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Empresas e instituições mobilizam-se para criar indústria de insetos em Portugal

Produtores, distribuidores, autoridades públicas, academias e centros de investigação estão alinhados para desenvolver uma indústria de insetos competitiva em Portugal. Para este efeito, um grupo de empresas está a candidatar […]

Rita Gonçalves
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Empresas e instituições mobilizam-se para criar indústria de insetos em Portugal

Produtores, distribuidores, autoridades públicas, academias e centros de investigação estão alinhados para desenvolver uma indústria de insetos competitiva em Portugal. Para este efeito, um grupo de empresas está a candidatar […]

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Insetos2Produtores, distribuidores, autoridades públicas, academias e centros de investigação estão alinhados para desenvolver uma indústria de insetos competitiva em Portugal. Para este efeito, um grupo de empresas está a candidatar uma agenda de investimento de 57,4 milhões de euros aos fundos do PRR e retalhistas e produtores mostram avanços na comercialização de alimentos à base de insetos. O que vem aí?

 

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A ideia de colocar o país no mapa da produção mundial de insetos para alimentação humana e animal começou a ganhar forma quando, em novembro do ano passado, um consórcio de 38 empresas e centros de investigação anunciaram o lançamento de uma agenda de investimento de 57,4 milhões de euros para erguer uma indústria de insetos competitiva e tecnologicamente avançada em Portugal, ao abrigo de uma candidatura ao maior programa de financiamento, designado “Agendas Mobilizadoras”, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que tem um período de execução até 2026.

No final do ano passado, o projeto da Agenda Mobilizadora InsectERA passou a primeira fase do programa com nota positiva, revela em entrevista ao Hipersuper Daniel Murta, CEO e fundador da Ingredient Odyssey e porta-voz da InsectERA. “[o projeto] reuniu elevado interesse junto das entidades promotoras e junto do setor agroalimentar em Portugal”, garante. A empresa promotora da Agenda InsectERA criou já certamente a equipa de base que irá promover o desenvolvimento da segunda fase da candidatura, cujos resultados deverão ser conhecidos em abril ou maio.

O consórcio envolve três produtores de insetos em Portugal (Ingredient Odissey, Thunderfoods e The Cricket FarmCo), a consultora de inovação tecnológica INOVA+, os laboratórios colaborativos B2E CoLab, Colab4Food, FeedInov CoLab e IplantProject CoLab e as empresas Auchan, Mendes Gonçalves, Agromais, Silvex, Mesosystems, Sorga, Savinor, Nutrifarms, PetMaxi, Sensetest, Solfarco, entre outras.

O objetivo é desenvolver a industrialização, comercialização e exportação de produtos inovadores à base de insetos, com soluções para a área alimentar (animal e humana), indústrias da cosmética e dos bioplásticos, assim como para o setor biorremediação, através da criação de soluções de valorização de resíduos orgânicos.

 

InsetosDa defesa do consumo pela ONU à aprovação da DGVA

Foi lá longe, em 2013, que a Organização para a Alimentação e a Agricultura (FAO) defendeu o consumo de insetos como solução estratégica para o aumento da sustentabilidade alimentar e de alternativas nutricionais.

Em Portugal, em 2018, a DGVA (Direção-Geral de Alimentação e Veterinária) publica um Manual de Boas Práticas na Produção e Processamento de Insetos para Alimentação Animal e, em junho de 2021, ao abrigo do Regulamento Europeu para Novos Alimentos, autoriza o consumo de sete tipo de insetos.

“Esta alteração legal, promovida pela DGAV, permitiu que a produção e utilização de insetos para alimentação humana em Portugal se tornasse uma realidade, tendo entrado produtos alimentares produzidos à base de insetos produzidos no nosso país no mercado nacional ainda no verão passado”, conta o porta-voz da InsectEra. Na opinião de Daniel Murta, o trabalho da DGAV permitiu que “os desenvolvimentos técnico-científicos não perdessem o impacto por ausência de acompanhamento legal e regulamentar, o que muitas vezes condena projetos de elevado valor”.

Portugal Bugs no Continente (9)O Continente, a primeira marca de retalho alimentar no país a comercializar produtos alimentares à base de insetos, acredita que esta categoria de produtos alimentares tem “uma grande margem de crescimento”, salienta fonte da Sonae MC, em entrevista ao Hipersuper. “O consumo de insetos é uma tendência mundial, com um perfil nutricional muito interessante e, sobretudo, com um impacto ambiental muito mais reduzido quando comparado com os de outras fontes proteicas animais”.

A insígnia comercializa barras cruas e snacks de tenebrio molitor desidratado, da Portugal Bugs (a primeira empresa portuguesa a desenvolver e comercializar produtos alimentares à base de insetos) em corners de dez lojas Continente (em espaços dedicados aos novos produtos) e na loja Continente Labs. Ao Hipersuper, fonte da Sonae MC adianta que as vendas têm vindo a superar as expetativas. Os Continente de Matosinhos, Colombo, Oeiras e Vasco da Gama, são, até ao momento as lojas com mais unidades vendidas. “Cerca de 10% dos clientes repetiram a compra mais do que uma vez, um valor muito positivo, tendo em conta o caráter disruptivo [destes produtos]”.

