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Quem é Quem… nas entregas ultrarrápidas

Com a conveniência a ganhar novo fôlego no consumo pós-Covid, está a aumentar a concorrência no negócio das entregas ultrarrápidas de compras de supermercado. Conheça os protagonistas do “quick commerce”, […]

Rita Gonçalves
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Quem é Quem… nas entregas ultrarrápidas

Com a conveniência a ganhar novo fôlego no consumo pós-Covid, está a aumentar a concorrência no negócio das entregas ultrarrápidas de compras de supermercado. Conheça os protagonistas do “quick commerce”, […]

Rita Gonçalves
Sobre o autor
Rita Gonçalves
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Com a conveniência a ganhar novo fôlego no consumo pós-Covid, está a aumentar a concorrência no negócio das entregas ultrarrápidas de compras de supermercado. Conheça os protagonistas do “quick commerce”, um modelo de negócio já validado em países como EUA, Turquia e Rússia, mas ainda a dar os primeiros passos em Portugal

GetirGetir estreia-se com seis dark stores na capital portuguesa e entregas em 10 minutos

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A Getir, empresa que fundou o mercado de entregas ultrarrápidas de produtos de supermercado ao domicílio, em 2015, em Istambul, Turquia, iniciou atividade em Portugal a 18 de outubro. O lançamento do serviço teve início em Lisboa, mas o objetivo é chegar a novas cidades já nos próximos meses.

A empresa reuniu capacidade para entregar milhares de produtos de utilização diária, em cerca de 10 minutos, através da sua rede de entregadores que utilizam bicicletas e scooters elétricas para fazer chegar os produtos à casa dos consumidores.

“Portugal é o mercado natural para expandirmos a nossa operação. O serviço que prestamos, útil e de conveniência, permite que as pessoas tenham mais tempo livre para si, aproveitando para fazer o que mais gostam”, afirma Nazim Salur, fundador da Getir.

A primeira empresa de compras ultrarrápidas do mundo internacionalizou o negócio para o Reino Unido (janeiro de 2021), Holanda (maio), Alemanha e França (junho) e Espanha e Itália (setembro) e EUA (novembro). Na passada quarta-feira, a Getir anunciou a aquisição da concorrente britânica Weezy.

“Estamos muito orgulhosos da nossa cultura de trabalho baseada no respeito”, realça Hunab Moreno, diretor geral da Getir na Península Ibérica. “O nosso objetivo é estabelecer uma relação forte com os portugueses. Oferecemos condições de trabalho ímpares no setor, com contratos de trabalho a tempo inteiro e veículos elétricos especialmente desenhados e de elevada segurança. Estamos comprometidos com uma cultura de trabalho baseada na valorização, no respeito e nos mais elevados padrões de qualidade. Esses valores refletem-se também na nossa operação diária e num serviço ao cliente mais amigável”, conclui.

 

BairroShopBairro Shop entrega em 15 minutos no centro de Lisboa

A empresa de entregas ultrarrápidas para compras de supermercado Bairro Shop foi fundada em Lisboa, em dezembro de 2020, numa altura em que o Governo voltou a confinar o País para combater a pandemia. Atenta à evolução do quick commerce (q-commerce) nos EUA, na Rússia e na Turquia, países onde o modelo de negócio está consolidado, a empresa assegura desde o início da atividade entregas em 15 minutos no centro de Lisboa, entre as 10h e 00h, sem custos para o shopper. Não há taxas de entrega nem um valor mínimo para as encomendas. Milana Dovzhenko, co-fundadora da Bairro Shop, conta ao Hipersuper que, desde março, quando a empresa iniciou a operação, já processou mais de 10 mil pedidos.

“A cultura do ‘imediato’, impulsionada seja pela falta de tempo ou até por algum conformismo promovido pelas novas soluções online, é uma realidade cada vez mais óbvia e, por isso, quisemos assegurar um serviço de entrega rápido e eficaz”, avança a responsável.

Através da aplicação mobile Bairro, disponível para os sistemas operativos IOS e Android, o utilizador tem disponível um sortido de cerca de mil produtos que abrange bens de grande consumo (alimentar e não alimentar) e material de escritório. As entregas são feitas por uma equipa própria de estafetas que se deslocam em bicicletas elétricas. Atualmente, o Bairro emprega 30 pessoas, mas tem planos para contratar mais 100 até ao final do ano.

A operação de preparação das encomendas está atualmente concentrada em duas dark store localizadas no Marquês de Pombal e na zona das Laranjeiras. “A escolha das localizações deveu-se a um conjunto de fatores, como a proximidade à equipa e os recursos disponíveis, mas principalmente à vontade de começar na capital, onde o nosso target está”, afirma Milana Dovzhenko. “Todas as nossas dark stores têm que ser adaptadas às nossas necessidades operacionais, sendo a rapidez, a eficiência e a acessibilidade às zonas centrais da cidade, a chave de ouro do projeto”, acrescenta. Ainda este ano, a empresa planeia abrir uma dark store no Porto e, a longo prazo, ambiciona internacionalizar o negócio para Espanha e países vizinhos.

O Bairro contou com um investimento inicial de 100 mil euros direcionado para o desenvolvimento da aplicação mobile e para a abertura da primeira dark store. Mais recentemente, a empresa fechou uma ronda de investimento no valor de 1,2 milhões de euros que vão ser aplicados na otimização do serviço e na expansão da atividade a novas regiões do País. “Prevemos alcançar o retorno do investimento um ano depois do início da operação das dark stores”, estima a responsável.

A empresa está ainda a canalizar parte do investimento para o desenvolvimento de um mecanismo tecnológico multifuncional que poderá ter potencial para escalar o e-grocery aos retalhistas tradicionais no futuro”, acredita a responsável.

 

GlovoGlovo já opera nove dark stores em Portugal

A Glovo opera atualmente nove Micro Fulfilment Centers (MFC), termo a que a empresa recorre internamente para designar dark store. A operação de q-commerce da empresa de entregas ao domicílio assenta em dois pilares: entregas ultrarrápidas, através do serviço Glovo Express e dos seus MFC, e entregas de qualquer tipo de produtos, através de parcerias com as cadeias de supermercado, como Continente e Aldi, por exemplo, mas também com empresas ligadas à moda, produtos infantis, parafarmácia e livrarias, entre outras. “Em média, através dos MFC, fazemos entregas em menos de 20 minutos e das lojas e cadeias parceiras em menos de 30 minutos”, declara Ricardo Batista, general manager da Glovo Portugal.

Com o objetivo de dar resposta às necessidades de “alta conveniência” e complementar os cestos de abastecimento dos parceiros, com o é o caso das grandes cadeias de supermercado, a Glovo abriu o primeiro MFC em Lisboa, em maio do ano passado. “O modelo de negócio passa por disponibilizar aos consumidores os essenciais para a sua vida com a maior conveniência possível. O foco passa por entregar de forma ultrarrápida a melhor seleção possível”, adianta o responsável.

O utilizador faz as compras na app da Glovo. Dos nove MFC que a empresa opera em Portugal, sete na zona de Lisboa e dois na área do Porto, saem os produtos do serviço Glovo Express. O sortido é composto por cerca de duas mil referências de bens de primeira necessidade. O custo da entrega é de 1,79 euros e o serviço de entrega é prestado pelos estafetas que utilizam a aplicação da Glovo.

