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Lisbon Food Affair traz compradores de mais de 30 países à FIL

O programa de Hosted Buyers conta na edição de 2024 da Lisbon Food Affair, com mais de 30 países emissores internacionais. A internacionalização é um dos eixos estratégicos do certame, […]

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Lisbon Food Affair traz compradores de mais de 30 países à FIL

O programa de Hosted Buyers conta na edição de 2024 da Lisbon Food Affair, com mais de 30 países emissores internacionais. A internacionalização é um dos eixos estratégicos do certame, […]

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O programa de Hosted Buyers conta na edição de 2024 da Lisbon Food Affair, com mais de 30 países emissores internacionais. A internacionalização é um dos eixos estratégicos do certame, promovido pela Fundação AIP, que decorre de 04 a 06 de fevereiro, na FIL – Feira Internacional de Lisboa.

Este eixo é materializado na Lisbon Food Affair através do programa de Hosted Buyers e de compradores internacionais, “essencial para as empresas que pretendam entrar em novas geografias e mercados”, destaca um comunicado divulgado pela LFA.

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Mais de 30 os mercados emissores internacionais vão marcar presença na edição deste ano, estando confirmados até agora importadores de Alemanha, Angola, Arábia Saudita, Argentina, Bahrain, Bélgica, Brasil, Canadá, China, Chipre, Colômbia, Espanha, Emirados Árabes Unidos, Equador, França, Grécia, Hong Kong, India, Irlanda, Itália, Lituânia, Marrocos, México, Omã, Países Baixos, Polónia, Reino Unido, Roménia, Tunísia, Turquia, USA e Uruguai.

“A Lisbon Food Affair tem como objetivo posicionar-se como a plataforma de negócios entre os quatro continentes, razão pela qual mantem como prioritário a organização do programa de compradores internacionais e aposta na sua privilegiada condição como marketplace natural para o comércio alimentar com os países de influência portuguesa – Brasil, Angola, Cabo Verde, Moçambique – totalizando mais de 300 milhões de potenciais consumidores”, destaca a organização.

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Indústria alimentar e das bebidas exportou 8.190 M€ em 2024

O mercado espanhol continua a ser o mais relevante para as exportações portuguesas da indústria alimentar e das bebidas, representando quase 39%. Os países que mais contribuíram para o aumento foram Itália, Espanha, Países Baixos e Polónia.

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“Ao ultrapassar a barreira dos 8 mil milhões de euros, a indústria alimentar e das bebidas não só alcançou o objetivo previsto para 2024, como praticamente duplicou as exportações em valor na última década”, destaca o presidente da Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares (FIPA), em comunicado. Jorge Tomás Henriques afirma-se otimista para os resultados em 2025, apesar da situação na economia global em função das guerras comerciais e pacotes tarifários de alguns países e blocos económicos.

A União Europeia representou 5.593M€ nas exportações da indústria alimentar e das bebidas nacional, com os dados do Instituto Nacional de Estatística a indicarem que nos 12 meses de 2024, e por comparação a igual período de 2023, houve uma variação de 12,6% ao nível das exportações para os 27 Estados-membros.

O mercado espanhol continua a ser o mais relevante para as exportações portuguesas da indústria alimentar e das bebidas nacional, representando quase 39%. Os países que mais contribuíram para o aumento foram Itália, Espanha, Países Baixos e Polónia.

Já para fora do bloco comunitário as exportações alimentares e de bebidas alcançaram 2.596M€, o que representou um crescimento de 1,21% face a 2023. Brasil e Estados Unidos da América, com 13,9% e 4,2%, respetivamente, foram os países que mais contribuíram.

Ainda por comparação a 2023, o défice da balança comercial da indústria alimentar e das bebidas decresceu e situa-se agora em 5,44%.

“Os dados oficiais permitem perceber que a indústria alimentar e das bebidas tem sabido adaptar-se, antecipar-se e responder às exigências do consumidor, ao mesmo tempo que se afirma em mercados cada vez mais exigentes e contribuiu para mudar o perfil da economia portuguesa”, destaca a FIPA num comunicado.

