ID Logistics aposta na IA para atingir a máxima eficiência operacional
A ID Logistics apostou firmemente na inteligência artificial como parte da sua estratégia de inovação, o que, segundo a empresa, lhe permitiu melhorar a eficiência das suas operações e oferecer um serviço mais rápido e eficaz aos seus clientes.
Hipersuper
Academia de Talentos Adecco tem 40 vagas disponíveis
Adrian Orbea é o novo presidente da Henkel Ibérica
Arquiteturas híbridas e IA generativa marcam setor da segurança em 2025
Miguel Salema Garção é o Chief of New Business da Verlingue Portugal
Programa do Grupo Jerónimo Martins destacado pelo Fórum Económico Mundial
Dona Pureza recebe Prémio Cinco Estrelas 2025
Olitrem reforça investimento em inovação com dois novos laboratórios próprios
Cegid com nova aquisição reforça presença em Espanha com aquisição da Microdata
Auchan com nova gama focada em produtos para a nutrição desportiva
Garland com nova rota marítima direta para a Irlanda
Graças à implementação de tecnologias avançadas baseadas em IA, a empresa fez progressos significativos em áreas-chave como a previsão da procura, a gestão de inventário e a otimização das rotas de transporte, processos que têm um impacto direto nos níveis de satisfação dos clientes.
IA preditiva no planeamento e na tomada de decisões
Os benefícios associados à IA preditiva são claros: “A IA facilita a antecipação da procura através da análise de grandes volumes de dados históricos e atuais. Desta forma, pode prever padrões futuros, com base em modelos avançados de machine-learning. Isto facilita um planeamento de inventário mais preciso, minimizando tanto a acumulação de excedentes como as ruturas de stock”, afirma Berto Gil, Senior Manager de Digitalização e Inovação da ID Logistics Iberia, em comunicado. Devido à sua capacidade de antecipar as flutuações do mercado, a empresa otimizou as suas cadeias de abastecimento, o que melhorou não só a sua eficiência operacional, mas também a satisfação do cliente, ao assegurar que os produtos estão disponíveis a tempo, acrescenta.
Além disso, estas tecnologias avançadas permitem uma melhor afetação dos recursos humanos, ajustando a força de trabalho às necessidades operacionais de cada momento. Ao antecipar picos de procura em períodos intensos, como o Natal ou a Black Friday, ou períodos de baixa atividade, a equipa pode ser gerida de forma mais eficiente, conduzindo a uma maior produtividade e a uma maior satisfação no trabalho. Uma abordagem à gestão de recursos humanos baseada na IA permitirá reduzir os custos associados ao excesso de pessoal em períodos de baixa atividade ou, pelo contrário, antecipar a subcontratação de pessoal em períodos de pico, alcançando assim um equilíbrio perfeito entre a eficiência e o bem-estar dos trabalhadores, aponta.
Otimização e poupança com IA generativa
Uma das aplicações mais proeminentes da IA é a otimização de rotas e a sua rentabilidade, mais relacionada com a IA generativa e em combinação com o ramo preditivo. Através de algoritmos avançados, variáveis como o tráfego, as condições meteorológicas, as restrições rodoviárias ou a rentabilidade das rotas, são analisadas para conceber itinerários perfeitamente configurados em tempo real. Esta abordagem levou a uma redução significativa dos tempos de entrega e do consumo de combustível, resultando em poupanças de custos e numa redução significativa da pegada de carbono. Da mesma forma, estas ferramentas permitiram analisar os padrões de consumo e os dados de vendas para ajustar os níveis de stock de uma forma dinâmica, refere a ID Logistics.
Esta tecnologia está também a melhorar consideravelmente o processo de recrutamento, a analisar a documentação e a gerar ótimos perfis. Ao criar recomendações sobre os melhores candidatos com base nas necessidades específicas da empresa e nas competências exigidas, agiliza a seleção de recursos humanos, garantindo um processo mais eficiente e menos tendencioso, acrescenta.
Outra área chave é a automação avançada de armazéns. “A utilização de algoritmos generativos ajuda os sistemas de gestão destes espaços a adaptarem-se dinamicamente ao fluxo de mercadorias, reorganizando o inventário de forma autónoma e, por sua vez, antecipando futuros movimentos de stock”, salienta Berto Gil. Isto aumenta consideravelmente a eficiência na gestão dos espaços e agiliza as operações logísticas, sublinha.