A empresa de entregas tem planos para abrir mais MFC até ao final do ano no mercado português, sendo que por cada armazém inaugurado a Glovo cria entre 10 e 15 postos de trabalho. Apesar de não revelar o montante investido em Portugal na área do quick commerce, o general manager da Glovo avança que a empresa tem uma parceria com a suíça Stoneweg para a expansão dos MFC. “Portugal, enquanto mercado essencial para a operação da Glovo recebeu parte desse valor e vamos continuar a investir em MFC e outros serviços”.

O layout dos armazéns dark store serve três objetivos, conta Ricardo Batista. Garantir o melhor acondicionamento dos produtos, com a instalação de câmaras de frio, por exemplo, maximizar a eficiência para a recolha da encomenda (sistema integrado de gestão de stocks otimiza picking) e garantir a sua entrega no menor tempo possível.

A empresa trabalha com diferentes fornecedores para garantir agilidade operacional. “Temos pouca profundidade de stocks e alta rotação para, por um lado maximizar o espaço e, por outro, reduzir o desperdício alimentar”, sublinha Ricardo Batista, acrescentando que o sistema próprio de gestão de stocks permite fazer previsões de vendas.

A 14 de setembro, a Glovo anunciou a aquisição do marketplace Mercadão em Portugal e da plataforma Lola Market, em Espanha, para reforçar a área de q-commerce. A Glovo prevê que, com estas aquisições, o negócio entregas instantâneas alcance uma faturação bruta de 300 milhões de euros em 2021, valor que deverá mais do que triplicar em 2022 para mil milhões de euros. A empresa está a fazer os preparativos para entrar na bolsa em 2022.

MercadaoMercadão desbravou mercado de entregas em duas horas em 2018

O markeplace Mercadão, que integra a loja online dos supermercados Pingo Doce, foi adquirido pela Glovo em setembro deste ano, mas tem uma estratégia própria. Quando foi fundado, em 2018, apostou desde logo em entregas em duas horas. “Foi, na altura, um modelo pioneiro de proximidade entre os personal shoppers e os clientes que, entretanto, se tornou mais popular com a entrada no mercado de novos operadores, o que confirma a existência de oportunidade”, constata Gonçalo Soares da Costa, CEO do Mercadão, em entrevista ao Hipersuper.

O projeto piloto conheceu a luz do dia na região de Lisboa, quando o Mercadão inaugurou um pequeno centro de preparação e distribuição de encomendas já lá vão três anos. A operação da dark store abrange as zonas de Lisboa, Loures, Odivelas e Sintra. “A localização da nossa dark store foi escolhida estrategicamente, com base em dois fatores: facilidade de acesso aos shoppers e proximidade aos clientes na região sul do País, que representam a maior percentagem de vendas”, esclarece o responsável. Apesar de ainda se encontrar a avaliar o desempenho deste formato no contexto da sua operação, o Mercadão tem planos para expandir este modelo de negócio a mais centros urbanos, assim como disponibilizar diferentes formas de venda online às lojas parceiras.

O investimento na dark store, criada de raiz pela equipa do Mercadão, foi pouco significativo, adianta Gonçalo Soares da Costa. “Tratou-se de um pequeno investimento que apresentou retorno desde o momento zero. A dark store é um primeiro teste a este modelo de negócio”. Para rentabilizar o espaço, além de funcionar como dark store, o armazém dá guarida a um pequeno hub da equipa de controlo de qualidade do marketplace de origem portuguesa.

O consumidor faz as compras diretamente no site do marketplace que engloba diferentes marcas e insígnias, como Pingo Doce, Decathon, Control e Ornimundo, que se adapta a todos os ecrãs. Na loja, os produtos estão organizados por categoria e marca, agilizando o processo de recolha. As entregas são feitas diretamente ao consumidor pela equipa de personal shoppers. O transporte é feito em bolsas isotérmicas, desenvolvidas em parceria com um operador nacional.

Apesar da aposta que está a fazer na área do q-commerce, o core business do Mercadão está nas mais de 400 lojas físicas onde são recolhidas as encomendas, em Portugal Continental e arquipélagos dos Açores e da Madeira. “O tempo médio de entrega, a partir da loja, é de 17 minutos”.

HooglooHoogloo prepara rede de dark stores próprias para liderar mercado

João Alves e Maria Francisca Afonso, ex-funcionários da TAP, anunciaram em agosto a criação da startup Hoogloo, um supermercado online, disponível através de uma aplicação mobile, com entregas imediatas de bens de grande consumo. “A ideia surgiu quando sentimos dificuldades de acesso rápido a compras de supermercado durante o período mais crítico da pandemia”, resume João Alves, CEO da Hoogloo, em entrevista ao Hipersuper, acrescentando que as encomendas com entregas imediatas de artigos para o dia-a-dia são um hábito que veio para ficar, quer pela conveniência quer pelo conforto associados a este serviço. “As estatísticas apontam para uma duplicação da procura por compras online, comparativamente com o período pré-pandemia. A sociedade vai tender cada vez mais a optar pelo canal online”, sustenta o responsável.

Optando por não divulgar o valor do investimento “nesta fase”, João Alves adianta que o modelo de negócio da Hoogloo está assente na verticalização do negócio, através do controlo de todo o processo – desde a escolha dos produtos e compra aos fornecedores, até à entrega dos mesmos ao cliente final. “Uma vez que não trabalhamos com intermediários, a monetização do negócio acontece com a margem na venda dos próprios produtos”, esclarece.

A estratégia do concorrente português no mercado das entregas ultrarrápidas de compras de supermercado passa por desenvolver e implementar uma rede própria de dark stores. “Estamos empenhados em exercer uma presença assertiva em Portugal ainda que, num futuro próximo, queiramos estar presentes em outros países”, revela o ex-comandante da TAP.

Empenhada em tornar-se o principal player nacional de entregas rápidas de artigos de supermercado, a startup passou recentemente por uma fase de testes e interação dos sistemas logísticos e informáticos. “Queremos ter a melhor app, cumprir rigorosamente com os prazos de entrega e não falhar nos artigos que entregamos”.

O objetivo da Hoogloo passa por cobrir brevemente a área da Grande Lisboa e recorrer a uma combinação de crescimento orgânico com modelo de franchising e levantamento de capital para escalar o número de dark stores.

A startup adaptou o espaço de um antigo armazém às suas necessidades. A dark store está dividida por zonas atendendo ao tipo de artigos. Cada zona inclui um conjunto de estantes e cada estante contém prateleiras onde são armazenados os produtos.

“Os artigos são encomendados aos fornecedores através do nosso software. Quando chegam ao armazém, são rececionados com recurso a scanners de inventário. De seguida, são arrumados nas respetivas prateleiras para que, durante o processo de picking, possam ser rapidamente localizados. Conseguimos mapear o artigo desde que entra no armazém até que sai”.

No supermercado online estão disponíveis 12 categorias de bens de consumo, desde alimentação a produtos de limpeza.

Atualmente, a empresa compromete-se a entregar dentro de uma hora, no limite, no entanto, tem planos para reduzir a janela de entrega para 30 minutos. “Na fase de testes, os nossos tempos médios de entrega variaram entre os 20 e os 30 minutos”, revela João Alves. Para fazer a distribuição dos produtos, a empresa recorre a terceiros, sejam empresas especializadas em entregas rápidas ou trabalhadores independentes, através de uma aplicação desenvolvida especificamente para os estafetas.

