Tiago Oom, diretor comercial da Unicre
Entrevista

“A digitalização é inevitável para os negócios se tornarem mais competitivos e sustentáveis”

A Unicre lançou uma solução de aceitação de pagamentos através de uma app, que permite aos negócios gerir e receber pagamentos num smartphone ou tablet, sem necessidade de recorrer a um Terminal de Pagamento Automático. O pretexto para uma entrevista com Tiago Oom, diretor comercial da instituição financeira

Rita Gonçalves
Tiago Oom, diretor comercial da Unicre
Entrevista

“A digitalização é inevitável para os negócios se tornarem mais competitivos e sustentáveis”

A Unicre lançou uma solução de aceitação de pagamentos através de uma app, que permite aos negócios gerir e receber pagamentos num smartphone ou tablet, sem necessidade de recorrer a um Terminal de Pagamento Automático. O pretexto para uma entrevista com Tiago Oom, diretor comercial da instituição financeira

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A Unicre lançou uma solução de aceitação de pagamentos através de uma app, que permite gerir e receber pagamentos num smartphone ou tablet, sem necessidade de recorrer a um Terminal de Pagamento Automático (TPA). O pretexto para uma entrevista com Tiago Oom, diretor comercial da instituição financeira

A nova solução Reduniq Soft permite a aceitação de pagamentos através de uma app instalada num smartphone ou num tablet com o sistema operativo Android, transformando um equipamento mobile num POS digital. Que tecnologias suportam o desenvolvimento desta solução?

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A Reduniq Soft é uma solução de aceitação de pagamentos através de uma app, que permite aos negócios gerir e receber pagamentos num smartphone ou tablet com Android, sem precisar de recorrer a um TPA.

Esta nova solução é um POS digital na medida em que é suportada por um sistema operativo Android, que incorpora uma funcionalidade de pagamento com aceitação de cartões em contactless, MBWay, Google Pay ou Apple Pay.

Para suportar o desenvolvimento desta solução, inovadora no mercado português, recorremos ao expertise de um dos nossos parceiros, que desenvolveu uma tecnologia em linguagem própria, permitindo que esta fique alojada em zonas de memória inacessíveis. Em caso de violação, o software deixará de funcionar, reforçando, mais uma vez, o nosso compromisso em promover uma maior segurança nos pagamentos.

Após o desenvolvimento da solução, assegurámos que esta fosse validada pela Visa e Mastercard, que delegaram num laboratório europeu independente a respetiva certificação, bem como pela SIBS no que diz respeito à certificação do MBWay.

Como funciona o sistema de pagamento passo a passo, desde fazer o scan do produto que irá ser comprado até à emissão da fatura?

A partir do momento em que os negócios instalem a nossa aplicação no seu smartphone ou tablet, que diria ser o primeiro grande passo, podem, automaticamente, começar a aceitar pagamentos.

No que diz respeito à metodologia, basta inserir o montante em questão, selecionar o método pelo qual o cliente irá efetuar o pagamento, seja através da tecnologia contactless, MBWay, Google Pay ou Apple Pay, e, por fim, aguardar pela autentificação e respetivo recibo de pagamento, que poderá ser enviado para o email do cliente.

Se tivermos, como exemplo, o caso prático das entregas ao domicílio, esta metodologia seria composta por quatro fases: (1) o cliente faz uma encomenda e solicita uma entrega ao domicílio; (2) o comerciante recebe o pedido e prepara a encomenda; (3) quando o pedido está pronto, este desloca-se à morada indicada pelo cliente para fazer a entrega e receber o pagamento; (4) o comerciante disponibiliza o seu smartphone e o cliente efetua o pagamento por MBWay ou contactless.

Quais as principais vantagens da solução?