A indústria alimentar e das bebidas é responsável por mais de 113 mil postos de trabalho diretos e cerca de 500 mil indiretos e “assume, simultaneamente, uma grande importância no desenvolvimento do tecido empresarial, nomeadamente nas zonas do interior, onde o setor situa as suas unidades industriais, e na afirmação do potencial de evolução da autossuficiência alimentar do país”, sublinha a Federação.

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Fotografia Linkedin Gulfood

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AEP com 26 empresas do setor alimentar e bebidas na Gulfood

A AEP – Associação Empresarial de Portugal, através do seu projeto de internacionalização BOW – Business on the Way, e 26 empresas nacionais do setor da alimentação e bebidas estão no Dubai a participar, até dia 21 de fevereiro, na Gulfood.

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A AEP – Associação Empresarial de Portugal, através do seu projeto de internacionalização BOW – Business on the Way, e 26 empresas nacionais do setor da alimentação e bebidas estão no Dubai a participar, até dia 21 de fevereiro, na Gulfood, a maior feira do mundo e o evento de referência para toda a região do Médio Oriente, sudoeste asiático e continente Africano para o setor.

“Este ano, a AEP leva uma megacomitiva à Gulfood, o que mostra a importância desta feira e deste mercado para as empresas portuguesas. De resto, há 16 edições consecutivas que AEP organiza a participação nacional na Gulfood. Desde 2011, já apoiou mais de quatro centenas de empresas. É que, para além da importância da Gulfood, não podemos esquecer que o Dubai tem um papel importante como plataforma logística para outros mercados, reexportando cerca de 70% dos produtos importados para os restantes países do Golfo. Para além da localização estratégica e competitiva, ainda tem fácil acesso aos mercados do Médio Oriente, Ásia e África e é o maior centro de negócios da região e um dos mercados mais atrativos do globo”, sublinha Luís Miguel Ribeiro, presidente do conselho de administração da AEP.

Na região do Golfo Arábico, em média, 55% das importações de produtos alimentares destinam-se ao retalho, sendo que o Canal Horeca absorve cerca de 25%. É também nesta região que se verifica a maior taxa de crescimento de consumo alimentar per capita do mundo, oferecendo oportunidades extraordinárias às empresas do setor.

O valor do setor alimentar nos Emirados Árabes Unidos ultrapassa os 7 mil milhões de dólares anuais e nos mercados do GCC ultrapassa os 60 mil milhões de dólares, aparecendo a Arábia Saudita como um dos principais importadores. Os países do GCC importam atualmente 90% das suas necessidades alimentares e estima-se que os serviços de Foodservice atinjam valores elevados nos próximos anos.

Os países do GCC e do Norte de África representam um mercado superior a 570 milhões de consumidores, com elevadas taxas de importação de produtos agroalimentares, como é o caso da Turquia, da Arábia Saudita, dos EAU e do Egipto (entre 13% e 15% ano). A região MENA é a maior importadora líquida de produtos alimentares a nível mundial, e por isso apresenta inúmeras oportunidades para as empresas nacionais.

No âmbito da participação nacional na Gulfood – que estima receber mais de 5500 expositores, oriundos de 130 países – a edição deste ano conta, uma vez mais, com a visita institucional da Embaixada de Portugal nos E.A.U. e da representação da AICEP.

Comitiva nacional presente na Gulfood 2025:

