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Empresas e instituições mobilizam-se para criar indústria de insetos em Portugal

Produtores, distribuidores, autoridades públicas, academias e centros de investigação estão alinhados para desenvolver uma indústria de insetos competitiva em Portugal. Para este efeito, um grupo de empresas está a candidatar […]

Rita Gonçalves
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Empresas e instituições mobilizam-se para criar indústria de insetos em Portugal

Produtores, distribuidores, autoridades públicas, academias e centros de investigação estão alinhados para desenvolver uma indústria de insetos competitiva em Portugal. Para este efeito, um grupo de empresas está a candidatar […]

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Insetos2Produtores, distribuidores, autoridades públicas, academias e centros de investigação estão alinhados para desenvolver uma indústria de insetos competitiva em Portugal. Para este efeito, um grupo de empresas está a candidatar uma agenda de investimento de 57,4 milhões de euros aos fundos do PRR e retalhistas e produtores mostram avanços na comercialização de alimentos à base de insetos. O que vem aí?

 

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A ideia de colocar o país no mapa da produção mundial de insetos para alimentação humana e animal começou a ganhar forma quando, em novembro do ano passado, um consórcio de 38 empresas e centros de investigação anunciaram o lançamento de uma agenda de investimento de 57,4 milhões de euros para erguer uma indústria de insetos competitiva e tecnologicamente avançada em Portugal, ao abrigo de uma candidatura ao maior programa de financiamento, designado “Agendas Mobilizadoras”, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que tem um período de execução até 2026.

No final do ano passado, o projeto da Agenda Mobilizadora InsectERA passou a primeira fase do programa com nota positiva, revela em entrevista ao Hipersuper Daniel Murta, CEO e fundador da Ingredient Odyssey e porta-voz da InsectERA. “[o projeto] reuniu elevado interesse junto das entidades promotoras e junto do setor agroalimentar em Portugal”, garante. A empresa promotora da Agenda InsectERA criou já certamente a equipa de base que irá promover o desenvolvimento da segunda fase da candidatura, cujos resultados deverão ser conhecidos em abril ou maio.

O consórcio envolve três produtores de insetos em Portugal (Ingredient Odissey, Thunderfoods e The Cricket FarmCo), a consultora de inovação tecnológica INOVA+, os laboratórios colaborativos B2E CoLab, Colab4Food, FeedInov CoLab e IplantProject CoLab e as empresas Auchan, Mendes Gonçalves, Agromais, Silvex, Mesosystems, Sorga, Savinor, Nutrifarms, PetMaxi, Sensetest, Solfarco, entre outras.

O objetivo é desenvolver a industrialização, comercialização e exportação de produtos inovadores à base de insetos, com soluções para a área alimentar (animal e humana), indústrias da cosmética e dos bioplásticos, assim como para o setor biorremediação, através da criação de soluções de valorização de resíduos orgânicos.

 

InsetosDa defesa do consumo pela ONU à aprovação da DGVA

Foi lá longe, em 2013, que a Organização para a Alimentação e a Agricultura (FAO) defendeu o consumo de insetos como solução estratégica para o aumento da sustentabilidade alimentar e de alternativas nutricionais.

Em Portugal, em 2018, a DGVA (Direção-Geral de Alimentação e Veterinária) publica um Manual de Boas Práticas na Produção e Processamento de Insetos para Alimentação Animal e, em junho de 2021, ao abrigo do Regulamento Europeu para Novos Alimentos, autoriza o consumo de sete tipo de insetos.

“Esta alteração legal, promovida pela DGAV, permitiu que a produção e utilização de insetos para alimentação humana em Portugal se tornasse uma realidade, tendo entrado produtos alimentares produzidos à base de insetos produzidos no nosso país no mercado nacional ainda no verão passado”, conta o porta-voz da InsectEra. Na opinião de Daniel Murta, o trabalho da DGAV permitiu que “os desenvolvimentos técnico-científicos não perdessem o impacto por ausência de acompanhamento legal e regulamentar, o que muitas vezes condena projetos de elevado valor”.

Portugal Bugs no Continente (9)O Continente, a primeira marca de retalho alimentar no país a comercializar produtos alimentares à base de insetos, acredita que esta categoria de produtos alimentares tem “uma grande margem de crescimento”, salienta fonte da Sonae MC, em entrevista ao Hipersuper. “O consumo de insetos é uma tendência mundial, com um perfil nutricional muito interessante e, sobretudo, com um impacto ambiental muito mais reduzido quando comparado com os de outras fontes proteicas animais”.

A insígnia comercializa barras cruas e snacks de tenebrio molitor desidratado, da Portugal Bugs (a primeira empresa portuguesa a desenvolver e comercializar produtos alimentares à base de insetos) em corners de dez lojas Continente (em espaços dedicados aos novos produtos) e na loja Continente Labs. Ao Hipersuper, fonte da Sonae MC adianta que as vendas têm vindo a superar as expetativas. Os Continente de Matosinhos, Colombo, Oeiras e Vasco da Gama, são, até ao momento as lojas com mais unidades vendidas. “Cerca de 10% dos clientes repetiram a compra mais do que uma vez, um valor muito positivo, tendo em conta o caráter disruptivo [destes produtos]”.

