Mauro Almeida NTT DATA Portugal
Entrevista

“Pior do que estar exposto ao risco é não agir para o prevenir”

Numa altura em que aumentam os ciberataques em Portugal, o Hipersuper quis perceber quais os grandes desafios para as empresas e as melhores estratégias e ferramentas para combater estas ameaças. Mauro Almeida, Head of Cyber Security da NTT Data Portugal, responde a estas questões.

Ana Rita Almeida
Mauro Almeida NTT DATA Portugal
Entrevista

“Pior do que estar exposto ao risco é não agir para o prevenir”

Numa altura em que aumentam os ciberataques em Portugal, o Hipersuper quis perceber quais os grandes desafios para as empresas e as melhores estratégias e ferramentas para combater estas ameaças. Mauro Almeida, Head of Cyber Security da NTT Data Portugal, responde a estas questões.

Sobre o autor
Ana Rita Almeida
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Numa altura em que aumentam os ciberataques em Portugal, o Hipersuper quis perceber quais os grandes desafios para as empresas e as melhores estratégias e ferramentas para combater estas ameaças. Mauro Almeida, Head of Cyber Security da NTT DATA Portugal,  responde a estas e a outras questões, numa conversa esclarecedora onde o responsável da consultora de negócios e tecnologia sublinha o quão é importante prevenir e como isso pode fazer toda a diferença na estratégia e sucesso de uma empresa. Mas é preciso mais: as empresas têm que ter “uma estratégia de cibersegurança e uma estratégia de ciber-resiliência” e todos têm que perceber  que a segurança começa nas pessoas.

Mauro Almeida NTT DATA PortugalComo define o estado atual da cibersegurança em Portugal?
Em Portugal, os ataques informáticos têm seguido a tendência mundial. Em cibersegurança não existem fronteiras, e é natural que se observe uma globalização dos ataques informáticos, ganhando maior relevância aqueles que são economicamente mais atrativos para os atacantes. A cibersegurança já é um tema essencial nas agendas da gestão de topo das empresas portuguesas, que efetivamente o consideram como sendo um risco operacional. Isto é, um risco com o potencial de gerar um impacto negativo e profundo na organização, seja ele reputacional, financeiro, regulamentar ou capaz de gerar uma quebra de produção. No entanto, considero que existe ainda um nível de confiança excessivo, por parte das empresas, na sua capacidade de o gerir. Principalmente, se considerarmos a relevância que as PMEs têm no tecido empresarial português e as dificuldades que estas têm em dar resposta aos temas relacionados com a cibersegurança. As PMEs em Portugal representam mais de 90% do número de empresas e são muitas vezes utilizadas como veículo ou vetor de ataque para que os ciber criminosos, através de um ataque à supply chain, consigam atingir empresas de maior dimensão.
De acordo com o Global Cybersecurity Index 2020 da União Internacional das Telecomunicações (UIT), relatório que pretende medir o compromisso dos Estados membros da UIT no que respeita à segurança do ciberespaço, destaca-se a subida de Portugal na classificação em relação ao relatório de 2018: Portugal está agora no 14.º lugar no ranking global (42.º em 2018) e no 8.º lugar no ranking regional (Europa) (25.º em 2018). É visível o caminho notável que tem vindo a ser feito em Portugal no que diz respeito à cibersegurança, mas há aspetos que devemos ter sempre em consideração. A constante evolução tecnológica, um time-to-market cada vez mais reduzido e a pressão a que as empresas estão sujeitas para dar resposta às necessidades dos seus clientes, colaboradores e parceiros, em constante mudança, fragiliza-as e torna-as mais expostas a ciberataques que, por sua vez, se tornam também cada vez mais rentáveis para os atacantes.

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É, cada vez mais, evidente que não existe uma solução formatada para um ciberataque. Estar próximo e conhecer as necessidades do cliente fazem toda diferença?
Sem dúvida. É fundamental estar próximo dos clientes e essa é uma premissa da NTT DATA, não só na cibersegurança, mas em todo o negócio que desenvolve.
No caso da cibersegurança, em particular, não há efetivamente soluções formatadas para proteger as empresas de um ciberataque. Há soluções tecnológicas, metodologias e processos que são mais, ou menos, padronizados, mas não se deve fazer uma adoção ou implementação simplista dos mesmos.
Uma empresa é constituída por pessoas, que criam uma cultura própria, por um conjunto de fornecedores, clientes e relações únicas e por um parque tecnológico particular. Por isso, quando olhamos para a estratégia de cibersegurança, e ciber resiliência, ou para os controlos de segurança que devem ser implementados numa empresa, temos de ter todos estes fatores em consideração, bem como o atual nível de maturidade da empresa para a cibersegurança.
A abordagem que defendo é a aquisição de soluções assente na perspetiva do ciber risco, tendo a avaliação de risco como pedra basilar de uma estratégia de segurança robusta e holística. Esta abordagem permite às organizações a seleção adequada das soluções a adquirir, ou implementar, e garante uma aplicação eficiente do orçamento disponível e a correta priorização do investimento com a consequente redução do ciber-risco.