A digitalização é um caminho inevitável e irreversível para os negócios se tornarem mais competitivos e sustentáveis e diria que, sendo esta uma solução que funciona a partir de uma app, disponível para Android 9.0 ou superior, entre as principais vantagens está a possibilidade de passarem a aceitar pagamentos a partir de qualquer lugar, independentemente do local do negócio, e a integração do ecossistema de gestão do comerciante com a app de pagamento. Mas há mais. A sustentabilidade associada a esta app, uma vez que retira a necessidade de impressão de talões, a redução de custos, tendo em conta que deixa de existir a mensalidade do TPA, a segurança, sendo que permite criar perfis com autorizações específicas e gestão de utilizadores, além de uma maior agilidade dos processos através da consulta das transações em real-time na app de pagamento e backoffice, com possibilidade de devolução remota.

Tiago_UnicreQue tipo de negócios são o público-alvo da nova solução?

Todos os negócios, desde negócios com espaços físicos até a negócios de entregas, que aproveitam a transição digital. O desenvolvimento do Reduniq Soft surge no seguimento da nossa proximidade e know-how do mercado nacional, bem como das alterações que se têm verificado nos últimos anos ao nível dos hábitos de consumo dos portugueses – como se pode comprovar pelos 27 mil milhões de euros transacionados na rede de retalhistas com meios de pagamento cashless da Reduniq em 2022, o valor mais alto da história da marca, que já conta com 49 anos. Uma vez que este valor se deveu, em grande medida, ao crescimento da utilização de pagamentos digitais pelos consumidores ao longo dos últimos três anos, procurámos, através desta nova solução, desafiar pequenos, médios ou grandes negócios a transformar os smartphones ou tablets num verdadeiro terminal de pagamentos profissional.

Em janeiro de 2019, cerca de 4% da faturação efetuada na rede de pagamentos da Reduniq era proveniente de pagamentos com recurso à tecnologia contactless, cifra que aumentou para 60% em 2022. Como deverá evoluir este número neste e nos próximos anos?

Os pagamentos contactless, seja por cartão, wearables ou dispositivo móvel, já estão disponíveis em Portugal há vários anos, no entanto, foi na pandemia, devido às recomendações do Banco de Portugal e das entidades governativas para que estes métodos de pagamento sem contacto fossem utilizados (com o aumento do teto máximo de utilização do contactless para 50 euros por compra), que estes se generalizaram e provaram ser uma alternativa simples, rápida e igualmente segura. Algo que podemos confirmar através da evolução da utilização de contactless na Reduniq, na medida em que o número de transações por contactless, em janeiro 2019, representava 11% das compras e, em dezembro de 2022, já representava 76%. No que respeita à faturação, e como menciona, esta passou de 4% em janeiro 2019 para 60% em dezembro de 2022.

Tendo em conta este crescimento impressionante, ainda que o cenário inflacionista possa vir a impactar o comportamento de consumo dos portugueses e respetivas transações durante o presente ano, diria que esta solução, do contactless, em particular, veio para ficar, ainda que a curva de crescimento possa vir a estabilizar nos próximos anos.

Quais as principais tendências nacionais e internacionais em matéria de pagamento de compras?

Acreditamos que os próximos anos continuarão a ser de muita inovação no setor financeiro, em especial no que aos meios de pagamento diz respeito. Repare, como este setor tem evoluído e sempre no melhoramento da jornada do cliente. Os meios de pagamento mais digitais continuarão sempre a crescer. Paralelamente à banalização da utilização da tecnologia contactless, acreditamos que as wallets digitais, em que basta ter um cartão de crédito, débito ou ter dinheiro associado a uma conta para conseguir fazer pagamentos de bens ou serviços em ambiente digital. O e-commerce acompanha esta “revolução” e cada vez é mais ténue a fronteira entre o que é um pagamento físico e ou ecommerce.

De acordo com os dados do estudo ACEPI “Economia Digital em Portugal 2022”, o nosso país registou, no ano passado, um total de 56% de compradores online, um crescimento de 17% face a 2019, sendo que, e face ao elevado crescimento as compras online, atualmente, 62% das empresas em Portugal têm presença na internet e quase a totalidade das grandes empresas já está na internet (94%).