AMG FOODS – Comércio por grosso de outros produtos alimentares
ANO 2000 – Produtos alimentares
AZCOA – AZEITES DO COA – Azeite, óleos e gorduras alimentares
BY FOODS – Chocolate e produtos de confeitaria
CEREALIS PRODUTOS ALIMENTARES – Fabricação de massas alimentícias, cuscuz e similares
CHOCONASA COMÉRCIO DE REPRESENTAÇÕES – Produtos alimentares
CISTER INDÚSTRIA DE PRODUTOS ALIMENTARES – Fabricação de sumos de frutos e de produtos hortícolas
DACSA ATLANTIC – Descasque, branqueamento e outros tratamentos do arroz
DELTA INTERNATIONAL MARKETS – Cafés
GLOBALTRIBE – Produtos alimentares e bebidas
JMV-JOSÉ MARIA VIEIRA – Indústria do café e do chá
MAÇARICO – Azeitonas, azeite e molhos
MENDES GONÇALVES – Fabricação de condimentos e temperos
NASCENTE DIVINA – ÁGUAS DO ALARDO – Águas minerais naturais e de nascente
NOVARROZ – PRODUTOS ALIMENTARES – Produção de arroz
OUTEIRINHO TURISMO E INDÚSTRIA – Águas minerais naturais e de nascente
QUINTA DE JUGAIS – Compotas e afins
RECHEIO CASH & CARRY – Comércio por grosso de produtos alimentares
RIALTO INDÚSTRIA ALIMENTAR – Fabricação de bolachas, biscoitos, tostas e pastelaria de conservação
SANTIAGO & SANTIAGO – Queijos
SOVENA PORTUGAL – CONSUMER GOODS – Azeite
SQ PORTUGAL – Produtos alimentares
SUMOL+COMPAL MARCAS – Sumos e néctares
VALENTE MARQUES – Indústria de arroz
VHUMANA – Leite, derivados e ovos
VIEIRA DE CASTRO – PRODUTOS ALIMENTARES – Fabricação de bolachas, biscoitos, tostas e pastelaria de conservação

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Lisbon Food Affair: organização destaca crescimento notável

Organização sublinha crescimento de 16% no volume de visitantes profissionais em relação à edição anterior. A próxima edição da Lisbon Food Affair já tem data marcada para 9, 10 e 11 de Fevereiro de 2026.

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tagsLFA

A organização da Lisbon Food Affair sublinha em comunicado que a edição deste ano superou as expectativas, “consolidando-se como um evento essencial para o sector alimentar”.

Durante três dias a FIL, no Parque das Nações em Lisboa, foi palco networking, inovação e oportunidades de negócio.

Cristina Rodrigues, executive manager da Gresilva, referiu à organização que “a LFA revelou-se uma agradável surpresa, sobretudo pela qualidade dos visitantes, permitindo-nos focar apenas em oportunidades de negócio realmente relevantes. Tem sido uma experiência excelente”.

A organização da LFA sublinha em comunicado que a feira cresceu e, embora não avance com dados finais do número de participantes, refere que houve um aumento do número de empresas expositoras, que cresceu “66%, mas também no incremento de 16% no volume de visitantes profissionais em relação à edição anterior, entre os quais decisores de grupos empresariais de referência”.

Segundo Marina Calheiros, gestora do evento, “a Lisbon Food Affair cumpriu plenamente o seu objectivo, registando um crescimento notável. Este sucesso deve-se, em grande parte, ao envolvimento dos nossos parceiros e expositores, que tornaram o evento um ponto de encontro de alto valor para toda a fileira alimentar”.

Fe Martínez Sáiz, da OrencioHoyo, uma das empresas integradas na participação da Extremadura Avante, Espanha, reforçou, também à organização do evento, o impacto positivo do evento: “A feira está a ser um sucesso absoluto. Estabelecemos numerosos contactos de negócio efetivos e a nossa participação tem sido altamente produtiva”.

António Bota, da Cimbal – Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo, que apresentou as Carnes do Montado, sublinhou a importância estratégica da feira: “A procura pelos nossos produtos tem sido bastante significativa. A LFA permitiu-nos demonstrar a qualidade do que oferecemos e preparar o caminho para futuros negócios”.

A LFA sublinha ainda a importância do programa Hosted Buyers que registou mais de 300 reuniões B2B, onde foram criadas múltiplas oportunidades de negócio que vão impulsionar a internacionalização das empresas participantes.

A próxima edição da Lisbon Food Affair já tem data marcada de 9 a 11 de Fevereiro de 2026.

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InovCluster anuncia ações de apoio à internacionalização de PME agroalimentares

Participação em feiras internacionais, missões empresariais virtuais e workshops são algumas das ações do EXPORT.i9 em 2025 para apoiar a internacionalização das PME portuguesas.

