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As 7 tendências de futuro do e-commerce no retalho alimentar

Quando observamos o fenómeno de e-commerce no setor do retalho alimentar identificamos o seu potencial de crescimento. Em termos globais, as projeções da Insider Intelligence confirmam essa tendência: até 2026 é expectável que 24% das compras no retalho sejam feitas online, atingindo um valor de 8 148 trilhões de dólares. Mas como o setor do retalho alimentar irá adaptar-se a esta evolução? Opinião de Samir Valimamade,  account manager na Bliss Applications.

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As 7 tendências de futuro do e-commerce no retalho alimentar

Quando observamos o fenómeno de e-commerce no setor do retalho alimentar identificamos o seu potencial de crescimento. Em termos globais, as projeções da Insider Intelligence confirmam essa tendência: até 2026 é expectável que 24% das compras no retalho sejam feitas online, atingindo um valor de 8 148 trilhões de dólares. Mas como o setor do retalho alimentar irá adaptar-se a esta evolução? Opinião de Samir Valimamade,  account manager na Bliss Applications.

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Samir Valimamade, Account Manager na Bliss Applications

Por Samir Valimamade,  account manager na Bliss Applications

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Quando observamos o fenómeno de e-commerce no setor do retalho alimentar identificamos o seu potencial de crescimento. Em termos globais, as projeções da Insider Intelligence confirmam essa tendência: até 2026 é expectável que 24% das compras no retalho sejam feitas online, atingindo um valor de 8.148 trilhões de dólares.

Mas como o setor do retalho alimentar irá adaptar-se a esta evolução? Partilho as 7 tendências do futuro:

IoT (Internet of Things)

Creio que esta é a base do futuro do e-commerce do retalho alimentar e que influencia todas as restantes tendências. O IoT é composto por um conjunto de sensores, conectados à internet, que permitem comunicar com outros dispositivos, facilitando a gestão da nossa dispensa ou frigorífico. Isto garante que nada falta em nossa casa, antecipando o abastecimento (restock). Acredito que isto ajudará a criar uma relação emocional (ainda mais forte) entre a marca e os seus clientes.

Personalização

É uma consequência direta da primeira tendência. Para atingirem o sucesso é fundamental que as marcas conheçam as preferências dos seus clientes. Entender os seus gostos (com base em pesquisas ou histórico de compras) permite às marcas comunicarem de forma mais eficaz. Os programas de loyalty certamente ajudam a reforçar este conhecimento, mas a introdução de inteligência artificial terá um papel preponderante no futuro neste setor, pois conseguirá encontrar padrões de consumo mais facilmente, garantindo às marcas ofertas personalizadas para cada cliente (clusters). Para as marcas, estas informações são “diamantes por lapidar”. E daí advém grande parte do sucesso futuro.

Expedição e entregas rápidas das encomendas

Criar mecanismos de entrega em casa ou escritório também é uma tendência crescente neste setor. Os clientes têm cada vez menos tempo para despender em compras nos espaços físicos, pelo que este tipo de serviços ajuda a complementar o sentimento em relação à marca. Traz conforto e comodidade. No entanto, é importante que as mesmas sejam rápidas, coordenadas e idealmente entregues no próprio dia da encomenda (imediatismo). Se as marcas não forem ágeis neste sentido, podem estar a perder a conversão do seu cliente. A curto-prazo esta tendência vai ser cada vez mais evidente.

M-Commerce

Os consumidores estão cada vez mais dependentes do telemóvel para a sua vida, e obviamente, esta é uma ferramenta em que as marcas têm de apostar. Atualmente, 91% das encomendas no retalho são finalizadas através do telemóvel. O conceito de mobile-first deve estar presente na estratégia de e-commerce das marcas. Aceder a informação integrada, atualizada e com vários modelos de pagamento é a fórmula para garantir o sucesso deste canal digital. Também é necessário garantir que o processo de compra seja transparente e fácil de finalizar, transmitindo segurança a quem compra através deste canal digital. A consideração de uma boa user experience é fundamental para conquistar a confiança dos utilizadores.

Social Commerce

Aproveitando as redes sociais (omnichannel) como canal de potencialização de vendas, o social commerce é uma tendência, sobretudo para a geração Z (futuros clientes). Nas camadas mais jovens, a maioria das compras são realizadas com base em pesquisas prévias de informação ou partilha de experiências (reviews). A consideração de influencers digitais na estratégia da marca, ajuda a potencializar a vendas.

Modelos de subscrição

E aqui existe um mundo para explorar… As marcas ainda estão à procura de entender como podem implementar este modelo nos seus negócios, mas estes modelos permitem às marcas oferecer maior valor agregado aos seus clientes, disponibilizando certo tipo de serviços ou até criarem novos. O objetivo é claro: criar um ecossistema próprio entre os clientes e a marca. Basta as marcas serem criativas!

