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Deco reforça que estabilidade dos preços é essencial
No dia em que terminou o período de isenção de IVA que vigorou por aproximadamente oito meses em mais de 40 produtos alimentares essenciais, uma medida, que abrangeu itens como […]
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No dia em que terminou o período de isenção de IVA que vigorou por aproximadamente oito meses em mais de 40 produtos alimentares essenciais, uma medida, que abrangeu itens como carne, peixe, massas e frutas, e cujo fim resultará num aumento significativo de pelo menos 6% nos preços dos alimentos, refletindo a aplicação da taxa de IVA mais baixa em Portugal, a Deco sublinha que vai continuar a monitorar os preços e a avaliar o impacto junto dos consumidores.
Na sua iniciativa semanal de monitorização de preços, a Deco Proteste elabora regularmente desde 2022 um cabaz composto por 63 produtos essenciais, permitindo uma avaliação contínua da evolução dos valores no mercado. Desde a entrada em vigor do IVA Zero entrou em vigor, a análise passou a ser também feita a um cabaz de 41 produtos.
Na próxima terça-feira dia 9 de janeiro de 2024, realizará uma comparação direta entre o cabaz com e sem IVA, oferecendo uma perspetiva detalhada sobre o impacto da revogação da isenção de IVA, apresentando uma análise que contribuirá para uma compreensão mais abrangente das mudanças nos custos enfrentados pelos consumidores, destacando a importância de medidas económicas mais amplas para mitigar tais efeitos.
A Deco Proteste sublinha igualmente a necessidade de complementar “esta iniciativa com outras medidas que pudessem oferecer uma proteção mais abrangente contra o agravamento dos custos. A discussão em torno das políticas relacionadas com a imposição fiscal sobre produtos essenciais ganha ainda mais relevância perante o cenário económico atual, onde a estabilidade dos preços é essencial para garantir o acesso equitativo a bens fundamentais”.
Preço mais elevado
O preço do cabaz de 41 alimentos monitorizado pela Deco Proteste atingiu o preço mais elevado desde que a medida do iva zero entrou em vigor.
Os dados divulgados indicam que no dia 3 de janeiro o cabaz custava 143,28 euros, o que significa mais 4,51 euros do que o valor correspondente na véspera da implementação da medida. €236,04, o valor mais alto de sempre – mesmo com o IVA ainda a zero.
“Desde que a isenção de IVA entrou em vigor, os preços do azeite virgem extra, dos brócolos e da laranja já subiram mais de 30%” sublinha a Deco Proteste. Os produtos com mais subida foram assim: azeite virgem extra (17%), carapau (14%), arroz carolino (13%), massa esparguete (7%), ervilhas ultracongeladas (6%), arroz agulha (5%), brócolos (5%), atum posta em óleo vegetal (4%), cenoura (3%) e curgete (3%).
O preço do cabaz de 63 bens essenciais também subiu: custava esta quarta-feira 236,04 euros, o valor mais alto desde que a Deco avalia o cabaz, mais 5,87 (+2,25%) face à semana anterior. Os produtos com maiores aumentos percentuais foram: azeite virgem (17%), carapau (14%), arroz carolino (13%), douradinhos de peixe (11%), café torrado moído (8%), salmão (7%), massa esparguete (7%), ervilhas ultracongeladas (6%), cereais integrais (6%) e arroz agulha (5%).