As barras cruas, disponíveis em quatro combinações de sabor (chocolate e amêndoa, figo e laranja, maça e canela, manteiga de amendoim e mel), que incluem insetos na composição, embora os animais não sejam visíveis no produto final, são as referências mais comercializadas nos espaços da Sonae. Por outro lado, “na segunda semana em loja, no total das 11 lojas que disponibilizam os produtos, foram vendidas cerca de 140 unidades de snacks de tenebrio molitor desidratado”, partilha a fonte da Sonae, estes, sim, com os insetos visíveis ao olho humano.

Tendo em atenção que os produtos mais vendidos são aqueles nos quais os insetos não são visíveis, a Sonae acredita que os consumidores “estão prontos para incluir insetos na sua alimentação, de forma gradual, e incorporada em alimentos que já façam parte do seu dia-a-dia”.

Será a crescente exposição a diferentes produtos com insetos que vai permitir eliminar, aos poucos, as barreiras ao consumo num setor ainda com uma grande margem de crescimento, conclui o porta-voz da empresa da Maia.

snacksMais tarde, foi a vez da Auchan Portugal apresentar um espaço dedicado à alimentação do futuro e à democratização da inovação alimentar, em loja, designado Future Taste, primeiro em Alfragide e, entretanto, já disponível em Aveiro, Gondomar e Almada. A primeira marca a ocupar este espaço de exposição foi a Portugal Bugs, com quem a a Auchan já trabalhava há algum tempo. “O uso de insetos como fonte de alimento tem-se revelado uma excelente fonte de proteína que, quando comparada com outras fontes proteicas animais, apresenta a vantagem de ter menor impacto ambiental e, como tal, estes farão parte do futuro da alimentação”, adivinha Vera Fernandes, responsável de oferta e compra na Auchan Retail Portugal, em entrevista ao Hipersuper.

A insígnia já introduziu permanentemente uma gama de alimentos à base de insetos nos seus lineares. Comercializa atualmente um portefólio constituído por snacks, massa proteica, chocolate com tenebrio e farinha de inseto proteica da marca Portugal Bugs.

Guilherme Pereira, fundador da Portugal Bugs, estima, em declarações ao Hipersuper, que o mercado português de produção e venda de insetos comestíveis represente no final de 2022 cerca de dois milhões de euros.

A estratégia de entrada dos produtos da Portugal Bugs nos lineares do Continente foi programada em parceria com a retalhista, com o objetivo de “alcançar uma percentagem considerável de consumidores” que foram impactados de “forma positiva” e consciencializados para o consumo de insetos. Depois, com a entrada na Auchan, a empresa alargou a distribuição a todo o país e lançou novos produtos. Ao fim de seis meses do lançamento dos produtos nas duas cadeias de distribuição alimentar, Guilherme Pereira considera que estes projetos são essenciais não só para a afirmação da Portugal Bugs, mas para a afirmação todas as empresas que constituem este setor, assim como para estimular o consumo deste tipo de produtos junto dos portugueses.

insetos1Porque é que a proteína de inseto é valorizada?

Além de uma fonte privilegiada de proteína e de micronutrientes, os insetos são facilmente digeríveis e assimiláveis, conta Daniel Murta, acrescentando que a capacidade de produção local, de forma eficiente e recorrendo a subprodutos agrícolas, contribui para uma eficiente utilização dos recursos naturais do país. “Comparativamente, para produzir um quilo de insetos basta utilizar dois quilos de alimento, enquanto para produzir a mesma quantidade de carne de bovino é necessário utilizar dez quilos de alimento”, exemplifica o porta-voz da InsectERA, alertando, no entanto, que ambos os animais têm alimentos diferentes e ocupam espaços produtivos diferentes, pelo que os insetos não devem ser considerados substitutos da carne de vaca, ou de outros animais e plantas, mas sim um complemento à dieta alimentar.

O responsável acredita que, por um lado, o consumo de insetos irá crescer nos próximos anos, alavancado por argumentos de nutrição, saúde e sustentabilidade e, a longo prazo, irá crescer nos países ocidentais devido à necessidade de produzir fontes proteicas localmente e de forma mais eficiente.

Acreditando que os insetos terão “um papel relevante” na nutrição das populações humanas nos países ocidentais e tendo em conta que a crise gerada pela presente pandemia veio reforçar que a independência nutricional dos países é essencial para assegurar a sua soberania e resiliência económica, ficando menos exposto a variações do preço global de matérias-primas, Daniel Murta defende que a produção de insetos em Portugal, transformando desperdícios nutricionais da agroindústria em produtos de elevado valor económico e nutricional, é uma oportunidade “para um país de reduzidas dimensões, com poucos recursos naturais, exposto à seca e às alterações climáticas”.

insetosDa garagem para os lineares do Continente

A Portugal Bugs nasceu em 2016 em contexto universitário e em, 2017, dá início a uma experiência de produção de insetos numa garagem. Depois da luz verde por parte da DGAV para a produção e utilização de insetos para alimentação humana em Portugal, é a primeira empresa portuguesa a comercializar produtos alimentares à base de insetos em Portugal e nos mercados internacionais. A empresa está a exportar uma parte da sua produção para o Japão, a Holanda e a República Chega. É precisamente na Holanda e na Républica Checa, a par da Alemanha e Bélgica, onde o mercado de insetos está mais desenvolvido na Europa. “As autoridadesgovernamentais [destes países] promoveram este setor através da implementação de medidas benéficas para os operadores”, adianta o fundador da Portugal Bugs.