Phygital

Apesar de já ser uma tendência, a experiência de compra híbrida é reforçada neste setor. A ideia passa por garantir a integração entre os canais físicos (phy) e digitais (gital), permitindo que os clientes tenham uma experiência de compra fluída, independentemente do canal. Adicionalmente, este método traz maior conforto e praticidade aos clientes, pois permite que verificarem o produto em loja, antes mesmo da decisão final de compra. Também traz maior confiança em relação à marca, pois o cliente sabe que tem sempre um espaço físico caso surja algum constrangimento (ex.: alterações ou devoluções).

Artigo de opinião publicado na edição 420 do Hipersuper

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Continente e Pingo Doce lideram ranking das marcas mais relevantes para os consumidores

Entre as 20 marcas mais referidas no Estudo ao Consumidor 2025, nove são portuguesas, com destaque para Continente, Pingo Doce, Delta Cafés, Mimosa, Galp, MEO, NOS, EDP e Worten. O pódio é liderado por Continente, seguido de Pingo Doce e Adidas, sinalizando uma crescente valorização de marcas nacionais por parte dos consumidores. Pedro Diogo Vaz, country manager da Superbrands Portugal, destaca o reforço da presença de marcas nacionais no ranking geral, com especial evidência para o retalho.

A Superbrands Portugal divulgou esta terça-feira, 7 de maio, os resultados do Estudo ao Consumidor 2025, colocando duas insígnias nacionais de retalho alimentar — Continente e Pingo Doce — no topo da lista das marcas com maior referenciação espontânea pelos consumidores portugueses. Os dados foram apresentados na Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa.

Entre as 20 marcas mais referidas no estudo, nove são portuguesas, com destaque para Continente, Pingo Doce, Delta Cafés, Mimosa, Galp, MEO, NOS, EDP e Worten. O pódio geral é liderado por Continente, seguido de Pingo Doce e Adidas, sinalizando uma crescente valorização de marcas nacionais por parte dos consumidores.

O estudo revela ainda que o setor do Retalho reforçou significativamente a sua presença no TOP 20 entre 2020 e 2025, aumentando de 22,1% para 30,2%. Esta evolução reflete-se também na entrada de novas marcas como Mercadona e na consolidação de insígnias como Lidl.

Para Pedro Diogo Vaz, um dos destaques da edição deste ano prende-se com o reforço da presença de marcas nacionais no ranking geral, com especial evidência para o retalho. “Há uma diversidade muito grande no mercado, mas essa abundância acaba por valorizar ainda mais as marcas que fazem parte do nosso quotidiano. Marcas como o Continente e o Pingo Doce estão presentes de forma contínua na vida das pessoas e, por isso, são mencionadas instintivamente pelos consumidores”, explicou em declarações ao Hipersuper.

O responsável sublinha ainda que o contexto económico e social atual pode influenciar este comportamento: “Vivemos num período de incerteza, e isso leva os consumidores a procurar segurança e familiaridade. As marcas portuguesas acabam por despertar uma ligação emocional mais forte, seja pelo enraizamento cultural, seja por uma perceção de maior proximidade e confiança”.

Pedro Diogo Vaz destaca também a importância da análise promovida pela Superbrands enquanto ferramenta útil para os profissionais de marketing e gestão de marcas. “Este é um estudo independente, que pretende refletir de forma genuína a perceção do consumidor. Não há interferência comercial nas escolhas, o que confere credibilidade aos resultados e torna-os relevantes para a estratégia das marcas, sobretudo no que toca à avaliação do seu posicionamento face à concorrência”, conclui.

O Continente assume um papel transversal no estudo, surgindo como a marca mais mencionada nas cinco dimensões avaliadas — Notoriedade, Marcas Únicas, Confiança, Identificação e Satisfação das Necessidades — e liderando o ranking em todas as gerações analisadas, da Silent Generation à Geração Z.

Já o Pingo Doce e a Delta Cafés destacam-se por integrarem o TOP 3 em duas dimensões, enquanto marcas como Adidas, Nike, Lidl e Nestlé também mantêm uma presença constante nos rankings multidimensionais.

A análise por geração demonstra que o retalho mantém uma relevância transversal, sendo o setor com maior peso em todas as faixas etárias. Por outro lado, os Baby Boomers e a Geração X apresentam maior afinidade com marcas de Alimentação, Telecomunicações, Bebidas e Energia, enquanto a Geração Z se destaca nas áreas de Desporto e Tecnologia.

Existem cinco áreas de atividade que monopolizam 81% do TOP 20 do ranking geral, sendo estas o Retalho, Alimentação, Desporto, Tecnologia e Telecomunicações. Numa comparação entre 2020 e 2025, observa-se que o Retalho aumentou o seu peso de 22,1% para 30,2% no TOP 20, tendo também a Energia e a Moda registado um ligeiro aumento.