A empresa investiu ainda no desenvolvimento de um sistema de software customizado que permite gerir os processos internos e externos: parametrização dos armazéns e categorização dos artigos, interação com os fornecedores, gestão de stock, conteúdos da app e serviço ao consumidor. O sistema conecta por API (Interface de Programa de Aplicações) com outros programas de software, como o de faturação ou gestão de recursos humanos, por exemplo.

Continente onlineContinente estreia em 2005 conceito de dark store em Portugal

Foi a cadeia de distribuição alimentar da Sonae que estreou o conceito de dark store em Portugal, quando, em 2005, abriu, em Lisboa, o primeiro espaço desenhado de raiz para servir a operação de e-commerce. 16 anos depois, a dark store da rede de lojas Continente serve diariamente “milhares de clientes” na zona de Lisboa, realça Pedro Santos, diretor de e-commerce da Sonae MC, a divisão de retalho alimentar do grupo da Maia, em entrevista ao Hipersuper.

“A dark store é um instrumento estratégico para entregar a melhor proposta de valor. Utilizamos uma combinação de modelos operacionais para juntar a máxima conveniência para os nossos clientes à máxima eficiência operacional, o que inclui a preparação de encomendas em lojas físicas, em lojas específicas para vendas online ou em armazéns centrais”, sublinha o responsável.

Na dark store trabalham “centenas” de pessoas na operação de preparação de encomendas, havendo, por isso, capacidade para trabalhar milhares de produtos à unidade. Todo o processo é suportado e monitorizado através de sistemas dedicados que garantem eficiência, qualidade e tempos de entrega reduzidos. “O foco na eficiência operacional é uma das alavancas de sustentabilidade económica e rentabilidade do canal online”, sustenta Pedro Santos. Este modelo, através de metodologias de gestão de stock adaptadas, permitiu diminuir em dois dígitos os níveis de rutura de stock dos clientes da área de influência, revela o responsável.

Desenhada especificamente para uma operação de e-commerce, na dark store do Continente os produtos estão organizados em função das suas características, desde a temperatura (ambiente, refrigerado e congelado), a características físicas e de rotação, onde os circuitos de preparação são otimizados. A atividade de picking é feita com recurso a processos, sistemas e equipamentos para garantir qualidade, segurança e eficiência operacional. “As encomendas preparadas são acondicionadas em espaços dedicados, também de acordo com as suas características, por exemplo, no caso da temperatura, em ambiente, frio positivo ou frio negativo. De acordo com a tipologia de transporte, e com a proximidade da entrega selecionada pelo cliente, a encomenda é depois agregada, transportada e entregue”, resume.

Quase 100 carrinhas fazem a entrega das encomendas na casa dos clientes. “São viaturas com requisitos elevados de eficiência, que têm acompanhado a evolução da tecnologia, prevendo-se uma crescente eletrificação da frota de viaturas ligeiras para os circuitos mais curtos e estando em fase de testes a utilização de gás natural nas viaturas mais pesadas e que cobrem maiores distâncias”, anuncia o diretor de e-commerce da Sonae.

A proposta de valor do Continente disponibiliza dezenas de milhar de produtos com entregas no próprio dia (e entregas quase instantâneas através da rede de parceiros), sete dias por semana desde as 8h às 23h. A cadeia presta ainda o serviço Click&Go, que disponibiliza a recolha da encomenda em mais de 150 lojas sem custos nos dias da semana, além do serviço de subscrição EntregaZero com entregas ilimitadas durante um ano ou 100 dias.

Bolt_Market_grocery_Bolt Market aposta em Portugal com promessa de entregas em 15 minutos

É o mais recente operador do mercado português de entregas instantâneas para o retalho alimentar. A Bolt Market iniciou oficialmente a 4 de novembro as operações no mercado português, tirando partido da experiência que já tem no mercado português nos serviços de ride-hailing, Bolt Food e micromobilidade. “Decidimos usar a nossa experiência no setor e no mercado português e avançar com a introdução do Bolt Market”, anuncia Manuel Castelo Branco, country manager da Bolt Market, em declarações ao Hipersuper. “Sentimos que a nossa base de utilizadores já reconhece a Bolt como operador de referência no setor, o que impulsionou o lançamento deste novo serviço em Portugal”, acrescenta o responsável.

A marca inicia as suas operações com a cobertura da Área Metropolitana de Lisboa. “Temos diferentes armazéns espalhados por esta zona de atuação que têm como objetivo responder aos pedidos de forma rápida e eficaz – entregas em 15 minutos”, sublinha Manuel Castelo Branco, acrescentando que a intenção da empresa passa por expandir, no futuro, este serviço a outras localizações do País. Para expandir o serviço de quick-commerce, a Bolt está a avaliar as oportunidades de crescimento no mercado português.

O country manager da Bolt Market está convicto que 2022 será um ano de oportunidades. “Queremos que os nossos serviços de Bolt Market, Bolt Food e micromobilidade cheguem a mais localidades portuguesas e trabalhamos diariamente para tornar real este objetivo”. As encomendas podem ser feitas todos os dias, entre as 9h e as 00h, com um tempo de entrega de 15 minutos, dentro de um raio de dois quilómetros. “Todos os pedidos feitos no Bolt Market, desde que superiores a cinco euros, terão uma taxa de entrega gratuita. Esta oferta não está associada à fase de lançamento e é algo que procuramos continuar a disponibilizar aos nossos utilizadores durante o maior tempo possível”, anuncia o responsável.

Para cada pedido, os estafetas deslocam-se a estes armazéns, onde recolhem o pedido e posteriormente o entregam na localização do utilizador. A atual infraestrutura foi desenvolvida com o objetivo de cobrir a zona de Lisboa e garantir entregas num prazo de 15 minutos, a todos os utilizadores que se encontrem num raio de dois quilómetros. Além de Portugal, a empresa estónia vai entrar em mais nove países europeus.

Após uma ronda de investimento de 600 milhões de euros por parte de investidores como Sequoia, Tekne e Ghisallo, a Bolt pretende impulsionar o seu novo serviço de entrega de mercearias em 15 minutos e acelerar a expansão da sua rede de mobilidade e de entrega de produtos na Europa. “A Bolt experienciou um hiper crescimento no ano passado – a empresa cresceu para 75 milhões de clientes a nível global. Além da chegada a Portugal, a Bolt Market entrará noutros países do Báltico, Europa Central e do Norte, nomeadamente a Croácia, Roménia e Suécia”, anuncia Manuel Castelo Branco. A empresa tem atualmente 10 vagas abertas para aumentar a equipa em Portugal.

GorillasStartup alemã Gorillas prepara operação em Portugal

A empresa alemã Gorillas vai entrar em breve no negócio das dark stores em Portugal. Questionada pelo Hipersuper sobre a data prevista para iniciar atividade no mercado português, a empresa preferiu, para já, não fazer comentários. Presente atualmente em 55 cidades de nove países, a startup publicou em junho um anúncio no seu site para recrutar um country manager para lançar o negócio em Portugal.

A Gorillas captou recentemente 1.000 milhões de dólares (cerca de 862 milhões de euros) numa ronda de financiamento de Série C. Esta operação, garante a startup, é a maior operação de financiamento de uma empresa não cotada em bolsa na área de negócio de entregas de produtos de supermercado ao domicílio.

