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Queijos: novos lançamentos, inovação e sustentabilidade dinamizam mercado

O mercado de queijos em Portugal tem crescido, marcado por várias novidades inovadoras e que respondem a várias tendências de consumo como a conveniência.

Ana Rita Almeida
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Queijos: novos lançamentos, inovação e sustentabilidade dinamizam mercado

O mercado de queijos em Portugal tem crescido, marcado por várias novidades inovadoras e que respondem a várias tendências de consumo como a conveniência.

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Ana Rita Almeida
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O mercado de queijos em Portugal tem crescido, marcado por várias novidades inovadoras e que respondem a várias tendências de consumo como a conveniência. A Montiqueijo, Bel Portugal, Queijos Lagos, Queijaria da Caramuja e Queijos Santiago destacam-se pela aposta em novos lançamentos, como rotulagem em braille e embalagens sustentáveis, respondendo às exigências dos consumidores, sempre com a sustentabilidade como foco central, com práticas de bem-estar animal e economia circular. A valorização das tradições locais também se mantém essencial.

Dina Duarte, diretora-geral da Montiqueijo, lembra que o queijo “é um dos mais característicos da mesa portuguesa” e que faz parte de muitos momentos de convívio. A responsável da empresa de produtos lácteos, especializada na produção de queijos de vaca, fundada em 1963 pelo casal Carlos e Ludovina Duarte, sublinha que, ao longo dos anos, se verificou uma expansão no espaço dedicado a diferentes variedades de queijos nos super e hipermercados, refletindo o crescente interesse dos consumidores. Em 2023, o mercado de queijo registou “um aumento significativo, impulsionado principalmente pela realização de feiras de queijos que promovem a produção nacional”. No entanto, no primeiro semestre desse ano, revela que houve “um ritmo mais lento em relação ao ano anterior”.
A Montiqueijo tem lançado algumas novidades no mercado e introduziu recentemente a rotulagem em braille, numa parceria com a Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal, uma iniciativa que visa reflete o compromisso com a responsabilidade social, “procurando tornarmo-nos numa marca ainda mais inclusiva e sensibilizar para a autonomia dos consumidores portadores de deficiência visual “, abrangendo o Cesto de Três Queijos Curados e a embalagem de 200g do Queijo Fresco, sublinha Dina Duarte.
Além disso, este ano foi também lançado um packaging especial alusivo ao Campeonato Europeu de Futebol de 2024”.
Dina Duarte revela ao Hipersuper que o público infantil é uma prioridade para a marca, tendo sido desenvolvida uma parceria com a Science4you para criar um brinquedo especial que permite às crianças “viverem a experiência única de produzir queijo”. E avança ao nosso jornal: está a ser preparado um novo lançamento, em parceria com uma marca de vinhos regional da Península de Setúbal, a tempo da época festiva.
A inovação é uma constante na Montiqueijo que continua a valorizar as tradições locais. Dina Duarte afirma mesmo que a empresa produtora de queijos tem como mote “aliar a tradição à inovação”: o processo de produção do queijo mantém-se artesanal, utilizando os métodos “que os meus pais utilizavam há 61 anos”. A empresa, referência no mercado interno e com presença em vários mercados a nível internacional, continua a considerar-se “bastante local”, apoiando diversos projetos em parceria com a Junta de Freguesia de Lousa, em Loures, que promovem atividades de cariz desportivo, cultural, educativo e de entretenimento, com a comunidade local. Entre esses projetos, destaca-se o Passeio Pedestre anual, que tem como objetivo “apoiar uma causa solidária” e valorizar o contacto com a natureza, reforçando “a importância da preservação ambiental”.

“Os consumidores de hoje estão cada vez mais exigentes e informados”
Também Yvan Mendes, marketing manager e champion DE&I da Bel Portugal, sublinha que o mercado de queijo “é o maior mercado de grande consumo em Portugal, em valor”, que tem registado uma evolução significativa nos últimos anos, mantendo-se essa tendência ao longo deste ano. “No que diz respeito à BEL Portugal continuamos a consolidar a nossa posição de líder do mercado de queijo com uma quota de mercado de 16,8% em valor a fecho do primeiro semestre deste ano”, através das suas principais marcas: Limiano, Terra Nostra, A Vaca que ri e Babybel”, afirma ao Hipersuper.
Sobre o aumento de consumo, lembra que o queijo está profundamente enraizado nos hábitos alimentares dos portugueses, sendo um alimento presente “em praticamente todos os lares e utilizado em diversas ocasiões de consumo”.
Quanto ao perfil dos consumidores, observa que “os consumidores de hoje estão cada vez mais exigentes e informados”, procurando produtos que se alinhem com os seus valores pessoais, preocupações com a saúde, sustentabilidade e ética. Valorizam, ainda, “a qualidade, a origem dos produtos e a variedade disponível no mercado”, o que leva a Bel a estar atenta a essas mudanças e a trabalhar diariamente para responder às suas necessidades.
No que diz respeito a lançamentos, Yvan Mendes afirma que a Bel procura acompanhar “as principais tendências” e diversificar o portefólio de produtos para responder às necessidades dos consumidores. O compromisso da empresa, segundo o responsável do grupo multinacional familiar de origem francesa, é trazer “inovação que seja relevante”, com o consumidor sempre no centro da estratégia. Entre os projetos focados na sustentabilidade, destaca o “projeto piloto de Agricultura Regenerativa nos Açores” e o lançamento do Terra Nostra Ecodesign, que redefine a embalagem de fatias Terra Nostra, economizando cerca de 20 toneladas de materiais de embalagem por ano. Yvan Mendes destaca ainda o Limiano Amanteigado Vaca, um queijo curado lançado no final do ano passado, que recupera as características de textura amanteigada e sabor suave de Limiano. O marketing manager reforça que a Bel continuará a trazer “inovação relevante” ao mercado, com o objetivo de ser sempre “a primeira escolha por parte dos consumidores”.
Yvan Mendes sublinha que a Bel Portugal tem “um forte compromisso com a valorização das tradições locais”, refletido em várias áreas da operação. Um dos exemplos mais claros deste compromisso está na marca Terra Nostra, que promove “o que de melhor tem os Açores”, destacando as tradições e o modo de vida da região. Mendes explica que as campanhas da marca reforçam o orgulho regional e a conexão profunda com a terra e a natureza, mencionando que as últimas campanhas contam com a participação de um produtor real, o Sr. Eduardo, que representa “os mais de 140 produtores certificados Terra Nostra”.