O estudo, conduzido pela consultora independente AMINT, decorreu entre 7 de janeiro e 12 de fevereiro de 2025, através de 1.000 entrevistas online a uma amostra representativa da população portuguesa em termos etários (com idade igual ou superior a 16 anos), género e distribuição geográfica. A margem de erro é de 3,2%.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Logística

DHL Supply Chain adquire IDS Fulfillment e reforça oferta para PME no setor de e-commerce

A aquisição da empresa norte-americana especializada em logística de distribuição de retalho e fulfillment de e-commerce representa a segunda aquisição estratégica da DHL no setor de e-commerce na América do Norte em 2025, depois da compra do negócio de logística inversa da Inmar em janeiro.

A DHL Supply Chain anunciou a aquisição da IDS Fulfillment num movimento que reforça a presença da multinacional no setor e amplia significativamente a sua capacidade de resposta às necessidades das pequenas e médias empresas (PME).

A operação, concluída em maio, representa a segunda aquisição estratégica da DHL no setor de e-commerce na América do Norte em 2025, depois da compra do negócio de logística inversa da Inmar em janeiro. Com esta aquisição, a DHL integra mais de 120 mil metros quadrados de espaço de armazém e distribuição multicliente, distribuídos por localizações estratégicas nos EUA, incluindo Indianápolis, Salt Lake City, Atlanta e Plainfield.

“O e-commerce tem sido um motor de crescimento para a DHL nos últimos anos e é um foco importante na nossa agenda da Estratégia 2030. A aquisição da IDS Fulfillment não só expande a nossa presença operacional, como também garante que as pequenas e médias empresas tenham acesso às nossas soluções logísticas de última geração, concebidas para as suas necessidades específicas”, disse Patrick Kelleher, CEO da DHL Supply Chain North America.

Mark DeFabis, CEO da IDS Fulfillment, afirma: “Acreditamos que o compromisso da DHL com a inovação e a excelência do serviço faz da empresa o parceiro ideal para melhorar as nossas operações e fornecer as capacidades líderes da indústria aos nossos clientes e membros da nossa equipa.”

A IDS Fulfillment continuará a operar sob a liderança atual, assegurando uma transição sem perturbações para os clientes e colaboradores. Para além da infraestrutura física, a operação traz à DHL uma carteira diversificada de clientes e um know-how adicional em fulfillment, reforçando a oferta de soluções escaláveis e integradas.

Com o setor global de e-commerce a crescer a uma taxa anual composta (CAGR) de 8% até 2029, a DHL aposta numa estratégia de expansão seletiva, que fortalece a sua rede e capacidade tecnológica, ao mesmo tempo que democratiza o acesso a serviços de logística de ponta.

“Com o crescimento global do setor e-commerce a um CAGR de 8% ao ano até 2029, a DHL tem como objetivo investimentos que expandam ainda mais as nossas capacidades para assegurar as necessidades deste segmento em crescimento e tornar a nossa rede e soluções facilmente acessíveis a empresas de todas as dimensões. O IDS Fulfillment complementa a nossa atual Rede DHL Fulfillment, aumentando a nossa capacidade de oferecer soluções globais de e-commerce sem descontinuidades, com conhecimentos e alcance locais. Especialmente oportuno, uma vez que mais organizações multinacionais estão a procurar estabelecer capacidades de fulfillment na América do Norte”, sublinha
Oscar de Bok, CEO Global da DHL Supply Chain.

“Estas aquisições demonstram o nosso compromisso com o crescimento contínuo no sector do e-commerce e reforçam a posição de liderança da DHL como o fornecedor de logística de eleição para clientes de todas as dimensões”, reforçou Patrick Kelleher.

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Bebidas

ÉvoraWine celebra 10ª edição com 300 vinhos em prova

O ÉvoraWine regressa à Praça do Giraldo nos dias 23 e 24 de maio para celebrar uma década de existência com uma edição que promete superar recordes de adesão e reforçar a notoriedade dos vinhos da região.

Com entrada livre e copo oficial de prova disponível por 15 euros, a organização estima receber cerca de 10 mil visitantes ao longo dos dois dias, atraídos pela possibilidade de provar cerca de 300 referências vínicas oriundas de mais de 50 produtores alentejanos.

O evento arranca na sexta-feira, às 18h00, com a habitual sessão de abertura e a entrega dos prémios “Por todo o Alentejo”, que distinguem figuras de destaque nas áreas do vinho, gastronomia e cultura. O ambiente será marcado por uma combinação de provas vínicas, gastronomia regional e música ao vivo, com atuações que vão desde os cantares tradicionais dos Almocreves até à energia do Grupo Mala Conexion, passando pelo fado e ritmos sevilhanos.

A principal novidade desta edição comemorativa é a festa de encerramento “ÉvoraWine Party”, agendada para sábado, dia 24, a partir das 22h30, na Horta das Laranjeiras. O evento, animado pelo grupo “Os Vizinhos” e pelo DJ Pedro d’Orey, prolonga-se até às 02h00. A entrada tem o custo de 5 euros para os participantes do ÉvoraWine e de 10 euros para o público geral.

