frutos pequenos de baga, com destaque para pomares de medronhos para consumo em fresco (eram 7,1 mil hectares em 2023); cresceu o investimento em frutos de casca rija, em particular de amendoais (passaram a ocupar mais de 74 mil hectares) e ainda embora, de menor intensidade, de castanheiros (+2,3%) e de nogueiras (+2,9%), indica o INE.

Quanto à área ocupada por culturas temporárias, tem vindo a diminuir desde 1989, cenário que se manteve em 2023: houve “importantes reduções de áreas nos cereais para grão (-17,5%, face a 2019) e na batata (-23,0%, face a 2019)”. “Em contrapartida, continua a verificar-se um aumento significativo da superfície de leguminosas para grão (+35,6%, face a 2019), tal como da superfície de hortícolas (+11,6%, face a 2019)”, indica o Inquérito à Estrutura das Explorações Agrícolas 2023.

No olival, após uma década (2009-2019) de aumentos significativos, a área ocupada estabilizou em torno dos 376,4 mil hectares (-0,2%, face a 2019). Por outro lado, a vinha regista um aumento médio anual de 1,1% desde 2019, em linha com o regime de atribuição de autorizações para novas plantações, ocupando 180,8 mil hectares, em 2023. “Observa-se ainda um aumento das superfícies certificadas para a produção de vinhos com certificação (DOP e IGP), que já ocupam mais de 90% da área de vinha destinada à produção de vinho (79,6% em 2019)”, lê-se no documento.

O crescimento da agricultura biológica

O aumento significativo das explorações e das áreas certificadas em modo de produção biológico é um dos destaques deste Inquérito. Ele é assinalável, desde 2019, já que a agricultura em modo de produção biológico, em representatividade da superfície na SAU, passou dos 5,3% para os 18%. Ou seja, o número das explorações certificadas passou das 3,9 mil para as 12 mil explorações (+205,9%) e a superfície dos 211,5 mil hectares para os 693,2 mil hectares (+227,8%).  Sendo que dois terços são pastagens permanentes, das quais cerca de três quartos são pastagens pobres. As terras aráveis em modo de produção biológica também aumentaram consideravelmente (+239,4%), sendo a maioria desta superfície destinada aos prados temporários e às culturas forrageiras (56,8%), seguindo-se os cereais para grão (13,1%).

No entanto, foram as culturas permanentes em modo produção biológico que apresentaram o maior crescimento (261,3%), passando dos 38,9 mil hectares para os 140,4 mil hectares em 2023, contribuindo os olivais com 44,8% do total, seguindo-se os frutos de casca rija, nomeadamente os amendoais (12,4%) e os castanheiros (9,9%)

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Retalho

Rock’s by Lpoint e a iServices abrem espaços no La Vie Guarda

O Centro Comercial La Vie Guarda, implantado no centro da cidade da Guarda, conta agora com duas novas lojas

O Centro Comercial La Vie Guarda, gerido pela Widerproperty, abriu duas novas lojas, ambas no piso 3. Na passada sexta-feira inaugurou a  Rock’s by Lpoint e nesta segunda-feira abre a iServices hoje.

A Rock’s by Lpoint, leva ao La Vie Guarda uma seleção de marcas como Ralph Lauren, Fred Perry, Gant, Pepe Jeans, Tommy Hilfiger, Michael Kors, com peças e acessórios selecionados para agradar aos consumidores. A iServices, por sua vez, é uma empresa líder em Portugal na reparação de smartphones, tablets, computadores e smartwatches, de todas as marcas.
Segundo o diretor de Retail da Widerproperty, João Xavier, “a abertura da Rock’s by Lpoint e da iServices, no Shopping La Vie Guarda vem fortalecer ainda mais a sua posição como um dos principais destinos de compras e lazer da região, oferecendo aos seus clientes uma variedade de opções em tecnologia e moda de alta qualidade”.
O La Vie Guarda está localizado no coração da cidade do Guarda, oferecendo uma vasta gama de lojas, opções de restauração e um parque de estacionamento com 2h gratuitas.

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Logística

Rhenus junta-se a programa para reduzir a pegada de carbono dos clientes

Este projeto “reforça o compromisso da Rhenus com a sustentabilidade e oferece aos seus clientes a possibilidade de reduzir a sua pegada de carbono”, destaca o grupo logístico..