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A InovCluster – Associação do Cluster Agro-Industrial do Centro está a realizar diversas ações, como a participação em feiras internacionais e em missões empresariais on-line, no âmbito do projeto de internacionalização EXPORT.i9, que promove em conjunto com a Animaforum – Associação para o Desenvolvimento da Agro-Indústria.

O projeto Conjunto Internacionalização do Cluster Agroindustrial 2023-2025, que termina a 30 de junho deste ano,  visa “potenciar o aumento da base e capacidade exportadora das PME da fileira agroalimentar numa lógica de indústria 4.0, através da implementação de um programa estruturado de intervenção de ações promocionais em mercados internacionais identificados como prioritários com a participação conjunta de PME da fileira agroalimentar”, indica a InovCluster.

Entre as ações em curso, está a participação na Biofach, de 11 a 14 de fevereiro, em Nuremberga, Alemanha, e na Feira Internacional Salón Gourmets 2025, que decorre em Madrid, Espanha, entre os dias 7 e 10 de abril.
Além destas ações, estão previstas, a partir do dia 10 de fevereiro, três missões empresariais internacionais virtuais, que visam importantes mercados externos: América do Norte (Canadá, EUA), Emirados Árabes Unidos e China. Segundo a InovCluster, vêm complementar a presença “em certames de relevância nestes mercados” e objetivam “uma abordagem direta junto de importadores, distribuidores e canal Horeca através de canais digitais com reuniões B2B”.

Entre janeiro e maio decorre ainda um ciclo de workshops, com o próximo a acontecer já a 25 de fevereiro, centrado no tema ‘Análise da Concorrência Internacional – A Importância do Processo de Benchmarking e Principais Ferramentas’. A 25 de março realiza-se o workshop ‘Estratégias de Marketing Digital para a Comunicação em Mercados Internacionais’, enquanto para 22 de abril está agendado o tema ‘Marketing Digital – Proteção de Dados e Compliance Internacional’. O ciclo conclui-se a 20 de maio, com o workshop sobre ‘E-commerce – Estratégias de Venda Digitais no Processo de Expansão Global’.

O plano de ação para os três anos do EXPORT.i9 inclui também a criação de lojas online e a adesão a plataformas de marketplace. “O resultado final que se pretende atingir com as ações propostas é o aumento do peso de atividades produtoras de bens e serviços transacionáveis e internacionalizáveis da fileira agroalimentar e potenciar o incremento da orientação exportadora das PME envolvidas no projeto, apostando na diversidade e complementaridade da oferta de produtos portugueses das PME”, define a InovCluster.

Todas as ações previstas no projeto Conjunto Internacionalização do Cluster Agroindustrial, e com inscrições já abertas, podem ser consultadas em: https://www.inovcluster.pt/projetos/projetos-em-curso/projeto-conjunto-internacionalizacao-2023-2025/

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SAGALEXPO regressa em abril com 1.100 compradores internacionais

A 4.ª edição da SAGALEXPO realiza-se de 28 a 30 de abril de 2025, na FIL, em Lisboa, e contará com a participação de cerca de 380 empresas nacionais, que vão dar a conhecer a qualidade, inovação e diversidade dos produtos portugueses.

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A SAGALEXPO – Sabores de Portugal, marcada para os dias 28, 29 e 30 de abril na FIL, em Lisboa, prepara-se para receber mais de 1.100 compradores internacionais provenientes de 95 países, consolidando a sua posição como um dos mais relevantes certames para a internacionalização do setor agroalimentar português.

Organizada pela Exposalão, a SAGALEXPO assume-se como uma montra de excelência para os produtores nacionais que procuram reforçar ou expandir a sua presença em mercados externos. Ao longo dos três dias do evento, a interação entre mais de 3.300 empresários, nacionais e estrangeiros, abre portas a novas parcerias estratégicas e ao aumento das exportações, sublinha a organização.