Durante o certame, os visitantes poderão ainda degustar pratos típicos alentejanos, preparados por restaurantes parceiros, numa aposta da organização na promoção da harmonização entre gastronomia e vinho da região.

A 10.ª edição do ÉvoraWine conta com o apoio da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), da Câmara Municipal de Évora, da Confraria dos Enófilos do Alentejo e da Confraria da Gastronomia do Alentejo.

Programa

Sexta-feira // 23 de maio  
18h00 – Sessão de Abertura com Grupo de Cante Tradicional Alentejano “Os Almocreves”
19h00 – Grupo Caranguejos da Cevada
20h00 – Fado com Inês Villa-Lobos
21h00 – Teresa Franco, Bruno Cramez e Nuno Páscoa
22h00 – Encerramento das provas de vinho

Sábado // 24 de maio  
18h00 – Abertura ÉvoraWine
18h30 – Grupo Sevilhanas
19h00 – Carla Saramago, Rui Gonçalves, Bruno Cramez e José Silva
20h30 – Grupo Mala Conexion
22h00 – Encerramento das provas de vinho
22h30 – ÉvoraWine Party na Horta das Laranjeiras com “Os Vizinhos” e Dj Pedro d’Orey
2h00 – Encerramento da ÉvoraWine Party

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Continente
Retalho

Continente promove “O Melhor de Portugal” em feira dedicada à produção nacional

A feira reúne frutas e legumes, queijos, vinhos, enchidos e outros produtos típicos, representando o melhor da diversidade gastronómica nacional, com destaque para a seleção especial dos melhores frescos nacionais e de produtos inovadores desenvolvidos pelo Clube de Produtores Continente, como é caso do famoso Arroz Carolino Caravela.

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Até 18 de maio, todas as lojas Continente e a plataforma Continente online recebem a primeira edição da feira “O Melhor de Portugal”, uma iniciativa que celebra a qualidade e o sabor dos produtos portugueses, valorizando o trabalho dos produtores locais e das marcas nacionais.

A nova feira, que conta com uma forte campanha multimeios sob o mote “Quem é que passa sem o melhor de Portugal?”, destaca uma seleção especial de produtos frescos nacionais e referências inovadoras, com origem no Clube de Produtores Continente. Entre os destaques está o Arroz Carolino Caravela, uma variedade 100% portuguesa resultante de quase duas décadas de investigação em parceria com a Lusosem, a Novarroz e o INIAV/COTArroz.

Esta iniciativa insere-se na estratégia do Continente de reforçar a aposta na produção nacional, garantindo qualidade, sustentabilidade e inovação em diversas categorias. A feira reúne frutas e legumes, queijos, vinhos, enchidos e outros produtos típicos, representando o melhor da diversidade gastronómica nacional.

A campanha publicitária, com criatividade da Fuel, está presente em televisão, rádio, digital, outdoor, lojas e folheto. A narrativa destaca o apreço dos portugueses pelos sabores autênticos do país, mesmo quando estão longe, demonstrando o orgulho e amor pelos sabores e tradições da sua terra.

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Alimentar

Encontro da FENAZEITES vai debater os problemas urgentes do setor olivícola

O encontro terá lugar pelas 10h, na sede da Cooperativa Agrícola de Macedo de Cavaleiros, centrado no tema ‘Desafios para o Futuro’.

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A Federação Nacional das Cooperativas Agrícolas de Olivicultores (FENAZEITES), realiza na sexta-feira, 9 de maio, o 10º Encontro com as Cooperativas Olivícolas para discutir o futuro perante as tendências de mercado, o cálculo do sequestro de carbono no olival e o futuro da interprofissional do setor olivícola.

O encontro, que conta com o apoio da Cooperativa Agrícola de Macedo de Cavaleiros, terá lugar pelas 10h0, na sede da Cooperativa, centrado no tema ‘Desafios para o Futuro’ que terá como objetivo “não só identificar alguns dos problemas mais urgentes do sector olivícola, mas também fazer um levantamento de propostas em defesa do mesmo, tendo em conta as tendências do setor, o aumento da produção, o condicionamento do mercado nacional pela produção em Espanha, a oscilação dos preços e os custos de produção”, avança a FENAZEITES, associada da CONFAGRI.

A sessão de abertura será feita por Nuno Serra, secretário-geral da CONFAGRI, António Brito, presidente da FENAZEITES e Luís Rodrigues. presidente da Cooperativa Agrícola de Macedo de Cavaleiros. Moderado por Patrícia Falcão, secretária-geral da FENAZEITES, o debate “Desafios para o Futuro” contará com o analista internacional Juan Vilar, com Juan Antonio Polo, chefe do departamento de Oleicultura e meio-ambiente do COI, e Fernando do Rosário, presidente da Cooperativa Agrícola de Beja e Brinches. A sessão de encerramento estará a cargo de Idalino Leão, presidente da CONFAGRI, Benjamim Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, e Paulo Ramalho, vice-presidente da CCDR-Norte.