Valorizar as tradições locais
Luís Lagos, diretor-geral da Queijos Lagos, sublinha que, no atual contexto económico, marcado por uma conjuntura inflacionista que elevou o preço da matéria-prima “para os níveis mais altos de sempre”, a empresa sentiu “uma clara retração na compra” dos seus produtos. Esta realidade tem colocado novos desafios ao setor, levando a uma procura constante de equilibrar “a sustentabilidade da produção com o consumo”. O responsável reforça que o aumento dos custos teve de ser refletido no preço final dos queijos, o que contribuiu para esta retração no consumo.
E porque a Queijos Lagos tem sempre mostrado dinamismo, em relação a lançamentos, destaca que a inovação “está inscrita na natureza” da Queijos Lagos.
A valorização das tradições locais é “um dos pilares essenciais” da Queijos Lagos. A empresa produz queijos baseados em “conhecimentos passados de geração em geração”, resultado de um saber empírico herdado. Segundo Luís Lagos, os queijos da empresa são feitos com “amor” e refletem “uma herança familiar”, sendo, muitas vezes, a “história de pessoas, de uma família, de colaboradores”. O diretor-geral sublinha a importância de o consumidor reconhecer que, ao comprar um queijo, “não está apenas a comprar um queijo, mas também toda uma história”.

Várias novidades
Nuno Torgal, diretor comercial da Queijos Santiago, confirma que o consumo de queijos em Portugal “tem vindo a aumentar ao longo deste ano”, especialmente na gama de queijos frescos, devido à sua “composição nutricional e mais saudável” e à “acessibilidade a nível de preço”. O diretor comercial da empresa que foi este ano comprada pela Lactogal, também destaca a crescente procura por opções convenientes, como os “queijos fatiados e ralados”, acrescentando que “na gama de queijos de prato e regionais o seu consumo tem vindo a diminuir, fruto da inflação”.
2024 tem sido um ano de novos lançamentos com várias novidades. Uma delas foi a implementação do “Mercadinho”, um stand dinâmico nos estabelecimentos comerciais, destinado a melhorar “a experiência do consumidor com os queijos curados regionais”. A marca lançou também uma “edição limitada de verão”, os Queijos Frescos com sabor, uma novidade “fresca, saborosa e saudável”, pioneira no setor. Mais recentemente, foi introduzido no mercado o “Queijo Alavão com Trufa Negra”, uma inovação no mercado português, sendo a Queijos Santiago “a primeira marca a produzir este tipo de queijo em Portugal”.
“Como a gama Alavão já é conhecida e um sucesso entre os amantes de queijos”, a Queijos Santiago acaba de alargar a sua gama de Tábuas, apresentando a quarta tábua, desta vez de Queijos Alavão. Contando com as típicas três cunhas de pasta semi-firme, a tábua é composta pelo Queijo de Vaca Curado com Trufa Negra, Queijo de Vaca Curado Clássico e Queijo de Vaca Curado com Manjericão e Tomilho.
Refira-se que a produção de todas as tábuas é 100% sustentável, com embalagens 100% recicláveis e com menos de 75% de plástico.
Quanto à valorização das tradições locais, Nuno Torgal salienta que a Queijos Santiago, sendo “uma marca centenária”, tem na tradição “um dos seus grandes pilares”, o que a distingue das restantes marcas. A empresa procura “reinventar-se”, mas sem perder a sua “essência tradicionalmente portuguesa”, respeitando sempre as tradições ao mesmo tempo que introduz “um pequeno traço de modernidade” nos seus produtos.

O saber-fazer ancestral e local
Paulo Mota, responsável pela Queijaria da Caramuja, sublinha que, apesar do curto período em que a empresa está ligada ao setor, percebe que “o consumo de queijo tem aumentado ligeiramente” e considera que ainda existe “muita margem de crescimento”, destacando que, embora o consumo de queijo per capita em Portugal esteja acima da média da União Europeia, com mais de 14kg/ano, há espaço para o país se aproximar de mercados como a Estónia, Irlanda, Finlândia e Alemanha, onde o consumo supera os 19kg/ano per capita.
A Queijaria da Caramuja, que viu o seu Queijo de Cabra Conde de Vinhó ser eleito o Melhor Queijo de Portugal, na categoria de Cura Prolongada, na edição de 2023 do concurso da ANIL – Associação Nacional dos Industriais de Laticínios, introduziu recentemente “uma linha de produtos biológicos”, que inclui Kefir, Queijeta e Queijo de Cabra, todos produzidos com leite de cabra biológico da própria exploração.
Além disso, o responsável destaca o lançamento dos “Bombons de Chocolate com Queijo Serra da Estrela”, resultado de uma parceria com o Chef Flávio Silva, e revela que a empresa pretende continuar a diversificar a gama de produtos. Em breve, irá “apresentar três novos produtos”, além de aumentar a oferta de produtos biológicos com a introdução do “Queijo Serra da Estrela DOP com certificação biológica”, diz ao Hipersuper.
A Queijaria da Caramuja valoriza as tradições locais, e Paulo Mota afiança que a melhor forma de o fazer é através da produção de “produtos genuínos”, como o Queijo Serra da Estrela, que respeita e preserva “o saber-fazer ancestral e local”. Também a Queijeta, outro produto da empresa, “valoriza as tradições locais”, sendo “um queijo de cabra acabado de fazer, muito conhecido neste território”.
O responsável reforça que esta aposta na autenticidade e na tradição é essencial para responder à crescente procura dos consumidores por produtos que respeitam as suas origens.