A operação foi liderada pela alemã Delivery Hero, também acionista da Glovo. Na mesma ronda participaram investidores atuais da empresa, nomeadamente Coatue Management, DST Global, Tencent, Atlantic Food Labs, Fifth Wall, Greenoaks e a A-Star Partners. Entre os novos investidores encontram-se a G Squared, Alanda Capital, Macquarie Capital, MSA Capital and Thrive Capital.

A ronda de financiamento surge sete meses depois de a Gorillas ter atingido 290 milhões de dólares (250 milhões de euros) na ronda de Série B, em março de 2021. O financiamento agora captado permitirá à empresa alemã reforçar a sua presença nos mercados onde tem operação e investir mais nas suas operações, em recursos humanos, tecnologia, marketing e na sua estrutura financeira.

A empresa fundada em 2020 tem 180 dark stores em nove mercados internacionais, tendo feito entregas de 4,5 milhões de pedidos nos últimos seis meses.

 

Uber EatsModelo da Uber para compras de supermercado é feito em parceria com as insígnias

A Uber não aposta em dark stores para o negócio de entrega ao domicílio de compras de supermercado. Questionada pelo Hipersuper, Mariana Ascensão, senior communications da Uber, explica que o modelo da empresa para as compras de supermercado é feito em parceria com as cadeias de retalho. “Não estamos ainda alinhados neste novo modelo”, sublinha a responsável. “Estamos a investir em novos verticais porque no ano passado, com a pandemia, muitas pessoas começaram a ser educadas para o food delivery e, naturalmente, esse hábito acelerou. Mas, em termos de novos verticais, investimos na loja física com parceiros muito sólidos, como o Continente e a Well’s, por exemplo”.

Onde a Uber está a apostar é na restauração virtual. “Ou seja, agarramos no modelo de negócio dos restaurantes parceiros e criamos uma sala à qual o cliente não tem acesso nem mesas para se sentar a fazer uma refeição. Estes restaurantes virtuais têm uma eficiência muito grande porque não têm colaboradores diretos para esta sala e tem apenas uma cozinha a funcionar, depois conseguem escalar a operação porque não tem atendimento e conseguem servir muitas refeições e alargar a amplitude do restaurante. Temos clientes como uma parte da sua operação no Saldanha e outra em Algés e conseguem ter uma grande expansão para os utilizadores e clientes finais porque conseguem ter mais localizações com menos custos através dos restaurantes virtuais”, sublinha a responsável.

A Uber Eats iniciou a operação em Portugal em 2017 e o seu serviço cobre já 75% da população portuguesa. A empresa conta com sete mil restaurantes e comerciantes na sua plataforma tecnológica.

*Artigo originalmente publicado na edição 396 do jornal Hipersuper

Sobre o autorRita Gonçalves

Rita Gonçalves

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Bebidas

Nova máquina Super Bock à Pressão para uma cerveja em qualquer lugar

Com um design 100% português, a máquina Super Bock à Pressão é portátil, utiliza barris com capacidade de até 7 litros e não precisa de energia elétrica.

A Super Bock acaba de lançar no mercado uma máquina compacta e portátil, sem recurso a energia elétrica, que permite levar a experiência de uma autêntica cerveja à pressão para qualquer lugar.

Com um design 100% português, a máquina Super Bock à Pressão é apresentada como de fácil transporte e instalação. Utiliza barris com capacidade de até 7 litros.

“Este projeto reflete a nossa ambição em inovar e criar soluções que permitam aos consumidores desfrutar das marcas Super Bock de uma forma prática e autêntica, em casa ou ao ar livre. Sabemos que muitos dos consumidores são verdadeiros apreciadores de cerveja à pressão e procuramos desenvolver uma solução de conveniência para dar resposta a esta preferência.”, sublinha Tiago Brandão, diretor de Investigação & Desenvolvimento e Inovação do Super Bock Group.

“Estou muito orgulhoso da equipa interna que levou a cabo este projeto e juntamo-nos a três parceiros com know how e experiência nos seus ramos de atuação para criar a melhor solução possível, dentro deste que era o nosso grande objetivo e estamos muito entusiasmados com o resultado final”, acrescenta.

Esta inovação, que contou com o apoio do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), no âmbito da Agenda VIIAFOOD, reflete o melhor da engenharia e criatividade nacional e destaca-se como um exemplo de colaboração e excelência entre empresas nacionais. Ao Super Bock Group, juntaram-se a WeADD, especializada em design industrial, a Simplastic, a atuar na indústria dos plásticos com foco no desenvolvimento de pequenos eletrodomésticos, e a Polipop, empresa especializada na produção de peças com funcionalidade de isolamento térmico e sonoro.

As primeiras 80 unidades da máquina Super Bock à Pressão podem ser adquiridas, em exclusivo, na Super Bock Store pelo valor de 79€. Os barris para recarregar a máquina também podem ser adquiridos por esta via.

a Super Bock garante que para o esclarecimento de dúvidas ou mesmo comentários sobre a experiência e utilização da nova máquina, o consumidor tem à sua disposição uma linha de comunicação direta com a marca por email, telefone ou whatsapp. Os contactos são disponibilizados através do QR Code presente no equipamento.

 

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“Os CTT estão posicionados em toda a cadeia de comércio eletrónico”

Os CTT asseguraram a implementação do primeiro Bairro Comercial Digital. É um exemplo da aposta da empresa nas soluções e serviços digitais, e que resultou na presença “em toda a cadeia de comércio eletrónico”, como revela ao Hipersuper, Mário Sousa, diretor de produto B2B dos CTT.

O projeto Bairros Comerciais Digitais é uma iniciativa destinada a ajudar os comerciantes a expandirem a sua presença digital e, dessa forma, contribuir para a digitalização do comércio local ao reforçar a ligação entre os pequenos negócios e as comunidades em que se inserem.

A Junta de Freguesia de Benfica aderiu recentemente aos Bairros Comerciais Digitais dos CTT e, desde o lançamento do marketplace ‘Bairro Digital de Benfica’, há cerca de um mês, “o impacto positivo já é visível, com as vendas dos comerciantes registados aumentar significativamente”, refere a empresa portuguesa num comunicado.

“Até ao momento, os CTT asseguraram a implementação do primeiro Bairro Comercial Digital e estão a colaborar com outras entidades na implementação de novos bairros”, afirma Mário Sousa ao Hipersuper. Sob o lema ‘Bairros Digitais, negócios globais’, estas soluções potenciam o negócio dos comerciantes locais, “oferecendo-lhes maior visibilidade, capacidade de atrair mais clientes e promover os seus produtos e serviços de forma mais eficaz”, acrescenta o diretor de produto B2B dos CTT.

Para esta iniciativa, os CTT desenvolveram uma oferta integrada que inclui componentes como marketplace digital, logística e distribuição, sinalética digital, cacifos inteligentes e soluções de publicidade digital. Adicionalmente, no âmbito da ‘digitalização do espaço físico’, “são disponibilizadas soluções de conectividade à Internet, sensorização dos espaços e informação analítica, como fluxos de pessoas e veículos no bairro e perfis dos visitantes, além da implementação de feiras digitais e a oferta de serviços geográficos que ajudam na gestão territorial”, revela ainda o responsável.