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Gonçalo Lobo Xavier, diretor-geral da APED
Distribuição

Gonçalo Lobo Xavier: “Antecipar e preparar são as palavras de ordem”

Num momento marcado pela incerteza, disrupções nas cadeias de valor e exigências crescentes em matéria de sustentabilidade e digitalização, Gonçalo Lobo Xavier, diretor-geral da APED, sublinha que liderar o futuro no retalho exige antecipação, resiliência e uma visão estratégica partilhada. A poucos dias da edição de 2025 do APED Retail Summit (7 de maio, em Lisboa), o responsável destaca ao Hipersuper as prioridades do setor, os desafios estruturais e o papel da APED na construção de um ecossistema mais sustentável, competitivo e preparado para responder à transformação em curso.

O tema desta edição do APED Retail Summit é “Liderar o Futuro”. Que competências e capacidades considera essenciais para que o retalho e a distribuição possam, de facto, liderar num contexto marcado por incerteza e transformação acelerada?
O contexto é incerto, é acelerado, e também desafiante. E qualquer um destes atributos não é compatível com uma atitude passiva ou excessivamente reactiva. Antecipar e preparar são, por isso, as palavras de ordem para responder aos desafios constantes e emergentes do sector, quer do ponto de vista regulatório, como tecnológico ou de mercado/supply chain. Se há uma lição a retirar das múltiplas crises que atravessámos nos últimos anos, – e usando o que já é quase um “lugar comum” – é a necessidade de resiliência e reforço da capacidade de gestão e adaptação das empresas. As empresas, hoje, necessitam de uma boa dose de resiliência e cultura organizacional forte, fundada na confiança, na responsabilidade e na agilidade, para responder à imprevisibilidade internacional e aos efeitos decorrentes daquilo a que se convencionou designar de “policrises”. Não estamos muito afastados dessa realidade. E por isso, num sector como o do retalho, que está, por definição, mais exposto aos constrangimentos ou disrupções das cadeias de valor, a antecipação e preparação assumem, pois, uma relevância central em qualquer dos nossos Associados. Deste ponto de vista, “liderar o futuro” é também gerir a mudança e os seus efeitos conjunturais e estruturais. É esse o debate a que nos propomos.

O evento reúne um leque alargado de especialistas internacionais. Que contributos espera retirar destas perspectivas globais para a realidade concreta do setor em Portugal?
O perfil dos vários oradores é revelador da transversalidade dos temas que hoje se colocam ao sector. Teremos especialistas de várias áreas e sensibilidades da sociedade, desde a tecnologia à política, passando pela formação e coaching, para nos ajudarem a compreender e perspectivar o futuro. O APED Retail Summit ocorre de dois em dois anos e é não só o momento de encontro entre o sector e os vários interlocutores com quem lidamos e interagimos de forma frequente e regular – desde autoridades públicas a fornecedores e clientes – mas é também uma oportunidade para refletir sobre as principais tendências que moldam o futuro da economia e do sector. De forma muito sucinta destacaríamos a apresentação de um estudo de impacto económico do sector na sociedade portuguesa e uma discussão produtiva e esclarecedora do enquadramento regulatório europeu e o seu impacto no sector, ou seja, o que podemos esperar para os próximos anos do ponto de vista regulatório; uma reflexão profunda dos efeitos da IA no mercado de trabalho do sector e a requalificação de profissionais; uma discussão sobre liderança em tempos de incerteza, justamente, para responder à questão suscitada anteriormente; e uma conversa entre dois dos Associados da APED sobre a sua experiência na sua jornada para a sustentabilidade e o seu impacto ao longo de toda a cadeia de valor. Parece-nos um programa completo e motivador!

A inovação e a transformação digital continuam a ser prioridades para o setor. Quais são, na sua visão, os principais desafios na sua implementação e como é que as empresas portuguesas se estão a posicionar nesta transição?
A inovação é crucial para impulsionar a transição digital de muitas das empresas do sector. Um dos desafios principais é, obviamente, de natureza financeira, da capacidade financeira das empresas para investirem na dinâmica da transformação digital sem perderem competitividade.
A exigência da incorporação tecnológica em muitos dos equipamentos e soluções adoptadas pelos nossos Associados nas suas operações – desde as caixas self-checkout. p.e. às plataformas e-commerce passando pela simplificação das operações, através da automação e IA – traz consigo um elevado custo financeiro. Para se ter uma ideia, o EuroCommerce aponta para um investimento entre 155 e 230 mil milhões de euros, até 2030, para as empresas de retalho europeias responderem ao desafio da transição digital, nomeadamente: melhoria da experiência omnicanal e serviço ao cliente, optimização da eficiência operacional e de toda a cadeia valor, a modernização das tecnologias de informação ou ainda a integração de ferramentas digitais na operação, como IA ou advanced analytics. Ou dito de outra forma, a estimativa de investimento prevista para esta dimensão situa-se entre os 0.8% e 1.6% da receita anual das empresas. É motivo de preocupação, mas também de motivação para todos.