“Vemos cada vez mais diversidade de produtos em marca de retalhista”
Sobre a influência das marcas próprias, Dina Duarte reconhece o setor tem sentido a sua força e o impacto nas vendas de outras marcas, e que “vemos cada vez mais diversidade de produtos em marca de retalhista”. “É claro que também trabalhamos nessa vertente com vários retalhistas com os nossos queijos”, sublinha.
Para a diretora-geral da Montiqueijo a forma “nos diferenciarmos é continuando a manter a qualidade que nos caracteriza, e que os consumidores valorizam, e apresentar novos produtos que respondam às suas necessidades e novos gostos”.
Também Yvan Mendes reconhece o crescimento que as marcas próprias têm tido fruto do contexto económico adverso que temos vivido, “o que naturalmente tem alterado as dinâmicas de mercado”.
No entanto, garante que a Bel Portugal “tem as marcas de queijo líderes de mercado e as preferidas dos consumidores, o que acreditamos que se deve à forma como as nossas marcas representam o seu papel na sociedade”.
Para Yvan Mendes “é fundamental que cada marca tenha um propósito e uma missão relevante no mercado e na sociedade, assim como, fatores que a diferenciem, seja ao nível de produto, comunicação ou inovação” e assegura que “na Bel Portugal investimos continuamente em inovação, não apenas em termos de novos produtos, mas também em práticas sustentáveis e embalagens que respondem às preocupações ambientais dos consumidores. Comunicamos de forma transparente os valores e as práticas que sustentam os nossos produtos, criando uma forte ligação emocional com os consumidores e reforçando a confiança nas nossas marcas. “A marca Terra Nostra, por exemplo, ambiciona ser a marca de lacticínios mais sustentável do mundo, através do Programa Leite de Vacas Felizes e de uma estratégia de sustentabilidade com metas ambiciosas no sentido da descarbonização”, exemplifica.
Nuno Torgal não tem dúvidas: “as marcas próprias têm vindo a ganhar terreno no mercado dos queijos” e “este ano, estas marcas aumentaram 2% na nossa faturação”.
Para o responsável, o setor alimentar “está em constante crescimento e, claro, é sempre um desafio conseguir ser uma marca diferente entre as demais”. “A Queijos Santiago é uma marca de renome, tanto no mercado nacional como internacional, a sua identidade e história são elementos que fazem com que a Queijos Santiago se destaque naturalmente: conta com mais de 100 anos de história na produção de queijos nacionais, e coleciona diversas premiações no âmbito nacional e internacional” garante, lembrando que “a sua capacidade de inovação é outro grande fator”. Em 2024 “tivemos dois lançamentos que consolidaram a Queijos Santiago como precursora na fabricação de dois produtos em Portugal: os Queijos Frescos com sabor a fruta e, mais recentemente, o Queijo Alavão com Trufa Negra”, exemplifica, garantindo que “é assim que a Queijos Santiago se destaca: unindo qualidade, tradição e originalidade”.

Este artigo faz parte da edição 426 do Hipersuper

Sobre o autorAna Rita Almeida

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Já são conhecidos os três projetos vencedores do Prémio TransforMAR

Os projetos LIFE SeaBIL, OCEAN4FUEL e MESMERISING, focados na proteção dos oceanos e dos ecossistemas aquáticos, foram os três projetos vencedores do Prémio TransforMAR, lançado este ano para tornar a iniciativa ainda mais abrangente.  

Um dos três projetos vencedores, o LIFE SeaBIL, liderado pela SPEA – Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, tem o objetivo de reduzir o impacto direto e indireto do lixo marinho nas aves que dependem dos ecossistemas costeiros e marinhos, além de promover a consciencialização e incentivar práticas mais ecológicas. A sua principal prioridade será continuar a recolher dados mensais nas Berlengas, monitorizar as aves arrojadas, reunir cientistas, autoridades e entidades reguladoras em prol da identificação das melhores soluções.

O OCEAN4FUEL, um projeto submetido pela Universidade de Aveiro – Centro de Estudos do Ambiente e do Mar, foi outro dos vencedores. A sua missão consiste em transformar plásticos marinhos, que poluem os oceanos e afetam os ecossistemas, em combustível líquido. Para isso, utiliza um processo denominado pirólise, que permite produzir um combustível compatível com a gasolina e gasóleo, oferecendo uma solução sustentável para enfrentar dois grandes desafios globais: a poluição marinha e a crise energética e ambiental associada aos combustíveis fósseis.

Apresentado pelo Instituto de Telecomunicações, o projeto MESMERISING, o terceiro vencedor, concentra-se no desenvolvimento de tecnologias para a monitorização em tempo-real de microplásticos em meios aquáticos. Isso permitirá identificar e caracterizar os diminutos microplásticos, recorrendo a canais microscópicos para conduzir a água por sensores eletromagnéticos, cujos dados serão recolhidos e processados por sistemas eletrónicos avançados.

As inscrições para o Prémio TransforMAR decorreram durante os meses de junho a setembro deste ano. As 38 candidaturas recebidas foram avaliadas segundo critérios estratégicos: alinhamento com o objetivo de proteção do oceano e dos ecossistemas aquáticos; robustez e/ou capacidade de implementação; inovação e criatividade; e qualidade do pitch. Podiam candidatar-se projetos nas áreas de redução de plástico nos oceanos; limpeza dos mares e orla costeira; transformação e/ou reciclagem de resíduos marinhos; proteção das espécies marinhas e sensibilização e/ou educação ambiental.