Além de funcionar como ponto de encontro para negócios, a SAGALEXPO é também palco para o lançamento de novos produtos, destacando-se como uma plataforma de inovação e promoção das marcas portuguesas junto de decisores internacionais.

 

 

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Exportações inverteram tendência em 2024 e cresceram 2,5%

Os primeiros resultados do Comércio Internacional de Bens de 2024, do INE, apontam para aumentos nas exportações, mas também nas importações: +2,5% e +1,9%, respetivamente (-1,4% e -4,0% em 2023, pela mesma ordem).

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Tendo por base os primeiros dados apurados das estatísticas do INE relativas a 2024, as exportações portuguesas alcançaram 79.285 milhões de euros (+2,5% face ao ano anterior) e as importações atingiram 107.171 milhões de euros (+1,9%).

Apesar do ritmo de crescimento das exportações ter sido superior ao das importações, o défice da balança comercial atingiu 27.887 milhões de euros em 2024, o que representa um agravamento de 78 milhões de euros face ao ano anterior e um acréscimo de 0,4 pontos percentuais na taxa de cobertura (74% em 2024).

Produtos alimentares aumentam exportações

Em termos de ‘Grandes Categorias Económicas’, a maioria dos bens exportados mostrou subidas, sendo os mais significativos nas categorias ‘Produtos alimentares e bebidas’, com um aumento de 8,3%, e ‘Fornecimentos industriais’, 2,3%. No entanto, excluindo as exportações sem transferência de propriedade, nos ‘Fornecimentos industriais’ houve um decréscimo de 0,5% face ao ano anterior, enquanto a variação nos ‘Produtos alimentares e bebidas’ pouco se altera (8,4%).

As exportações de ‘Combustíveis e lubrificantes’ foram a terceira categoria que mais aumentou em 2024 (+10,2%), principalmente para Bélgica, Gibraltar e Países Baixos. Em sentido contrário, o ‘Material de Transporte’ foi a que registou o maior decréscimo das exportações – menos 0,6%, o que representou menos 86 milhões de euros -, principalmente devido à diminuição das exportações de veículos e outro material de transporte para França, Turquia e Japão.

Fonte: INE

Alemanha: mercado que mais contribuiu

Em termos de mercados de destino, a Alemanha foi o que mais contribuiu para o acréscimo global das exportações portuguesas em 2024 e assumiu-se como o segundo principal destino dos bens nacionais, com um peso de 12,3% (+1,6 pontos percentuais face ao ano anterior). As exportações para este país aumentaram 17,8%, para mais 1.478 milhões de euros, essencialmente ‘Fornecimentos industriais’, ‘Material de transporte’ e ‘Máquinas e aparelhos’.

Espanha garantiu o segundo maior contributo para o aumento das exportações nacionais em 2024, e permanece como principal destino, com um peso de 26% (+0,3 p.p. face a 2023). As exportações para o país vizinho aumentaram 3,5%, mais 699 milhões de euros, com destaque para os ‘Produtos alimentares e bebidas’ e ‘Fornecimentos industriais’.

Espanha, Alemanha e França continuaram a ser os principais mercados importadores de bens portugueses em 2024. No seu conjunto, concentraram mais de metade do total das exportações nacionais: 0,5%, +1 p.p. face a 2023. Os Estados Unidos mantiveram-se como principal destino fora da UE e quarto na globalidade dos países, com um peso de 6,7% (-0,1 p.p. que em 2023), seguido do Reino Unido, que foi o quinto principal destino, com um peso de 4,6% (-0,1 p.p. face ao ano anterior).

Espanha é o principal destino, com destaque para os ‘Produtos alimentares e bebidas’ e ‘Fornecimentos industriais’

Nas maiores variações absolutas de 2024, destacam-se ainda os aumentos nas exportações para Gibraltar (+62,1%) e Marrocos (+15,5%), principalmente de ‘Combustíveis e lubrificantes’, e Itália (+4,7%), essencialmente ‘de Produtos alimentares e bebidas’.