As barras cruas, disponíveis em quatro combinações de sabor (chocolate e amêndoa, figo e laranja, maça e canela, manteiga de amendoim e mel), que incluem insetos na composição, embora os animais não sejam visíveis no produto final, são as referências mais comercializadas nos espaços da Sonae. Por outro lado, “na segunda semana em loja, no total das 11 lojas que disponibilizam os produtos, foram vendidas cerca de 140 unidades de snacks de tenebrio molitor desidratado”, partilha a fonte da Sonae, estes, sim, com os insetos visíveis ao olho humano.

Tendo em atenção que os produtos mais vendidos são aqueles nos quais os insetos não são visíveis, a Sonae acredita que os consumidores “estão prontos para incluir insetos na sua alimentação, de forma gradual, e incorporada em alimentos que já façam parte do seu dia-a-dia”.

Será a crescente exposição a diferentes produtos com insetos que vai permitir eliminar, aos poucos, as barreiras ao consumo num setor ainda com uma grande margem de crescimento, conclui o porta-voz da empresa da Maia.

snacksMais tarde, foi a vez da Auchan Portugal apresentar um espaço dedicado à alimentação do futuro e à democratização da inovação alimentar, em loja, designado Future Taste, primeiro em Alfragide e, entretanto, já disponível em Aveiro, Gondomar e Almada. A primeira marca a ocupar este espaço de exposição foi a Portugal Bugs, com quem a a Auchan já trabalhava há algum tempo. “O uso de insetos como fonte de alimento tem-se revelado uma excelente fonte de proteína que, quando comparada com outras fontes proteicas animais, apresenta a vantagem de ter menor impacto ambiental e, como tal, estes farão parte do futuro da alimentação”, adivinha Vera Fernandes, responsável de oferta e compra na Auchan Retail Portugal, em entrevista ao Hipersuper.

A insígnia já introduziu permanentemente uma gama de alimentos à base de insetos nos seus lineares. Comercializa atualmente um portefólio constituído por snacks, massa proteica, chocolate com tenebrio e farinha de inseto proteica da marca Portugal Bugs.

Guilherme Pereira, fundador da Portugal Bugs, estima, em declarações ao Hipersuper, que o mercado português de produção e venda de insetos comestíveis represente no final de 2022 cerca de dois milhões de euros.

A estratégia de entrada dos produtos da Portugal Bugs nos lineares do Continente foi programada em parceria com a retalhista, com o objetivo de “alcançar uma percentagem considerável de consumidores” que foram impactados de “forma positiva” e consciencializados para o consumo de insetos. Depois, com a entrada na Auchan, a empresa alargou a distribuição a todo o país e lançou novos produtos. Ao fim de seis meses do lançamento dos produtos nas duas cadeias de distribuição alimentar, Guilherme Pereira considera que estes projetos são essenciais não só para a afirmação da Portugal Bugs, mas para a afirmação todas as empresas que constituem este setor, assim como para estimular o consumo deste tipo de produtos junto dos portugueses.

insetos1Porque é que a proteína de inseto é valorizada?

Além de uma fonte privilegiada de proteína e de micronutrientes, os insetos são facilmente digeríveis e assimiláveis, conta Daniel Murta, acrescentando que a capacidade de produção local, de forma eficiente e recorrendo a subprodutos agrícolas, contribui para uma eficiente utilização dos recursos naturais do país. “Comparativamente, para produzir um quilo de insetos basta utilizar dois quilos de alimento, enquanto para produzir a mesma quantidade de carne de bovino é necessário utilizar dez quilos de alimento”, exemplifica o porta-voz da InsectERA, alertando, no entanto, que ambos os animais têm alimentos diferentes e ocupam espaços produtivos diferentes, pelo que os insetos não devem ser considerados substitutos da carne de vaca, ou de outros animais e plantas, mas sim um complemento à dieta alimentar.

O responsável acredita que, por um lado, o consumo de insetos irá crescer nos próximos anos, alavancado por argumentos de nutrição, saúde e sustentabilidade e, a longo prazo, irá crescer nos países ocidentais devido à necessidade de produzir fontes proteicas localmente e de forma mais eficiente.

Acreditando que os insetos terão “um papel relevante” na nutrição das populações humanas nos países ocidentais e tendo em conta que a crise gerada pela presente pandemia veio reforçar que a independência nutricional dos países é essencial para assegurar a sua soberania e resiliência económica, ficando menos exposto a variações do preço global de matérias-primas, Daniel Murta defende que a produção de insetos em Portugal, transformando desperdícios nutricionais da agroindústria em produtos de elevado valor económico e nutricional, é uma oportunidade “para um país de reduzidas dimensões, com poucos recursos naturais, exposto à seca e às alterações climáticas”.

insetosDa garagem para os lineares do Continente

A Portugal Bugs nasceu em 2016 em contexto universitário e em, 2017, dá início a uma experiência de produção de insetos numa garagem. Depois da luz verde por parte da DGAV para a produção e utilização de insetos para alimentação humana em Portugal, é a primeira empresa portuguesa a comercializar produtos alimentares à base de insetos em Portugal e nos mercados internacionais. A empresa está a exportar uma parte da sua produção para o Japão, a Holanda e a República Chega. É precisamente na Holanda e na Républica Checa, a par da Alemanha e Bélgica, onde o mercado de insetos está mais desenvolvido na Europa. “As autoridadesgovernamentais [destes países] promoveram este setor através da implementação de medidas benéficas para os operadores”, adianta o fundador da Portugal Bugs.

