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Quem é Quem… nas entregas ultrarrápidas

Com a conveniência a ganhar novo fôlego no consumo pós-Covid, está a aumentar a concorrência no negócio das entregas ultrarrápidas de compras de supermercado. Conheça os protagonistas do “quick commerce”, […]

Rita Gonçalves
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Quem é Quem… nas entregas ultrarrápidas

Com a conveniência a ganhar novo fôlego no consumo pós-Covid, está a aumentar a concorrência no negócio das entregas ultrarrápidas de compras de supermercado. Conheça os protagonistas do “quick commerce”, […]

Rita Gonçalves
Sobre o autor
Rita Gonçalves
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Com a conveniência a ganhar novo fôlego no consumo pós-Covid, está a aumentar a concorrência no negócio das entregas ultrarrápidas de compras de supermercado. Conheça os protagonistas do “quick commerce”, um modelo de negócio já validado em países como EUA, Turquia e Rússia, mas ainda a dar os primeiros passos em Portugal

GetirGetir estreia-se com seis dark stores na capital portuguesa e entregas em 10 minutos

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A Getir, empresa que fundou o mercado de entregas ultrarrápidas de produtos de supermercado ao domicílio, em 2015, em Istambul, Turquia, iniciou atividade em Portugal a 18 de outubro. O lançamento do serviço teve início em Lisboa, mas o objetivo é chegar a novas cidades já nos próximos meses.

A empresa reuniu capacidade para entregar milhares de produtos de utilização diária, em cerca de 10 minutos, através da sua rede de entregadores que utilizam bicicletas e scooters elétricas para fazer chegar os produtos à casa dos consumidores.

“Portugal é o mercado natural para expandirmos a nossa operação. O serviço que prestamos, útil e de conveniência, permite que as pessoas tenham mais tempo livre para si, aproveitando para fazer o que mais gostam”, afirma Nazim Salur, fundador da Getir.

A primeira empresa de compras ultrarrápidas do mundo internacionalizou o negócio para o Reino Unido (janeiro de 2021), Holanda (maio), Alemanha e França (junho) e Espanha e Itália (setembro) e EUA (novembro). Na passada quarta-feira, a Getir anunciou a aquisição da concorrente britânica Weezy.

“Estamos muito orgulhosos da nossa cultura de trabalho baseada no respeito”, realça Hunab Moreno, diretor geral da Getir na Península Ibérica. “O nosso objetivo é estabelecer uma relação forte com os portugueses. Oferecemos condições de trabalho ímpares no setor, com contratos de trabalho a tempo inteiro e veículos elétricos especialmente desenhados e de elevada segurança. Estamos comprometidos com uma cultura de trabalho baseada na valorização, no respeito e nos mais elevados padrões de qualidade. Esses valores refletem-se também na nossa operação diária e num serviço ao cliente mais amigável”, conclui.

 

BairroShopBairro Shop entrega em 15 minutos no centro de Lisboa

A empresa de entregas ultrarrápidas para compras de supermercado Bairro Shop foi fundada em Lisboa, em dezembro de 2020, numa altura em que o Governo voltou a confinar o País para combater a pandemia. Atenta à evolução do quick commerce (q-commerce) nos EUA, na Rússia e na Turquia, países onde o modelo de negócio está consolidado, a empresa assegura desde o início da atividade entregas em 15 minutos no centro de Lisboa, entre as 10h e 00h, sem custos para o shopper. Não há taxas de entrega nem um valor mínimo para as encomendas. Milana Dovzhenko, co-fundadora da Bairro Shop, conta ao Hipersuper que, desde março, quando a empresa iniciou a operação, já processou mais de 10 mil pedidos.

“A cultura do ‘imediato’, impulsionada seja pela falta de tempo ou até por algum conformismo promovido pelas novas soluções online, é uma realidade cada vez mais óbvia e, por isso, quisemos assegurar um serviço de entrega rápido e eficaz”, avança a responsável.

Através da aplicação mobile Bairro, disponível para os sistemas operativos IOS e Android, o utilizador tem disponível um sortido de cerca de mil produtos que abrange bens de grande consumo (alimentar e não alimentar) e material de escritório. As entregas são feitas por uma equipa própria de estafetas que se deslocam em bicicletas elétricas. Atualmente, o Bairro emprega 30 pessoas, mas tem planos para contratar mais 100 até ao final do ano.

A operação de preparação das encomendas está atualmente concentrada em duas dark store localizadas no Marquês de Pombal e na zona das Laranjeiras. “A escolha das localizações deveu-se a um conjunto de fatores, como a proximidade à equipa e os recursos disponíveis, mas principalmente à vontade de começar na capital, onde o nosso target está”, afirma Milana Dovzhenko. “Todas as nossas dark stores têm que ser adaptadas às nossas necessidades operacionais, sendo a rapidez, a eficiência e a acessibilidade às zonas centrais da cidade, a chave de ouro do projeto”, acrescenta. Ainda este ano, a empresa planeia abrir uma dark store no Porto e, a longo prazo, ambiciona internacionalizar o negócio para Espanha e países vizinhos.