Por sua vez, o maior decréscimo nas exportações em 2024 foi registado nas transações com França (-4,5%; menos 455 milhões de euros), maioritariamente ‘Material de transporte’ e ‘Máquinas e aparelhos’, tendo recuado para terceiro principal cliente dos bens nacionais, com um peso de 12,2% (-0,9 p.p. face ao ano anterior). Verificaram-se igualmente decréscimos significativos nas exportações para a Turquia (-26,8%), maioritariamente ‘Material de transporte’, Angola (-18,4%), principalmente ‘Máquinas e aparelhos’ e a China (-20,2%), essencialmente ‘Fornecimentos industriais’.

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Governo cria comissão consultiva para aumentar as exportações do agroalimentar

A Comissão Consultiva Setorial para a Internacionalização do Setor Agroalimentar (CCS-ISA), objetiva a redução do défice da balança comercial, através do aumento das exportações.

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Num despacho publicado em Diário da República no dia 05, o Governo começa por referir que definiu como um dos eixos principais de atuação, no que diz respeito ao setor agroalimentar, “a redução do défice da balança comercial, através do aumento das exportações e da internacionalização das empresas”.

“Com efeito, visando a reintrodução de um objetivo económico ao setor, focado na redução do défice da balança comercial agroalimentar e numa aposta na recuperação da eficiência dos instrumentos de apoio e de política, mostra-se fundamental que as empresas do setor agroalimentar ganhem dimensão e aumentem a sua presença em novos mercados e consigam integrar-se em cadeias de valor global, contribuindo para a internacionalização da economia e para o crescimento da produtividade”, defende.

Partindo dessa premissa, o Governo avançou com a criação da Comissão Consultiva Setorial para a Internacionalização do Setor Agroalimentar (CCS-ISA), que será coordenada pelo Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral (GPP), e integra também o Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP), a Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR) e a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).

Integram ainda a comissão, a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), a Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal (Confagri), a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), a Associação dos Jovens Agricultores de Portugal (AJAP), a Confederação Nacional dos Jovens Agricultores e do Desenvolvimento Rural (CNJ) e a Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares (FIPA).

No texto do diploma publicado em Diário da República é referido que a criação desta comissão consultiva tem como objetivos “promover a articulação e a coordenação, no âmbito da internacionalização do setor agroalimentar, entre este setor, o Ministério da Agricultura e Pescas e os organismos públicos competentes, bem como contribuir para a respetiva definição de orientações estratégicas nacionais, no âmbito da negociação de acordos comerciais e da superação dos constrangimentos e barreiras no acesso a mercados internacionais”.

A comissão vai reunir semestralmente “ou quando convocada extraordinariamente pelo GPP” e pode funcionar através de subcomissões vocacionadas para os diferentes temas ou mercados. No prazo de 10 dias, as entidades que a integram devem indicar ao GPP, os respetivos representantes, que “não recebem qualquer remuneração ou abono adicional”, lê-se no texto do despacho, que foi assinado pelo ministro da Agricultura e Pescas e entrou em vigor nesta quinta-feira, dia 06.

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Visita Loja Lidl em Berlim

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Chegaram às lojas Lidl na Europa 31 mil toneladas de frutas e legumes nacionais em 2024

O Lidl Portugal apresentou os resultados da sua última campanha de exportação no âmbito da feira Fruit Logistica,  promovendo a visita a uma das suas lojas nesta cidade alemã. Esta […]

O Lidl Portugal apresentou os resultados da sua última campanha de exportação no âmbito da feira Fruit Logistica,  promovendo a visita a uma das suas lojas nesta cidade alemã. Esta teve como objetivo observar os artigos nacionais que já fazem parte do sortido das Frutas e Legumes do Lidl na Alemanha e apresentar os resultados da exportação desta categoria em 2024. Esta visita contou com a presença do Ministro Agricultura e Pesca, José Manuel Fernandes, do Presidente da CAP, Álvaro Mendonça e Moura, do Embaixador de Portugal na Alemanha, Francisco Ribeiro de Menezes e do presidente da Portugal Fresh, Gonçalo Santos Andrade.