“A nossa filosofia de crescimento mantém-se, acreditamos num crescimento sustentável, baseado em necessidades reais”, conta Guilherme Pereira, dando conta da intenção da empresa de triplicar o número de trabalhadores até ao final deste ano.

Atualmente, a empresa está focada em exclusivo na produção e desenvolvimento de produtos alimentares com insetos, adquirindo a matéria-prima junto de fornecedores exclusivamente europeus, em virtude da “complexidade para conseguir aprovação para a produção de insetos para consumo humano em Portugal”. “Num futuro próximo queremos ter só fornecedores portugueses”, adianta o responsável que, além do Continente e da Auchan, comercializa também alguns dos produtos no El Corte Inglés e na mercearia de produtos internacionais Glood.

Ressalvando que ainda é prematuro fazer um balanço das vendas, o fundador da Portugal Bugs indica que as barras energéticas têm tido uma boa aceitação junto dos portugueses, nomeadamente junto das camadas mais jovens, entre os 12 e os 40 anos, e junto dos mercados internacionais. As barras energéticas são o produto da empresa mais exportado. “Tendo em conta que o lançamento foi feito apenas em agosto de 2021, posso adiantar que o resultado foi surpreendentemente positivo e acima das expetativas iniciais. “Em 2022, prevemos aumentar em 10 vezes a faturação alcançada em 2021”, estima o fundador da Portugal Bugs.

Além de aumentar significativamente a faturação, a empresa está este ano focada em conseguir colocar os seus produtos em todas as cadeias de retalho portuguesas, assim como em retalhistas espanhóis, e fazer a entrada da marca nos EUA. A empresa prepara ainda o lançamento de novos produtos ainda no primeiro trimestre deste ano, mas o responsável prefere ainda não levantar o véu.

Entre as grandes tendências internacionais no consumo destes produtos, Guilherme Pereira destaca as barras energéticas, os snacks com insetos inteiros e o aparecimento dos primeiros produtos que constituem alternativas a refeições, como massas e hambúrgueres feitos a partir de farinha de inseto.

Apesar de acreditar que Portugal tem potencial para ser um grande produtor e exportador de insetos, pelas “características geográficas” do país e pela “capacidade dos operadores”, o responsável pede aos governantes portugueses condições mais favoráveis para a captação de investimento e para aumentar os apoios financeiros a este setor, à semelhança do que tem sido feito em outros países europeus, como a França e a Holanda.

Equipa TecmafoodsTecmafoods aumenta produção para dar resposta à procura

A Tecmafoods – Insect Based Feed & Food é uma empresa com uma operação B2B (Business to Business), fornecedora de ingredientes à base de inseto para a indústria alimentar e o canal Horeca, que desenvolveu a primeira unidade industrial em Portugal, em março de 2020, destinada à produção de insetos para alimentação animal, conta Vasco Esteves, CEO da empresa, em entrevista ao Hipersuper, adiantando, no entanto, que esteve sempre na mira da empresa produzir insetos para alimentação humana.

Uma vez aprovada a venda destes produtos em Portugal, a operação estava já desenhada para dar resposta à legislação. “Quando saiu a autorização, já sabíamos o que alterar e assim o fizemos. Durantes os meses de setembro e outubro implementámos as alterações e temos agora uma unidade indústria 100% compatível com a alimentação humana”, lembra o CEO.

Ressalvando que, pelo que sabe, os insetos comestíveis produzidos em Portugal ainda não são utilizados em produtos alimentares, o responsável estima que a produção anual deverá representar 300 mil euros e as vendas destes produtos cerca de um milhão de euros. “Ambos irão crescer este ano”, acredita.

Com controlo de produção desde a origem até à transformação, a empresa de Leça do Balio está a produzir atualmente 1,5 toneladas de larvas por mês, valor que se traduz em 525 quilos de farinha, embora a fábrica esteja ainda longe de atingir a plena capacidade de produção. “O nosso modelo de produção é descentralizado numa parte do processo, o que nos permite ter um crescimento modular, acompanhado a procura”, avança Vasco Esteves. Aliás, a empresa está atualmente a investir no aumento da capacidade de produção para dar resposta à subida da procura.

Com o objetivo de ser o fornecedor número um de mono-igredientes (farinha e desidratado) de tenebrio da indústria alimentar portuguesa, a empresa está neste momento concentrada na produção de farinha, que representa cerca de 90% da produção, e de insetos desidratados. “Temos alguns projetos em mente na área das gorduras, pastas e texturizados”, avança o responsável, sem revelar mais pormenores.

A empresa estima alcançar no final deste ano uma faturação entre os 350 mil e os 400 mil euros, já com alguma ajuda da atividade de exportação. “Estamos neste momento a entrar nos mercados e prevemos uma representação de 25% a 30% de faturação”, no que diz respeito às vendas internacionais, prevê.

Lá fora, as grandes tendências passam pela incorporação de insetos comestíveis em pão, bolos, bolachas, batidos, massas, refeições pré-feitas. “No fundo, é possível aplicar esta proteína em tudo”, termina o responsável.