A par do Prémio TransforMAR em 2024, o Lidl Portugal levou a sua forte estratégia de sustentabilidade a 10 praias de norte a sul do país, durante o mês de agosto, com a dinamização de atividades de sensibilização para toda a família. Além disso, entre junho e julho, foram realizadas atividades para colónias de férias em 18 praias, aproximando-nos da comunidade escolar, promovendo ações lúdico-pedagógicas para crianças. Em parceria com a ONG Brigada do Mar, o Lidl Portugal promoveu 11 ações de limpeza na costa portuguesa, tanto em praias como nos rios, contribuindo para a descontaminação e proteção destas zonas, bem como dos ecossistemas aquáticos.

O programa TransforMAR surge de uma iniciativa pioneira do Lidl Portugal, juntamente com o Electrão, em parceria com a Marinha Portuguesa e a Brigada do Mar, contando com o apoio da  Associação Bandeira Azul de Ambiente e Educação (ABAAE), Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e Quercus. Desde 2018, o TransforMAR recolheu mais de 253 toneladas de resíduos plásticos e metal das praias, mares e rios portugueses, transformando-os em benefício da comunidade.

Sobre o autorHipersuper

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Montiqueijo renova Selo da Igualdade Salarial

“O primeiro passo para o sucesso de uma empresa é valorizar as suas pessoas e a renovação desta distinção é precisamente um reflexo desse facto e das nossas boas práticas. Estamos comprometidos com a mudança para um mundo mais igualitário e justo”, afirma Dina Duarte, diretora geral da Montiqueijo.

Pelo segundo ano consecutivo, no âmbito do Dia Mundial para a Igualdade Salarial – assinalado a 14 de novembro – a Montiqueijo foi distinguida com o Selo da Igualdade Salarial, atribuído anualmente pela Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE), reforçando, assim, o seu compromisso com a equidade no local de trabalho.

O Selo da Igualdade Salarial procura reconhecer as boas práticas das empresas na promoção da Igualdade Remuneratória entre Mulheres e Homens. Este certificado Salarial sublinha o empenho da Montiqueijo em garantir que todos os seus colaboradores recebem remunerações justas e que vão ao encontro das suas competências e desempenho, independentemente do género.

“O primeiro passo para o sucesso de uma empresa é valorizar as suas pessoas e a renovação desta distinção é precisamente um reflexo desse facto e das nossas boas práticas. Estamos comprometidos com a mudança para um mundo mais igualitário e justo”, afirma Dina Duarte, Diretora Geral da produtora.

Sendo a responsabilidade social um pilar fulcral para a empresa, este selo reafirma a importância da adoção de práticas laborais justas e transparentes, bem como da criação de um ambiente de trabalho equitativo e inclusivo, procurando promover não só igualdade e respeito como também a motivação dos colaboradores, sublinha a Montiqueijo em comunicado.

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Sensodyne com novidades nos seus dentífricos mais populares

A Sensodyne ouviu os consumidores e apresenta várias novidades nas seis pastas dentífricas da gama base da marca. 

“Sensodyne tem como missão melhorar a qualidade de vida dos que sofrem de sensibilidade dentária. Ao renovar a sua gama essencial, pretende incentivar mais pessoas a usar um produto adequado à sua condição. Estamos a investir na gama essencial para mostrar aos consumidores que Sensodyne tem todos os atributos de uma pasta regular, com o benefício acrescido de também proteger contra a sensibilidade dentária.” explica Cristina Rosa, Sensodyne Brand Manager – Haleon Portugal.

Depois de ouvir os consumidores, a marca concluiu que 36% dos portugueses que sofrem de sensibilidade dentária não usam dentífrico específico. Segundo a marca, a justificação está relacionada com dois fatores. Por um lado, há quem pense que um dentífrico específico só deve ser usado perante um quadro de dor relacionada com a sensibilidade dentária; por outro lado, há quem acredite que essas mesmas pastas não têm os benefícios de uma pasta regular, como proteção contra as cáries e limpeza profunda.(*IPSOS U&A Study 2018).

Para combater esta condição, Sensodyne introduziu novidades nos seus dentífricos mais populares (Proteção diária, Multicare, Gengivas, Extra Fresh, Branqueadora, Limpeza e Frescura): uma nova fórmula com tripla ação de limpeza, que elimina a placa bacteriana e que contém flúor para proteger contra as cáries, e uma imagem renovada.

 

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Salutem lança Mini Tortitas com dois novos sabores

Mini Tortitas de Lentilhas com sabor a Queijo e Trufa e a Queijo Azul são as novidades “para quem procura snacks equilibrados e cheios de sabor”.

A Salutem traz duas novidades para quem procura snacks equilibrados e cheios de sabor: as Mini Tortitas de Lentilhas com sabor a Queijo e Trufa e a Queijo Azul.

Prontas a comer, as novas Mini Tortitas de Lentilhas com sabor a Queijo e Trufa e com sabor a Queijo Azul “surgem como uma escolha ideal para quem quer elevar a experiência de receber a família e os amigos em casa. Com uma textura crocante e um toque sofisticado, são perfeitas para compor tábuas de queijos, acompanhar um vinho ou serem servidas simplesmente como um aperitivo em ocasiões especiais”, refere a Salutem em comunicado.

Estes novos sabores refletem o compromisso da marca em criar opções que respeitam o ritmo natural de cada pessoa, unindo o sabor ao bem-estar, sublinha ainda.

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LIGARTE by Casa Ermelinda Freitas chega às prateleiras da Auchan para promover inclusão social

Colaboração entre a Auchan, a Fundação LIGA e a Casa Ermelinda Freitas reforça compromisso com a responsabilidade social e a construção de uma sociedade mais inclusiva.

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Uma nova iniciativa solidária chega às prateleiras da Auchan. Em parceria com a Fundação LIGA, instituição que se dedica à capacitação e inclusão de pessoas com deficiência, e a Casa Ermelinda Freitas, a retalhista lança o vinho “LIGARTE by Casa Ermelinda Freitas”. Parte do valor das vendas será para apoiar pessoas com deficiência.