Através da parceria que mantém há uma década com a Portugal Fresh, o Lidl Portugal tem ajudado centenas de produtores nacionais a levar os seus produtos aos consumidores europeus, tendo alcançado já um crescimento de 584% na exportação de frutas e legumes nacionais de 2014 para 2024. É ainda de destacar o ano de 2024 como aquele em que se registou o maior valor exportado, 31 mil toneladas, possibilitando que 18 diferentes frutas e legumes portugueses chegassem a 8 países europeus: Alemanha, França, Espanha, Reino Unido, Irlanda, Polónia, Suécia, Luxemburgo.
Deste cabaz de produtos exportados destaca-se a pera rocha do Oeste DOP, com um total de 14 mil toneladas a serem exportadas para Alemanha, Reino Unido, França, Irlanda, Polónia, Suécia, Espanha e Luxemburgo.

Destacam-se também a laranja, como citrino do Algarve IGP, com cerca de 6 mil toneladas exportadas e a couve coração, com 4 mil toneladas enviadas para outros mercados europeus.

Ainda com ótimos resultados assinalam-se as categorias de frutos vermelhos – amoras, framboesas e mirtilos – com 2,5 mil toneladas e de frutas de caroço – ameixas, nectarinas, paraguaios e pêssegos – com 2 mil toneladas exportadas. Com mais de 1.750 camiões Lidl saídos de Portugal para a Europa, o cabaz de frutas e legumes exportados integra ainda artigos como a castanha, a maçã, o tomate, o melão e a melancia.

O novo ano de 2025 arranca igualmente de forma positiva com o início da exportação do kiwi para a Alemanha, sublinha o Lidl Portugal em comunicado.

“Os bons resultados da campanha deste ano e da parceria que temos em conjunto com a Portugal Fresh, desde 2014, são o reflexo do compromisso do Lidl com os produtores nacionais. É para nós um orgulho poder levar a marca Portugal e a qualidade associada aos produtos portugueses aos mercados europeus onde estamos presentes, reforçando o nosso compromisso com o país e o nosso empenho com a produção nacional. Pretendemos continuar a trabalhar no sentido de alavancar e dinamizar a produção nacional”, afirma Jorge Pierre Silva, diretor de Frutas e Legumes do Lidl Portugal.

“Parcerias como a que temos desenvolvido com o Lidl são fundamentais para fortalecer a presença dos produtos nacionais nos mercados internacionais, contribuindo para a valorização da nossa produção e para a dinamização do setor agrícola e alimentar em Portugal. A crescente procura por frutas, legumes e flores portugueses reflete não apenas a sua qualidade, mas também o esforço conjunto entre produtores e parceiros na expansão das exportações”, acrescenta Gonçalo Santos Andrade, presidente da Portugal Fresh.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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Fruit Logistica 2025 arranca em Berlim com participação recorde e foco na inovação

A Fruit Logistica 2025 arranca esta quarta-feira em Berlim (até 7 de fevereiro), reunindo mais de 2.600 expositores de mais de 90 países, cobrindo toda a cadeia de valor dos produtos frescos. 

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Sob o lema “Conexões Frutíferas”, a edição deste ano destaca a importância de parcerias significativas e da colaboração dentro da indústria. Com uma forte presença de expositores de países como Itália, Países Baixos, Espanha, Alemanha e França.

A edição deste ano conta ainda com participações recorde da China, Turquia e Egito, além de aumentos significativos de Espanha e Peru. A presença da China cresceu um terço, a da Turquia aumentou 12%, e Israel, com uma forte presença em Maquinário e Tecnologia, expandiu-se notavelmente em 20%.

Portugal marca presença com 24 empresas e organizações, numa participação coletiva dinamizada pela Portugal Fresh – Associação para Promoção das Frutas, Legumes e Flores de Portugal. Gonçalo Santos Andrade, presidente da Portugal Fresh, sublinha: “As empresas portuguesas continuam a afirmar-se nos mercados internacionais, demonstrando a qualidade e competitividade dos nossos produtos”.