Reforço de soluções de e-commerce

A empresa tem vindo a aumentar o investimento nos serviços e soluções de e-commerce, o que resulta na presença “em toda a cadeia de comércio eletrónico”, com serviços que vão “desde a promoção e venda de produtos até à entrega e pós-venda”, assegura Mário Sousa. O objetivo é ser “parceiro de referência” para as empresas mas chegar também aos particulares no segmento B2C e C2C, assumindo-se como uma plataforma logística para o comércio eletrónico.

Para tal, têm desenvolvido várias soluções digitais, como a criação de marketplaces digitais, lojas online, soluções de pagamento online, cacifos inteligentes, entregas expresso e soluções de publicidade digital, enumera o diretor de produto B2B dos CTT.

As Soluções Digitais Empresariais são outro produto em que os CTT investiram e que pretendem expandir em 2025, com novas ofertas “que incluem a integração de inteligência artificial para otimizar operações e a automação de processos de negócios”, revela Mário Sousa ao Hipersuper.

“Os CTT estão a realizar um forte investimento na complementaridade entre soluções físicas e digitais, assegurando uma melhor proposta de valor para os seus clientes e posicionando-se como o ponto de contacto privilegiado, assegurando envios físicos e digitais de forma integrada”, avança ainda.

Soluções digitais aproximam os município

Outra mais-valia dos CTT tem sido a criação de soluções digitais de proximidade aos municípios, de que é exemplo, no âmbito da descentralização de competências para a Administração Pública Local, a solução de conta pré-paga escolar, “já utilizada em 3.000 escolas por cerca de 500 mil alunos”, sublinha Mário Sousa. A solução de Gestão de Contraordenações dos CTT, disponível em mais de 60 municípios, “assegurando o tratamento anual de várias centenas de milhares de processos associados às infrações”, é outro exemplo.

A digitalização de espaços físicos, a implementação de feiras digitais e a oferta de serviços geográficos que ajudam na gestão territorial, são outras soluções implementadas a pensar nos municípios, e que, assegura o diretor de produto B2B dos CTT, têm facilitado a comunicação “e a eficiência operacional dos municípios, promovendo a transformação digital a nível local”.

“Uma solução mais recente é o ‘cartão municipal’, que permite a atribuição de apoios sociais, entre outros, devidamente enquadrada e em total conformidade com as regras de cada município. Esta solução pode ser integrada desde logo com a conta pré-paga escolar”, apresenta ainda.

 

 

 

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

Exportação

24 empresas e organizações portuguesas na Fruit Logistica

Entre 5 e 7 de fevereiro, são 24 as empresas portuguesas que vão estar em Berlim para participar na Fruit Logistica. A Portugal Fresh dinamiza esta participação coletiva na Alemanha. “As empresas portuguesas continuam a afirmar-se nos mercados internacionais, demonstrando a qualidade e competitividade dos nossos produtos”, sublinha Gonçalo Santos Andrade.

Hipersuper

Entre 5 e 7 de fevereiro o melhor das frutas e legumes produzidos em Portugal estará representado na Fruit Logistica, em Berlim, onde são são esperados mais de 2500 expositores de 86 países. A Portugal Fresh – Associação para Promoção das Frutas, Legumes e Flores de Portugal – dinamiza a participação coletiva de 24 empresas, organizações de produtores e parceiros, presente no Hall 5.2 – Stand C40 e D41.

Hortapronta, Bfruit, Coopval, Frutas Classe, Lusomorango, Kiwicoop, Vale da Rosa, Jerónimo Martins Agroalimentar, Rush Farms, Lusopêra, Green Peas, Grupo Luís Vicente, Campotec SA, Triportugal, Crédito Agrícola, Fepal. Lafpack, Magos, Hubel Verde, AHSA, APK, ANPM, Agrifuturo e AlgarOrange são as empresas, organizações e parceiros presentes em Berlim no stand conjunto promovido pela Portugal Fresh.

“As empresas portuguesas continuam a afirmar-se nos mercados internacionais, demonstrando a qualidade e competitividade dos nossos produtos. Os dados mais recentes, que revelam um crescimento de 11% nas exportações de frutas, legumes e flores até novembro de 2024, confirmam que o setor está a consolidar-se como um motor essencial da economia nacional e da nossa presença além-fronteiras”, sublinha Gonçalo Santos Andrade, presidente da Portugal Fresh, em comunicado.

A Alemanha tem sido aliás palco dos principais eventos empresariais do setor : entre 28 e 31 de janeiro, a Portugal Fresh organizou também a presença coletiva de empresas portuguesas na IPM Essen, principal feira mundial de flores e plantas ornamentais. No stand da Portugal Fresh, marcaram presença a Viplant, a Viveiros Monterosa, a Schroll Flowers e a Colossus Plants. “Este setor é dos mais inovadores da horticultura em Portugal e, em Essen, demonstrámos a inovação, qualidade e competitividade da nossa produção”, refere Gonçalo Santos Andrade.

A Portugal Fresh tem em curso um Projeto Conjunto de Internacionalização que, até 2025, inclui a realização de missões empresariais e ações de prospeção em quatro novos mercados, a participação em seis feiras internacionais, e várias iniciativas de promoção para acelerar a presença internacional do setor. Este projeto tem o apoio do Portugal 2030 – Programa Operacional Competitividade e Internacionalização, e prevê um investimento global de 1.561.663,52€ euros, financiado em 48,8% pelo FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

 

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Exportação

Portugal reforça presença na Wine Paris 2025

De 10 a 12 de fevereiro de 2025, Paris acolhe a 6.ª edição do Wine Paris. Portugal será a segunda maior delegação internacional, logo após Itália, com representação de oito regiões vitivinícolas, sete produtores de renome e a ViniPortugal.

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De 10 a 12 de fevereiro de 2025, Paris acolhe a 6.ª edição do Wine Paris, o evento global da Vinexposium dedicado ao setor do vinho e das bebidas espirituosas. Com mais de 5.300 expositores de 50 países e a expectativa de atrair mais de 50.000 visitantes de 140 nações, o evento afirma-se como um dos principais pontos de encontro para profissionais da indústria.

A programação inclui mais de 130 sessões na Academia Wine Paris, conduzidas por 250 especialistas internacionais, abordando temas estratégicos para o setor. Entre os destaques está o debate sobre exportações de vinho, tema particularmente relevante para Portugal, que regista um crescimento expressivo neste mercado.

Portugal será a segunda maior delegação internacional, logo após Itália, com representação de oito territórios vitivinícolas, sete produtores de renome e a ViniPortugal. O país reforça a sua presença com um aumento de 67% no número de referências vínicas, ultrapassando as 3.000 marcas nacionais no evento.

Geopolítica e desafios do setor em debate

Um dos momentos altos do Wine Paris 2025 será o painel sobre o impacto das tensões geopolíticas no setor, presidido por Rodolphe Lameyse, diretor executivo da Vinexposium. A sessão reunirá três especialistas de renome: Miles Beale, diretor executivo da Wine and Spirit Trade Association (WSTA), que representa mais de 300 grandes empresas do setor no Reino Unido, Don Saint Pierre, cofundador da ASC Fine Wines, um dos principais distribuidores de vinhos na China, e da AdaptEdge Advisory Service e Nicolas Ozanam, diretor-geral da Federation of French Wine & Spirits Exporters (FEVS). O debate terá lugar na terça-feira, 11 de fevereiro, das 13h00 às 14h00, na Sala 5 – Let’s Talk About Wine! (Pavilhão 7.2).