O fornecedor global de serviços de logística Rhenus aderiu ao programa SAF da Air France KLM Martinair Cargo, uma iniciativa que promove a utilização de combustíveis de aviação sustentáveis (SAF, na sigla inglesa) para reduzir as emissões no setor da aviação. “Este projeto reforça o compromisso da Rhenus com a sustentabilidade e oferece aos seus clientes a possibilidade de reduzir a sua pegada de carbono”, destaca o grupo num comunicado.

O programa SAF da Air France KLM Martinair Cargo oferece às empresas a possibilidade de contribuírem para o desenvolvimento e a utilização de combustíveis sustentáveis produzidos a partir de fontes renováveis, como óleos usados e resíduos agrícolas, nos seus carregamentos. “O investimento voluntário da Rhenus em SAF para apoiar os esforços da Air France KLM Martinair Cargo no sentido de expandir a sua produção e utilização é apenas um sinal do envolvimento da empresa num programa de sustentabilidade mais ambicioso”, refere ainda o grupo.

“O SAF é um pilar fundamental para o futuro do transporte aéreo de mercadorias com baixas emissões, permitindo-nos avançar para os nossos objetivos ambientais sem comprometer a eficiência e a fiabilidade que os nossos clientes esperam. Esta parceria reflete a nossa dedicação em enfrentar os desafios ambientais da aviação com soluções inovadoras e sustentáveis”, afirma Frank Swart, diretor de Desenvolvimento de Produtos de Carga Aérea Sustentável da Rhenus Air & Ocean.

“Esta colaboração demonstra como a logística e a aviação podem trabalhar em conjunto para combater as alterações climáticas, oferecendo aos clientes soluções eficazes para reduzir as suas emissões e avançar para cadeias de abastecimento mais sustentáveis”, conclui Jan Harnisch, CEO da Rhenus Air & Ocean.

O Grupo Rhenus é um dos principais especialistas em logística do mundo, com operações comerciais a nível mundial e um volume de negócios anual de 7,5 mil milhões de euros. Emprega 40 mil pessoas, que trabalham em 1.320 locais em mais de 70 países e desenvolvem soluções ao longo de toda a cadeia de abastecimento.

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Retalho

Bricomarché abre nova loja em Castro Verde

É a 60ª loja Bricomarché em Portugal, num investimento superior a 2 milhões de euros e que criou 14 postos de trabalho.

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Localizada em Castro Verde, a nova unidade abriu as suas portas esta sexta-feira, representando um investimento estratégico “que promove o desenvolvimento económico e social da região”.

A inauguração desta nova loja é um reflexo do forte compromisso do Bricomarché com o crescimento e a proximidade com as comunidades locais. Com uma área de vendas moderna de 1.380 m², a loja segue o formato Essencial, caracterizado por espaços compactos que oferecem uma seleção criteriosa de produtos de alta qualidade, adaptados às necessidades locais e a preços acessíveis. Este investimento, superior a 2 milhões de euros, criou 14 postos de trabalho, com preferência por residentes da região, contribuindo para a fixação de talentos e a geração de riqueza em Castro Verde.

João da Costa, um dos proprietários da nova loja em parceria com Ana Cordeiro, destaca: “Irão ser criados cerca de 14 postos de trabalho, preferencialmente de pessoas de Castro Verde, promovendo o desenvolvimento local e a criação de oportunidades para a comunidade”.

 

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Retalho

Lidl é parceiro oficial do UEFA Women’s Euro 2025

Após o patrocínio do desporto feminino no handebol e ciclismo, o Grupo Lidl vai ser o parceiro oficial do UEFA Women’s Euro 2025.

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O Grupo Lidl vai patrocinar o UEFA Women’s Euro 2025. “A mais recente parceria significa mais um marco no compromisso da insígnia em apoiar o desporto feminino e fortalecer o seu papel como parceiro forte do futebol e continuar a sua promoção de estilos de vida ativos e saudáveis para todos”, destaca o retalhista num comunicado.

