Jorge Henriques (FIPA): “Antecipamos o agravamento das quebras no consumo”
Três perguntas a…
Jorge Henriques, presidente da Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares

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Três perguntas a…
Jorge Henriques, presidente da FIPA (Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares)
Que impacto considera que poderá ter o atual contexto económico e social no consumo dos portugueses neste ano que agora começou, em especial em produtos de grande consumo?
Os dados económicos mostram uma tendência inflacionista cujo abrandamento é ainda muito imprevisível. No caso da alimentação, o aumento dos preços está já a ter impacto no cabaz das famílias, muito por consequência do aumento do custo das matérias-primas e das fontes de energia.
Face a este cenário, a FIPA antecipa o agravamento das quebras no consumo, que já são reais quer dentro quer fora do lar.
Com o agravamento dos custos com a habitação e o aumento dos preços em geral, a compra dos produtos de grande consumo acabará por ser penalizada pelo orçamento familiar.
Onde considera estarem, por outro lado, as oportunidades de crescimento para as empresas do setor de FMCG em 2023?
A inflação tenderá a enfraquecer este setor, mas as empresas que o compõem sabem da necessidade de adaptar os seus produtos e de tornar os seus processos ainda mais eficientes para ultrapassar cenários como aquele que vivemos.
Simultaneamente, sabem também que o consumidor que mantenha algum poder de compra vai continuar a ser exigente e a querer gastar cada vez melhor os seus recursos, pelo que é necessário às empresas manter a aposta na inovação e na sustentabilidade.
Quais considera serem as principais tendências no mercado de grande consumo?
Sem prejuízo das adaptações à atual conjuntura, as grandes tendências vão manter-se no alimentar: produtos que privilegiem a relação alimentação/saúde, produção sustentável, digitalização e inovação permanente.