Gostaria de referir, também, que os consumidores, além de mais conscientes sobre o mundo dos pagamentos, apresentam comportamentos cada vez mais sustentáveis. A nova solução serve esse mesmo propósito uma vez que não só contribui para a digitalização dos negócios em Portugal, como ajuda a reduzir o impacto ambiental na emissão de talões.

Com a evolução do ponto de venda para lojas cada vez mais inteligentes, como é que, na sua opinião, será o futuro a curto e médio prazo do derradeiro momento da transação no comércio, o pagamento das compras?

Apesar de estarmos a caminhar, a olhos vistos, para um mundo cada vez mais cashless, diria que este é ainda um cenário a longo prazo. No entanto, a curto e médio prazo, diria que será, sem dúvida, marcado pela transição digital com a respetiva adoção das tecnologias como uma força propulsora para a mudança. Os pagamentos por cartão, smartphone ou wearables são cada vez mais simples, cómodos e seguros de utilizar, que, além de trazerem mais vantagens para os consumidores, trazem também vantagens para os comerciantes que, ao evitar a utilização de dinheiro, previnem erros em trocos ou mesmo roubos. Além disso, facilitam a integração dos pagamentos com os vários softwares de faturação em gestão existentes e, com este novo serviço da Unicre, conseguem reduzir nos custos.

Por fim, importa destacar ainda a perspetiva de mudança do mundo financeiro, com os desenvolvimentos na política monetária europeia e digitalização do dinheiro. Espera-se que a Comissão Europeia apresente uma proposta mais concreta sobre o Euro Digital já durante o primeiro semestre deste ano, um passo deveras importante para fazer face às moedas digitais não reguladas, assegurando desta forma a estabilidade quer do sistema financeiro global quer das próprias economias.

*Entrevista originalmente publicada na edição 410 do Hipersuper

Sobre o autorRita Gonçalves

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Desperdício de plástico no retalho de moda online vai agravar-se até 2030

Estudo da DS Smith revela que, até 2030, serão utilizados quase 22 mil milhões de sacos de plástico nas entregas online de artigos de moda em seis grandes economias europeias, o equivalente a mais de 400 000 sacos de plástico entregues por hora. As medidas para limitar a utilização de sacos de plástico reduziram significativamente a sua presença no comércio tradicional, mas o aumento das compras online fez aumentar a sua utilização no e-commerce.

Apesar dos avanços no retalho físico na redução do uso de plásticos, o comércio eletrónico de moda está a gerar volumes alarmantes de resíduos plásticos. De acordo com uma análise da Development Economics, encomendada pela empresa de packaging sustentável DS Smith, uma empresa da International Paper, só em 2024, os seis principais mercados europeus (Reino Unido, Alemanha, França, Espanha, Itália e Polónia) receberam 2,9 mil milhões de sacos de plástico “secundários” — utilizados para transporte — nas suas compras online, o equivalente a 7,8 milhões de unidades por dia.

Ao contrário do que se verifica no retalho tradicional, onde medidas como a cobrança obrigatória dos sacos reduziram significativamente o seu uso, o crescimento das vendas online tem impulsionado o consumo de embalagens plásticas. A tendência é preocupante: estima-se que, até 2030, o número de sacos secundários aumente 47%, atingindo os 4,2 mil milhões anuais, o que poderá resultar num total acumulado de 21,8 mil milhões de sacos nos próximos cinco anos.

O estudo revela também que apenas 7% destes sacos são atualmente reciclados ou reutilizados. Os restantes 93% — cerca de 2,6 mil milhões em 2024 — acabam em aterros ou incinerados. Mantendo-se o atual ritmo de crescimento do e-commerce e das baixas taxas de reciclagem, este número poderá ultrapassar os 3,8 mil milhões por ano até ao final da década.

