Cadeia de valor do retalho contribui com 25% das emissões mundiais de gases com efeito de estufa
Sendo responsável por 25% das emissões de gases com efeito de estufa a nível global, a cadeia de valor do retalho está a levar a cabo iniciativas de sustentabilidade para mitigar o impacto da sua atividade no planeta, como é exemplo a aposta no mercado de bens usados

Hipersuper
Quinta da Lagoalva lança colheita de 2024 de brancos e rosé
Agricultura perde mais de 16 mil trabalhadores num ano e enfrenta desafios estruturais no recrutamento
InPost nomeia Luis Florit como diretor comercial para a Península Ibérica
Continente e Pingo Doce lideram ranking das marcas mais relevantes para os consumidores
DHL Supply Chain adquire IDS Fulfillment e reforça oferta para PME no setor de e-commerce
Pingo Doce regressa à Festa do Livro de Loures
ÉvoraWine celebra 10ª edição com 300 vinhos em prova
Love Butternut apoia e-book sobre abóbora da Associação Portuguesa de Nutrição
Continente promove “O Melhor de Portugal” em feira dedicada à produção nacional
Red Bull lança edição limitada com sabor a pêssego
A cadeia de valor do retalho contribui com 25% das emissões de gases com efeito de estufa a nível global, segundo o estudo “Global Powers of Retailing” da Deloitte que identifica anualmente os 250 maiores retalhistas do mundo, assim como as principais tendências de mercado.
Por isso, gradualmente, as empresas do setor têm vindo a apostar na sustentabilidade para mitigar o impacto da sua atividade no planeta, apostando por exemplo no mercado de bens usados através de marketplaces e opções de recompra, afirma a Deloitte, acrescentando que esta tendência “tem sido alimentada pela maior consciencialização dos consumidores para os temas da sustentabilidade e os hábitos de consumo das gerações mais jovens que preferem opções de compra amigas do ambiente”.
Os retalhistas têm à sua disposição tecnologias como o blockchain ou a inteligência artificial (IA) que “podem ter um papel decisivo, agilizando processos e criando cadeias otimizadas que ajudem a reduzir o desperdício”, sublinha a empresa global de consultoria.
Além da sustentabilidade, a tecnologia está também a ser utilizada para transformar a experiência de compra dos consumidores e tentar atrair novamente as pessoas às lojas físicas. O uso de tecnologias avançadas, como a realidade virtual e aumentada, inteligência artificial e a análise de dados, permite que os retalhistas, por exemplo, personalizem ofertas ou simplifiquem processos de checkout por forma a aumentar a relação com os clientes. “Nesta nova era do retalho, a aplicação inovadora da tecnologia é crucial para a garantir a fidelização dos clientes e impulsionar as receitas”, salienta a empresa.
João Paulo Domingos, partner e líder do setor de consumer da Deloitte, assegura que, “numa altura em que a personalização é um fator diferenciador para os consumidores, os retalhistas terão de utilizar a tecnologia e a inovação para criarem uma experiência de compra integrada e adaptada as necessidades de cada consumidor”.
As empresas de retalho estão a aprimorar a experiência de compra através da oferta de serviços personalizados “que extravasam a fronteira da venda de bens. Numa altura em que o comercio online continua em crescimento, serviços de concierge, valet parking ou personal styling podem ajudar a diferenciar as lojas físicas das online, incapazes capazes de oferecer estas comodidades”, termina a Deloitte.