Ao longo do dia, vão ser debatidos temas como sustentabilidade e requalificação de talento. Na sua perspectiva, como pode a APED liderar/apoiar esse processo de transformação ou reforço do compromisso?
A sustentabilidade e as pessoas são dois dos eixos estratégicos do posicionamento institucional da APED. É assim desde há muitos anos. Tem sido um caminho que o sector tem vindo a fazer. Na área da sustentabilidade, p.e., destaco a iniciativa emblemática lançada pela APED para apoiar os seus Associados na resposta aos desafios das Alterações Climáticas, em particular no que respeita à descarbonização: o Roteiro para a Descarbonização da Distribuição. Hoje são mais de 20 os Associados da APED que fazem parte do Roteiro com metas ambiciosas até 2040 e que já representam mais de 65% da faturação do sector. Em paralelo, o acompanhamento e participação da APED na discussão e definição das políticas públicas na área da sustentabilidade é, hoje, absolutamente crucial.
No que respeita às Pessoas, para um conjunto de associados que a APED representa e que emprega quase 150.000 trabalhadores, o nosso compromisso é claro na resposta a três desafios estruturais: aumentar a produtividade, promover a transformação e adaptação de competências e cargos às novas exigências do mercado; e ser um sector magnético na atração e retenção de talento. Há ainda muito para fazer nestes domínios, mas estamos firmes neste caminho.

O evento tem uma forte componente de antecipação estratégica. Que tendências globais acredita que vão moldar o retalho nos próximos anos e como pode o setor posicionar-se de forma competitiva nesse cenário?
Por muito que se invista e estude, os exercícios de antecipação estratégica são sempre complexos. Podemos tentar trabalhar e antecipar tendências, mas trata-se sempre de algo com um risco elevado de sucesso. Quem é que antecipou uma pandemia e um período de confinamento como aquele que vivemos entre 2020 e 2022? Quem é que anteviu as disrupções nas cadeias abastecimentos decorrentes da invasão da Ucrânia e na tensão no Mar Vermelho, entre 2022 e 2023? Ou ainda, quem é que consegue prever a magnitude da guerra tarifária lançada pelos EUA? Estes três exemplos refletem bem o ambiente de incerteza que vivemos e as repercussões negativas que estas situações tiveram na vida financeira das nossas empresas e nas suas respectivas operações. Por isso, mesmo sabendo que não conseguiremos antecipar alguns dos principais acontecimentos e que, mais cedo ou mais tarde, seremos surpreendidos, as empresas devem ser ágeis o suficiente para ajustar objetivos, recalibrar metas e reconsiderar investimentos.
Do nosso ponto de vista, as empresas adaptarem os seus negócios aos novos padrões de consumo, corresponderem à necessidade de descarbonização e acelerarem a implantação de tecnologias inovadoras nas suas operações não é uma escolha, é condição para as empresas serem competitivas. E isso não irá mudar. O caminho terá sempre de passar pela formação das pessoas e pela capacidade de adaptação a novas realidades e desafios, tendo em vista a competitividade e a inovação. Os consumidores esperam isso de nós.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Retalho

Pingo Doce doou 7,1 mil toneladas de alimentos em 2024

Os donativos aumentaram mais de 35% face a 2023, devido à implementação do programa ‘Alimenta o Bairro’.

Hipersuper

Em 2024, o Pingo Doce doou géneros alimentares equivalentes a 7,1 mil toneladas. “São excedentes alimentares que já não podem ser vendidos, por exemplo, por terem as suas embalagens danificadas ou por se aproximarem do fim da validade, mas que estão conformes com os padrões de segurança”, informa a insígnia de retalho alimentar.

Os donativos aumentaram mais de 35% relativamente ao ano passado, em resultado da implementação do programa ‘Alimenta o Bairro’, que tem como objetivo alargar as categorias de artigos que são doados, bem como tornar o processo de recolha e a relação entre as lojas e as instituições mais eficiente.

Este programa reforçou o papel ativo no combate à fome nos bairros em que o Pingo Doce está presente. Em 2024, o Pingo Doce respondeu ao apelo de cerca de 1.350 instituições de cariz social nas zonas de influência das suas lojas. Os apoios em géneros alimentares e em valor monetário – que incluem apoios fixos, cartões-presente e apoio a projetos de conservação ambiental – ultrapassaram os 19,3 milhões de euros, mais 6,6% do que em 2023.

De referir que o apoio a situações de carência alimentar é uma das prioridades do Pingo Doce que apoia regularmente instituições de solidariedade social nas comunidades envolventes das suas mais de 480 lojas em todo o país.