 

Quais devem ser os próximos passos em matéria de regulamentação?

 

Daniel Murta, CEO e fundador da Ingredient Odyssey e porta-voz da InsectERA

Em termos de regulamentação o setor dos insetos deu um enorme passo com a autorização de insetos em alimentação humana. Porém, há ainda grandes desenvolvimentos a ocorrer, quer no que concerne a tecnologia quer à sua aplicação económica. Neste sentido, o maior desafio ao progresso é que os desenvolvimentos tecnológicos sejam acompanhados por validações científicas que assegurem a sua eficiência e segurança e, posteriormente, quando validadas, por uma rápida regulamentação.

É a eficiência deste processo que permite que novos processos vejam a luz do dia no mercado a tempo de contribuírem para a competitividade das empresas que os desenvolveram e dos países onde as mesmas operam.

Neste sentido, os principais desafios regulamentares no setor dos insetos prendem-se com o licenciamento dos diferentes produtos gerados, desde as proteínas aos fertilizantes. Seria interessante ver autorizada a utilização de produtos refinados de insetos, que têm um maior valor nutricional e económico, ao invés de se poder usar apenas farinha e insetos inteiros, ao mesmo tempo que seria interessante ver reforçado o reconhecimento do seu impacto ambiental positivo e o alargamento do tipo de subprodutos que podem ser usados na produção de insetos.

Guilherme Pereira, fundador da Portugal Bugs

O primeiro passo será efetivamente categorizar os insetos como um ingrediente normal e que as empresas que utilizam a farinha dos insetos em produtos alimentares tenham a liberdade de aplicação como, por exemplo, as empresas que utilizam proteína do leite. Paralelamente, é necessário descomplexificar o procedimento de aprovação das unidades produtoras de insetos, de forma a conseguirmos produzir e transformar os insetos em Portugal. Aos dias de hoje, o processo ainda é muito moroso e complexo, quando deveria ser algo simples e menos burocrático.

Vasco Esteves, CEO da Tecmafoods

Toda a atividade já está regulada, quer na produção animal, quer na transformação. Rege-se por regulamentos já existentes e por normas criadas para o efeito. Falta criar enquadramento para o transporte de invertebrados, que ainda não existe. É preciso também fiscalizar as produções em relação às condições de produção


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Sabe bem neste verão: as sugestões de Francisca Fernandes, deputy head of offer da makro Portugal

Francisca Fernandes sugere a nova Burrata da nossa marca própria METRO Chef e “porque o verão nos remete igualmente para a frescura da fruta” a gama de Sumos Rioba.

“Embora nos aproximemos do final do verão, há sabores que continuam a trazer a frescura desta estação e, ao mesmo tempo, permanecem absolutamente intemporais”, começa por sublinhar Francisca Fernandes. “Um desses exemplos é a nova Burrata da nossa marca própria METRO Chef. Este queijo italiano, envolto numa delicada camada de mozzarella, revela no seu interior uma cremosidade irresistível, proporcionando uma textura suave e rica”, sugere para estes dias. “Um toque gourmet que eleva qualquer prato, seja uma salada fresca ou uma pizza reconfortante para dias mais frios. Um produto pensado especialmente para o nosso portefólio direcionado a clientes da restauração italiana, que procuram qualidade e autenticidade dos produtos dessa origem”, acrescenta.

“E porque o verão nos remete igualmente para a frescura da fruta destaco a nossa gama de Sumos Rioba, também uma marca própria disponível na makro”. Com sabores como ananás, laranja, maçã, pêssego e tomate, estes sumos 100% naturais são incrivelmente versáteis, para Francisca Fernandes são “perfeitos tanto para serem servidos como bebida refrescante como para serem utilizados como ingredientes em criações culinárias ou de bar, adaptam-se à criatividade dos profissionais que confiam na nossa oferta para inovar”.

 

 

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Ferbar expande gama tropical

Nos últimos anos, esta gama tem-se destacado no portefólio da Ferbar, sendo atualmente uma das linhas de produtos mais importantes da marca. As mais recentes adições são a Mistura Preparada para Pão de Queijo e o Kimilho Flocão.

tagsFERBAR

A Gama Tropical da Ferbar,  que conta com uma ampla variedade de produtos, incluindo Coco Ralado, Tapiocas, Polvilho Doce, Polvilho Azedo, Farofas Prontas e Farinha de Mandioca, têm duas novidades: Mistura Preparada para Pão de Queijo e o Kimilho Flocão.

“A inclusão destes novos produtos na Gama Tropical é uma excelente adição para os amantes da culinária brasileira. Agora, é mais fácil preparar em casa receitas autênticas e deliciosas. A praticidade da mistura preparada para pão de queijo e a versatilidade do Kimilho Flocão trazem ainda mais sabor e diversidade às cozinhas dos nossos consumidores em Portugal. Estes produtos refletem o nosso compromisso em trazer inovação e qualidade, permitindo que todos desfrutem dos sabores vibrantes do Brasil de maneira simples e conveniente.”, sublinha José Loureiro, brand marketing manager da Ferbar.

A Mistura Preparada para Pão de Queijo da Ferbar simplifica a preparação de uma das iguarias mais conhecidas do Brasil, os pães de queijo. Feitos com polvilhos e queijo, estes pães são crocantes por fora e macios por dentro, perfeitos para servir como entrada ou snack em qualquer ocasião. A mistura preparada da Ferbar rende, em média, 24 pães de queijo e é naturalmente isento de glúten.