Todas as empresas já foram ou vão ser confrontadas com um ataque. É fundamental uma mudança de postura para “prevenção” em vez de “reação”?
De facto, são cada vez mais as organizações que aceitam o facto de que serão, eventualmente, alvo de um ciberataque. A questão não é “se”, mas sim “quando”. Mas, pior do que estar exposto ao risco, é não agir para o prevenir. As empresas que não atuam preventivamente sobre estas ameaças têm uma probabilidade muito maior de vir a ter perdas financeiras, danos operacionais ou reputacionais.
A segurança de informação, a cibersegurança e a implementação de medidas de segurança preventivas não podem, nunca, ser vistas como um custo para as organizações, mas sim como um investimento focado na redução dos riscos que ameaçam a organização e os seus ativos. Afinal, o acesso indevido a dados confidenciais das empresas, ou a sua adulteração, pode levar à perda de propriedade intelectual, ao pagamento de multas por incumprimentos legais e a algo muito mais difícil de resolver: a perda de confiança por parte dos clientes.
Além de ser fundamental uma mudança de postura para “prevenção” em vez de “reação”, também é imperativa uma mudança de paradigma por parte das organizações, de uma postura de ciberdefesa e cibersegurança para uma postura de ciber resiliência. A ciber resiliência envolve a aceitação do facto que nenhuma solução de cibersegurança é perfeita ou capaz de proteger contra todas as ameaças possíveis. É por isso que todas as organizações precisam, como medida preventiva, de implementar duas estratégias distintas: uma estratégia de cibersegurança e uma estratégia de ciber resiliência. A estratégia de cibersegurança é desenhada para minimizar o risco de os ataques terem sucesso. Quando inevitavelmente estes ocorrem, a estratégia de ciber resiliência existe para minimizar o seu impacto.

A formação e sensibilização dos colaboradores pode ser o principal agente de mudança?
A sensibilização e formação em segurança de informação e cibersegurança é fundamental e tem de começar com a gestão de topo das organizações.
É normal lermos ou ouvirmos que as pessoas são o elo mais fraco. E também sabemos que uma corrente é tão mais forte quanto o seu elo mais fraco. Por isso, a segurança das empresas tem de começar pelas pessoas. Ou seja, a segurança das empresas começa em nós. Começa nas nossas convicções, nos nossos comportamentos e na compreensão de como esses comportamentos nos afetam a nós, às organizações das quais fazemos parte e, até, à própria sociedade.
É fundamental que consigamos mudar as convicções das pessoas, dos nossos colaboradores, para que estes mudem as suas ações e os seus comportamentos. Portanto, não basta sensibilizar as pessoas para que tenham comportamentos mais seguros, é importante também que elas compreendam e percebam o impacto que as suas ações terão dentro das organizações ou até mesmo nas suas vidas pessoais, porque eu, como cidadão, estou sujeito também a ataques de roubo de identidade ou de credenciais de acesso ou de dados bancários.

O “Zero Trust Security Service” é uma iniciativa global da NTT DATA com alguns anos que ganhou mais protagonismo por altura da pandemia. Em que consiste e como pode fazer a diferença para as empresas?
De facto, nem o conceito Zero Trust nem esta iniciativa global da NTT DATA são novos, mas naturalmente, ganharam maior relevância com a pandemia. Principalmente, pelo facto de que esta pandemia expôs um conjunto de fragilidades das organizações, seja pela ausência de uma estratégia clara de cibersegurança ou pela implementação de uma estratégia desatualizada ou que não era adequada aos riscos a que as organizações estavam expostas.
O “Zero Trust Security Service” é uma iniciativa global da NTT DATA e conta por isso com uma capacidade de resposta global. Com esta iniciativa, a NTT DATA pretende apoiar os seus clientes em três dimensões complementares: estratégica, desenho e implementação, a que se somam mais duas:  comunicação e gestão da mudança. Tem como o principal objetivo dotar as organizações de um ambiente tecnológico e processual, adequado aos novos modelos de trabalho flexíveis de hoje em dia, sem restringir a localização física do trabalhador ou dispositivo utilizado. Além disso, este serviço contribuí positivamente para a redução da probabilidade de ocorrência de incidentes, dotando as organizações de um maior nível de segurança, através da adoção de soluções tecnológicas como autenticação multifatorial e monitorização de atividade, permitindo assim a deteção, resposta e recuperação rápida no caso de um ciberataque, interno ou externo.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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Desperdício de plástico no retalho de moda online vai agravar-se até 2030

Estudo da DS Smith revela que, até 2030, serão utilizados quase 22 mil milhões de sacos de plástico nas entregas online de artigos de moda em seis grandes economias europeias, o equivalente a mais de 400 000 sacos de plástico entregues por hora. As medidas para limitar a utilização de sacos de plástico reduziram significativamente a sua presença no comércio tradicional, mas o aumento das compras online fez aumentar a sua utilização no e-commerce.

Apesar dos avanços no retalho físico na redução do uso de plásticos, o comércio eletrónico de moda está a gerar volumes alarmantes de resíduos plásticos. De acordo com uma análise da Development Economics, encomendada pela empresa de packaging sustentável DS Smith, uma empresa da International Paper, só em 2024, os seis principais mercados europeus (Reino Unido, Alemanha, França, Espanha, Itália e Polónia) receberam 2,9 mil milhões de sacos de plástico “secundários” — utilizados para transporte — nas suas compras online, o equivalente a 7,8 milhões de unidades por dia.

Ao contrário do que se verifica no retalho tradicional, onde medidas como a cobrança obrigatória dos sacos reduziram significativamente o seu uso, o crescimento das vendas online tem impulsionado o consumo de embalagens plásticas. A tendência é preocupante: estima-se que, até 2030, o número de sacos secundários aumente 47%, atingindo os 4,2 mil milhões anuais, o que poderá resultar num total acumulado de 21,8 mil milhões de sacos nos próximos cinco anos.