“A nossa filosofia de crescimento mantém-se, acreditamos num crescimento sustentável, baseado em necessidades reais”, conta Guilherme Pereira, dando conta da intenção da empresa de triplicar o número de trabalhadores até ao final deste ano.

Atualmente, a empresa está focada em exclusivo na produção e desenvolvimento de produtos alimentares com insetos, adquirindo a matéria-prima junto de fornecedores exclusivamente europeus, em virtude da “complexidade para conseguir aprovação para a produção de insetos para consumo humano em Portugal”. “Num futuro próximo queremos ter só fornecedores portugueses”, adianta o responsável que, além do Continente e da Auchan, comercializa também alguns dos produtos no El Corte Inglés e na mercearia de produtos internacionais Glood.

Ressalvando que ainda é prematuro fazer um balanço das vendas, o fundador da Portugal Bugs indica que as barras energéticas têm tido uma boa aceitação junto dos portugueses, nomeadamente junto das camadas mais jovens, entre os 12 e os 40 anos, e junto dos mercados internacionais. As barras energéticas são o produto da empresa mais exportado. “Tendo em conta que o lançamento foi feito apenas em agosto de 2021, posso adiantar que o resultado foi surpreendentemente positivo e acima das expetativas iniciais. “Em 2022, prevemos aumentar em 10 vezes a faturação alcançada em 2021”, estima o fundador da Portugal Bugs.

Além de aumentar significativamente a faturação, a empresa está este ano focada em conseguir colocar os seus produtos em todas as cadeias de retalho portuguesas, assim como em retalhistas espanhóis, e fazer a entrada da marca nos EUA. A empresa prepara ainda o lançamento de novos produtos ainda no primeiro trimestre deste ano, mas o responsável prefere ainda não levantar o véu.

Entre as grandes tendências internacionais no consumo destes produtos, Guilherme Pereira destaca as barras energéticas, os snacks com insetos inteiros e o aparecimento dos primeiros produtos que constituem alternativas a refeições, como massas e hambúrgueres feitos a partir de farinha de inseto.

Apesar de acreditar que Portugal tem potencial para ser um grande produtor e exportador de insetos, pelas “características geográficas” do país e pela “capacidade dos operadores”, o responsável pede aos governantes portugueses condições mais favoráveis para a captação de investimento e para aumentar os apoios financeiros a este setor, à semelhança do que tem sido feito em outros países europeus, como a França e a Holanda.

Equipa TecmafoodsTecmafoods aumenta produção para dar resposta à procura

A Tecmafoods – Insect Based Feed & Food é uma empresa com uma operação B2B (Business to Business), fornecedora de ingredientes à base de inseto para a indústria alimentar e o canal Horeca, que desenvolveu a primeira unidade industrial em Portugal, em março de 2020, destinada à produção de insetos para alimentação animal, conta Vasco Esteves, CEO da empresa, em entrevista ao Hipersuper, adiantando, no entanto, que esteve sempre na mira da empresa produzir insetos para alimentação humana.

Uma vez aprovada a venda destes produtos em Portugal, a operação estava já desenhada para dar resposta à legislação. “Quando saiu a autorização, já sabíamos o que alterar e assim o fizemos. Durantes os meses de setembro e outubro implementámos as alterações e temos agora uma unidade indústria 100% compatível com a alimentação humana”, lembra o CEO.

Ressalvando que, pelo que sabe, os insetos comestíveis produzidos em Portugal ainda não são utilizados em produtos alimentares, o responsável estima que a produção anual deverá representar 300 mil euros e as vendas destes produtos cerca de um milhão de euros. “Ambos irão crescer este ano”, acredita.

Com controlo de produção desde a origem até à transformação, a empresa de Leça do Balio está a produzir atualmente 1,5 toneladas de larvas por mês, valor que se traduz em 525 quilos de farinha, embora a fábrica esteja ainda longe de atingir a plena capacidade de produção. “O nosso modelo de produção é descentralizado numa parte do processo, o que nos permite ter um crescimento modular, acompanhado a procura”, avança Vasco Esteves. Aliás, a empresa está atualmente a investir no aumento da capacidade de produção para dar resposta à subida da procura.

Com o objetivo de ser o fornecedor número um de mono-igredientes (farinha e desidratado) de tenebrio da indústria alimentar portuguesa, a empresa está neste momento concentrada na produção de farinha, que representa cerca de 90% da produção, e de insetos desidratados. “Temos alguns projetos em mente na área das gorduras, pastas e texturizados”, avança o responsável, sem revelar mais pormenores.

A empresa estima alcançar no final deste ano uma faturação entre os 350 mil e os 400 mil euros, já com alguma ajuda da atividade de exportação. “Estamos neste momento a entrar nos mercados e prevemos uma representação de 25% a 30% de faturação”, no que diz respeito às vendas internacionais, prevê.

Lá fora, as grandes tendências passam pela incorporação de insetos comestíveis em pão, bolos, bolachas, batidos, massas, refeições pré-feitas. “No fundo, é possível aplicar esta proteína em tudo”, termina o responsável.