“Em parceria com algumas das maiores marcas do mundo, estimamos que, nos últimos quatro anos, substituímos mais de mil milhões de elementos de plástico, mas precisamos de fazer mais”, refere Luis Serrano, sales, marketing & innovation Diretor da DS Smith Ibéria. “Embora as compras online tenham crescido, os retalhistas de e-commerce estão atrasados em relação às grandes superfícies no que diz respeito à substituição dos sacos de plástico”, acrescenta.

“As empresas podem sentir-se tentadas a focar-se apenas no preço, mas manter o plástico tem um custo: os consumidores não o querem e as marcas arriscam a sua reputação se o ignorarem. Acreditamos que a legislação pode e deve ser mais exigente para todos nós, eliminando gradualmente determinados plásticos para ajudar a criar um contexto de mercado que incentive a inovação e o investimento e gere uma concorrência saudável para os substituir”, sublinha ainda.

Algumas marcas já iniciaram a transição. A Zalando, por exemplo, substituiu desde 2020 os sacos de plástico por alternativas em papel com certificação FSC e conteúdo reciclado. A mudança teve impacto direto na perceção do consumidor: a satisfação com o packaging aumentou 16 pontos percentuais após a introdução da nova solução.

“A substituição dos sacos de plástico por sacos de papel mudou as regras do jogo. Após a introdução dos nossos primeiros sacos de papel nas entregas, a satisfação dos clientes com o nosso novo packaging registou um aumento de 16 pontos percentuais em relação ao ano anterior. A elevada taxa de aceitação deixa-nos confiantes de que estamos no caminho certo com sacos de papel que são fáceis de reciclar na maior parte da Europa.”, afirma David Fischer, director logistics sustainability & packaging da Zalando.

Contudo, e como sublinha a DS Smith em comunicado, persistem desafios. A escalabilidade das alternativas sustentáveis e o cumprimento dos requisitos logísticos continuam a limitar uma adoção mais abrangente. Ainda assim, o inquérito conduzido pela DS Smith revela que 74% dos consumidores apoiam a eliminação progressiva dos sacos de plástico, sempre que existam alternativas viáveis. E 68% preferem embalagens em papel ou cartão.

Além disso, metade dos inquiridos afirma sentir-se culpada pela quantidade de plástico recebida com as suas encomendas, e 55% mostra-se mais propensa a comprar a retalhistas que utilizem embalagens recicláveis.

A análise conduzida pela Development Economics avaliou o potencial de crescimento do mercado de embalagens secundárias – aquelas utilizadas para o transporte de produtos – no setor do e-commerce de moda em seis dos maiores mercados europeus. O estudo baseou-se em dados sobre o volume e valor do comércio eletrónico de moda, a utilização de embalagens plásticas, a proporção de embalagens de transporte, bem como nas taxas de reciclagem, reutilização e destino final dos resíduos plásticos, como a deposição em aterro ou a incineração.

Para sustentar as projeções até 2030, foram analisados dados publicados e não publicados, recolhidos através de uma pesquisa bibliográfica extensa, incluindo estatísticas do Eurostat e documentação política da União Europeia e do Governo do Reino Unido. O objetivo foi modelar cenários de evolução do setor em condições de mercado estáveis e em contextos de políticas mais ambiciosas. Complementarmente, foi realizada uma sondagem junto de 12.000 consumidores nos seis países abrangidos — Espanha, França, Itália, Alemanha, Polónia e Reino Unido — entre 19 e 24 de fevereiro de 2025, seguindo os princípios de rigor metodológico estabelecidos pelas normas da ESOMAR e da Market Research Society.

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Logística

Conferência da APLOG vai debater os desafios de uma logística urbana mais eficiente

“As cidades deverão dar cada vez mais atenção a este tema da logística urbana. Existem medidas que têm sido tomadas e projetos em curso, mas existe um longo caminho a percorrer”, defende Afonso Almeida, presidente da APLOG.

Apresentar, e discutir, os desafios e destacar as soluções para uma logística urbana mais eficiente, inovadora e sustentável é o objetivo da 6ª edição da conferência Cidades & Logística, que a APLOG (Associação Portuguesa de Logística) realiza esta quarta-feira, 2 de abril.