O Kimilho Flocão da Ferbar é produzido a partir de farinha de milho hidratada, que é triturada e torrada. Durante o processo de produção, os grãos de milho são prensados e pré-cozidos, tornando a preparação em casa mais rápida e fácil. Este ingrediente, tradicional do Brasil, é utilizado para fazer cuscuz nordestino, polenta, bolos e salgados. Além disso, é naturalmente isento de glúten e lactose.

A Mistura Preparada para Pão de Queijo e o Kimilho Flocão da Ferbar já estão disponíveis nos pontos de venda habituais.

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Projeto web de Luís Gradíssimo com novidades

O projeto Luís Gradíssimo – Vinho e Gastronomia, site dedicado ao mundo do vinho e da gastronomia, está a celebrar o seu primeiro aniversário e, para assinalar a data, o autor preparou uma série de novidades exclusivas, reforçando o compromisso com a partilha de conhecimento e experiências no universo da Enogastronomia.

O projeto Luís Gradíssimo – Vinho e Gastronomia, site dedicado ao mundo do vinho e da gastronomia, está a celebrar o seu primeiro aniversário e, para assinalar a data, o autor preparou uma série de novidades exclusivas, reforçando o compromisso com a partilha de conhecimento e experiências no universo da Enogastronomia. A “Sala de Prova”, acessível a partir de luisgradissimo.com é a grande novidade deste espaço web e será exclusiva para subscritores.

Trata-se de um espaço de prova de vinho, online e em direto, com uma sessão a cada quinzena. Em cada momento, Luís Gradíssimo apresentará um vinho e abordará um tema específico, que poderá ser uma região, uma casta, um estilo de vinho, entre outros assuntos. Este espaço inovador e interativo proporciona uma forma divertida e educativa de provar vinhos, promovendo a partilha de conhecimentos e experiências no vasto mundo do vinho, é explicado em comunicado.

“Em cada sala de prova haverá um vinho em destaque que servirá de base para esse momento. Para além da nota de prova, aproveitaremos para falar de cada temática que se relaciona. Será uma experiência onde se prova e se aprende”, refere Luís Gradíssimo, mentor do projeto.

O projeto, que arrancou há um ano, tem vindo a conquistar cada vez mais público interessado em aumentar o conhecimento nesta área. Desde notas de prova de vinhos a provas verticais, breves apontamentos sobre harmonização de comida e vinho até à descrição de menus de degustação e de restaurantes, a página oferece ainda artigos de opinião e o podcast “Pode Conter Sulfitos”.

Algumas publicações da página, como guias de vinho e outros conteúdos exclusivos, serão agora de acesso restrito e reservadas a subscritores pagos.

 

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MO e Zippy promovem evento dedicado ao eco design e eco engenharia

Os dois projetos vencedores do Eco-Contest vão ter a oportunidade de desenvolver uma colaboração com a MO e a Zippy, que poderá assumir várias formas, como um estágio, um projeto de consultoria ou uma parceria freelance.

A MO e a Zippy preparam um evento pioneiro focado no eco design e na eco engenharia, com o objetivo de capacitar os participantes para práticas sustentáveis ao longo de toda a cadeia de valor. Integrado no consórcio be@t – bioeconomia no setor têxtil, o evento vai ter lugar no Sonae Maia Business Center, na Maia, e contará com workshops e um concurso destinado a estudantes e profissionais interessados em moda sustentável.

Segundo a organização, durante a manhã de 7 de outubro, os workshops abordarão temas fundamentais como o eco design e eco engenharia de produto, sourcing, modelação, controlo de qualidade, sustentabilidade e gestão da cadeia de abastecimento. Especialistas da MO e da Zippy vão conduzir estas sessões, com o objetivo de proporcionar uma compreensão aprofundada das diferentes fases do desenvolvimento de produto, sempre com foco na aplicação de princípios sustentáveis, informa.

No mesmo dia, será lançado o concurso Eco-Contest, que desafia os participantes a apresentar propostas de inovações em produtos-chave das marcas, com base em três critérios principais: reciclabilidade e circularidade; propriedades físicas e funcionais relacionadas com a sustentabilidade; e viabilidade financeira. A fase inicial do concurso termina a 25 de outubro, com o anúncio dos dez projetos finalistas marcado para 1 de novembro e os vencedores serão revelados a 13 de dezembro.

Este evento conta com 50 vagas disponíveis, abertas ao público em geral, embora com um foco especial em estudantes universitários das áreas de Engenharia Têxtil, Design de Moda e disciplinas afins. O objetivo é inspirar e preparar a próxima geração de líderes da moda sustentável, oferecendo uma plataforma para que possam demonstrar o seu talento e compromisso com a inovação responsável.

Os dois projetos vencedores do Eco-Contest vão ter a oportunidade de desenvolver uma colaboração com a MO e a Zippy, que poderá assumir várias formas, como um estágio, um projeto de consultoria ou uma parceria freelance. Esta colaboração permitirá aos vencedores adquirir experiência prática no desenvolvimento de produtos sustentáveis, contando com o apoio das equipas das marcas.