 

Quais devem ser os próximos passos em matéria de regulamentação?

 

Daniel Murta, CEO e fundador da Ingredient Odyssey e porta-voz da InsectERA

Em termos de regulamentação o setor dos insetos deu um enorme passo com a autorização de insetos em alimentação humana. Porém, há ainda grandes desenvolvimentos a ocorrer, quer no que concerne a tecnologia quer à sua aplicação económica. Neste sentido, o maior desafio ao progresso é que os desenvolvimentos tecnológicos sejam acompanhados por validações científicas que assegurem a sua eficiência e segurança e, posteriormente, quando validadas, por uma rápida regulamentação.

É a eficiência deste processo que permite que novos processos vejam a luz do dia no mercado a tempo de contribuírem para a competitividade das empresas que os desenvolveram e dos países onde as mesmas operam.

Neste sentido, os principais desafios regulamentares no setor dos insetos prendem-se com o licenciamento dos diferentes produtos gerados, desde as proteínas aos fertilizantes. Seria interessante ver autorizada a utilização de produtos refinados de insetos, que têm um maior valor nutricional e económico, ao invés de se poder usar apenas farinha e insetos inteiros, ao mesmo tempo que seria interessante ver reforçado o reconhecimento do seu impacto ambiental positivo e o alargamento do tipo de subprodutos que podem ser usados na produção de insetos.

Guilherme Pereira, fundador da Portugal Bugs

O primeiro passo será efetivamente categorizar os insetos como um ingrediente normal e que as empresas que utilizam a farinha dos insetos em produtos alimentares tenham a liberdade de aplicação como, por exemplo, as empresas que utilizam proteína do leite. Paralelamente, é necessário descomplexificar o procedimento de aprovação das unidades produtoras de insetos, de forma a conseguirmos produzir e transformar os insetos em Portugal. Aos dias de hoje, o processo ainda é muito moroso e complexo, quando deveria ser algo simples e menos burocrático.

Vasco Esteves, CEO da Tecmafoods

Toda a atividade já está regulada, quer na produção animal, quer na transformação. Rege-se por regulamentos já existentes e por normas criadas para o efeito. Falta criar enquadramento para o transporte de invertebrados, que ainda não existe. É preciso também fiscalizar as produções em relação às condições de produção


Sobre o autorRita Gonçalves

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Quinta da Vacaria investe na produção de azeite biológico

A quinta, situada no Peso da Régua, assegura a produção de azeites Premium, Olival do Feytor e Olival da Cobiça, inteiramente destinados ao mercado nacional. No futuro, a estratégia passa por entrar no mercado internacional.

Além da produção dos vinhos e da recente aposta no enoturismo, a Quinta da Vacaria, uma das mais antigas do vale do Douro, datada de 1616, investe, também, na produção de azeite biológico, dispondo no seu portefólio de três tipos de azeites de “alta qualidade”, que expressam toda a pureza do terroir do Douro.

Por todo o olival, de bordadura, isto é, de oliveiras que existem na delimitação das vinhas, predominam as variedades de azeitona Cobrançosa, Madural e Negrinha do Freixo que dão origem aos azeites Premium, Olival do Feytor e Olival da Cobiça. O total das vendas deste produto está, para já, alocado ao mercado nacional, mas a propriedade espera, em breve, poder entrar no mercado internacional.

O processo de colheita da azeitona é realizado de forma artesanal, através do varejamento, um método ancestral de colheita, sem intervenção de maquinaria. Esta técnica atesta o compromisso assumido pela Quinta da Vacaria com a sustentabilidade, refletida, também, em todo o Olival, cultivado em “regime biológico, sem recorrer a produtos fitofármacos ou adubos de síntese”, explica Duarte Nabais, diretor geral.

O terroir, a exposição solar e a idade secular das oliveiras contribuem para a qualidade e diversidade dos azeites produzidos no alto Douro Vinhateiro, extraídos “mecanicamente, a baixas temperaturas, o que preserva as nuances frutadas e a subtileza das azeitonas maduras”. Após um processo “cuidadoso de decantação”, por um período de dois a três meses, alcançam-se resultados de excelência, com azeites que revelam um “final de boca longo, intenso e ligeiramente picante”.
Atualmente, estes azeites estão apenas disponíveis no mercado nacional. Na Quinta da Vacaria, são, maioritariamente, utilizados para realização de provas de azeites e parings com os principais pratos servidos no Hotel, sendo que, num futuro próximo, farão, também, parings com as iguarias servidas no restaurante da Adega, revela a produtora.

Os azeites estão disponíveis no site oficial da Quinta da Vacaria e em parceiros como Vinha.pt, Garrafeira Nacional.

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Grupo Rotom reforça presença no Reino Unido com aquisição da Kingsbury Pallets

O Grupo Rotom reforçou ainda mais a sua posição no mercado do Reino Unido com a aquisição da Kingsbury Pallets. “É com grande entusiasmo que damos as boas-vindas à equipa altamente qualificada da Kingsbury Pallets. Esta aquisição reforça a nossa presença no importante mercado de paletes de madeira do Reino Unido, com o qual podemos servir melhor os clientes com um âmbito internacional.”, afirma Arjan Kuiper, diretor executivo do Grupo Rotom.