O estudo revela também que apenas 7% destes sacos são atualmente reciclados ou reutilizados. Os restantes 93% — cerca de 2,6 mil milhões em 2024 — acabam em aterros ou incinerados. Mantendo-se o atual ritmo de crescimento do e-commerce e das baixas taxas de reciclagem, este número poderá ultrapassar os 3,8 mil milhões por ano até ao final da década.

“Em parceria com algumas das maiores marcas do mundo, estimamos que, nos últimos quatro anos, substituímos mais de mil milhões de elementos de plástico, mas precisamos de fazer mais”, refere Luis Serrano, sales, marketing & innovation Diretor da DS Smith Ibéria. “Embora as compras online tenham crescido, os retalhistas de e-commerce estão atrasados em relação às grandes superfícies no que diz respeito à substituição dos sacos de plástico”, acrescenta.

“As empresas podem sentir-se tentadas a focar-se apenas no preço, mas manter o plástico tem um custo: os consumidores não o querem e as marcas arriscam a sua reputação se o ignorarem. Acreditamos que a legislação pode e deve ser mais exigente para todos nós, eliminando gradualmente determinados plásticos para ajudar a criar um contexto de mercado que incentive a inovação e o investimento e gere uma concorrência saudável para os substituir”, sublinha ainda.

Algumas marcas já iniciaram a transição. A Zalando, por exemplo, substituiu desde 2020 os sacos de plástico por alternativas em papel com certificação FSC e conteúdo reciclado. A mudança teve impacto direto na perceção do consumidor: a satisfação com o packaging aumentou 16 pontos percentuais após a introdução da nova solução.

“A substituição dos sacos de plástico por sacos de papel mudou as regras do jogo. Após a introdução dos nossos primeiros sacos de papel nas entregas, a satisfação dos clientes com o nosso novo packaging registou um aumento de 16 pontos percentuais em relação ao ano anterior. A elevada taxa de aceitação deixa-nos confiantes de que estamos no caminho certo com sacos de papel que são fáceis de reciclar na maior parte da Europa.”, afirma David Fischer, director logistics sustainability & packaging da Zalando.

Contudo, e como sublinha a DS Smith em comunicado, persistem desafios. A escalabilidade das alternativas sustentáveis e o cumprimento dos requisitos logísticos continuam a limitar uma adoção mais abrangente. Ainda assim, o inquérito conduzido pela DS Smith revela que 74% dos consumidores apoiam a eliminação progressiva dos sacos de plástico, sempre que existam alternativas viáveis. E 68% preferem embalagens em papel ou cartão.

Além disso, metade dos inquiridos afirma sentir-se culpada pela quantidade de plástico recebida com as suas encomendas, e 55% mostra-se mais propensa a comprar a retalhistas que utilizem embalagens recicláveis.

A análise conduzida pela Development Economics avaliou o potencial de crescimento do mercado de embalagens secundárias – aquelas utilizadas para o transporte de produtos – no setor do e-commerce de moda em seis dos maiores mercados europeus. O estudo baseou-se em dados sobre o volume e valor do comércio eletrónico de moda, a utilização de embalagens plásticas, a proporção de embalagens de transporte, bem como nas taxas de reciclagem, reutilização e destino final dos resíduos plásticos, como a deposição em aterro ou a incineração.

Para sustentar as projeções até 2030, foram analisados dados publicados e não publicados, recolhidos através de uma pesquisa bibliográfica extensa, incluindo estatísticas do Eurostat e documentação política da União Europeia e do Governo do Reino Unido. O objetivo foi modelar cenários de evolução do setor em condições de mercado estáveis e em contextos de políticas mais ambiciosas. Complementarmente, foi realizada uma sondagem junto de 12.000 consumidores nos seis países abrangidos — Espanha, França, Itália, Alemanha, Polónia e Reino Unido — entre 19 e 24 de fevereiro de 2025, seguindo os princípios de rigor metodológico estabelecidos pelas normas da ESOMAR e da Market Research Society.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

A liderança da equipa de Enologia passa agora para Francisco Antunes
Bebidas

Grupo Bacalhôa reforça equipa de Enologia e cria nova Direção de Relações Institucionais

O Grupo Bacalhôa anunciou uma reorganização estratégica na sua estrutura de Enologia, com o objetivo de reforçar a competitividade no mercado nacional e internacional.

A medida, liderada por Luís Ferreira, CEO do grupo desde dezembro de 2024, integra a criação de uma nova direção e uma renovação significativa na equipa técnica, refletindo o compromisso da empresa com a inovação, a qualidade e a excelência enológica.

Nova Direção de Relações Institucionais sob liderança de Vasco Penha Garcia

Vasco Penha Garcia

Como parte desta reorganização, o grupo criou a Direção de Relações Institucionais, confiada a Vasco Penha Garcia, que durante décadas liderou a área de Enologia da Bacalhôa. A nova função terá como foco o fortalecimento dos laços com parceiros estratégicos e entidades do setor, num esforço de aproximação institucional que visa sustentar a presença da empresa junto dos principais atores do mercado.

Francisco Antunes lidera renovação geracional da Enologia

A liderança da equipa de Enologia passa agora para Francisco Antunes, um dos nomes mais reconhecidos da enologia portuguesa. Com mais de 35 anos de experiência, o enólogo – distinguido com os prémios de Melhor Enólogo em 2006 (Essência do Vinho) e Enólogo do Ano em 2023 (revista Grandes Escolhas) – assume a missão de elevar a qualidade dos vinhos Bacalhôa. A sua carreira inclui a direção enológica da Aliança Vinhos de Portugal, abrangendo múltiplas regiões vitivinícolas, e é marcada por um profundo conhecimento técnico e uma abordagem versátil à vinificação.

