Prova vertical de Tannat assinalou 25 anos de Luís Vieira à frente da Quinta do Gradil
Os 25 anos da gestão de Luís Vieira à frente da Quinta do Gradil foram o mote para uma prova vertical do Tannat, um dos principais vinhos daquela adega e, até 2021, o único Tannat monovarietal da região vitivinícola de Lisboa.

Ana Grácio Pinto
Nestlé Portugal lança série dedicada à literacia alimentar
Casa Relvas aumenta o portfólio com três novos monocastas
CONFAGRI diz ser “incompreensível” a redução do apoio à horticultura
Snacking é uma forma de conexão segundo estudo de tendências da Mondelēz
HAVI implementa em Portugal um projeto-piloto de gestão de armazéns
Jerónimo Martins entre as 100 melhores empresas mundiais em diversidade e inclusão social
Essência do Vinho regressa ao Porto com 4.000 vinhos de 400 produtores
Indústria alimentar e das bebidas exportou 8.190 M€ em 2024
Festival da Comida Continente de volta em julho
Embalagem e logística têm melhorado a eficiência operacional
Os 25 anos da gestão de Luís Vieira à frente da Quinta do Gradil foram o mote para uma prova vertical do Tannat, um dos principais vinhos daquela adega e, até 2021, o único Tannat monovarietal da região vitivinícola de Lisboa.
Lançado no mercado em 2009, o Quinta do Gradil Tannat é fruto do investimento e inovação feito por Luís Vieira na vitivinícola do Cadaval, que passou por um trabalho de replantação de vinhas. Entre as variedades plantadas estavam 30 hectares do que o produtor classifica como “as castas mais improváveis, que a região de Lisboa ainda não tinha, mas que eram possíveis de fazer em Lisboa”, como a Tannat.
Os vinhos Tannat da Quinta do Gradil provêm de dois hectares de vinha desta casta plantada em 2006. Em 2022 e 2023, Luís Vieira plantou mais cinco hectares desta casta francesa o que vai permitir aumentar a produção de garrafas, neste momento situada entre as seis e as oito mil por colheita, como revelou Ana Penha, enóloga da Quinta do Gradil.
A prova vertical destacou quatro colheitas do Tannat – 2019, que acompanhou um tártaro de atum, 2018, que harmonizou com um carpaccio de vitela, 2015, a acompanhar um magret de pato e a primeira colheita, 2009, a acompanhar um bolo de chocolate de São Tomé.
Antes da prova vertical, foi revelado o ‘semiacabado’ Quinta do Gradil Tannat 2022, engarrafado há cerca de oito meses e que deverá chegar aos consumidores em novembro deste ano. No mercado está atualmente a colheita de 2021, vinho que foi dado a provar a seguir à prova vertical.
“Esta é uma casta com comportamentos completamente distintos em função do terroir onde está plantada”, explicou o enólogo António Ventura, consultor do Grupo Parras, ao qual pertence a Quinta do Gradil, acrescentando que o Tannat gosta de poda curta, de calor e de anos quentes. “É a casta ícone da Quinta do Gradil e uma das que mais acarinhamos”, sublinhou.
Implantada no Cadaval, entre a Serra de Montejunto e o mar, a Quinta do Gradil é uma propriedade que remonta a 1492, data dos seus mais antigos documentos. Ocupa uma área de 200 hectares dos quais 120 plantados com vinha, que dá origem uma gama com 19 referências, entre tintos, brancos, rosés, monocastas, e ainda reservas, um espumante, uma colheita tardia e uma aguardente.
Fotos: Quinta do Gradil