A logística urbana continua a ser um grande desafio para os players do setor. O aumento exponencial das entregas de artigos do compras on-line que veio influenciar a mobilidade na entrega de mercadorias, as infraestruturas, os meios de transporte, o aumento da frequência da entrega com consequências no aumento do tráfego e no congestionamento das cidades, são alguns desses desafios, aos quais as empresas estão a responder, mas que têm que ser trabalhados em parceria com autarquias.

“As cidades deverão dar cada vez mais atenção a este tema da logística urbana. Existem medidas que têm sido tomadas e projetos em curso, mas existe um longo caminho a percorrer. É um tema que nunca está terminado e deve ser importante envolver todas as partes interessada, no sentido de conseguir arranjar as melhores soluções para a cidade”, defendia o presidente da APLOG, Afonso Almeida, ao Hipersuper no seguimento da conferência Cidades & Logística de 2024.

A edição deste ano da conferência Cidades & Logística tem lugar no Templo da Poesia, Parque dos Poetas, em Oeiras, com início às 11h. Vai receber os profissionais e decisores “que querem estar na vanguarda da mobilidade urbana, logística sustentável e inovação nas cidades”, para um programa que ao longo do dia vai debater a logística urbana sustentável, a descarbonização na última milha, o estacionamento, o armazenamento urbano, as entregas silenciosas. Vai ainda apresentar a visão de quem abastece, as novas abordagens à última milha e ainda divulgar o projeto Standtrack.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

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Chocolate do Dubai chega esta quarta-feira às lojas Galp

O Chocolate do Dubai, a barra de chocolate de leite recheada de pistácio e Kadaif, que se tornou viral é a mais recente novidade na oferta de conveniência da Galp.

A liderança da equipa de Enologia passa agora para Francisco Antunes
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Grupo Bacalhôa reforça equipa de Enologia e cria nova Direção de Relações Institucionais

O Grupo Bacalhôa anunciou uma reorganização estratégica na sua estrutura de Enologia, com o objetivo de reforçar a competitividade no mercado nacional e internacional.

A medida, liderada por Luís Ferreira, CEO do grupo desde dezembro de 2024, integra a criação de uma nova direção e uma renovação significativa na equipa técnica, refletindo o compromisso da empresa com a inovação, a qualidade e a excelência enológica.

Nova Direção de Relações Institucionais sob liderança de Vasco Penha Garcia

Vasco Penha Garcia

Como parte desta reorganização, o grupo criou a Direção de Relações Institucionais, confiada a Vasco Penha Garcia, que durante décadas liderou a área de Enologia da Bacalhôa. A nova função terá como foco o fortalecimento dos laços com parceiros estratégicos e entidades do setor, num esforço de aproximação institucional que visa sustentar a presença da empresa junto dos principais atores do mercado.

Francisco Antunes lidera renovação geracional da Enologia

A liderança da equipa de Enologia passa agora para Francisco Antunes, um dos nomes mais reconhecidos da enologia portuguesa. Com mais de 35 anos de experiência, o enólogo – distinguido com os prémios de Melhor Enólogo em 2006 (Essência do Vinho) e Enólogo do Ano em 2023 (revista Grandes Escolhas) – assume a missão de elevar a qualidade dos vinhos Bacalhôa. A sua carreira inclui a direção enológica da Aliança Vinhos de Portugal, abrangendo múltiplas regiões vitivinícolas, e é marcada por um profundo conhecimento técnico e uma abordagem versátil à vinificação.

Continuidade e reforço nas adegas do grupo

A nova estrutura mantém figuras históricas como Filipa Tomaz da Costa, que, após 42 vindimas, cede a direção enológica da Adega de Azeitão, mantendo-se como Enóloga Consultora. João Ramos, com formação internacional em viticultura e enologia, assume agora a responsabilidade pelos vinhos produzidos em Azeitão.