 

 

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Queijos Santiago lança nova tábua com gama Alavão

A Tábua de Queijos Alavão vem reforçar a gama de tábuas da Queijos Santiago e já está disponível nos super e hipermercados em todo o país, juntamente com a Tábua Seleção, Tábua Sabores e Tábua Clássica.

A Queijos Santiago acaba de alargar a sua gama de Tábuas, apresentando a quarta tábua, desta vez de Queijos Alavão.

Contando com as típicas três cunhas de pasta semi-firme, a tábua é composta pelo Queijo de Vaca Curado com Trufa Negra, Queijo de Vaca Curado Clássico e Queijo de Vaca Curado com Manjericão e Tomilho. Três queijos que respeitam a diversidade entre os seus sabores, aromas e texturas, de forma a proporcionar a melhor experiência gastronómica para o consumidor.

Sendo umas das preferidas entre os amantes de queijo, a gama Queijos Alavão destaca-se pela sua produção com leite de vaca pasteurizado 100% português. Refletindo a sua tradicionalidade portuguesa e identidade da marca, o visual inspirado nos típicos azulejos de Portugal e na madeira remontam às características das tábuas de queijo tão conhecidas pelos portugueses que decoram e preenchem as suas mesas, enaltece a marca em comunicado.

A produção de todas as tábuas é 100% sustentável, com embalagens 100% recicláveis e com menos de 75% de plástico.

Já conhecido em território nacional e internacional, o Queijo Alavão é uma gama que conta já com três sabores, o Original, Pimentão e – a mais recente novidade no mercado português – de Trufa Negra.

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Desafios da alimentação animal vão ser debatidos pelos industriais do setor

O sobrecusto de 25 a 30% face aos preços de 2019, os custos da energia e a exigências ambientais europeias, como a lei da desflorestação, são questões que preocupam os industriais da alimentação animal.

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As XIII Jornadas e II Fórum de Alimentação Animal vão discutir, a 18 e 19 de setembro, em Santarém, o principal fator de produção da agropecuária do país. A alimentação animal representa até 70% do custo de produção da atividade pecuária que, por sua vez, representa 36% na economia agrícola nacional.

Um setor que “opera atualmente com um sobrecusto de 25 a 30% face aos preços praticados em 2019, antes da situação pandémica, da guerra na Ucrânia e da intensificação do conflito israelo-palestiniano”, sublinham os organizadores do evento.

A este desafio, acrescentam os custos de energia tendencialmente em alta, as exigências ambientais europeias, como o regulamento sobre a desflorestação (EUDR), e uma nova vaga de tensões no triângulo Europa, Estados Unidos e China, “com o consequente e previsível incremento de custos nas matérias-primas e ingredientes para a alimentação animal”.

Estas são as questões em destaque no primeiro dia das XIII Jornadas e II Fórum da Alimentação Animal, com organização da IACA (Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais) e do FeedInov CoLAB (Laboratório Colaborativo para a investigação e inovação em alimentação animal). O evento conta com a presença do Ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes.

Continuidade da isenção de IVA

O contexto justifica o pedido ao Governo para que mantenha no Orçamento do Estado para 2025, a isenção do IVA nas transações deste setor, que termina em 31 de dezembro de 2024, “aliviando a tesouraria de industriais e explorações agropecuárias”.

Embora o setor note como positiva a desaceleração dos últimos meses nos preços das matérias-primas mais relevantes para a atividade, como os cereais, a instabilidade geopolítica internacional, tal como os regulamentos ambientais da União Europeia, designadamente, o Regulamento Europeu sobre Desflorestação – “que limitará a quantidade de soja disponível no mercado em total cumprimento com a legislação” -, fazem prever aumentos nos custos de produção de 25 a 30 milhões de euros por ano nos alimentos para aves, suínos e bovinos em Portugal, “situação que importa ter em conta, pois são estes os animais produtores das principais fontes de proteína da alimentação humana no nosso país”, alertam os organizadores.

A importação de cereais motiva um segundo pedido por parte da indústria nacional: a definição de uma política de stocks estratégicos, “sabendo que, para tal, é imprescindível solucionar o problema da armazenagem, pública e privada, nomeadamente, no que respeita à situação da SILOPOR, que está em liquidação há 24 anos”, afirma Jaime Piçarra, Secretário-geral da IACA. “Tudo isto põe em causa a segurança do abastecimento”, acrescenta.

O primeiro dia será ainda marcado pela discussão da evolução da nutrição da alimentação animal ao longo dos últimos 30 anos. O segundo dia do encontro é dedicado à apresentação das mais recentes conquistas em termos de Investigação, Desenvolvimento e Inovação na área, nomeadamente no que respeita à promoção da saúde e bem-estar animal e da sustentabilidade ambiental do setor, sem comprometer a produção de alimentos. Este evento marca uma das principais apostas da IACA e do FeedInov para responder aos desafios do futuro, constituindo-se como o ponto de encontro entre o universo empresarial, a investigação e a academia.

A IACA integra 55 associados, empresas de alimentos compostos para animais, pré-misturas e aditivos, representando 80% da produção nacional de alimentos compostos para animais e a totalidade das pré-misturas de produção nacional.

