Portugal entre os três países europeus com aumento do consumo privado no retalho
Portugal, Polónia e Eslováquia. Estes três países registaram um ligeiro aumento homólogo no consumo privado no retalho, no ano passado, em contraciclo com os restantes países europeus, segundo dados da GfK

Hipersuper
Tetra Pak e Schoeller Allibert desenvolvem embalagens logísticas feitas a partir de embalagens de cartão para bebidas recicladas
Desperdício de plástico no retalho de moda online vai agravar-se até 2030
Conferência da APLOG debate os desafios de uma logística urbana mais eficiente
Chocolate do Dubai chega esta quarta-feira às lojas Galp
Grupo Bacalhôa reforça equipa de Enologia e cria nova Direção de Relações Institucionais
Vitacress e Flama unem-se num passatempo que premeia criatividade dos portugueses
Portugália de Alvalade reabre com nova imagem e conceito
Adega de Borba celebra 70 anos com visitas e provas gratuitas
Receitas da Decathlon atingem 16,2 mil M€ em 2024
Action chega a Ovar, Évora e Sintra em abril
Portugal, Polónia e Eslováquia. Estes três países registaram um ligeiro aumento homólogo no consumo privado no retalho, no ano passado, em contraciclo com os restantes países europeus, segundo dados da empresa de estudos de mercado GfK.
Segundo o estudo, o consumo privado foi particularmente afetado pela inflação nos países da União Europeia (UE). Na Hungria, Croácia e Bulgária quase metade do orçamento dos consumidores foi para o retalho, enquanto em Itália e na Alemanha um terço do orçamento foi usado nos espaços de retalho.
“À medida que a inflação vai lentamente estabilizando, a disponibilidade da população para comprar segue progressivamente numa direção positiva”, lê-se entre as conclusões do estudo.
O estudo realça que o aumento generalizado dos preços da energia, em consequência do conflito militar na Ucrânia, tornou os bens e serviços no motor da inflação na Europa no início de 2023 e que as condições climatéricas também tiveram um efeito impulsionador dos preços. “Portugal é o perfeito exemplo disso, a seca catastrófica sentida no verão de 2022 levou a um enorme aumento dos preços dos géneros alimentícios no país”.
“Esta evolução dos preços da energia e o dos custos de importação de produtos alimentares em todos os países levou a uma diminuição do poder de compra, cuja consequência lógica e imediata foi a progressiva queda da taxa de poupança dos consumidores europeus”, afirma a GfK.
Neste contexto, o setor retalhista nos 27 países da UE aumentou em 6,5% o volume de negócios em 2022, “apesar de a relutância em gastar continuar a ser elevada”. Os maiores ganhos foram registados pelos países da Europa de Leste, com taxas de crescimento superiores a 9%, sendo a Eslováquia a ocupar o primeiro lugar com 23%.
Apesar do crescimento do volume de negócios, “pela primeira vez, em muitos anos, a percentagem do retalho nas despesas de consumo privado registou uma descida de 4,6 %, em comparação com o ano anterior. O consumo retalhista em 2022 foi suprimido pelas taxas de inflação altas e pelos elevados preços da energia”, conclui o estudo.