O vinho distingue-se pelo rótulo, uma obra de arte original da autoria de Bráulio Moreira e Tomás Lima, artistas e utentes da Fundação LIGA. Por cada uma das garrafas vendidas, 1,50€ será destinado aos projetos de apoio da Fundação, que abrangem áreas como habilitação, reabilitação, formação profissional, emprego e acessibilidade, promovendo a inclusão e autonomia.

A apresentação oficial está marcada para dia 28 de novembro, às 17 horas, na Auchan Live Almada, com a presença dos representantes das três entidades envolvidas. Esta colaboração entre a Auchan, a Fundação LIGA e a Casa Ermelinda Freitas reforça compromisso com a responsabilidade social e a construção de uma sociedade mais inclusiva.

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Produção

Portugal não tem falta de água, não está é a saber geri-la como deve ser

Pedro Serra defendeu no 10ª edição do Congresso Nacional de Rega e Drenagem que o modelo de gestão de recursos hídricos em Portugal deve ser de fins múltiplos e idêntico ao concebido para o Alqueva, impondo-se a necessidade urgente de criar um quadro legislativo novo.

Hipersuper

A 10ª edição do Congresso Nacional de Rega e Drenagem organizado pelo COTR – Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio, com o apoio da Câmara Municipal de Alcobaça, da Associação de Beneficiários de Cela, da Associação de Produtores de Maçã de Alcobaça, da APDEA, da APRH, do COTHN, da DGADR, da FENAREG, do INIAV, do Politécnico de Coimbra, da SCAP e da Universidade de Coimbra, reuniu mais de 30 oradores e especialistas nacionais e internacionais  durante 3 dias, além de profissionais do ecossistema da agricultura e do regadio.

Presidente do COTR, Gonçalo Morais Tristão

O programa do X Congresso incluiu uma sessão de abertura a cargo do presidente do COTR, Gonçalo Morais Tristão, de Hermínio Rodrigues – Presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, e de José Manuel Gonçalves da Escola Superior Agrária de Coimbra, 5 keynotes, várias apresentações, 4 mesas-redondas e 2 fóruns de comunicações, estruturados em torno de 13 painéis dedicados aos temas: Água, Agricultura e Ambiente: Uma Abordagem Integrada da Gestão da Água; Regadio, Inovação e Tecnologia; Alterações Climáticas e Regadio: Medidas de Adaptação; Comunicar Agricultura e Regadio. Durante o Congresso foi também efetuada a apresentação da Agenda de Investigação e Inovação para o Regadio, e ocorreu uma visita técnica à Campotec.
Nuno Canada, Presidente do INIAV, e Hermínio Rodrigues, Presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, foram os responsáveis pela sessão de encerramento.

Modelo de gestão dos recursos hídricos deve ser semelhante a Alqueva

Pedro Serra, que teve a seu cargo a primeira keynote do Congresso, defendeu que o modelo de gestão de recursos hídricos em Portugal deve ser de fins múltiplos e idêntico ao concebido para o Alqueva, impondo-se a necessidade urgente de criar um quadro legislativo novo que tenha em conta o momento atual e que traga a Lei da Água de 2005 para o presente. Dando a conhecer o retrato de Portugal e da Península Ibérica no que diz respeito ao clima e ao regadio, aquele responsável revelou a posição de privilégio de que Portugal desfruta no contexto europeu, dispondo, além disso, do dobro da quantidade de água per capita face ao resto da Europa, ainda que o nível de pluviosidade seja mais irregular e a variabilidade se venha a acentuar cada vez mais, mercê também do impacto das alterações climáticas.

Referindo a assimetria existente entre as zonas húmidas de Portugal (norte) e as zonas secas (sul) que justificam uma maior apetência para agricultura de regadio na zona sul do país com o Alentejo a apresentar um crescimento de mais 60% nos últimos anos, Pedro Serra afirmou que em Portugal são os privados quem tem vindo a fazer investimentos avultados, na ordem dos vários milhões de euros, no regadio durante a última década, criando o seu próprio Plano e impulsionando a sua modernização. Destacando a necessidade de se criar uma gestão integrada dos recursos hídricos em Portugal, o orador deu como exemplo o enorme sucesso de Alqueva que já rega cerca de 150 mil hectares, e sublinhou que o nível de eficiência do regadio privado no nosso país está nos 90%, enquanto o regadio público/coletivo não vai além dos 40%.

Pedro Serra também defendeu que os planos hídricos são essenciais para o futuro da água no nosso país, onde considerou que temos tudo, exceto vontade política e estratégia para termos mais e melhores recursos hídricos, e que é urgente mudar o paradigma da água na agricultura, porque dele depende a nossa segurança e autonomia alimentar.

A mudança de paradigma, segundo Pedro Serra, tem de assentar numa gestão estruturada que inclua a rega, a agricultura e a sustentabilidade, de modo a termos uma política da água que se articule com política do regadio e a nova política energética, porque a mudança de paradigma na agricultura e na água, é também uma questão de transição energética. Desde logo porque é preciso evitar o desperdício da água através do planeamento da utilização da água para fins múltiplos, tornando-se essencial aproveitar o excesso produzido pelas energias renováveis através de melhor ligação às hidroelétricas. Aquele orador, defendeu ainda que o modelo de gestão de recursos hídricos em Portugal deve ser de fins múltiplos e idêntico ao concebido para o Alqueva.

Portugal não tem falta de água, não está é a saber geri-la como deve ser

Seguiu-se uma mesa-redonda, moderada pela jornalista Teresa Silveira, onde participaram Jorge Froes do Projeto Água no Oeste, José Núncio da Fenareg e Rogério Ferreira da DGADR. Os intervenientes foram unânimes em considerar que é preciso desburocratizar, simplificar o licenciamento e criar enquadramentos legais novos e ajustados à presente realidade do país.