Esta última operação acrescenta ao grupo 76 funcionários qualificados e duas grandes instalações no Reino Unido, totalizando 34.000 m².

Nos últimos dois anos, a Rotom efectuou uma série de aquisições estratégicas em toda a Europa, incluindo a All Pallets Ltd – goplasticpallets.com, Lievaart-Slaghuis (Países Baixos), Englmeier (Alemanha) e, atualmente, a Kingsbury Pallets.

Fundada por Jon Towers em 1995, a Kingsbury Pallets processa 40.000 paletes de madeira e artigos de embalagem semanalmente em duas instalações – a sua sede em Tamworth e uma segunda em Lichfield. A empresa fornece paletes de madeira novas e recondicionadas, ao mesmo tempo que oferece serviços de recuperação e reciclagem de paletes. No total, a Kingsbury Pallets recicla e reutiliza 15 000 toneladas de embalagens de madeira por ano.

O compromisso da Kingsbury Pallets para com as práticas sustentáveis está estreitamente alinhado com os objetivos ambientais da Rotom, sublinha a empresa em comunicado. As instalações de Tamworth incorporam uma sofisticada instalação solar de 100 kW, que alimenta um triturador elétrico Untha XR e uma linha de reciclagem, reduzindo as emissões de carbono em 22,3 toneladas por ano. A empresa também detém várias acreditações, incluindo da Forestry Commission, Environment Agency, e Wood Recyclers Association, sublinhando o seu compromisso com operações responsáveis. A Rotom possui a certificação de prata Ecovadis.

“Nos últimos 30 anos, trabalhámos arduamente para transformar a Kingsbury Pallets num dos fornecedores de paletes de madeira mais sustentáveis do Reino Unido. Agora, ao juntarmo-nos à Rotom, temos a oportunidade de expandir ainda mais a nossa missão, apoiados pelos recursos e pela visão de um líder em soluções sustentáveis com a mesma mentalidade.”, sublinha Jon Towers.

“É com grande entusiasmo que damos as boas-vindas à equipa altamente qualificada da Kingsbury Pallets. Esta aquisição reforça a nossa presença no importante mercado de paletes de madeira do Reino Unido, com o qual podemos servir melhor os clientes com um âmbito internacional. Mas também reúne uma valiosa experiência em práticas sustentáveis. Os valores da Kingsbury Pallets alinham-se perfeitamente com os nossos e, juntos, estamos entusiasmados por promover um futuro centrado na inovação, no crescimento e na sustentabilidade. Estamos ansiosos por trabalhar em estreita colaboração com a nova equipa para impulsionar o sucesso partilhado.”, afirma Arjan Kuiper, diretor executivo do Grupo Rotom.

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CTT prepara peak season com reforço da capacidade da operação

Em Portugal, a área de tratamento de encomendas terá capacidade para processar cerca de 500 mil encomendas por dia, sendo o pico da atividade esperado para a semana da Black Friday, que arranca a 25 de novembro.

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Os CTT – Correios de Portugal vão reforçar a operação de tratamento e distribuição de encomendas para fazer face à procura da peak season, período entre a Black Friday e o Dia de Reis. A nível ibérico a expectativa é que sejam feitas mais de um milhão de entregas de encomendas pelos CTT em dias de pico, avança a empresa em comunicado.

Em Portugal, a área de tratamento de encomendas terá capacidade para processar cerca de 500 mil encomendas por dia, sendo o pico da atividade esperado para a semana da Black Friday, que arranca a 25 de novembro.

Já na distribuição em Portugal, existirá um reforço de recursos humanos e de rotas de distribuição, com a contratação de mais de 800 pessoas para esta época, elevando para cerca de 7800 os trabalhadores das operações de correio e expresso dedicados à peak season, com mais veículos para o transporte de encomendas e mais 850 rotas suplementares.

Será ainda implementado o trabalho suplementar aos feriados, sábado e domingos e, sempre que possível, serão antecipadas as recolhas junto dos clientes empresariais, refere ainda os CTT que terão equipas de manutenção em permanência nos centros da CTT Expresso (MARL, em Lisboa, e Perafita, no Porto) e uma equipa de Sistemas de Informação reforçada.

Também no apoio ao cliente existirá um reforço de 25% a 30% da equipa de atendimento, sendo que o chatbot Helena, solução de Inteligência Artificial dos CTT, estará também com uma robustez reforçada para dar resposta aos clientes dos CTT. A nova assistente virtual dos CTT disponibiliza uma assistência em tempo real, conjugando as componentes informativa e transacional, sendo possível, por exemplo, saber o estado de uma encomenda.

Os CTT lembram que é importante estar atento contra eventuais esquemas de phishing, devendo os clientes seguir todos procedimentos para assegurar a segurança dos seus dados pessoais e bancários.

Já em Espanha a CTT Express está preparada para gerir entre 500 a 600 mil envios por dia nos dias de maior movimento e reforçará a contratação para esta época com cerca de 200 pessoas para o tratamento e cerca de 600 fornecedores de distribuição.

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Já são conhecidos os três projetos vencedores do Prémio TransforMAR

Os projetos LIFE SeaBIL, OCEAN4FUEL e MESMERISING, focados na proteção dos oceanos e dos ecossistemas aquáticos, foram os três projetos vencedores do Prémio TransforMAR, lançado este ano para tornar a iniciativa ainda mais abrangente.  