Na Aliança Vinhos de Portugal, Magda Costa, Enóloga Assistente desde 2022, sucede a Francisco Antunes na liderança dos vinhos, espumantes e aguardentes das regiões do Douro, Beira Interior, Dão e Bairrada. No Alentejo, Rui Vieira manterá a direção enológica da adega de Estremoz, assegurando a continuidade da certificação PSVA e o compromisso com a sustentabilidade.

Compromisso com a modernização e o legado

Luís Ferreira, CEO do Grupo Bacalhôa

Para Luís Ferreira, CEO do Grupo Bacalhôa, estas mudanças estratégicas reforçam o compromisso “com a inovação, a qualidade e a sustentabilidade e com o reforço desta nova geração de Enólogos na equipa de Enologia, estamos preparados para enfrentar os desafios de um mercado cada vez mais competitivo, mantendo o legado das gerações anteriores, quer na tradição de excelência na produção de vinhos, quer no compromisso de crescimento e transformação. Sendo a inovação um dos maiores desafios do nosso setor, estamos certos de que esta equipa dará continuidade à missão de posicionar a Bacalhôa na vanguarda do vinho português, reforçando a nossa modernidade e capacidade de marcar a agenda do setor.”.

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Vitacress e Flama unem-se num passatempo que premeia criatividade dos portugueses

A Vitacress aliou-se à Flama para lançar um passatempo dirigido ao consumidor final, com o objetivo de promover a conveniência e versatilidade das Batatas Vitacress.

A iniciativa decorre ao longo do mês de abril e inclui prémios diários e um prémio final: um Micro-ondas Air Fryer & Forno 3 em 1 da FLAMA.

Segundo Nuno Crispim, diretor de marketing da Vitacress, esta ação procura valorizar a utilização das batatas em diferentes momentos de consumo: “Na Páscoa, a batata assume um protagonismo especial à mesa. Por isso, criámos um passatempo que destaca toda a versatilidade das Batatas Vitacress: podem ir diretamente ao micro-ondas, ficam especialmente estaladiças na air fryer e são ideais para os tradicionais assados no forno, pela sua textura e sabor únicos. Para celebrar esta tripla versatilidade, estabelecemos uma parceria com a FLAMA, cujo inovador eletrodoméstico 3 em 1 permite aos consumidores desfrutar plenamente das Batatas Vitacress em qualquer ocasião.”.

Para participar, basta adquirir uma embalagem de Batata Branca Vitacress (Mini 400g ou Média 500g), submeter o talão de compra e responder de forma criativa à pergunta: “Quais são as três razões que tornam as Batatas Vitacress práticas no seu dia a dia?”. A resposta mais original será premiada no final da campanha, com o vencedor anunciado a 9 de maio.

Durante os 31 dias da campanha, será atribuído diariamente um cabaz de produtos Vitacress ao participante que interagir com a marca no momento do passatempo. O prémio final – o eletrodoméstico 3 em 1 da FLAMA – pretende sublinhar a praticidade na preparação de refeições, reunindo três funções num único equipamento.

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Retalho

Portugália de Alvalade reabre com nova imagem e conceito

Este momento marca o início da comunicação oficial da celebração dos 100 anos da Portugália.

Reabriu restaurante da Portugália de Alvalade, agora renovado e adaptado ao novo conceito e imagem da marca.

“A reabertura do restaurante de Alvalade é mais um importante momento na estratégia de transformação da marca Portugália. Mais uma vez demonstra que a marca se consegue modernizar e transportar para os dias de hoje sem perder aquilo que faz da Portugália uma marca única. Representa a harmonia entre a tradição e a modernidade, preservando o legado gastronómico que há mais de um século define a marca. Este momento também assinala o início das comemorações do centenário da Portugália, que será celebrado este ano.”, sublinha José Maria Carvalho Martins, diretor-geral da Portugália.