O portfólio de patrocínios desportivos da insígnia é extenso, com parcerias significativas: no ciclismo com a equipa Lidl-Trek, no Campeonato Mundial de Ciclismo UCI de 2023, além dos patrocínios de handebol feminino e masculino do EHF EURO e do Campeonato Mundial da IHF, e no futebol, por meio do UEFA.

“Enquanto um dos líderes no setor do retalho alimentar, a dedicação do Lidl ao desporto feminino é uma prova do poder dos negócios para gerar impacto social positivo, criando mais visibilidade”, assegura, referindo no mesmo comunicado que ao tornar-se Parceiro Oficial do UEFA Women’s EURO 2025, está “a dar mais um passo para inspirar os fãs a adotarem um estilo de vida ativo, reforçando o seu papel de apoio ao desporto”.

“Estamos muito satisfeitos em dar continuidade à nossa parceria de sucesso com o Lidl no UEFA EURO 2024 para o UEFA Women’s EURO 2025, de forma que possamos continuar a aproveitar o poder do futebol para inspirar estilos de vida saudáveis e a próxima geração do futebol feminino”, mencionou Guy-Laurent Epstein, diretor de Marketing da UEFA.

Já Jens Thiemer, chief Customer Officer do Grupo Lidl, diz que esta parceria é um passo natural a seguir, “com base na nossa história de parcerias com grandes organizações desportivas para desportos femininos e masculinos e seguindo o sucesso do UEFA EURO 2024”.

O Grupo Lidl pertence ao Grupo Schwarz e é um dos maiores retalhistas de produtos alimentares na Europa. Conta com cerca de 12.350 lojas, mais de 220 centros de distribuição e entrepostos em 31 países e com cerca de 375 mil colaboradores. Está há 29 anos em Portugal, com cerca de 9000 colaboradores, distribuídos por mais de 280 lojas, de Norte a Sul do país.

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Logística

STEF conclui aquisição do TDL Group

“É com grande satisfação que acolhemos as equipas da TDL Fresh Logistics na STEF Bélgica. Com esta aquisição, reforçamos a nossa rede de distribuição em todo o território e desenvolvemos ainda mais o nosso serviço.”, afirma Bastien Dreano, diretor executivo da STEF Bélgica.

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Na sequência do parecer favorável da Autoridade da Concorrência belga, o Grupo STEF concluiu a aquisição da TDL Fresh Logistics, empresa especializada no transporte e logística de produtos alimentares frescos e congelados.

Inserida na sua estratégia de desenvolvimento na Bélgica, esta aquisição reforça o compromisso do Grupo STEF de melhorar a oferta de serviços aos intervenientes belgas e internacionais da cadeia de abastecimento agroalimentar (clientes industriais e distribuidores).

Bastien Dreano, diretor executivo da STEF Bélgica, afirma que “é com grande satisfação que acolhemos as equipas da TDL Fresh Logistics na STEF Bélgica. Com esta aquisição, reforçamos a nossa rede de distribuição em todo o território e desenvolvemos ainda mais o nosso serviço.”

“A integração na STEF Bélgica abre um novo capítulo no nosso desenvolvimento. Graças à experiência e à complementaridade das nossas equipas, esta nova entidade poderá propor soluções adaptadas às necessidades específicas de cada um dos nossos clientes”, acrescenta Yves Vandeput, proprietário do TDL Group.

Criada em 1980, a TDL Fresh Logistics emprega 400 colaboradores, tem três instalações (Lummen e Willebroek em Flandres, e Tournai na Valónia) e uma frota de 350 veículos. Presente no país desde 1989, a STEF tem 750 colaboradores, sete plataformas (quatro na Valónia e três em Flandres) e 400 veículos.

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Entrevista

Alberto Alapont: “Portugal poderia multiplicar claramente, no mínimo, por 10 a produção atual” de Bimi

Bimi é um produto hortícola da Sakata Vegetables Europe, comercializado sob a marca Bimi Tenderstem Broccolini. Portugal já é o segundo maior produtor na União Europeia desta variedade que resulta do cruzamento natural de duas espécies. Alberto Alapont, Bimi brand manager para Portugal, Espanha e Itália, explica os motivos do investimento em Portugal.