O FeedInov é uma associação sem fins lucrativos, sediada na Estação Zootécnica Nacional, Santarém, e detentora do Laboratório Colaborativo com o mesmo nome. O FeedInov CoLAB tem como missão responder aos problemas do setor pecuário no geral, da alimentação animal em particular, e integra 18 instituições parceiras, das quais uma associação empresarial, seis entidades do sistema científico nacional e onze empresa.

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ESG

Associações da UE pedem ação urgente e estratégia a longo prazo para a água

As associações gestoras da água a nível da União Europeia estiveram reunidas em Évora. Alerta para a necessidade de uma prioridade máxima na resiliência hídrica na UE.

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Esta é uma das conclusões da reunião anual da EUWMA (European Union of Water Management Associations), que decorreu em Évora, entre os dias 08 e 10 de setembro, numa organização da FENAREG (Federação Nacional de Regantes de Portugal).

As associações gestoras da água querem levar a Bruxelas “uma estratégia comum que influencie as políticas europeias” em torno das questões da quantidade e da gestão da água

Defendem ainda que uma ação urgente e uma estratégia a longo prazo para a água na UE, “são vitais para o futuro da Europa, nomeadamente da segurança alimentar, da competitividade e da coesão social e territorial”. E devem assegurar que os problemas de quantidade de água “sejam devidamente considerados”, refere a FENAREG num comunicado acerca da reunião da EUWMA.

A Federação Nacional de Regantes de Portugal refere ainda que as associações europeias do setor congratularam-se pelo facto de Ursula von der Leyen ter voltado a colocar a Estratégia de Resiliência Hídrica na agenda e “foram unânimes” em considerar que esta é uma prioridade máxima no contexto da UE.

Prioridade que advém da relevância que o abastecimento e a gestão da água “têm vindo a ganhar no espaço europeu, como reflexo das alterações climáticas e da necessidade de modernização e do consumo racional e eficiente da água – um imperativo incontornável que escalou para o nível global, em particular no contexto dos terrenos agrícolas regados”, sublinha a FENAREG.

Os responsáveis das várias associações que compõem a EUWMA, decidiram também levar a Bruxelas uma estratégia comum que influencie as políticas europeias em torno das questões da quantidade e da gestão da água, e consideram que é preciso desenvolver uma ação urgente e uma estratégia a longo prazo para a água na UE que assegure o futuro das regiões e das suas populações.

José Núncio, presidente da FENAREG sublinhou que este é o momento “de passar das palavras aos atos, relativamente à forma como a água é captada, transportada, armazenada e gerida, permitindo que o regadio se torne mais sustentável e capaz de responder às necessidades criadas pelas alterações climáticas”.

“A água, tal como defendido tanto pelo nosso ministro da Agricultura e Pescas, como também pela nossa ministra do Ambiente, tem de ser uma prioridade política, estratégica e financeira para a UE. Dela depende a segurança alimentar na Europa, bem como a competitividade, e a coesão social e territorial”, acrescentou.

Na reunião de Évora, a FENAREG assumiu a presidência da EUWMA para o período de 2024-2025, tendo como tema central a ‘Gestão e o Armazenamento de Água’. A Federação agrega 33 associados que representam mais de 28 mil agricultores regantes e significam mais de 98% do regadio organizado nacional.

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Retalho

Empresas querem aumentar receitas com vendas online para novos mercados

Um estudo sobre o mercado internacional do retalho, realizado pela Adyen, confirma Espanha como o principal destino das empresas retalhistas portuguesas, que procuram, cada vez mais, crescer nos mercados externos.

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O estudo realizado pela plataforma internacional de tecnologia financeira avança que a maioria das empresas em Portugal (73%) afirma estar a tentar aumentar as suas receitas através da venda online para novos mercados, enquanto 50% pretende abrir lojas físicas.

De acordo com os dados recolhidos pela Adyen, os cinco principais destinos das empresas portuguesas de retalho são Espanha (59%), França (36%), Brasil (30%), EUA (23%) e Alemanha (21%). “Pelo menos 100 empresas de cada setor afirmaram que pretendem expandir-se internacionalmente”, revela o estudo.

Uma das conclusões revela que 83% dos retalhistas contatados indicam que, ao expandirem o seu negócio internacionalmente, desejam ter uma plataforma de comércio unificado para compreender melhor os novos clientes.

Já para 89% dos retalhistas, aceitar as preferências de pagamento locais no país para onde se estão a expandir “ajudará a fortalecer a sua marca e a confiança com os consumidores locais” enquanto 75% dos inquiridos disse estar à procura “de um novo fornecedor de tecnologia financeira que facilite a personalização da gestão da fraude”, indica a Adyen no estudo.

Em geral, as empresas em Portugal conseguiram reduzir as perdas financeiras em 17% devido ao apoio das aquisições locais, no entanto, “24% ainda não tem apoio neste domínio”. A Adyen afirma que a utilização de bancos adquirentes locais para apoiar as transações online “pode reduzir significativamente as perdas financeiras”.

Consumidores valorizam opções de pagamento

Do ponto de vista do consumidor, o estudo destaca que as preferências de pagamento são cruciais para a experiência de compra “e as opções de pagamento disponíveis no momento de compra influenciam o resultado final”.

Do total de inquiridos, 55% dos consumidores a nível mundial afirma que, se não conseguirem pagar um produto ou serviço, online ou na loja, da forma que desejam, abandonarão a compra – uma percentagem que sobe para 61% no Reino Unido.