Continuidade e reforço nas adegas do grupo

A nova estrutura mantém figuras históricas como Filipa Tomaz da Costa, que, após 42 vindimas, cede a direção enológica da Adega de Azeitão, mantendo-se como Enóloga Consultora. João Ramos, com formação internacional em viticultura e enologia, assume agora a responsabilidade pelos vinhos produzidos em Azeitão.

Na Aliança Vinhos de Portugal, Magda Costa, Enóloga Assistente desde 2022, sucede a Francisco Antunes na liderança dos vinhos, espumantes e aguardentes das regiões do Douro, Beira Interior, Dão e Bairrada. No Alentejo, Rui Vieira manterá a direção enológica da adega de Estremoz, assegurando a continuidade da certificação PSVA e o compromisso com a sustentabilidade.

Compromisso com a modernização e o legado

Luís Ferreira, CEO do Grupo Bacalhôa

Para Luís Ferreira, CEO do Grupo Bacalhôa, estas mudanças estratégicas reforçam o compromisso “com a inovação, a qualidade e a sustentabilidade e com o reforço desta nova geração de Enólogos na equipa de Enologia, estamos preparados para enfrentar os desafios de um mercado cada vez mais competitivo, mantendo o legado das gerações anteriores, quer na tradição de excelência na produção de vinhos, quer no compromisso de crescimento e transformação. Sendo a inovação um dos maiores desafios do nosso setor, estamos certos de que esta equipa dará continuidade à missão de posicionar a Bacalhôa na vanguarda do vinho português, reforçando a nossa modernidade e capacidade de marcar a agenda do setor.”.

Sobre o autorHipersuper

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Bebidas

Adega da José Maria da Fonseca distinguida como a mais sustentável da Europa

A certificação Fair ‘N Green reconhece o compromisso da José Maria da Fonseca com práticas vitivinícolas responsáveis, eficiência energética e inovação ambiental. “Este reconhecimento pelo Fair ‘N Green é a confirmação de que estamos no caminho certo, aliando tradição, inovação e responsabilidade ambiental para garantir um futuro mais sustentável para o setor e para as próximas gerações”, sublinha António Maria Soares Franco, Co-CEO da José Maria da Fonseca.

Hipersuper

A José Maria da Fonseca foi reconhecida como a adega mais sustentável da Europa nos CARLO Business Awards 2024, promovidos pela organização internacional  Fair ‘N Green. A distinção, atribuída no passado dia 16 de março, durante a feira ProWein, em Düsseldorf, distingue a excelência da empresa portuguesa no setor da viticultura sustentável.

Este prémio europeu realça o compromisso contínuo da José Maria da Fonseca com a sustentabilidade, tanto ao nível ambiental como social e económico, premiando a sua estratégia de longo prazo centrada na inovação responsável. A cerimónia decorreu na sequência do painel “Sustentabilidade na Viticultura Europeia”, onde foram discutidas as boas práticas e os desafios do setor.

Além do reconhecimento institucional, o vinho Periquita Reserva 2022 recebeu o Carlo Wine Award, tornando-se o primeiro vinho certificado  Fair ‘N Green da empresa a ser distinguido. Este selo, que a José Maria da Fonseca detém desde 2022, envolve o cumprimento de cerca de 200 critérios que avaliam o desempenho global de sustentabilidade de um produtor de vinho.

“A adega mais sustentável da Europa é portuguesa e é precisamente a José Maria da Fonseca, o que nos deixa bastante satisfeitos. A sustentabilidade tem sido um pilar na nossa empresa, tanto a nível ambiental, social e económico, sendo essencial na forma como trabalhamos a viticultura e a produção de vinho. Somos uma empresa com 190 anos de história e fomos o primeiro produtor de vinho português a obter a certificação Fair ‘N Green. Um selo de garantia de boas práticas que recebemos desde 2022 e que temos renovado anualmente”, sublinha António Maria Soares Franco, Co-CEO da José Maria da Fonseca.

“Este reconhecimento pelo Fair ‘N Green é a confirmação de que estamos no caminho certo, aliando tradição, inovação e responsabilidade ambiental para garantir um futuro mais sustentável para o setor e para as próximas gerações”, acrescenta.

Com 190 anos de história, a José Maria da Fonseca tem sido pioneira na implementação de normas ambientais e de segurança alimentar no setor. Foi o primeiro produtor de vinho português a obter a certificação Fair ‘N Green, além de ter sido o primeiro no setor a alcançar a norma ISO14001. Na vertente alimentar, a empresa mantém a certificação BRCGS Food, com classificação máxima.

Entre as medidas de sustentabilidade em curso, destaca-se a instalação de um sistema solar fotovoltaico para autoconsumo na Quinta da Bassaqueira, em Vila Nogueira de Azeitão, que assegura uma poupança energética de 38% e evita a emissão anual de 250 toneladas de CO₂ — o equivalente a 55 hectares de floresta ou à retirada de 139 viaturas da estrada.

Outras iniciativas incluem a reutilização de águas residuais tratadas para rega de espaços verdes, o que permite à empresa evitar qualquer descarga da sua ETAR no meio hídrico desde 2007, além de metas anuais de redução de consumo de água e energia.