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Um dos três projetos vencedores, o LIFE SeaBIL, liderado pela SPEA – Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, tem o objetivo de reduzir o impacto direto e indireto do lixo marinho nas aves que dependem dos ecossistemas costeiros e marinhos, além de promover a consciencialização e incentivar práticas mais ecológicas. A sua principal prioridade será continuar a recolher dados mensais nas Berlengas, monitorizar as aves arrojadas, reunir cientistas, autoridades e entidades reguladoras em prol da identificação das melhores soluções.

O OCEAN4FUEL, um projeto submetido pela Universidade de Aveiro – Centro de Estudos do Ambiente e do Mar, foi outro dos vencedores. A sua missão consiste em transformar plásticos marinhos, que poluem os oceanos e afetam os ecossistemas, em combustível líquido. Para isso, utiliza um processo denominado pirólise, que permite produzir um combustível compatível com a gasolina e gasóleo, oferecendo uma solução sustentável para enfrentar dois grandes desafios globais: a poluição marinha e a crise energética e ambiental associada aos combustíveis fósseis.

Apresentado pelo Instituto de Telecomunicações, o projeto MESMERISING, o terceiro vencedor, concentra-se no desenvolvimento de tecnologias para a monitorização em tempo-real de microplásticos em meios aquáticos. Isso permitirá identificar e caracterizar os diminutos microplásticos, recorrendo a canais microscópicos para conduzir a água por sensores eletromagnéticos, cujos dados serão recolhidos e processados por sistemas eletrónicos avançados.

As inscrições para o Prémio TransforMAR decorreram durante os meses de junho a setembro deste ano. As 38 candidaturas recebidas foram avaliadas segundo critérios estratégicos: alinhamento com o objetivo de proteção do oceano e dos ecossistemas aquáticos; robustez e/ou capacidade de implementação; inovação e criatividade; e qualidade do pitch. Podiam candidatar-se projetos nas áreas de redução de plástico nos oceanos; limpeza dos mares e orla costeira; transformação e/ou reciclagem de resíduos marinhos; proteção das espécies marinhas e sensibilização e/ou educação ambiental.

A par do Prémio TransforMAR em 2024, o Lidl Portugal levou a sua forte estratégia de sustentabilidade a 10 praias de norte a sul do país, durante o mês de agosto, com a dinamização de atividades de sensibilização para toda a família. Além disso, entre junho e julho, foram realizadas atividades para colónias de férias em 18 praias, aproximando-nos da comunidade escolar, promovendo ações lúdico-pedagógicas para crianças. Em parceria com a ONG Brigada do Mar, o Lidl Portugal promoveu 11 ações de limpeza na costa portuguesa, tanto em praias como nos rios, contribuindo para a descontaminação e proteção destas zonas, bem como dos ecossistemas aquáticos.

O programa TransforMAR surge de uma iniciativa pioneira do Lidl Portugal, juntamente com o Electrão, em parceria com a Marinha Portuguesa e a Brigada do Mar, contando com o apoio da  Associação Bandeira Azul de Ambiente e Educação (ABAAE), Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e Quercus. Desde 2018, o TransforMAR recolheu mais de 253 toneladas de resíduos plásticos e metal das praias, mares e rios portugueses, transformando-os em benefício da comunidade.

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Montiqueijo renova Selo da Igualdade Salarial

“O primeiro passo para o sucesso de uma empresa é valorizar as suas pessoas e a renovação desta distinção é precisamente um reflexo desse facto e das nossas boas práticas. Estamos comprometidos com a mudança para um mundo mais igualitário e justo”, afirma Dina Duarte, diretora geral da Montiqueijo.

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Pelo segundo ano consecutivo, no âmbito do Dia Mundial para a Igualdade Salarial – assinalado a 14 de novembro – a Montiqueijo foi distinguida com o Selo da Igualdade Salarial, atribuído anualmente pela Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE), reforçando, assim, o seu compromisso com a equidade no local de trabalho.

O Selo da Igualdade Salarial procura reconhecer as boas práticas das empresas na promoção da Igualdade Remuneratória entre Mulheres e Homens. Este certificado Salarial sublinha o empenho da Montiqueijo em garantir que todos os seus colaboradores recebem remunerações justas e que vão ao encontro das suas competências e desempenho, independentemente do género.

“O primeiro passo para o sucesso de uma empresa é valorizar as suas pessoas e a renovação desta distinção é precisamente um reflexo desse facto e das nossas boas práticas. Estamos comprometidos com a mudança para um mundo mais igualitário e justo”, afirma Dina Duarte, Diretora Geral da produtora.

Sendo a responsabilidade social um pilar fulcral para a empresa, este selo reafirma a importância da adoção de práticas laborais justas e transparentes, bem como da criação de um ambiente de trabalho equitativo e inclusivo, procurando promover não só igualdade e respeito como também a motivação dos colaboradores, sublinha a Montiqueijo em comunicado.

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LIGARTE by Casa Ermelinda Freitas chega às prateleiras da Auchan para promover inclusão social

Colaboração entre a Auchan, a Fundação LIGA e a Casa Ermelinda Freitas reforça compromisso com a responsabilidade social e a construção de uma sociedade mais inclusiva.