Ainda no âmbito do programa ‘Alimenta o Bairro’, o Pingo Doce implementou também um programa de capacitação das instituições focado na segurança alimentar e na gestão de organizações sociais, com dicas práticas para gestão de recursos humanos e de voluntários, gestão de stocks, gestão de orçamento e otimização de donativos.

“Orgulhamo-nos de termos conseguido aumentar o apoio às nossas comunidades e assim sermos, cada vez mais, um supermercado de proximidade. A cada ano, procuramos sempre novas formas de poder contribuir com um bem tão essencial como a alimentação, ajudando a minimizar a carência de tantas pessoas e famílias”, sublinha Filipa Pimentel, diretora de Desenvolvimento Sustentável e Impacto Local do Pingo Doce.

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Retalho lidera investimento em imobiliário comercial no primeiro trimestre de 2025

O investimento em imobiliário comercial em Portugal atingiu os 651 milhões de euros no primeiro trimestre de 2025. O setor do retalho destacou-se como o principal motor deste desempenho, captando cerca de 59% do volume total de investimento, num montante que ascende aos 385,5 milhões de euros.

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O investimento em imobiliário comercial em Portugal atingiu os 651 milhões de euros no primeiro trimestre de 2025, traduzindo-se num crescimento de 151% face ao período homólogo, de acordo com o mais recente estudo Investment Market Overview da consultora Savills. Este valor representa também um acréscimo de 144% quando comparado com a média dos primeiros trimestres dos últimos três anos.

O setor do retalho destacou-se como o principal motor deste desempenho, captando cerca de 59% do volume total de investimento, num montante que ascende aos 385,5 milhões de euros. Centros comerciais, retail parks e supermercados mantêm-se como os ativos preferenciais dos investidores, sendo particularmente relevante a aquisição da totalidade do capital social do NorteShopping pelo Fundo Sierra Prime, gerido pela Sonae Sierra, operação que teve um peso determinante na liderança do segmento.

Apesar do contexto internacional adverso, marcado pela guerra comercial entre os EUA e a China e pela imposição de novas tarifas aduaneiras, que têm gerado cautela entre consumidores e operadores, o mercado de retalho em Portugal revela uma resiliência significativa. Esta performance sugere uma atratividade contínua do país enquanto destino de investimento, sobretudo em ativos de conveniência e proximidade.

Geograficamente, a Região Norte, com especial destaque para o Porto, concentrou 67% do capital investido, reforçando a sua posição enquanto polo estratégico para o imobiliário comercial. Lisboa e a respetiva Área Metropolitana registaram 15,5% do volume total, enquanto o Algarve captou 16,9%.

Os investidores nacionais lideraram a atividade, representando 77,6% do total investido, seguidos por capital proveniente do Reino Unido e da Suíça.

Para Paulo Silva, head of country da Savills Portugal, “este primeiro trimestre de 2025 revelou sinais muito positivos para o mercado de investimento imobiliário comercial em Portugal, com um crescimento assinalável face ao período homólogo. Apesar do atual contexto internacional marcado pela incerteza, tudo indica que 2025 poderá ser um ano particularmente dinâmico, com volumes de investimento expressivos. O setor de hospitality continuará a desempenhar um papel de relevo, beneficiando das condições únicas que o país oferece aos visitantes. Ainda que se antecipe uma ligeira desaceleração no curto prazo, a economia portuguesa está bem posicionada para manter a sua trajetória de crescimento, sustentada por uma procura interna robusta, investimento consistente e um alinhamento positivo com as tendências económicas da zona euro.”.

“A Região Norte está a assumir um papel cada vez mais relevante na captação de investimento nacional e internacional em Portugal, O dinamismo que temos vindo a assistir em segmentos como os de escritórios e de industrial e logística vai certamente manter-se ao longo de 2025, pois existe um número crescente de empresas que pretendem instalar-se ou expandir as operações e consequentemente as suas instalações no norte do país. A mão de obra altamente qualificada, a qualidade das infraestruturas e a proximidade a rotas marítimas e terrestres de grande importância são apenas alguns dos fatores que tornam a região tão atrativa para os investidores.”, acrescenta Ricardo Valente, managing director, Savills | Porto Division.

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Economia

AJAP entrega proposta de pacto estratégico para revitalizar os territórios rurais através da inovação

A Associação dos Jovens Agricultores de Portugal salienta a importância estratégica desta proposta no atual contexto político, lembrando que “os territórios rurais não são um problema a resolver, mas uma oportunidade que urge recuperar”.

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A AJAP – Associação dos Jovens Agricultores de Portugal entregou durante a visita do primeiro-ministro, Luís Montenegro, uma proposta para a criação de um Grande Pacto – Inovação Portugal Rural, iniciativa que pretende revitalizar os territórios rurais através da inovação, do rejuvenescimento populacional e de uma abordagem colaborativa entre entidades públicas e privadas. O momento decorreu durante a visita do chefe do Governo, acompanhado pela Ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, e pelo Ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, ao stand da associação na Ovibeja, no passado dia 1.