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Vitacress e STEF formalizam parceria estratégica para otimizar distribuição nacional de frescos

A Vitacress estabeleceu uma parceria estratégica com a STEF que visa otimizar a distribuição nacional dos produtos frescos da marca. “Estamos confiantes de que esta colaboração reforçará a proposta ao mercado, fortalecendo o nosso compromisso com a excelência”, sublinha Carlos Vicente, diretor-geral da Vitacress Portugal.

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A operação logística será diária, com início na unidade de produção da Vitacress em Boavista dos Pinheiros, no concelho de Odemira, assegurando a entrega dos produtos aos principais canais nacionais — retalho, distribuição e canal Horeca. O objetivo passa por garantir níveis máximos de frescura e qualidade, materializando o conceito farm-to-table e reforçando o compromisso com práticas agrícolas sustentáveis e uma cadeia de frio eficaz, sublinha em comunicado.

Carlos Vicente, diretor-geral da Vitacress Portugal, afirma que “Na Vitacress, a qualidade e a frescura dos nossos produtos são a nossa prioridade. Esta parceria com a STEF permite-nos garantir uma distribuição eficiente e segura, assegurando que as nossas saladas chegam aos consumidores com a máxima frescura. Estamos confiantes de que esta colaboração reforçará a proposta ao mercado, fortalecendo o nosso compromisso com a excelência”.

“Esta parceria representa um marco importante na nossa estratégia de crescimento sustentável em Portugal”, refere Mickael Tomas, diretor-geral da STEF Portugal. “A Vitacress é um parceiro que partilha a nossa visão de excelência operacional e compromisso com a qualidade, tornando esta colaboração natural e estratégica para ambos”, completa.

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Óscar Barranco, diretor da Empack and Logistics & Automation Porto
Óscar Barranco, diretor da Empack and Logistics & Automation Porto
Logística

Empack and Logistics & Automation Porto 2025: “A edição deste ano destaca-se pela forte presença de expositores com soluções inovadoras em sustentabilidade e automação”

Óscar Barranco, diretor da Empack and Logistics & Automation Porto, revela ao nosso jornal as principais novidades da 9.ª edição, que incluem avanços em exoesqueletos industriais, embalagens higiénicas para setores sensíveis e soluções de inteligência artificial para otimização logística. Além disso, destaca a crescente presença internacional de expositores e o reforço das áreas dedicadas à automação e à sustentabilidade, pilares fundamentais para o futuro da indústria.

A edição de 2025 da Empack and Logistics & Automation Porto, marcada para 9 e 10 de abril, na Exponor, promete consolidar-se como um dos eventos de referência nos setores da embalagem e logística, trazendo um leque alargado de inovações tecnológicas e sustentáveis. Com mais de 80 expositores e a expectativa de ultrapassar os 3.000 visitantes, a feira aposta em novas iniciativas, como duas salas de congresso, uma aplicação interativa para networking e um press point híbrido para divulgação de novidades em tempo real.

A Empack and Logistics & Automation Porto tem vindo a consolidar-se como um evento de referência no setor. Quais as principais novidades desta edição?
A edição de 2025 apresenta diversas novidades que reforçam o seu posicionamento como evento de referência no setor. Contamos com mais de 80 expositores, oferecendo uma visão abrangente sobre as últimas inovações em embalagem e logística. Introduzimos também duas salas de congressos, onde especialistas nacionais e internacionais irão debater temas essenciais para o futuro da indústria. Além disso, lançamos a App do evento, que facilitará a experiência dos visitantes, permitindo networking, acesso a conteúdos exclusivos e agendamento de reuniões. Teremos ainda um press point híbrido, promovendo a divulgação de novidades do setor em tempo real, e mais Innovation Tours, proporcionando uma visita guiada a soluções disruptivas apresentadas pelos expositores. Entre inúmeras novidades empresariais, muitas das quais só serão reveladas na feira, teremos uma empresa que nos trará os últimos avanços em exoesqueletos (equipamentos vestíveis que combinam engenharia avançada e tecnologia, para aumentar as capacidades físicas dos trabalhadores e reduzir o esforço físico em tarefas repetitivas ou exigentes). Uma outra que apresentará uma palete higiénica, especialmente produzida para acondicionar e movimentar produtos sensíveis (alimentares, farmacêuticos, cosméticos e químicos). Um nosso expositor destacará o primeiro big bag (contentores flexíveis de transporte de volumes) sem costuras nem forros, baseado numa tecnologia revolucionária que resolve os problemas associados aos big bags convencionais cosidos. Um conhecido fabricante internacional mostrará, por sua vez, uma solução baseada em IA que rastreia padrões de erro e minimiza autonomamente o tempo de inatividade e a intervenção humana no processo de picking logístico. Outra marca evidenciará no certame um novo sistema robótico para armazenamento multidirecional de paletes, com o qual pretende redefinir o padrão de armazenamento inteligente no setor. E haverá várias empresas a apresentar os últimos passos que estão a dar no sentido de tornar a pegada de carbono de todo o circuito bem mais sustentável. Mas haverá muitas mais novidades em carteira… Acreditamos que todas elas tornarão a Empack and Logistics & Automation Porto 2025 ainda mais dinâmica, interativa e enriquecedora para expositores e visitantes.

Quantos expositores e visitantes esperam receber este ano? Há um crescimento face a edições passadas?
A nossa previsão para 2025 aponta para um crescimento tanto no número de expositores como no de visitantes. Esperamos receber mais de 3.000 visitantes e contamos com a presença de mais de 80 expositores, o que representa um aumento significativo face à última edição. Nestas últimas semanas estamos a fazer tudo para que esse crescimento ronde os 20%. Este crescimento reflete o posicionamento consolidado da feira e o interesse gradualmente crescente do mercado pelas soluções apresentadas no evento. A três semanas da feira, mais de 40% das empresas confirmadas nesta 9.ª edição são internacionais. Espanha estará representada por mais de 30 operadores económicos, por exemplo, mas há também expositores da Alemanha, da Irlanda e da Suécia.