A arte continua a desempenhar um papel central nos espaços da Portugália. No restaurante de Alvalade, mantém-se o emblemático painel de azulejos de Júlio Pomar, uma obra que ocupa uma das paredes do interior do restaurante. Este painel foi idealizado pelo artista antes do seu falecimento, em maio de 2018, e concretizado pela Fábrica Viúva Lamego, reforçando a ligação da marca à cultura e ao património artístico.

O restaurante está aberto todos os dias das 12 às 23 horas e sextas, sábados e domingos das 12h00 às 00h00.

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Bebidas

Adega de Borba celebra 70 anos com visitas e provas gratuitas

No âmbito da celebração dos seus 70 anos, a Adega de Borba promove, entre abril e setembro, visitas gratuitas às suas instalações.

Para assinalar sete décadas de fundação, a Adega de Borba vai realizar visitas gratuitas e provas de vinhos, que decorrem no primeiro sábado de cada mês, de abril a setembro.

As visitas dão a conhecer ao público a história e os bastidores da produção vitivinícola alentejana e incluem uma prova de vinhos e azeite, mediante reserva prévia. “Com esta ação, a Adega de Borba convida o público a conhecer de perto a sua história, os processos de produção e a qualidade dos seus produtos, numa verdadeira viagem ao coração da enologia alentejana”, convida.

O percurso inicia-se no edifício original da Adega, onde os visitantes poderão explorar espaços como a garrafeira histórica e a cave de estágio em garrafa. Segue-se o edifício mais recente, que integra o centro de vinificação com diferentes tecnologias de fermentação e um imponente espaço dedicado ao envelhecimento em barricas de carvalho francês, americano e português.

A experiência inclui uma prova de três vinhos: Adega de Borba Reserva Branco, Montes Claros Reserva Tinto e Senses (à escolha entre as diferentes monocastas disponíveis). A degustação decorre na sala de provas da Adega de Borba, com vista para a sala de barricas e para o centro de vinificação, e além da prova de um vinho branco e de dois tintos, contempla também o azeite virgem extra da marca, servido com pão regional. A visita termina na loja da Adega, onde os participantes poderão adquirir os produtos degustados e outras referências da Adega de Borba.

As visitas guiadas realizam-se às 11h e às 15h, com capacidade limitada a 50 pessoas por grupo. As reservas devem ser feitas através do email enoturismo@adegaborba.pt ou do telefone 268 891 660.

Fundada em 1955, a Adega de Borba tem 230 viticultores associados que cultivam cerca de 2.200 hectares de vinha distribuídos por 75% de castas tintas e 25% de castas brancas. A par da produção vinícola, a diversificação do negócio sob a sua marca estende-se a produtos como o azeite e vinagre e ao enoturismo.

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Receitas da Decathlon atingem 16,2 mil M€ em 2024

As vendas digitais representam agora 20% das receitas totais, incluindo e-commerce, marketplace e pedidos realizados em loja.

O Grupo Decathlon fechou 2024 com um aumento de 5,2% face a 2023, tendo registado um volume de receitas de 16,2 mil milhões de euros, refere num comunicado onde revela ainda que as vendas digitais representam agora 20% das receitas totais, “incluindo e-commerce, marketplace e pedidos realizados em loja”.

“Medidas rigorosas de controlo de custos mitigaram o impacto da inflação, permitindo que a Decathlon mantivesse o seu dinamismo comercial, ao mesmo tempo que assegurava preços acessíveis para os clientes. A otimização das despesas operacionais continua a ser uma prioridade para 2025, com o objetivo de apoiar o crescimento a longo prazo”, define ainda no comunicado.

Presente em 79 territórios, a Decathlon mantém o foco na expansão internacional. Na Índia, a empresa anunciou um investimento significativo de 100 milhões de euros nos próximos cinco anos para aumentar o número de lojas e melhorar a capacidade de produção. Na Alemanha, planeia investir até 100 milhões de euros até 2027, tanto na abertura de novas lojas como na modernização das já existente. Também a Fundação Decathlon ampliou a sua área de atuação, tendo apoiado, em 2024, “96 novos projetos em 21 países, beneficiando mais de 395 mil pessoas”, destaca a multinacional.