Jorge Froes defendeu que Portugal não tem falta de água, não está é a saber geri-la como deve ser, e precisa de planos hídricos que permitam fazer a gestão integrada, envolvendo cada região e criando um plano hídrico nacional que contemple as vertentes local, regional, particulares e nacional. Sublinhando o papel dos privados ao longo dos últimos anos no que diz respeito ao investimento e desenvolvimento dos recursos hídricos e relembrando que para se fazer agricultura – da qual depende a segurança alimentar do país, é preciso regadio, José Núncio referiu que temos água, temos dinheiro, recursos e tecnologia e que só falta vontade política para se avançar com um plano e uma estratégia de Resiliência Hídrica.

Portugal terá de investir 3 a 4 mil milhões de euros para reabilitar as águas residuais urbanas nos próximos anos

Os participantes referiram ainda a necessidade de reduzir as perdas de água e de a levar para a rega, algo que impõe um esforço de modernização urgente, e no qual devem ser respeitadas as especificidades do território em matéria de construção e gestão de barragens e da água. Um cenário onde adquirem particular importância as barragens de fins múltiplos e onde a questão da reutilização da água e das ETARS terá de ser também equacionada. Sobretudo, porque, com a entrada em vigor da nova diretiva europeia, Portugal nos próximos anos terá de investir entre 3 e 4 Mil Milhões de Euros para reabilitar as águas residuais urbanas, implicando a construção de mais ETARS e a remoção das mais poluentes.

Durante a mesa-redonda, o responsável da DGADR referiu que a iniciativa Água Que Une – cujo trabalho será apresentado em janeiro de 2025, constitui uma oportunidade única para se criar um ponto de encontro de toda a fileira e a possibilidade de termos uma visão do país como um todo no que diz respeito ao tema da água. Neste contexto, a vertente da Governança, que irá ser abordada no trabalho de levantamento que está a ser feito, adquire particular relevância. Sublinhando o potencial das águas Residuais Tratadas no Regadio, Rogério Ferreira, alertou para a necessidade de se reformular a lei do Regadio (RJOAH) que tem quarenta anos e que há 20 que não é alterada, e revelou que a taxa de execução do PDR 2020, que só em 2023 deu 350 Milhões de Euros à agricultura, é já neste momento de 96%, faltando apenas executar apenas 4% daqui até ao final de 2025.

O responsável da DGADR, que defendeu que é preciso fazer uma reflexão profunda em Portugal sobre os licenciamentos, para se encontrarem soluções e fazer alterações que permitam reduzir os atuais prazos demasiado longos das candidaturas (5 e 7 anos entre o estudo prévio e o momento da execução) e assim sermos mais eficientes, destacou a importância do PEPAC na desburocratização e encurtamento dos prazos de decisão sobre os financiamentos dos projetos dos agricultores, que neste contexto passam a ser de um máximo de 60 dias.

Tecnologia ajuda a fazer uso mais eficiente e racional da água

A tarde do primeiro dia foi dedicada ao Regadio: Inovação e Tecnologia e contou com duas apresentações e uma mesa-redonda.

Na sua apresentação, José Maria Tarjuelo, Professor da Universidade de Castilla-La Mancha (UCLM), sublinhou a importância dos dados e das ferramentas digitais no contexto do regadio, e deu a conhecer o SAR (servicios de asesoramiento al regante). Trata-se de um sistema criado pela UCLM com o intuito de ajudar os agricultores a fazerem uma utilização eficiente e racional dos meios de produção, em especial da água e da energia, proporcionando-lhes o apoio científico e técnico adequado para otimizarem a sua gestão, e contribuindo para tornar a agricultura numa atividade económica, social e ambientalmente sustentável. José Maria Tarjuelo, sublinhou ainda a importância do uso de sistemas digitais na compreensão e monitorização do consumo de água e seu respetivo impacto nas culturas, determinando as necessidades e racionalizando os consumos. Desta forma é possível conjugar o regadio com a água da chuva, adequar os sistemas de rega à evolução concreta de cada uma das fases das culturas e obter poupanças muito significativas.

Por seu turno, Joan Girona, responsável do IRTA – Institut de Recerca i Tecnología (Catalunha) falou sobre o Uso Eficiente da Água na Agricultura e o seu papel na produção dos alimentos. Este orador referiu a crescente importância da tecnologia neste âmbito desde os programas de software, à IA, aos drones, às aplicações, aos sensores (aéreos e enterrados) até às sondas e satélites, etc, defendendo que o mais importante não é a quantidade de água que está afeta a cada cultura, mas sim a porção que cada cultura tem possibilidade de absorver. Dois conceitos distintos e que importa trabalhar a bem do aumento da eficiência do consumo e da produção e da poupança de recursos. Neste contexto, relembrando que a maior parte da água absorvida pelas plantas é depois devolvida ao meio ambiente através da transpiração, o responsável do IRTA chamou atenção para o papel da rega e do regadio de precisão, apoiados em sensores que medem as culturas continuamente cruzando os dados, guiando e otimizando a produção e os respetivos consumos de água.

Segundo Joan Girona, os sistemas de rega são cada vez mais eficientes, fornecendo informação cada vez mais detalhada sobre o estado hídrico das culturas e permitindo ajustar a utilização da rega com a água da chuva, otimizando os consumos e tornando a agricultura muito mais sustentável. Um esforço que é preciso continuar a fazer, dadas as alterações climáticas e a sua repercussão no aumento dos períodos de seca e de escassez da água.

A tecnologia terá um papel fulcral a desempenhar no contexto da sustentabilidade e da otimização do consumo da água, mas importa encontrar um equilíbrio que inclua o conhecimento humano, e que advém de se ir a campo e de se observarem as plantas e os solos in loco, até para podermos manter toda a riqueza do conhecimento agronómico do qual dependemos para programarmos corretamente e com precisão as ferramentas, concluiu.