Cultivado principalmente na região do Oeste, Ribatejo e também no Sudoeste Alentejano, este é um dos poucos vegetais com marca registada. Em Portugal, a área de produção de Bimi passou de 10 hectares em 2021 para mais de 100 hectares. A produção continua a crescer e, atualmente, ultrapassa o milhão de quilos por campanha. O produto é, maioritariamente, exportado para o Reino Unido, mas também já chega aos Países Baixos e a França. E o Bimi brand manager para Portugal, Espanha e Itália revela que a empresa está a projetar alargar a produção ao Algarve e a novos produtores.

Alberto Alapont, Bimi brand manager para Portugal, Espanha e Itália

Qual foi o objetivo da Bimi em investir em Portugal?
Havia um produtor que, creio que no ano de 2010, começou a produzir exclusivamente para exportação para a Inglaterra. Mas depois, pensamos que poderíamos desenvolver o produto para Portugal, então começamos a fazer produção local, para o país.
Começamos com dois produtores, Emergosol e Jardim da Lagoa. Produzem connosco desde 2014, para o mercado interno. O volume anual de Portugal, o consumo interno, está próximo de meio milhão de quilos por ano. Em hectares, a produção realiza-se em mais de 100 hectares em Portugal.

Começaram com um produtor, a exportar para o Reino Unido, mas depois decidiram produzir para comercializar cá o produto. O que levou essa decisão?
Pensamos que era o momento certo para introduzir em Portugal uma nova verdura, os Bimis, que tem muita versatilidade, é um produto com um claro valor acrescentado. E achamos que a distribuição, o retalho, em Portugal estava mais preparado em 2014 que em 2010, para aceitar o produto. Apresentamos a marca Bimi às cadeias de supermercados, percebemos que havia interesse e começamos a trabalhar. Está presente em cadeias como Aldi, Lidl, Pingo Doce, Continente, Auchan, Mercadona, Apolónia, El Corte Inglés, Intermarché, makro Portugal e também no MARL.

Há muito investimento em investigação e desenvolvimento por parte da marca?
Sem dúvida. Porque o nosso produto é um produto único. É um cruzamento natural entre dois tipos de (hortaliças) brássicas, um brócolis tradicional e um tipo de couve japonesa que se chama kailan. É um cruzamento natural entre duas variedades da mesma espécie de famílias, crucíferas e brássicas. Depois de muito investimento, o resultado é um produto mais suave, mais tenro, mais doce.

Para além do Reino Unido, as Bimi produzidos em Portugal são exportados para outros países?
Sim, também para a França, mas principalmente para Países Baixos.

Algum novo mercado onde gostariam de colocar o produto Bimi ‘made in Portugal’?
Sim, na Alemanha. A Itália é uma outra possibilidade, mas creio que Alemanha é um destino claramente interessante porque já estamos a introduzir o produto nas principais cadeias de supermercados alemãs.

Com este plano de expansão, como vão resolver em Portugal a questão da quantidade de produção?
Os produtores associados têm possibilidades de crescer, de fazer mais hectares em produção, mas buscamos outros produtores. Se possível, fora da área à volta da região de Lisboa, porque por nós é interessante diversificar o risco, climaticamente falando. Há possibilidades de o fazer, sobretudo, na área do Algarve. Há produtores que estão a fazer pequenas experiências com a variedade Bimi para perceber se é possível produzir. E é possível.

Há alguma previsão sobre quanto poderá crescer?
Eu acho que Portugal poderia multiplicar claramente, no mínimo, por 10 a produção atual. Sem dúvida.
Espanha tem hoje, 1.300 hectares de produção de Bimi. Portugal tem mais de 100 hectares, mas pode crescer, tem essa possibilidade. Há uma limitação que é a área de produção e a mão de obra, porque este é um cultivo que precisa de mão de obra. É um cultivo quase artesanal. Mas a melhor genética da Sakata está focada nesta questão: fazer uma colheita mais agrupada. Se for possível fazer a mesma quantidade de grãos por planta, ou mais, com menor número de colheitas, será melhor para o agricultor. Será mais rentável. Para nós é uma prioridade.
A questão maior deste cultivo é a mão de obra para a colheita. A água é crítica não apenas em relação à necessidade de água. Precisa de água de qualidade, mas não é o ponto crítico. Esse é a mão-de-obra, sem dúvida.

Esta entrevista foi publicado na edição 428

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

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