O evento divide-se em duas grandes áreas – Empack e Logistics & Automation. O que os visitantes podem esperar em cada uma delas?
A Empack reúne as principais inovações no setor da embalagem, destacando soluções que vão desde materiais sustentáveis até tecnologia avançada de impressão e etiquetagem. Os visitantes poderão conhecer as últimas novidades em máquinas de embalagem, soluções de packaging ecológico, rótulos inteligentes e novas tendências de design. O objetivo é ajudar as empresas a otimizar os seus processos e tornar o packaging mais eficiente e sustentável. Já a Logistics & Automation foca-se na intralogística, logística e transporte, trazendo expositores especializados em gestão de armazéns, automação de processos, robótica, software logístico e soluções para otimizar a cadeia de abastecimento. Nesta área, os visitantes encontrarão tecnologias que impulsionam a eficiência operacional e reduzem custos, com demonstrações ao vivo de equipamentos e sistemas inovadores. Ambas as áreas, que abrangem uma vintena de segmentos de atividade, proporcionam um espaço de conhecimento e networking essencial para os profissionais que procuram estar na vanguarda do setor.

Sustentabilidade e automação são temas cada vez mais centrais na logística e na embalagem. Como é que estas tendências se refletem na edição deste ano da feira?
A edição deste ano da Empack and Logistics & Automation Porto destaca-se pela forte presença de expositores que oferecem soluções inovadoras em sustentabilidade e automação. Empresas especializadas em materiais de embalagem ecológicos, tecnologias de reciclagem e processos de produção sustentáveis estarão presentes, permitindo aos visitantes explorar opções que reduzem o impacto ambiental das suas operações. Paralelamente, a automação será um dos focos principais, com expositores a apresentar avanços em robótica, sistemas de gestão automatizada de armazéns e soluções de inteligência artificial aplicadas à logística. Estas tecnologias visam aumentar a eficiência operacional, reduzir erros e otimizar a cadeia de abastecimento. Além das exposições, o congresso contará com sessões dedicadas a estes temas, onde especialistas discutirão as últimas tendências e desafios na implementação de práticas sustentáveis e tecnologias automatizadas no setor. Estas conferências proporcionarão insights valiosos e oportunidades de networking para profissionais interessados em transformar as suas operações através da sustentabilidade e automação.

O setor da logística e da embalagem tem enfrentado desafios significativos, desde a digitalização até às cadeias de abastecimento globais. Como olha para o estado atual dos setores?
O setor enfrenta desafios complexos, mas também oportunidades significativas. A digitalização tem acelerado a eficiência operacional, enquanto a automação e a inteligência artificial impulsionam a competitividade. No entanto, questões como a resiliência das cadeias de abastecimento e a necessidade de maior sustentabilidade continuam a ser temas prioritários. A Empack e Logistics & Automation Porto surge como um espaço essencial para discutir soluções e apresentar inovações que ajudam as empresas a superar estes desafios.

Há novidades ao nível das conferências ou iniciativas de networking?
Sim, este ano reforçamos o programa de conferências com duas salas de congresso, onde especialistas do setor irão abordar os temas mais relevantes da embalagem e logística, desde inovação e automação até sustentabilidade e inteligência artificial. Um dos grandes destaques será a presença de um keynote speaker internacional, que trará uma visão global sobre inovação e transformação digital no setor. Além disso, estamos a introduzir novas iniciativas de networking, como sessões de matchmaking através da nova app do evento. Esta funcionalidade permitirá que expositores e visitantes se conectem de forma mais eficiente, facilitando o agendamento de reuniões, a troca de contactos estratégicos e a criação de oportunidades de negócio personalizadas. A app será uma ferramenta essencial para maximizar a experiência na feira, ajudando os participantes a encontrar os parceiros certos e a otimizar o seu tempo no evento.

A inteligência artificial está a redefinir o mundo dos negócios. Na sua opinião, neste setor também está a ser um fator de diferenciação para uma maior competitividade?
Sem dúvida. A inteligência artificial está a transformar a logística e a embalagem ao otimizar processos, prever tendências de consumo e aumentar a eficiência operacional. Soluções como algoritmos preditivos, automação de armazéns e análise de dados em tempo real estão a permitir que as empresas tomem decisões mais informadas e melhorem a sua competitividade.

Quais são os planos para o crescimento da Empack and Logistics & Automation Porto nos próximos anos? Podemos esperar alguma expansão ou novas áreas temáticas?
A nossa ambição é continuar a crescer e a trazer inovação ao setor. Estamos a estudar a expansão do evento para incluir novas áreas temáticas, como inteligência artificial aplicada à logística e packaging. Além disso, queremos fortalecer a internacionalização da feira, atraindo ainda mais expositores e visitantes de mercados estratégicos.

Sobre o autorAna Rita Almeida

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Havaianas estreia conceito de loja em Portugal

A loja do Centro Colombo foi a segunda na Europa a receber a remodelação que promete transportar os visitantes para uma moderna casa de praia brasileira. A nova imagem do espaço destaca-se ainda pelo compromisso com a sustentabilidade, um dos pilares da marca.