O Grupo, que tem mais de 101.000 colaboradores e 1.750 lojas em todo o mundo, destaca ainda o investimento em sustentabilidade no centro das operações, através, entre outras medidas, do aumento da colaboração com parceiros industriais para descarbonizar processos produtivos e expandir modelos de negócios circulares. “Prolongar a vida útil dos produtos continua a ser uma prioridade, tornando mais fácil para os clientes reutilizarem, repararem e reciclarem o seu equipamento”, assegura.

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Action chega a Ovar, Évora e Sintra em abril

A Action vai abrir em Abril a 13ª, 14ª e 15ª lojas em Portugal, localizadas, respetivamente, em Ovar, Évora e Sintra.

A Action, discount store de produtos não alimentares, abre a nova loja de Ovar no próximo dia 3 de abril, enquanto as de Évora e Sintra serão inauguradas a 24 de abril. Com estes novos espaços, a insígnia alarga a presença em Portugal.

A marca chega a estas três cidades com a mesma fórmula aplicada nas lojas já abertas: um protfólio de seis mil produtos em 14 categorias – como brinquedos e produtos para a casa, produtos de jardinagem, DIY (‘do it yourself’), alimentação – com o compromisso de preços mais baixos. “A Action oferece uma seleção de 150 novos produtos todas as semanas” e assume que “o preço médio de todos os produtos é inferior a 2 euros”, destaca.

“Estamos muito satisfeitos por abrir as primeiras lojas em Ovar, Évora e Sintra, apenas um ano depois de termos apresentado a nossa primeira loja em Portugal. Os clientes receberam-nos calorosamente e estamos felizes por podermos trazer a fórmula Action para mais perto deles. O nosso sucesso assenta na nossa fórmula forte e no empenho e compromisso das nossas equipas, de que muito nos orgulhamos. Quero agradecer a todos os que contribuíram para esta conquista: os nossos clientes, os nossos colegas, os nossos fornecedores e todos os que nos apoiaram,” afirma Sofia Mendoça, diretora-geral da Action em Portugal.

A nova loja de Ovar (Next Retail Park) tem 1088 metros quadrados, a de Évora terá 1125 metros quadrados e a de Sintra 1147 metros quadrados. A Action contratou uma equipa de 20 colaboradores para gerir a loja de Ovar, 24 para Évora (R. Armando Antunes da Silva) e 28 para a loja de Sintra ( Rua Do Urano, Rio de Mouro). As lojas estão abertas das 09h às 21hs, de segunda a domingo.

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Pombos-correio no marketing? Essa é a proposta da E-goi

Com vantagens como taxa de entrega de 100%, impressão biodegradável e uma frota exclusiva de pombos, a proposta promete revolucionar a comunicação digital.

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Em plena era da inovação tecnológica, a E-goi, plataforma de marketing omnicanal, surpreende hoje com o lançamento da tecnologia “Pidgital“, o primeiro sistema de mensagens inteligentes via pombos-correio do mundo. Uma proposta que combina nostalgia, tecnologia e sustentabilidade.

Entre as vantagens do serviço, a E-goi destaca:

  • Taxa de entrega de 100% (exceto se o pombo se perder)
  • Impressão biodegradável
  • Frota exclusiva de pombos “alimentados com os melhores grãos”
  • Tracking 360º com registos de abertura e leitura
  • Envio otimizado por IA com o algoritmo “Sending Optimisation”
  • Geolocalização em tempo real das rotas dos pombos
  • Testes A/B com dois pombos para análise comparativa
  • Retargeting com um segundo pombo reforçando a comunicação

Fiel à sua reputação de alta entregabilidade, a E-goi garante que o serviço conta com as autenticações clássicas do email marketing: DKIM (para evitar adulterações), SPF (para identificar falsificações) e BIMI (para identificação imediata do remetente).

Saiba mais sobre o Pidigital aqui.

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