A AJAP salienta a importância estratégica desta proposta no atual contexto político, lembrando que “os territórios rurais não são um problema a resolver, mas uma oportunidade que urge recuperar”. A Associação dos Jovens Agricultores pela a que a transformação do Portugal Rural em espaço inclusivo, dinâmico e atrativo para os jovens seja uma prioridade da próxima legislatura.

“Este é mais um contributo e um desafio que a AJAP deixa às demais entidades, e ao País, porque estamos certos de que os portugueses querem um Portugal que se desenvolva como um todo, atendendo às suas especificidades regionais, capaz de combater assimetrias e melhorar as condições de vida de cada cidadão”, sublinha Firmino Cordeiro, diretor-geral da AJAP.

A proposta, em desenvolvimento com diversos parceiros, visa criar um ecossistema colaborativo que envolva organizações de agricultores e estruturas empresariais com preocupações assumidas com jovens (agricultores e empresários) e, na base pública, os Municípios e as Comunidades Intermunicipais (CIM’s), articulados com as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR’s, além das tutelas governamentais diretamente associadas a este desafio.

O objetivo é potenciar sinergias e criar soluções integradas que respondam aos desafios estruturais dos territórios do interior. “Há capacidade instalada, há financiamento disponível, há experiência institucional, falta juntar as peças e uma coordenação estratégica que articule programas e atores do território”, afirmou Firmino Cordeiro.

O Pacto, que segundo a AJP será detalhado em breve, foi igualmente debatido no seminário ‘JER – Jovem Empresário Rural’, promovido pela AJAP no dia anterior, também na Ovibeja. Durante a sessão, o Ministro da Agricultura, José Manuel Fernandes, reforçou o papel crucial dos jovens na dinamização económica e social das regiões rurais, defendendo o envolvimento ativo dos municípios e comunidades intermunicipais na implementação de políticas estruturais para o setor.

A AJAP marcou presença na Ovibeja com stand próprio, no Parque de Feiras e Exposições de Beja, onde continua a promover o debate sobre o futuro do mundo rural em Portugal.

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The Navigator Company
Exportação

Navigator distinguida com o International Investment Award

O UK Department for Business and Trade galardoou a The Navigator Company pelo investimento que a empresa tem realizado no Reino Unido.

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A The Navigator Company foi distinguida com o International Investment Award na 15ª edição dos UK-Portugal Business Awards, que teve lugar em Lisboa, a 30 de abril. A distinção reconhece o investimento realizado pela empresa no Reino Unido, concretizado através da aquisição do grupo britânico Accrol, atualmente designado Navigator Tissue UK.

Promovida pelo UK Department for Business and Trade (DBT) em Portugal, a cerimónia visa reconhecer publicamente o esforço das empresas portuguesas que apostaram no Reino Unido como destino de investimento, bem como o sucesso e o investimento das empresas britânicas em Portugal.

“A atribuição deste galardão sublinha a liderança da Navigator no setor da bioeconomia de base florestal, bem como a sua capacidade de transformar inovação e sustentabilidade em motores de criação de valor económico, social e ambiental. Além disso, reforça o papel estratégico da Navigator na promoção de soluções responsáveis e inovadoras”, destaca empresa.

Importante passo na internacionalização

A aquisição do grupo Accrol em maio de 2024, significou mais um importante passo da The Navigator Company na expansão do seu negócio a nível global. Com esta operação, a Navigator Tissue UK integra cinco unidades industriais dedicadas à produção de rolos de papel higiénico, rolos de cozinha e lenços faciais, alcançando uma capacidade total de 131 mil toneladas de produto acabado por ano.

Esta aquisição posicionou a Navigator entre os quatro maiores players no mercado britânico de conversão de papel tissue para consumo e permitiu-lhe disputar a liderança no segmento de private label.

A matéria-prima da Navigator tem por base florestas plantadas exclusivamente para este efeito

Recorde-se que a The Navigator Company é um produtor integrado de floresta, pasta, papel, tissue, soluções sustentáveis de packaging e bioenergia, cuja atividade se encontra alicerçada em fábricas de última geração à escala mundial, com tecnologia de ponta. A matéria-prima utilizada pela empresa tem por base florestas plantadas exclusivamente para este efeito. Todos os anos, os viveiros da Navigator têm capacidade para dar vida a mais de 12 milhões de árvores de mais de 130 espécies diferentes.

A empresa é a terceira maior exportadora em Portugal e a maior geradora de Valor Acrescentado Nacional, representando aproximadamente 1% do PIB nacional, cerca de 2,5% das exportações nacionais de bens, e mais de 30 mil empregos diretos, indiretos e induzidos. Em 2023, a The Navigator Company teve um volume de negócios de 1,953 mil milhões de euros. Mais de 92% dos seus produtos são vendidos para fora de Portugal e têm por destino 134 países.

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