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Uma nova iniciativa solidária chega às prateleiras da Auchan. Em parceria com a Fundação LIGA, instituição que se dedica à capacitação e inclusão de pessoas com deficiência, e a Casa Ermelinda Freitas, a retalhista lança o vinho “LIGARTE by Casa Ermelinda Freitas”. Parte do valor das vendas será para apoiar pessoas com deficiência.

O vinho distingue-se pelo rótulo, uma obra de arte original da autoria de Bráulio Moreira e Tomás Lima, artistas e utentes da Fundação LIGA. Por cada uma das garrafas vendidas, 1,50€ será destinado aos projetos de apoio da Fundação, que abrangem áreas como habilitação, reabilitação, formação profissional, emprego e acessibilidade, promovendo a inclusão e autonomia.

A apresentação oficial está marcada para dia 28 de novembro, às 17 horas, na Auchan Live Almada, com a presença dos representantes das três entidades envolvidas. Esta colaboração entre a Auchan, a Fundação LIGA e a Casa Ermelinda Freitas reforça compromisso com a responsabilidade social e a construção de uma sociedade mais inclusiva.

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Retalho

Lidl e Remax premeiam cinco famílias no Concurso Casas

A iniciativa ofereceu a cada uma das cinco famílias vencedoras, dos distritos de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Lisboa e Santarém, um cheque-oferta de 200 mil euros para a compra de um imóvel.

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Na edição deste ano, o Concurso Casas teve um aumento de 50 mil euros por prémio e contou “com uma adesão recorde, com mais de 6,4 milhões de participações submetidas através da app Lidl Plus”, revelam o Lidl e a Remax, referindo ainda que na edição anterior, houve 2,5 milhões de participações.

As vencedoras foram apuradas nos distritos de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Lisboa e Santarém, e vão receber um cheque-oferta de 200 mil euros para a compra de um imóvel.

E entre os vencedores, Daniela Franco, de 28 anos, estava desempregada quando recebeu a notícia e já tem a escritura agendada da sua futura casa. Já a Marta Fernandes, de 37 anos, mãe solteira e a trabalhar numa fábrica de licores, “o prémio trouxe a segurança necessária para si e para os seus dois filhos”, enquanto Arinda Rodrigues, de 65 anos, professora aposentada, planeia usar o prémio para comprar uma nova casa, “e, assim, permitir que o filho possa residir na sua antiga morada”, revelam o Lidl e a Remax num comunicado.

Cada sorteio semanal decorreu sob supervisão rigorosa entre os dias 1 e 29 de outubro, com a gestão e acompanhamento da Sociprime, “de modo a garantir transparência e conformidade em todo o processo”. “Após apurados os vencedores, estes foram contactados e submetidos a um processo de verificação de dados, de acordo com o regulamento estabelecido”, informam ainda

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Produção

Savills comercializa 2.685 hectares de floresta sustentável em Portugal e Espanha

O Departamento de Rural da Savills Portugal, em parceria com a Savills Espanha e Reino, encontra-se a comercializar 2.685 hectares de floresta sustentável em Portugal e Espanha certificada pelo FSC (Forest Stewardship Council).

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Esta operação de grande escala, denominada de Projeto Lynx, oferece aos investidores a oportunidade de adquirir ativos estratégicos, com opções flexíveis para responder a diferentes objetivos financeiros e de gestão.

“O Projeto Lynx, reúne um portefólio único, que abrange territórios em Portugal e Espanha e representa um marco na conjugação de rentabilidade, sustentabilidade e gestão responsável de recursos naturais, que respeita os mais altos padrões ambientais, contribuindo para a conservação da biodiversidade e para o sequestro de carbono”, sublinha a Savills em comunicado. Este compromisso é reforçado pela certificação FSC, um selo de confiança para investidores e gestores conscientes do impacto ambiental, pode ler-se ainda.

O portefolio representa uma combinação diversificada de florestas, incluindo coníferas de rotação média e tardia, eucalipto e sobreiro, com opções de aquisição flexíveis existindo a possibilidade de adquirir o portfólio completo ou escolher entre três lotes distintos, estrategicamente localizados para maximizar o potencial de exploração sustentável (Lote 1: 937 hectares em Segóvia, Espanha, Lote 2: 861 hectares em Sória, Espanha e Lote 3: 887 hectares em Portalegre e Bragança, Portugal).

“O Projeto Lynx é mais do que uma oportunidade de investimento – é um convite a participar numa visão para o futuro, onde a sustentabilidade e a inovação estão no centro da criação de valor. Combinando a diversidade ecológica com opções de gestão versáteis, o Lynx oferece aos investidores uma solução alinhada com as tendências globais de responsabilidade ambiental e impacto positivo.”, afirma Bruno Amaro, rural business developer na Savills Portugal.

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Bebidas

Luís Ferreira é o novo CEO do Grupo Bacalhôa

“É com profundo sentido de responsabilidade e elevada motivação que aceitei o desafio proposto pelo Conselho de Administração para assumir esta função”, sublinha Luís Ferreira. “. Acredito que temos a capacidade de dar continuidade a este caminho de crescimento e de alcançar novas conquistas.”, acrescenta.