É fundamental aumentar a literacia dos agricultores e impulsionar a capacitação digital do setor

A mesa-redonda do período da tarde, que foi moderada por Luís Alcino Conceição do InvoTechAgro, teve como participantes Miguel Tavares da Sysmart, Paula Paredes do ISA Rui Sousa do INIAV, e Tiago Sá da Wisecrop. Os participantes consideraram que não obstante os grandes avanços do regadio, desde que foi implementado o primeiro pivot de rega nos anos 90 do séc. XX, passando depois pelo projeto do Alqueva e pela introdução dos sistemas gota a gota, o atual movimento de transformação digital exige mais literacia e capacitação dos agricultores. Um esforço que obriga à criação de equipas multidisciplinares, que trabalhem em conjunto no sentido de maximizar a aplicação da tecnologia na agricultura e no regadio, integrando e passando conhecimento técnico para o setor. A academia tem um papel importante a desempenhar neste contexto, onde a tecnologia não pode fazer perder o foco na agronomia e na produção de alimentos.

A par desta abordagem abrangente, onde o dimensionamento no campo para se ver o que se está a fazer é uma peça chave, os vários intervenientes consideraram que os agricultores precisam de ser apoiados na adoção e na implementação da tecnologia para que este processo possa ser verdadeiramente eficaz. A assessoria, a par da formação, é outra vertente a desenvolver e ampliar, porque não basta ter a tecnologia e os sistemas inteligentes implementados. É preciso saber usá-los e tirar partido deles, percebendo que o seu propósito é dar opções para se gerir melhor, quais são as vantagens da sua utilização, e que a inovação é um processo contínuo. Agilidade e simplicidade são por isso dois aspetos fundamentais a ter em atenção, para se poder aumentar a literacia digital do setor e reduzir o gap existente entre o nível de maturidade do setor e o novo universo que a IA está a abrir em todos os setores de atividade, incluindo na agricultura e no regadio.

O primeiro dia do Congresso terminou com um Fórum de Comunicações onde foram apresentados vários projetos como:  Serviço Irriwatch; Avaliação Da Espectroscopia De Campo Na Gestão Da Rega Em Kiwicultura; Potencial De Reutilização De Águas Residuais Em Contexto Agrícola; Qualidade Da Água De Rega E Dos Fluxos De Retorno Em Áreas De Culturas Anuais E Perenes – Um Caso De Estudo No Aproveitamento Hidroagrícola Da Campina Da Idanha; Análise Comparativa Da Utilização De Diferentes Tipos De Disposição De Painéis Fotovoltaicos Na Rega Da Cultura Da Amendoeira; Proteção Dos Recursos Hídricos Nos Agroecossistemas Orizícolas – Contributo Do Projeto Promedrice, Programa Prima; e Estimativa Do Consumo De Água, Assistida Por Deteção Remota, Em Pomares De Macieiras Com Enrelvamento Permanente – Estudo Sobre A Produção De Maçã De Alcobaça IGP.

 

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Retalho

Zippy convida as famílias a explorarem as suas emoções de forma inclusiva

“É urgente que as famílias percebam que todas as emoções têm um lugar, mesmo no Natal. Promover esta aceitação é fundamental para que as crianças cresçam mais seguras e conscientes de si mesmas.”, afirma o Professor Doutor Mário Cordeiro, que se aliou à Zippy nesta iniciativa.

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Num período frequentemente associado à felicidade e ao convívio, a Zippy reconhece que o Natal não é vivido da mesma forma por todos. A nova campanha procura dar voz a todas as emoções, sublinhando a importância de cada indivíduo na forma como sente e expressa os seus sentimentos.

“A ciência, a psicologia, a pediatria e a parte social reconheceram, finalmente, que as crianças têm emoções, sentem as coisas, têm sentimentos. As emoções, sejam elas raiva, angústia, medo ou alegria e bem-estar, fazem parte do ser humano e constituem uma paleta riquíssima que não pode ser ignorada ou banalizada. Aceitar e compreender estas emoções é essencial para um desenvolvimento saudável e uma convivência familiar mais harmoniosa.”, afirma o Professor Doutor Mário Cordeiro, que se aliou à Zippy nesta iniciativa.

A campanha integra as seis personagens coloridas da Zippy – os Monstros das Emoções –, que ajudam a explorar sentimentos de uma forma lúdica e visual. Cada monstro representa uma emoção distinta – alegria, tristeza, vergonha, medo, raiva e calma –, servindo de ponto de partida para conversas significativas entre pais e filhos.

“É urgente que as famílias percebam que todas as emoções têm um lugar, mesmo no Natal. Promover esta aceitação é fundamental para que as crianças cresçam mais seguras e conscientes de si mesmas.”, reforça o Dr. Mário Cordeiro.

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Retalho

Lidl e Remax premeiam cinco famílias no Concurso Casas

A iniciativa ofereceu a cada uma das cinco famílias vencedoras, dos distritos de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Lisboa e Santarém, um cheque-oferta de 200 mil euros para a compra de um imóvel.

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Na edição deste ano, o Concurso Casas teve um aumento de 50 mil euros por prémio e contou “com uma adesão recorde, com mais de 6,4 milhões de participações submetidas através da app Lidl Plus”, revelam o Lidl e a Remax, referindo ainda que na edição anterior, houve 2,5 milhões de participações.

As vencedoras foram apuradas nos distritos de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Lisboa e Santarém, e vão receber um cheque-oferta de 200 mil euros para a compra de um imóvel.

E entre os vencedores, Daniela Franco, de 28 anos, estava desempregada quando recebeu a notícia e já tem a escritura agendada da sua futura casa. Já a Marta Fernandes, de 37 anos, mãe solteira e a trabalhar numa fábrica de licores, “o prémio trouxe a segurança necessária para si e para os seus dois filhos”, enquanto Arinda Rodrigues, de 65 anos, professora aposentada, planeia usar o prémio para comprar uma nova casa, “e, assim, permitir que o filho possa residir na sua antiga morada”, revelam o Lidl e a Remax num comunicado.