Ao acolher mais de 130 sessões e debates com 250 personalidades do sector do vinho e das bebidas espirituosas na exposição deste ano, a Academia promove debates, conferências, painéis de discussão e masterclasses  que abordarão temas-chave do sector.

Algumas sessões em destaque:

Comércio exterior e exportações

Terça-feira, 11 de fevereiro

Conferência de imprensa da Federação Francesa de Exportadores de Vinhos e Bebidas Destiladas (FEVS)
Sala 7 – Sala de conferências de imprensa – Pavilhão 4 – das 9h30 às 10h30
Aberta apenas a jornalistas

Conferência da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV)
Comércio internacional de vinhos – história, tendências e o papel desempenhado pelos centros de reexportação
Sala 7 – Sala de conferências de imprensa – Pavilhão 4 – das 17h00 às 18h00

Novas oportunidades e mercados emergentes

Segunda-feira 10 de fevereiro
“Garanhão Negro” dos Balcãs
A Macedónia do Norte, situada no coração dos Balcãs, é o berço de uma das mais poderosas e caraterísticas castas de vinho tinto, a Vranec autóctone ou “Garanhão Negro”.
Por Thomas Brandl, especialista do Sudeste da Europa.
Sala 2 – Masterclasses – Pavilhão 4 – das 10h00 às 11h00

Porquê Napa Valley? Interesse global na principal região vinícola da América
Masterclass apresentada por Patrick Schmitt, editor-chefe da The Drinks Business, com Florence Cathiard, proprietária da Cathiard Vineyard, Jean-Charles Boisset, proprietário da Boisset e Carlton Mccoy MS, Diretor Executivo da Heitz Cellar e Demeine Estates em Napa Valley, e do Château Lascombes (Margaux).
Sala 2 – Masterclasses – Pavilhão 4 – das 12h00 às 13h00

Quarta-feira, 12 de fevereiro
Todos os olhos em África – Porquê agora?
Por Chinedu Rita Rosa, diretora-geral e fundadora da Vines by Rosa
Com uma exposição de vinhos selecionados com sucesso para o mercado africano.
Sala 2 – Masterclasses – Pavilhão 4 – das 12h00 às 13h00

Apoios no âmbito da sustentabilidade e RSE

Segunda-feira 10 de Fevereiro
Com raízes na sustentabilidade – Explorando o condado de Sonoma
Apresentado por Bree Stock, Master of Wine, com Kim Stare Wallace, presidente da adega familiar Dry Creek Vineyard, da Califórnia.
Stand H245 – Pavilhão 4 – das 10h30 às 11h30

Políticas de apoio à transição agro-ecológica e às práticas regenerativas na viticultura
Por Moët Hennessy. Um evento institucional com a participação de representantes das autoridades, do mundo do vinho e de iniciativas de agroecologia.
Sala 7 – Sala de Conferência de Imprensa – Pavilhão 4 – das 17h00 às 19h00
Acesso por convite

Terça-feira 11 de Fevereiro
Um ano de compromisso Fair for Life: Revisão e perspectivas para Mouton Cadet
Por Jérôme Aguirre, Diretor de Vinificação & Vinhos Mouton Cadet e Véronique Hombroekx, Diretora Executiva da Baron Philippe de Rothschild.
Sala 7 – Conferência de Imprensa – Pavilhão 4 – das 14h00 às 15h00

Padrões de consumo em mudança

Segunda-feira 10 de Fevereiro
Será que os restaurantes sem álcool são o futuro?
Conferência Time Out, com Benoit d’Onofrio e Antoine Besse
Sala 4 – Speakeasy – Pavilhão 5.2 – das 12h00 às 13h00

Terça-feira 11 de Fevereiro
Chegar aos consumidores da geração Zilénio: novas regras de envolvimento
Conferência por Mark Barden, estratega de marcas globais e cofundador da consultora EatBigFish e Honore Comfort, vice-presidente de Marketing Internacional da California Wines e estratega de marketing de vinhos
Sala 5 – Let’s Talk About Wine! – Pavilhão 7.2 – das 17h30 às 18h30

Ao ritmo da descoberta

Segunda-feira 10 de Fevereiro
Um mundo de possibilidades: A riqueza dos Vinhos Verdes
Masterclass com Tiago Macena, orador da conferência sobre Vinhos Verdes
Sala 3 – Masterclasses – Pavilhão 4 – das 18h00 às 19h00

Terça-feira 11 de Fevereiro
Uma viagem pelas bebidas espirituosas tradicionais da Coreia do Sul, e apresentação da K-Spirits!
Masterclass com Heon Bae Jeong, fundador de HB Jeong Liquor e professor na Universidade Chung-Ang
Sala 4 – Speakeasy – Pavilhão 5.2- das 12h00 às 13h00

Degustação Vertical de Balasto, o vinho icónico uruguaio e representativo da identidade Garzón

Degustação vertical de Balasto das colheitas de 2016, 2017, 2018, 2020 e a nova colheita, a de 2022, com curadoria de Charlie Arturaola, Master Sommelier na BODEGA GARZÓN e Christian Wylie, diretor executivo da BODEGA GARZÓN
Sala 1 – Masterclasses – Pavilhão 4 – das 14h00 às 15h00

O programa de conferências Let’s Talk About Wine! foi colocado sob o patrocínio científico da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV).

 

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ESG

Tiago Pereira assume a liderança da Fundação Mendes Gonçalves

“Queremos servir este propósito maior unindo novas formas de inovação social baseada em evidência, à sustentabilidade e à procura de um contributo para uma sociedade de maior possibilidade de bem-estar para todas as pessoas, da Golegã para o Mundo.”, sublinha Tiago Pereira, o CEO da Fundação Mendes Gonçalves, que será lançada oficialmente a 23 de abril deste ano.