“Apenas 22% das empresas portuguesas aceitam métodos de pagamento internacionais de fora do país de atividade da empresa, como o AliPay e o WeChat Pay, métodos de pagamento comuns na China”, sublinha a Adyen.

Para o estudo, a plataforma global de tecnologia financeira entrevistou 38.151 adultos no Reino Unido, Japão, França, EUA, Brasil, Portugal, Polónia, Itália, Alemanha, Austrália, Espanha, Países Baixos, Suécia, Canadá, México, Singapura, Malásia, Hong Kong, Índia, Áustria, Suíça, Bélgica, Noruega, Dinamarca, Emirados Árabes Unidos e China. O inquérito foi realizado entre 15 e 29 de janeiro de 2024.

Já a análise sobre as empresas de retalho incidiu sobre 13.177 comerciantes dos mesmos países, tendo sido entrevistadas, pelo menos, 500 empresas em cada país, afirma a Adyen. Estes inquéritos foram realizados entre 15 de janeiro e 11 de março de 2024.

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Alimentar

Sabe bem neste verão: a sugestão de João Basto, diretor-geral da Centazzi

João Basto, diretor-geral da Centazzi, sugere a Granola Superior Salutem, “um produto que não pode faltar à mesa dos portugueses”:

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Para estes dias de verão, João Basto, diretor-geral da Centazzi, considera que há um produto que não pode faltar à mesa dos portugueses: a Granola Superior Salutem. Ideal para refeições leves, equilibradas e práticas, que fazem as delícias da família e amigos.

“Com 34% de sementes e frutos secos, a Granola Superior Salutem é perfeita para um pequeno-almoço refrescante, antes de arrancar para a praia. Combina na perfeição com iogurte, leite e bebida vegetal, como topping de umas panquecas, de um gelado ou de um fantástico açaí.  Diferentes pelo seu sabor, crocância, ingredientes integrais, reais e naturais”, afirma.

“Por outro lado, este produto foi pioneiro no movimento da Salutem para a produção de embalagens mais sustentáveis, com uma redução de 15% no uso de plástico, visível para todos em qualquer prateleira de supermercado, exibindo a recente atualização da nossa marca.”, acrescenta.

João Basto recorda que para todos os fãs de pequeno-almoço, a Salutem tem mais sugestões, que passam pela Granola Superior Salutem, juntando-se outras opções igualmente deliciosas, como a Granola Frutos Vermelhos, a Granola Chocolate e Coco, a Granola Superior Anti-ox, e uma das mais recentes novidades, as embalagens familiares de 700g, na versão Granola de Cereais e Frutos Secos e Granola de Chocolate e Avelã.

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Loja Primark no centro Comercial Colombo
Retalho

Primark abre nova loja no Centro Comercial Alegro Montijo no próximo mês

A nova loja do Montijo vai ser a primeira da Primark em Portugal com caixas self-checkout.

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O Centro Comercial Alegro Montijo vai contar , a partir do dia 11 de outubro, com uma nova loja da Primark. Esta será a 11ª loja da marca em Portugal e a primeira das quatro novas lojas anunciadas no primeiro semestre deste ano e que resultam de um investimento de 40 milhões de euros no mercado nacional. A nova loja irá criar mais de 70 postos de trabalho, aumentando o número de colaboradores da Primark em Portugal.

Esta loja do Montijo traz também uma novidade: será a primeira da marca em Portugal com caixas self-checkout. Para além das tradicionais caixas de pagamento, a loja disponibilizará 12 sistemas self-checkout que vão permitir aos clientes mais apressados pagar comodamente as compras com cartão.

“Estamos muito entusiasmados por abrir a 11ª loja Primark em Portugal! Esta loja no Centro Comercial Alegro Montijo é a primeira abertura das quatro novas lojas que fazem parte do nosso investimento de 40 milhões de euros em Portugal anunciado em junho. Orgulhamo-nos da nossa oferta de produtos e sabemos que os nossos clientes do distrito de Setúbal vão adorar a loja. As nossas equipas estão a trabalhar arduamente para a inauguração e mal podemos esperar para dar as boas-vindas aos clientes no próximo mês”, sublinha Nelson Ribeiro, head of sales da Primark Portugal.

“A inauguração da Primark no Alegro Montijo é, claramente, um marco na evolução do nosso ecossistema, sendo uma das marcas mais referenciadas pelos nossos visitantes durante os projetos de escuta ativa sobre o Alegro. Trata-se, portanto, de uma marca âncora que, a par com a atratividade para o visitante, reforça o nosso mix comercial numa estratégia que está totalmente alinhada com a visão da Nhood, empresa gestora do Alegro Montijo.  A parceria com este grande player sublinha também o papel do Alegro Montijo enquanto polo de vida na cidade e território, pois reúne mais uma marca muito desejada pela comunidade”, afirma Miguel Ramos, diretor do Alegro Montijo.

À abertura no Montijo seguem-se as aberturas de lojas em Guimarães, Viseu e Covilhã. Com este investimento, a Primark Portugal vai passar a ter 14 lojas, aumentando o seu espaço comercial em mais de 30% e criando mais de 500 novos postos de trabalho em todo o país.

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