Cada sorteio semanal decorreu sob supervisão rigorosa entre os dias 1 e 29 de outubro, com a gestão e acompanhamento da Sociprime, “de modo a garantir transparência e conformidade em todo o processo”. “Após apurados os vencedores, estes foram contactados e submetidos a um processo de verificação de dados, de acordo com o regulamento estabelecido”, informam ainda

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Logística

DHL Express eleita a melhor empresa do mundo para trabalhar

“Este reconhecimento destaca o nosso compromisso inabalável em colocar as nossas pessoas em primeiro lugar e em promover uma cultura vibrante e inclusiva em toda a nossa equipa global de 120.000 colaboradores em mais de 220 países e territórios”, sublinha John Pearson, CEO da DHL Express.

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Pelo quinto ano consecutivo, a DHL Express voltou a ser nomeada uma das Melhores Empresas do Mundo para Trabalhar, conquistando o primeiro lugar a nível global.

Foi também considerada a melhor empresa para trabalhar nos rankings regionais da Ásia, América Latina e Europa – mantendo a liderança pelo quarto ano consecutivo na Europa, pelo oitavo ano na Ásia e pelo sétimo ano na América Latina. Este reconhecimento é feito pelo Great Place to Work, em colaboração com a Fortune Magazine.

“Estamos muito orgulhosos por, mais uma vez, sermos reconhecidos como a empresa número 1 na lista das Melhores Empresas do Mundo para Trabalhar. Este reconhecimento destaca o nosso compromisso inabalável em colocar as nossas pessoas em primeiro lugar e em promover uma cultura vibrante e inclusiva em toda a nossa equipa global de 120.000 colaboradores em mais de 220 países e territórios”, sublinha John Pearson, CEO da DHL Express.

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I&D

Fravizel vence 20.ª Edição do Prémio PME Inovação COTEC-BPI

Empresa vencedora é líder no nicho de equipamentos para a indústria extrativa e florestal, com crescimento robusto, eficiente e com elevada rentabilidade. A maioria do volume de negócios é proveniente de exportações. O investimento em I&D é de 18%.

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A Fravizel, empresa portuguesa de engenharia e metalomecânica, é a vencedora da 20.ª edição do Prémio PME Inovação COTEC-BPI. O galardão foi entregue pelo Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, durante o Encontro COTEC PME Inovação, que decorreu no Coliseu do Porto.

Fundada em 1980 e com sede em Alcanede, Santarém, a Fravizel dedica-se à concepção, desenvolvimento e fabricação de máquinas para pedreiras, florestas e outros sectores industriais. Com uma trajectória de 25 anos de actividade, a empresa foi pioneira a nível mundial no desenvolvimento e produção de máquinas para pedreiras completamente telecomandadas, aumentando a produtividade e reduzindo os riscos dos operadores.
Registou um crescimento anual de 24% no volume de negócios nos últimos três anos e um resultado líquido em 2023 de aproximadamente 4 milhões, revelando um percurso de expansão contínua e sustentada. O crescimento da Fravizel é caracterizado pela melhoria dos indicadores de eficiência e produtividade e ainda uma capacidade de gerar valor de forma consistente. Com uma rentabilidade de 41%, a empresa evidencia uma gestão operacional sólida e uma forte competitividade no mercado. 52% do volume de negócios é proveniente de exportações e presença em 62 países.

Além da Fravizel, foram finalistas desta edição a Controlar, Gepack, Veneporte, Thales-Edisoft e Unbabel, empresas a atuar em diferentes setores como o automóvel, aeroespacial, defesa, embalagem e serviços de localização linguística, e sediadas em diferentes pontos do país.

Estes prémios distinguem as empresas PME que se notabilizam pela sua competitividade e crescimento internacional assentes na liderança orientada para a utilização do conhecimento e da inovação nos processos produtivos, nas práticas de gestão e na criação de uma cultura organizacional distintiva.

“Nestes 20 anos, o Prémio PME Inovação COTEC-BPI tem sido um farol da economia da inovação em Portugal. Este prémio tornou-se um símbolo do desejo das PME em crescer de forma saudável através da inovação e internacionalização. Os seis finalistas que compõem a “colheita vintage” de 2024 mostram ter uma visão de longo prazo, audácia e coragem para a concretizar através de um compromisso inabalável com a inovação e o conhecimento. É com grande orgulho que a COTEC Portugal distingue a Fravizel com o Prémio PME Inovação COTEC-BPI. A Fravizel é um exemplo brilhante de como a aposta estratégica na inovação, uma gestão assente numa ortodoxia de procurar fazer sempre melhor e em todos os domínios da empresa se traduz em resultados extraordinários na fidelização dos clientes e conquista de mercados internacionais. O desempenho da empresa demonstra que a capacidade técnica da engenharia portuguesa, as vantagens do foco nas necessidades do cliente, o desenvolvimento de produtos de desempenho superior aliada à elevada qualidade de serviço, são fatores decisivo para o sucesso nos mercados e clientes mais exigentes.” refere Jorge Portugal, diretor geral da COTEC Portugal.

Ana Rosas Oliveira, administradora do BPI e presidente do júri reforça: “As PME nacionais, as estruturas universitárias, as entidades públicas e privadas e todos participantes no ecossistema de inovação já demonstraram ter capacidade para colocar Portugal no panorama mundial, e irão certamente continuar a alavancar as oportunidades, implementando projetos com impacto para a economia nacional. O Prémio PME Inovação COTEC-BPI, ao destacar casos de sucesso de PME com atitude inovadora, ao mostrar exemplos inspiradores para a tomada de consciência quanto à urgência de implementação de processos de inovação contínua em diversos sectores da economia portuguesa, desempenha um papel essencial neste caminho.”.

O júri desta edição foi presidido por Ana Rosas Oliveira (BPI) e composto por Ana Teresa Lehmann (Faculdade de Economia – Universidade do Porto), António Portela (BIAL), Carlos Oliveira (National Council for Science, Technology and Innovation (CNCTI)), João Bigotte (Universidade de Coimbra), José Carlos Caldeira (INESC TEC), Lua Queiroz Pereira (Semapa), Manuel Mira Godinho (ISEG) e Manuela Tavares de Sousa (Chocolates Lacasa Portugal).

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