Consumidores valorizam marcas mais sustentáveis
É o que conclui um estudo da Escolha do Consumidor: as preocupações sociais e ambientais estão cada vez mais presentes no comportamento dos consumidores, uma realidade que o sistema de […]

Hipersuper
Casaleiro com nova imagem e novas referências
Mars vai investir 27 milhões de dólares para reduzir emissões em explorações agrícolas
Sophos e Pax8 anunciam parceria para simplificar a gestão da segurança
Wells abre nova loja em Aveiro
Panattoni Iberia constrói parque logístico em Santarém
Corticeira Amorim promove novo programa de recolha seletiva e de reciclagem de rolhas de cortiça em Nova Iorque
MO reabre lojas em Esposende e Abrantes
Abertas as candidaturas ao PEL – Prémio de Excelência Logística 2025
Novo Mercadona em Santa Iria de Azóia abre no dia 20 de março
Missão Continente salva mais de 8 milhões de refeições em 2024
É o que conclui um estudo da Escolha do Consumidor: as preocupações sociais e ambientais estão cada vez mais presentes no comportamento dos consumidores, uma realidade que o sistema de avaliação de marcas verificou num estudo que pretende compreender os hábitos de consumo sustentáveis.
Quando questionados sobre qual a primeira ação que lhes vem à cabeça ao pensarem em sustentabilidade, os consumidores inquiridos referem maioritariamente a conservação ambiental (35%) e as fontes de energias renováveis (30%).
A esmagadora maioria dos inquiridos (92%) revela estar disposta a comprar outra marca caso esta seja mais sustentável. A restante percentagem dos consumidores prefere não trocar, tendo como os motivos mais frequentes: a lealdade à marca a que já estão habituados, o preço mais elevado, gostarem do produto ou serviço que utilizam e a sustentabilidade não ser um ponto crucial nas suas escolhas. Além destes, a falta de informação clara sobre a sustentabilidade dos produtos e serviços é outra das barreiras indicadas à compra deste tipo de produtos.
No que diz respeito ao momento de compra, 41% dos consumidores optam por marcas mais sustentáveis quando vão às compras, enquanto 59% compram artigos com que já estão familiarizados. Em relação às embalagens dos produtos, 46% dos consumidores afirmam que, sobretudo quando há opções mais sustentáveis disponíveis, é um fator decisivo na compra. Apenas 12% não concorda que este seja um fator decisivo.
Questionados ainda se a lealdade dos consumidores às marcas pode ser influenciada tendo em conta as iniciativas sustentáveis da empresa, 76% respondeu que sim, e somente 24% garantiu que não influencia a sua escolha, neste caso com a justificação a estar maioritariamente ligada ao preço.
Para os que responderam que as iniciativas sustentáveis influenciam a sua lealdade à marca, os seus motivos relacionam-se, sobretudo, com a preocupação com o futuro do planeta, a preocupação com a sustentabilidade, as medidas que as marcas implementam serem positivas para a sociedade e o meio ambiente.
“Vivemos um novo paradigma onde a sustentabilidade está associada cada vez mais ao nosso consumo. Isso é visível neste estudo, em que a redução das emissões de carbono por parte das empresas, a inovação tecnológica que o serviço ou produto incorpora de forma a reduzir o impacto ambiental e o impacto social por detrás dos artigos e serviços são os parâmetros com maior relevância para os consumidores”, explica Cristiana Faria, diretora de marketing da ConsumerChoice.
Já nas práticas sustentáveis que podem garantir um futuro para as próximas gerações, os consumidores nomeiam, essencialmente: eliminar o plástico descartável (19%), optar por meios de transporte mais sustentáveis, como bicicletas, transportes públicos ou carros elétricos (17%) e investir em energias renováveis (17%).
Este questionário foi respondido por 36% de pessoas do sexo feminino e 64% do sexo masculino, 25% tem entre 18 a 25 anos, 25% têm entre 26 a 34 anos, 25% entre 35 a 44 anos, consumidores a partir dos 45 anos corresponde a 25%. 32% destes consumidores estão localizados na zona da Grande Lisboa, 21% na zona centro do país, 36% no Grande Porto e a restante percentagem encontra-se distribuída em vários pontos do país.