Estudo: E-commerce contribui com 4,8% para o PIB nacional
Em 2023, as cinco principais lojas online do mercado de e-commerce português foram shein.com, amazon.es, zara.com, continente.pt e apple.com.

Hipersuper
Edição 432: Entrevista LTPlabs + Inovação portuguesa + Arroz + Queijos + Charcutaria + Sagalexpo + Barbot + Empack + Logística
Nassrin Majid é a nova diretora-geral da ConsumerChoice
75% das empresas veem agentes de IA como essenciais para ultrapassar a concorrência
Novos Vigor Latte chegam ao mercado
Edição 432 já está disponível em formato digital
Adyen lança ‘tap to pay’ no iPhone em Portugal
Lisbon Bar Show apresentou novidades
Papa Johns continua expansão em Portugal com nova abertura no Barreiro
Abertas as candidaturas ao Prémio de Excelência Logística 2025
Centro de Investigação para a Sustentabilidade recebe produtores de pequenos frutos em Odemira
Em 2023, as cinco principais lojas online do mercado de e-commerce português foram shein.com, amazon.es, zara.com, continente.pt e apple.com.
A shein.com liderou este mercado com receitas de 302,4 milhões de euros em 2023, seguido pela amazon.es com vendas de 243,3 milhões de euros, a zara.com com vendas de 161,5 milhões de euros. “Juntas, as três principais lojas online representam uma quota de mercado de 21,1% das 100 principais lojas do mercado de comércio eletrónico português”, refere a Webloyalty, empresa global de soluções de retaill media com base num estudo realizado pela ecommerceDB (ECDB).
O estudo, que incidiu em várias economias europeias, “atribui ao e-commerce uma contribuição de 4,8% para o Produto Interno Bruto (PIB) nacional, posicionando Portugal no 8º lugar”, afirma ainda a Webloyalty.
Nesse mesmo estudo observa-se que, em média, 62% dos consumidores europeus fez compras online em 2022 e que as economias do Sul e do Leste europeu têm vindo continuamente a ganhar relevância e potencial no e-commerce.
De acordo com as tendências europeias, “Portugal conta, cada vez mais, com a presença de marcas e consumidores no comércio eletrónico”, refere ainda.
54,8% da população comprou online em 2023
Segundo o relatório anual da ANACOM, baseado em trabalhos de campo feitos entre maio e julho de 2023, pelo menos 54,8% da população efetuou pelo menos uma transação online nos 12 meses anteriores à realização do inquérito.
E 44% da população residente em Portugal com 16 a 74 anos efetuou compras através da Internet nos três meses anteriores à realização do inquérito, “tendo-se registado um aumento de 1,3% face ao ano anterior”.
Os consumidores entre os 25 e os 74 anos são aqueles que mais transações realizaram, não havendo uma distinção clara no que ao género diz respeito. No que toca à distribuição territorial, destaca-se a Área Metropolitana de Lisboa, seguida da Área Metropolitana do Porto e as regiões Norte e Centro.
O setor mais procurado pelos portugueses nas compras online é o da moda, este inclui o vestuário, calçado e acessórios. Segundo dados do ‘E-Commerce Report 2023’ dos CTT, esta categoria para além de ser das mais requisitadas, continua a conquistar cada vez mais consumidores, registando mais um ponto percentual em comparação com 2022 e com tendência para crescer no futuro. A par disto, cresce igualmente a compra de vestuário em segunda mão.
As outras categorias que seguem como mais compradas são equipamentos eletrónicos e informáticos, higiene e cosmética e livros e filmes. “A Webloyalty analisa estes dados com bastante otimismo, com base em projeções do Estudo e-Commerce & Last Mile 2023, da Deloitte, que afirmam que o comércio eletrónico em Portugal deverá alcançar os 9.300 milhões de euros, em 2025”, destaca a empresa.
“Portugal, à semelhança de outras economias europeias, olha hoje de uma forma diferente para o e-commerce. Reconhece-lhe uma alta carga de importância pela proximidade junto dos consumidores e a simplificação dos processos”, sublinha o VP general manager da Webloyalty Ibéria & Brasil.
Eduardo Esparza defende que o investimento empresarial no e-commerce e retaill media não pode parar, devido às projeções otimistas do setor. “Neste momento, apenas 16% das empresas portuguesas apresenta um canal de vendas online, sendo este um número que desejamos que aumente”, conclui.