Hipersuper

A partir desta sexta-feira, os visitantes do Centro Colombo têm mais um motivo para marcar presença no centro comercial: a reabertura da loja Havaianas, localizada no Piso 2, que surge agora com um conceito totalmente renovado. O espaço foi o local escolhido pela marca brasileira para estrear, em Portugal, o seu novo modelo de loja, o segundo deste género na Europa.

Com uma área de 55 metros quadrados, a loja foi concebida para evocar uma moderna casa de praia brasileira.

A nova imagem do espaço destaca-se ainda pelo compromisso com a sustentabilidade, um dos pilares da marca. A loja integra materiais ecológicos e promove a reciclagem, numa abordagem alinhada com as exigências ambientais dos consumidores contemporâneos. A paleta de cores suaves e a disposição ampla do espaço contribuem para uma experiência de compra mais leve e agradável, em sintonia com o ADN da marca.

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Retalho

Pingo Doce e Fnac estabelecem parceria com campanha promocional exclusiva

O Pingo Doce e a Fnac uniram esforços numa campanha promocional pretende oferecer vantagens adicionais aos consumidores, reforçando a aposta em parcerias estratégicas no retalho nacional.

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A ação decorre exclusivamente até ao dia 30 de março e está limitada a compras realizadas com a App O Meu Pingo Doce ou através do Cartão Poupa Mais.

Durante este período, os clientes que efetuarem uma compra igual ou superior a 50 euros nas lojas Pingo Doce receberão um vale de 10 euros, válido para utilização nas lojas Fnac ou em Fnac.pt. O vale poderá ser descontado entre 1 e 7 de abril, numa única compra de valor igual ou superior a 50 euros.

Maria João Coelho, diretora de marketing do Pingo Doce, sublinha que “no Pingo Doce continuamos a oferecer, diariamente, as melhores oportunidades de poupança para os nossos clientes, que reforçamos com parceiros estratégicos, como a Fnac, para trazer ainda mais benefícios e vantagens exclusivas, em particular para membros registados da App O Meu Pingo Doce e do Cartão Poupa Mais”.

Pedro Falé, Diretor Comercial da FNAC Portugal, salienta que esta iniciativa “amplia a nossa oferta de descontos exclusivos, criando uma experiência única de compra, onde a tecnologia e o lazer se encontram com o retalho alimentar, proporcionando mais valor e conveniência aos nossos clientes.”.

A campanha está a ser divulgada através de um plano multicanal que inclui televisão, rádio, digital, comunicação nas lojas e na aplicação do Pingo Doce.

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Alimentar

Delícia de Pera Rocha: a nova aposta da Panidor com sabor português

A Delícia de Pera Rocha é um produto apto para dietas vegans, pronto a cozer, e destina-se ao canal profissional.

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A Panidor, empresa portuguesa de padaria e pastelaria ultracongelada sediada em Leiria, que tem mais de 30 anos de história, presente em 38 países, acaba de reforçar o seu portefólio com o lançamento da Delícia de Pera Rocha, um novo produto que conjuga tradição, inovação e valorização da produção local.

Inspirado na pastelaria portuguesa, este snack apresenta-se sob a forma triangular de massa folhada, com um recheio generoso de pedaços de Pera Rocha e finalizado com um topping de açúcar que confere crocância e textura. A escolha da Pera Rocha – variedade endógena e com Indicação Geográfica Protegida (IGP), predominantemente cultivada na região Oeste – reforça o compromisso da marca em apostar em ingredientes regionais de elevada qualidade.

A massa folhada utilizada, à base de margarina, é a mais comum na pastelaria portuguesa, permitindo que o sabor da fruta se destaque. Segundo a empresa, este lançamento reflete a estratégia da Panidor em promover os sabores portugueses no mercado externo, alinhando-se com uma tendência crescente de valorização da autenticidade, sustentabilidade e origem dos ingredientes.

A “Delícia de Pera Rocha” é um produto apto para dietas vegans, pronto a cozer, e destina-se ao canal profissional, permitindo a padarias, pastelarias e retalhistas oferecer uma proposta diferenciadora e alinhada com a procura por snacks práticos e com identidade local.

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ESG

Too Good To Go e APED promovem 1.ª jornada para a redução do desperdício alimentar

Portugal ocupa o 4.º lugar na União Europeia em desperdício alimentar, com mais de 1,9 milhões de toneladas de alimentos desperdiçadas anualmente, sendo 227 mil toneladas provenientes do comércio e distribuição alimentar (INE, 2022). A Too Good To Go e a APED estão unidos na promoção da redução do desperdício alimentar.

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Portugal desperdiça anualmente mais de 1,9 milhões de toneladas de alimentos, ocupando a quarta posição na União Europeia em volume de desperdício. Deste total, 227 mil toneladas são geradas pelo setor do comércio e distribuição alimentar, segundo dados do INE (2022). É neste contexto que a Too Good To Go, plataforma de combate ao desperdício alimentar, e a APED – Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição – organizaram a 1.ª Jornada para a Promoção da Redução do Desperdício Alimentar, reunindo especialistas, retalhistas, entidades públicas e representantes da restauração para um debate sobre estratégias colaborativas para mitigar esta problemática.

O evento contou com a participação da Comissão Nacional de Combate ao Desperdício Alimentar (CNCDA), organismo responsável por promover a redução do desperdício alimentar através de uma abordagem integrada e multidisciplinar.