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Tiago Pereira, até há pouco tempo membro executivo da Direção da Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP), assumiu o cargo de CEO da Fundação Mendes Gonçalves. Com um percurso profissional focado na liderança estratégica, na transformação social e na inovação, passa agora a liderar esta nova Fundação, um modelo pioneiro em Portugal que alia inovação social à gestão empresarial.
A Fundação Mendes Gonçalves, que vai ser oficialmente lançada no dia 23 de abril de 2025, destaca-se, entre outros aspetos, pela decisão do empresário e fundador Carlos Mendes Gonçalves em doar as suas ações à Fundação. Assim, a Fundação Mendes Gonçalves passará a deter a operação comercial, cujo grande objetivo será gerar receitas para um impacto social positivo, diferenciador para a região onde está sediada (Golegã), para Portugal e para o Mundo.
Segundo Carlos Mendes Gonçalves, “a criação da Fundação Mendes Gonçalves é a concretização de um sonho de longa data, de garantir que o impacto que queremos gerar vai muito além de uma geração. Esta Fundação representa o meu, e o nosso, compromisso com um futuro cada vez mais consciente, próximo e sustentável. Escolher o Tiago Pereira para liderar este projeto foi natural, pois ele partilha da nossa visão de inovação com propósito e tem percorrido um caminho que muito admiro, dando a vida a projetos transformadores para o bem comum. Juntos, acreditamos que podemos criar um legado que inspire outras pessoas a agir, a transformar e a nutrir as suas comunidades, começando sempre pela sua terra, pelas suas pessoas.”
A criação da Fundação reflete o compromisso da Casa Mendes Gonçalves de uma contribuição duradoura para a sociedade, demonstrando que crescimento económico pode caminhar lado a lado com responsabilidade social e impacto societal positivo. Neste sentido, a Fundação vai dedicar-se principalmente a três áreas: Educação, Regeneração e Nutrição, num alinhamento claro com a identidade empresarial, a visão do fundador e as necessidades da comunidade.
“Queremos servir este propósito maior unindo novas formas de inovação social baseada em evidência, à sustentabilidade e à procura de um contributo para uma sociedade de maior possibilidade de bem-estar para todas as pessoas, da Golegã para o Mundo.”, sublinha Tiago Pereira.
O CEO da Fundação Mendes Gonçalves acredita que esta nova Fundação vai influenciar também o setor em Portugal: “pretendemos que o modelo transformador de criação da Fundação e enquadramento no Universo Mendes Gonçalves tenha impacto rumo a uma filantropia mais estratégica em Portugal, ao seu maior contributo para uma sociedade com mais oportunidades para todos e seja exemplo para outras e outros empresários que procuram gerar mudanças positivas nas suas comunidades e garantirem o legado das suas organizações.”
Tiago Pereira tem uma vasta experiência em psicologia aplicada à liderança, gestão de equipas, políticas públicas e transformação social. Integrou a Direção Executiva da Ordem dos Psicólogos Portugueses, onde antes havia coordenado o Gabinete de Crise COVID-19 e desempenhado as funções de COO. Foi também docente universitário e como investigador, formador e consultor, tem-se especializado em liderança, comunicação, gestão organizacional e políticas públicas. Agora, junta a sua formação em Psicologia, à sua experiência profissional e ao seu compromisso com um contributo para os principais desafios societais, para liderar a Fundação Mendes Gonçalves, guiando-a por um caminho de inovação, mudança e contributo, da Golegã para o Mundo.
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Bebidas

Associação Coração Delta reforça compromisso social

No dia em que assinala o seu 20º Aniversário, Associação Coração Delta homenageia legado do Comendador Rui Nabeiro e reforça compromisso social.

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O Coração Delta, a Associação de solidariedade social do Grupo Nabeiro, homenageou o legado do seu fundador e reafirmou o seu compromisso com as comunidades no desenvolvimento de programas que transformam vidas nas áreas de educação, saúde, inovação social e solidariedade, durante a cerimónia de comemoração dos 20 anos da Associação que decorreu esta sexta-feira no Centro Educativo Alice Nabeiro, em Campo Maior, e foi presidida pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

A cerimónia contou ainda com a presença do Conselho de Administração do Grupo Nabeiro-Delta Cafés bem como de várias personalidades dos setores social, da saúde e educativo.

A Associação tem, na sua génese, a bondade e o espírito Humanista do Comendador Rui Nabeiro, cuja atitude solidária foi testemunhada e reconhecida por todos os colaboradores que, de forma espontânea e informal, em 2002, deram início à iniciativa de voluntariado empresarial “Um Coração Chamado Delta”.

Em 2005, o projecto ganhou uma nova forma jurídica e foi fundada a Associação Coração Delta, criada com o propósito de apoiar e contribuir para o desenvolvimento da comunidade Campomaiorense, sempre com a visão de promover uma sociedade mais justa e inclusiva. A Educação, Saúde e Solidariedade Social são os pilares da Associação, na crença de que estes são eixos determinantes para a mitigação das desigualdades e promoção do desenvolvimento local.

Desde a sua fundação, o Coração Delta tem desenvolvido múltiplos serviços que visam melhorar a qualidade de vida de crianças, jovens, famílias e idosos. Com uma abordagem centrada nas pessoas e integrando 39 colaboradores dedicados, tem sido um pilar de apoio e de transformação social, impactando positivamente mais de 54.000 vidas ao longo dos seus 20 anos de atividade.

“É um privilégio testemunhar o impacto transformador que as nossas ações têm gerado na comunidade”, sublinha Rita Nabeiro, presidente da Associação Coração Delta.

“Cada projeto, cada iniciativa e cada sorriso que conseguimos, resulta da dedicação de uma equipa apaixonada e comprometida. Perpetuamos assim o legado do meu Avô, que criou esta Associação dando esperança a quem mais precisa e inspirando outros a seguirem o seu exemplo. Conseguimos tocar a vida de mais de 54.000 pessoas e queremos fazer mais e melhor. Juntos temos conseguido criar um impacto positivo nas comunidades onde estamos inseridos e, hoje, reafirmamos e renovamos o compromisso desta missão iniciada há 20 anos”, acrescenta.

Durante a cerimónia estiveram em destaque as principais iniciativas da Associação ao longo de duas décadas, nas suas quatro áreas de actuação. Na área da educação destaca-se a transversalidade do Cento Educativo Alice Nabeiro, que presta apoio a crianças e jovens dos 3 aos 12 anos, com base no inovador modelo pedagógico da “Escola Cultural”, transmitida pelo Professor Manuel Ferreira Patrício, visando fomentar a criatividade, a imaginação e o desenvolvimento das capacidades sociais e intelectuais de crianças e jovens.

Na área da solidariedade, evidenciam-se as iniciativas que apoiam, essencialmente, a população idosa com vulnerabilidades sociais, tendo impactado já mais de 36 mil pessoas. Na área da saúde realça-se o serviço Sistema Nacional de Intervenção Precoce (SNIPI), que trabalha diariamente com crianças e suas famílias, desde o nascimento aos 6 anos de idade e que atua nos concelhos de Campo Maior, Arronches e Monforte. Na área da inovação social, a Associação permanece comprometida com o desenvolvimento de metodologias inovadoras de aprendizagem que favorecem os processos de inserção profissional, criando espaços de contacto entre as entidades empregadoras e os cidadãos à procura de emprego.

Foi também apresentada a nova identidade visual da Associação Coração Delta, assinada pela Wonder\Why, onde a bondade, representada pelo Coração, reforça o caminho iniciado há 20 anos. Um coração vibrante e colorido, feito de histórias, que cresce e floresce para acolher toda a comunidade e que transporta para a universalidade, a intemporalidade e a pluralidade. Um Coração que é coletivo e que é feito de todos, sublinha a Associação em comunicado.

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Fotografia Fernando Veludo/Expresso

Retalho

Jordão distinguida nos Prémios Expresso PME Caixa TOP 2024

“Este Prémio reflete o forte investimento que a empresa tem vindo a fazer e o compromisso diário de toda a equipa em crescermos de forma sustentada, inovar e criar valor real para a economia, para as pessoas e para o futuro.”, sublinha Joana Lobo, CEO da Jordão.

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A Jordão foi galardoada com o Prémio PME Emprego – Indústria nos Prémios Expresso PME Caixa TOP 2024, destacando-se pelo crescimento sustentado registado nos últimos três anos e pelo aumento significativo da sua equipa.

“Este Prémio reflete o forte investimento que a empresa tem vindo a fazer e o compromisso diário de toda a equipa em crescermos de forma sustentada, inovar e criar valor real para a economia, para as pessoas e para o futuro.”, sublinha Joana Lobo, CEO da Jordão.

Os Prémios PME Crescimento, promovidos pelo jornal Expresso em parceria com Caixa Geral de Depósitos, visam reconhecer o contributo das pequenas e médias empresas para o desenvolvimento da economia nacional, enfatizando o crescimento sustentável. A iniciativa conta com a colaboração da Informa D&B, responsável pela recolha de dados, e da Deloitte, que procede à auditoria.