Hortapronta, Bfruit, Coopval, Frutas Classe, Lusomorango, Kiwicoop, Vale da Rosa, Jerónimo Martins Agroalimentar, Rush Farms, Lusopêra, Green Peas, Grupo Luís Vicente, Campotec SA, Triportugal, Crédito Agrícola, Fepal. Lafpack, Magos, Hubel Verde, AHSA, APK, ANPM, Agrifuturo e AlgarOrange são as empresas, organizações e parceiros presentes em Berlim no stand conjunto promovido pela Portugal Fresh.

A feira oferece um programa abrangente, com mais de uma centena de oradores a partilhar ideias inovadoras em cinco palcos distintos. O Fresh Produce Forum explora desafios como a resiliência da cadeia de abastecimento, sustentabilidade e mudanças regulatórias, enquanto o Future Lab apresenta soluções inovadoras para garantir colheitas apesar das condições climáticas extremas. Além disso, os fóruns Tech Stage, Logistics Hub e Farming Forward cobrem uma ampla gama de tópicos relevantes para a indústria, como embalagens sustentáveis, logística de cadeia fria eficiente e avanços na agricultura resiliente ao clima.

Uma novidade deste ano é o Startup World, que, pela primeira vez, estará ativo durante os três dias do evento, dando destaque a tecnologias inovadoras nas áreas de agrotecnologia, agricultura digital, ciência das culturas e soluções pós-colheita. Este espaço oferece às startups uma oportunidade única de se conectarem com líderes da indústria, potenciais parceiros e visitantes internacionais, fomentando relações comerciais valiosas.

Os visitantes profissionais podem ainda beneficiar de recursos exclusivos, como o Trend Report 2025, que destaca fluxos comerciais emergentes e tendências de oferta que transformarão o mercado internacional de produtos frescos, e o European Statistics Handbook 2025, que fornece informações valiosas sobre os principais mercados e produtores do continente, bem como os principais fluxos de commodities para frutas e vegetais que sustentam o negócio de importação e exportação.

A Fruit Logistica 2025 culmina com o “Fruitful Friday” a 7 de fevereiro, um dia dedicado ao networking, apresentações científicas e atividades mais leves, como uma corrida de mascotes na entrada sul da Messe Berlin. O dia inclui também a cerimónia de entrega dos prémios anuais de Inovação da Fruit Logistica.

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Salsa amplia presença na Índia

Segundo espaço da Salsa na Índia está localizada no IREO Grand View Tower, em Gurugram, cidade estratégica perto de Deli, conhecida pelo seu dinamismo financeiro e tecnológico.

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A Salsa Jeans acaba de inaugurar o seu segundo espaço comercial na Índia. O novo espaço está localizado na loja multimarca Coyu, no IREO Grand View Tower, em Gurugram, consolidando a presença da marca no país.

Com uma área de 569 metros quadrados, a nova loja tem um espaço dedicado exclusivamente à linha feminina da Salsa, um espaço que reflete a identidade visual renovada da marca e foi concebido para proporcionar uma experiência de compra moderna e acolhedora, alinhada às expectativas do público indiano, sublinha a marca.

Assim como na primeira inauguração, realizada em Nova Deli, em novembro de 2024, a Salsa colabora com o grupo Lyskraft, reconhecido pela vasta experiência no mercado indiano e pela gestão bem-sucedida de marcas internacionais.

“A inauguração do nosso segundo espaço na Índia sublinha o nosso ambicioso plano de expansão global e a recetividade da marca neste mercado tão vibrante. Estamos determinados a fazer da Salsa Jeans uma marca de referência no país, proporcionando produtos que combinam o melhor da moda e da funcionalidade, e Gurugram, com o seu perfil dinâmico e consumidor exigente, é o local ideal para reforçarmos esse compromisso.”, sublinha Hugo Martins, CEO da Salsa Jeans.

A entrada da Salsa no mercado indiano, iniciada com a inauguração em Nova Deli, marcou um passo importante para a marca, atualmente presente em mais de 40 países. Com a expansão em Gurugram, a Salsa reforça sua estratégia de alcançar novos consumidores em mercados emergentes e dinâmicos, sublinha ainda.

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