Além da CNCDA, marcaram presença diversas empresas e entidades de referência, como Auchan Retail Portugal, MC Sonae, Pingo Doce, ALDI Portugal, Lidl Portugal, Minor Hotels, VILA GALÉ HOTÉIS, Altis Hotels, Plateform, Gleba, Aqui é Fresco, Cateringpor, Pans & Company, Cáritas Portuguesa, Banco Alimentar Contra a Fome, Aliança Contra a Fome e a Má Nutrição, AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, entre outras.

Colaboração como eixo estratégico

Na sessão de abertura, Cristina Câmara, diretora de Sustentabilidade da APED, sublinhou a importância da cooperação entre os diferentes elos da cadeia de valor: “O desperdício alimentar é um desafio coletivo que exige uma ação conjunta e coordenada.”

Maria Tolentino, Country Manager da Too Good To Go, reforçou a urgência de enfrentar o problema com responsabilidade ambiental, social e económica.

Maria Tolentino, Country Manager da Too Good To Go em Portugal

“O desperdício de alimentos é uma perda de recursos naturais, é uma realidade que afeta diretamente as comunidades e a economia. Em Portugal, desperdiçam-se milhares de toneladas de alimentos todos os anos, o que se traduz numa perda para cada português de cerca de 350 euros por ano com comida que nunca chega a ser consumida.  Cada um de nós tem um papel fundamental a desempenhar para mudar essa realidade”, afirmou.

“Em 2024, conseguimos salvar mais de 1.5 milhões de Surprise Bags, o que se traduziu em uma poupança significativa de recursos, como 1.275 milhões de litros de água e 4,2 milhões de kg de CO2e. Desde o lançamento da nossa app em Portugal, há cinco anos, já conseguimos salvar mais de 5 milhões de Surprise Bags, evitando o equivalente a 14 milhões de kg de CO2e, o que corresponde a mais de 2.500 voos à volta do mundo.”, acrescentou.

Inovação tecnológica e simplificação de processos

A mesa-redonda do evento evidenciou o papel da inovação na gestão do desperdício. Soluções digitais baseadas em Inteligência Artificial, como a plataforma da Too Good To Go para retalhistas, permitem rastrear prazos de validade e otimizar a redistribuição de produtos.

A nova solução apresentada há um ano pela Too Good To Go, um software impulsionado por IA que ajuda hipermercados, supermercados e lojas de conveniência a rastrear e detectar quando seus produtos estão prestes a atingir a data de consumo, é apontada como uma opção para reduzir o desperdício.

Outras medidas debatidas incluíram a venda a granel e em porções reduzidas, a adequação da oferta à procura com base em dados e campanhas de sensibilização como “Observar, Cheirar, Provar”. A necessidade de desburocratizar processos e políticas públicas foi também amplamente abordada.

Ana Rita Cruz, Diretora de Sustentabilidade & Bem-Estar da Auchan, Constança Correia, Circularity Area Coordinator da MC (Sonae), e Diana Manita, do Departamento de Qualidade e Inovação da AHRESP, foram as oradoras participantes.

Políticas públicas em revisão

Na intervenção final, Susana Gaspar, do Gabinete de Planeamento e Políticas, destacou as metas do Plano de Ação Nacional para a Redução do Desperdício Alimentar, nomeadamente a criação de um sistema de monitorização e a promoção de acordos voluntários com o setor do retalho. Sublinhou ainda a revisão em curso da Diretiva Quadro dos Resíduos, que poderá vir a definir metas vinculativas para a redução do desperdício alimentar na UE.

“Em Portugal tem sido privilegiada uma abordagem voluntária em detrimento da imposição de obrigações, privilegiando o estabelecimento de parcerias, de acordos voluntários e compromissos. Ainda assim, é importante olhar para a evolução da legislação em outros países, como Espanha e França, tendo presente que estes países partiram de contextos e realidades diferentes de Portugal. Neste contexto, importa referir que se encontra em discussão a revisão da Diretiva Quadro Resíduos, cuja proposta determina metas vinculativas de redução do desperdício alimentar.”, afirmou Susana Gaspar, representante da entidade coordenadora da Comissão Nacional de Combate ao Desperdício Alimentar.

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Alimentar

Pinhais e Nuri celebram a tradição com novas edições limitadas de “Caldeirada”

As novas criações – Nuri Sardinhas em Caldeirada e Pinhais Filetes de Cavala em Caldeirada – estão limitadas a apenas mil unidades.

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As marcas portuguesas Pinhais e Nuri voltam a surpreender o mercado com o lançamento de duas edições limitadas que homenageiam um dos pratos mais emblemáticos da gastronomia nacional: a Caldeirada. As novas criações – Nuri Sardinhas em Caldeirada e Pinhais Filetes de Cavala em Caldeirada – estão limitadas a apenas mil unidades, refletindo uma aposta na exclusividade, autenticidade e excelência artesanal.

Inspiradas numa receita tradicional portuguesa transmitida de geração em geração, as duas conservas recuperam os sabores profundos da costa atlântica, combinando peixe tenro (sardinha e cavala), tomates amadurecidos ao sol, cebola, salsa fresca e um toque subtil de malagueta. A preparação lenta e meticulosa respeita o legado culinário nacional e promete transportar os consumidores numa viagem sensorial à mesa portuguesa.

Cada lata, com 125 gramas, foi cuidadosamente produzida à mão. Lançadas a 25 de março, as edições limitadas tiveram uma aceitação imediata: o stock online esgotou em apenas 48 horas. Atualmente, os produtos encontram-se disponíveis exclusivamente em loja física, na loja Nuri, na Herrengasse, em Viena, e na loja Pinhais, em Matosinhos.

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