Na sua 7ª edição, a cerimónia de entrega dos prémios decorreu no passado dia 29 de janeiro, no WOW – World of Wine, em Gaia, e contou com a presença de Francisco Maria Balsemão, vice-presidente do Grupo Impresa, e de Paulo Macedo, presidente da Comissão Executiva da Caixa Geral de Depósitos.

 

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Retalho

Mercadona investe 250 milhões de euros na excelência digital

A Mercadona IT está a reforçar a sua aposta na inovação e transformação digital com a implementação do Plano de Excelência Digital. Este projeto, que contará com um investimento superior a 250 milhões de euros entre 2025 e 2028, visa impulsionar a reengenharia de projetos e a modernização dos processos já digitalizados.

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O departamento responsável pelo desenvolvimento de soluções tecnológicas e modernização dos processos internos da empresa, está focado na modernização de 300 aplicações e processos que poderão beneficiar de melhorias tecnológicas.

“Implementaremos tecnologias, arquiteturas e linguagens de vanguarda que nos permitam continuar a avançar em agilidade e eficiência para dar resposta às novas necessidades da empresa e dos nossos clientes, para os quais queremos continuar a ser uma referência no futuro”, afirma Patricia Tobía, diretora-geral do Departamento de Informática (CIO) da Mercadona.

Nos últimos anos, a Mercadona IT consolidou a sua posição como líder interna da estratégia de modernização digital da empresa, resultando num processo de crescimento significativo. Atualmente, conta com 1.200 profissionais especializados em diversas áreas tecnológicas, como desenvolvimento e arquitetura de software, cibersegurança, DevOps, gestão de dados, cloud computing, design UX/UI e infraestrutura IT.

Esta equipa trabalha de forma coordenada com as restantes áreas de negócio da empresa para desenhar, implementar e manter as soluções tecnológicas que impulsionam a Mercadona. Assim, a inovação tecnológica levou a empresa a desenvolver aplicações que lhe permitiram agilizar a tomada de decisões e contribuir para a inovação de produtos, criar
sistemas inteligentes e eficientes para otimizar custos e reforçar a produtividade nos blocos logísticos, controlar digitalmente a rastreabilidade dos produtos, garantindo continuamente a segurança alimentar e a qualidade, melhorar a experiência de compra dos clientes nas lojas, gerando espaços mais acolhedores que permitem uma poupança até 40 % em iluminação e
desenvolver soluções informáticas para novas linhas de negócio, como a secção Pronto a Comer, entre outras.

A Mercadona IT disponibiliza um extenso programa de formação, permitindo aos seus profissionais aprofundar conhecimentos nas suas áreas de especialização e manter-se alinhados com as melhores práticas do setor. Esta estratégia garante que a empresa continue a crescer e a consolidar a sua posição de referência na transformação digital do retalho.

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Logística

Grupo STEF com volume de negócios de 4,8 mil milhões de euros em 2024

A contribuição das empresas adquiridas em 2024 impulsionou o forte crescimento das atividades internacionais, anunciou a empresa.

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O volume de negócios acumulado para 2024 ascendeu a 4.800.8 milhões de euros, em comparação com 4.442.1 milhões de euros em 2023. O resultado representou um aumento de 8,1% (+2,8% em termos comparáveis). Segundo a multinacional de origem francesa, a contribuição das empresas adquiridas em 2024 “impulsionou o forte crescimento das atividades internacionais”, enquanto o abrandamento do consumo alimentar na Europa “impactou o volume de negócios no quarto trimestre”.

O Grupo STEF, empresa de serviços de transporte e logística de produtos alimentares sob temperatura controlada, registou ainda um aumento de 8,8% no volume de negócios do quarto trimestre de 2024, com um crescimento de 3,4%, em termos comparáveis, “num contexto económico desafiante”.

Em França, as atividades GMS (Grande Distribuição Moderna), Food Service e Cadeia de Abastecimento de Produtos Frescos continuam a apresentar um bom desempenho, impulsionado pela conquista de novos contratos. “A atividade Food Service pode agora beneficiar da sua densa rede de instalações distribuídas por todo o território francês”, assinala o grupo.

Em Portugal e Espanha, o grupo revela que registou desempenhos sólidos graças a uma evolução positiva do consumo alimentar e a um desenvolvimento comercial sustentado. Já em Itália, a contração do mercado “resultou numa desaceleração significativa das atividades, impactadas por dificuldades operacionais”, enquanto no Reino Unido, e dentro de um contexto de tendência negativa, o volume de negócios foi impulsionado pela integração das atividades da Long Lane Deliveries, uma empresa escocesa adquirida em agosto de 2024.

Na Suíça o Grupo STEF registou “um bom desempenho” graças a um crescimento comercial sustentado e a um efeito cambial positivo, na Bélgica, as atividades crescem, beneficiando dos efeitos de perímetro associados às aquisições das empresas TransWest e TDL Fresh Logistics e nos Países Baixos “prosseguem o seu processo de integração de forma exemplar”, embora o abrandamento dos fluxos internacionais “tenha gerado alguns impactos”.

 

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Retalho

Aldi Portugal reforça presença no Norte do país com novo Centro de Distribuição em Valongo

Localizado no Panattoni Park Porto Valongo, este espaço possibilita uma gestão logística ainda mais eficiente, acompanhando os padrões de sustentabilidade e inovação da marca, sublinha a Aldi Portugal.

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 A Aldi Portugal já deu início às operações do seu novo Centro de Distribuição em Valongo, no âmbito do seu plano de expansão para 2025. Com este investimento, a retalhista pretende reforçar a sua presença no Norte do país, uma região estratégica para o seu crescimento e consolidação da sua posição de discounter de referência.
Dotado de tecnologias avançadas, o novo centro foi projetado para apoiar a expansão da insígnia e tem capacidade para abastecer mais de 70 lojas. Localizado no Panattoni Park Porto Valongo, este espaço possibilita uma gestão logística ainda mais eficiente, acompanhando os padrões de sustentabilidade e inovação da marca.
Esta nova aposta representa uma redução das distâncias percorridas pela frota da Aldi, que se irá traduzir na poupança anual de mais de duas toneladas de CO2 e na otimização de custos operacionais, permitindo ao retalhista discount “oferecer aos seus clientes produtos de elevada qualidade a preços ainda mais baixos, alinhados com o ‘Compromisso ALDI: Preços baixos para sempre'”, anunciado pela marca no início deste ano.
“Dado o aumento do número de lojas ALDI no Norte e Centro de Portugal, esta nova infraestrutura será crucial para acelerar o crescimento da organização, pois permitirá uma resposta logística mais rápida às atuais e futuras lojas, assegurando, consequentemente, a máxima frescura dos produtos”, sublinha André Fradinho, managing director supply chain management da Aldi Portugal. “Este investimento reflete o nosso compromisso em disponibilizar aos nossos clientes uma experiência de compra simples e de elevada qualidade, em todo o território nacional”, acrescenta.
Atualmente, a ALDI conta com 38 lojas na zona Norte, das quais 20 no Grande Porto, sendo que uma das suas grandes metas passa por reforçar a presença nesta zona com a abertura de novos espaços ao longo de 2025.
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