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O Conselho de Administração do Grupo Bacalhôa nomeou Luís Ferreira como novo CEO. Licenciado em Gestão de Empresas, vai aportar ao Grupo uma vasta experiência nas áreas financeiras, operacionais e de gestão, tendo desempenhado funções de destaque em empresas como o Grupo Edifer, Motorola e Jerónimo Martins, refere a empresa vitivinícola em comunicado.

Ao longo dos últimos três anos Luís Ferreira tem vindo a trabalhar de forma muito próxima com o Grupo Bacalhôa e com os diversos stakeholders internos, e a partir de 2 de dezembro irá assumir a liderança executiva do Grupo, pode ler-se ainda.

Para o Conselho de Administração do Grupo Bacalhôa esta nomeação permitirá continuar o seu caminho de crescimento e transformação, alinhado com as orientações estratégicas definidas, bem como reforçar a sua afirmação como empresa sustentável no setor do vinho, reconhecendo o importante papel socioeconómico que o mesmo desempenha na nossa economia, no meio rural e na nossa cultura.

“É com profundo sentido de responsabilidade e elevada motivação que aceitei o desafio proposto pelo Conselho de Administração para assumir esta função. Reconheço o privilégio de estar à frente de uma equipa como esta, que tanto tem contribuído para o sucesso e para o legado que o Grupo Bacalhôa construiu ao longo dos últimos anos. Acredito que temos a capacidade de dar continuidade a este caminho de crescimento e de alcançar novas conquistas.”, sublinha Luís Ferreira.

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I&D

Tetra Pak e Lactalis lançam embalagem com material reciclado de embalagens de cartão para bebidas usadas

A nova embalagem Tetra Brik Aseptic utiliza polímeros reciclados certificados associados a embalagens de cartão para bebidas usadas, constituindo um marco na indústria das embalagens de cartão para bebidas e um passo significativo rumo a uma economia circular.

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A nova embalagem Tetra Brik Aseptic utiliza polímeros reciclados certificados associados a embalagens de cartão para bebidas usadas, constituindo um marco na indústria das embalagens de cartão para bebidas e um passo significativo rumo a uma economia circular.

As duas empresas explicam que o material foi certificado pelo ISCC PLUS, como proveniente do processo de reciclagem de embalagens de cartão para bebidas usadas, em Espanha, e atribuído à nova embalagem através de um método de atribuição de balanço de massas. Isto significa que os polímeros reciclados certificados são compostos por uma mistura de matéria-prima fóssil virgem, reciclada e não reciclada, garantindo que o volume correspondente de material reciclado é obtido e monitorizado ao longo da cadeia de abastecimento. A verificação é realizada por um auditor externo, de acordo com o Procedimento de Cadeia de Custódia do ISCC2. O processo de reciclagem química garante que os polímeros reciclados certificados não comprometem a qualidade da embalagem, a segurança alimentar ou quaisquer outros atributos, demonstrando o potencial de circularidade dos materiais das embalagens de cartão para bebidas.

A Tetra Pak planeia investir 100 milhões de euros por ano, durante os próximos cinco a dez anos, para melhorar o perfil ambiental das embalagens, enquanto a Lactalis fez do perfil ambiental da embalagem e da economia circular as suas prioridades ambientais globais, juntamente com o bem-estar animal nas explorações agrícolas suas parceiras e com a descarbonização de todas as suas atividades até 2050.

Joël Llovera, diretor de compras da Lactalis Iberia, lembra que “a nossa colaboração com a Tetra Pak baseia-se numa visão partilhada e no compromisso com a gestão ambiental para as gerações futuras, facilitada pelos princípios da economia circular. A inovação na embalagem desempenha um papel crucial neste esforço”, acrescentado que a empresa “está empenhada “no progresso sustentável. A transição de polímeros de origem fóssil para polímeros reciclados, certificados pelo ISCC PLUS como estando ligados a embalagens de cartão para bebidas usadas, representa um passo significativo em direção ao nosso objetivo.”.

Marco Marchetti, vice president packaging materials, sales and distribution solutions da Tetra Pak, acrescenta: “Aumentar a utilização de recursos renováveis e reciclados nas embalagens é fundamental se quisermos ajudar os produtores de alimentos e bebidas a alcançar a circularidade dos materiais, transformando os resíduos em novos recursos e reduzindo a dependência de materiais virgens de origem fóssil. Para aumentar a utilização de polímeros reciclados certificados nas embalagens para alimentos, precisamos de uma ação coletiva em todo o sistema e de legislação que permita a sua utilização. Os investigadores, os decisores políticos, os recicladores, os players da indústria e outras partes interessadas devem trabalhar em conjunto para transformar os desafios em oportunidades, como demonstrado nesta apresentação pioneira, que estamos a fazer com a Lactalis, a nível mundial.”

Esta iniciativa inovadora da Lactalis consiste em embalar a sua gama de produtos lácteos da marca Puleva, comercializada em Espanha, que inclui leite magro com cálcio, leite meio-gordo, leite gordo e leite sem lactose – em embalagens Tetra Brik Aseptic 1000 Slim com tampa HeliCap 23 Pro. Após a introdução no mercado com a marca Puleva, a Lactalis pretende expandir gradualmente a sua gama de produtos lácteos em embalagens que utilizam polímeros reciclados certificados.

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