O Bairro contou com um investimento inicial de 100 mil euros direcionado para o desenvolvimento da aplicação mobile e para a abertura da primeira dark store. Mais recentemente, a empresa fechou uma ronda de investimento no valor de 1,2 milhões de euros que vão ser aplicados na otimização do serviço e na expansão da atividade a novas regiões do País. “Prevemos alcançar o retorno do investimento um ano depois do início da operação das dark stores”, estima a responsável.

A empresa está ainda a canalizar parte do investimento para o desenvolvimento de um mecanismo tecnológico multifuncional que poderá ter potencial para escalar o e-grocery aos retalhistas tradicionais no futuro”, acredita a responsável.

 

GlovoGlovo já opera nove dark stores em Portugal

A Glovo opera atualmente nove Micro Fulfilment Centers (MFC), termo a que a empresa recorre internamente para designar dark store. A operação de q-commerce da empresa de entregas ao domicílio assenta em dois pilares: entregas ultrarrápidas, através do serviço Glovo Express e dos seus MFC, e entregas de qualquer tipo de produtos, através de parcerias com as cadeias de supermercado, como Continente e Aldi, por exemplo, mas também com empresas ligadas à moda, produtos infantis, parafarmácia e livrarias, entre outras. “Em média, através dos MFC, fazemos entregas em menos de 20 minutos e das lojas e cadeias parceiras em menos de 30 minutos”, declara Ricardo Batista, general manager da Glovo Portugal.

Com o objetivo de dar resposta às necessidades de “alta conveniência” e complementar os cestos de abastecimento dos parceiros, com o é o caso das grandes cadeias de supermercado, a Glovo abriu o primeiro MFC em Lisboa, em maio do ano passado. “O modelo de negócio passa por disponibilizar aos consumidores os essenciais para a sua vida com a maior conveniência possível. O foco passa por entregar de forma ultrarrápida a melhor seleção possível”, adianta o responsável.

O utilizador faz as compras na app da Glovo. Dos nove MFC que a empresa opera em Portugal, sete na zona de Lisboa e dois na área do Porto, saem os produtos do serviço Glovo Express. O sortido é composto por cerca de duas mil referências de bens de primeira necessidade. O custo da entrega é de 1,79 euros e o serviço de entrega é prestado pelos estafetas que utilizam a aplicação da Glovo.

A empresa de entregas tem planos para abrir mais MFC até ao final do ano no mercado português, sendo que por cada armazém inaugurado a Glovo cria entre 10 e 15 postos de trabalho. Apesar de não revelar o montante investido em Portugal na área do quick commerce, o general manager da Glovo avança que a empresa tem uma parceria com a suíça Stoneweg para a expansão dos MFC. “Portugal, enquanto mercado essencial para a operação da Glovo recebeu parte desse valor e vamos continuar a investir em MFC e outros serviços”.

O layout dos armazéns dark store serve três objetivos, conta Ricardo Batista. Garantir o melhor acondicionamento dos produtos, com a instalação de câmaras de frio, por exemplo, maximizar a eficiência para a recolha da encomenda (sistema integrado de gestão de stocks otimiza picking) e garantir a sua entrega no menor tempo possível.

A empresa trabalha com diferentes fornecedores para garantir agilidade operacional. “Temos pouca profundidade de stocks e alta rotação para, por um lado maximizar o espaço e, por outro, reduzir o desperdício alimentar”, sublinha Ricardo Batista, acrescentando que o sistema próprio de gestão de stocks permite fazer previsões de vendas.

A 14 de setembro, a Glovo anunciou a aquisição do marketplace Mercadão em Portugal e da plataforma Lola Market, em Espanha, para reforçar a área de q-commerce. A Glovo prevê que, com estas aquisições, o negócio entregas instantâneas alcance uma faturação bruta de 300 milhões de euros em 2021, valor que deverá mais do que triplicar em 2022 para mil milhões de euros. A empresa está a fazer os preparativos para entrar na bolsa em 2022.

MercadaoMercadão desbravou mercado de entregas em duas horas em 2018

O markeplace Mercadão, que integra a loja online dos supermercados Pingo Doce, foi adquirido pela Glovo em setembro deste ano, mas tem uma estratégia própria. Quando foi fundado, em 2018, apostou desde logo em entregas em duas horas. “Foi, na altura, um modelo pioneiro de proximidade entre os personal shoppers e os clientes que, entretanto, se tornou mais popular com a entrada no mercado de novos operadores, o que confirma a existência de oportunidade”, constata Gonçalo Soares da Costa, CEO do Mercadão, em entrevista ao Hipersuper.

O projeto piloto conheceu a luz do dia na região de Lisboa, quando o Mercadão inaugurou um pequeno centro de preparação e distribuição de encomendas já lá vão três anos. A operação da dark store abrange as zonas de Lisboa, Loures, Odivelas e Sintra. “A localização da nossa dark store foi escolhida estrategicamente, com base em dois fatores: facilidade de acesso aos shoppers e proximidade aos clientes na região sul do País, que representam a maior percentagem de vendas”, esclarece o responsável. Apesar de ainda se encontrar a avaliar o desempenho deste formato no contexto da sua operação, o Mercadão tem planos para expandir este modelo de negócio a mais centros urbanos, assim como disponibilizar diferentes formas de venda online às lojas parceiras.

O investimento na dark store, criada de raiz pela equipa do Mercadão, foi pouco significativo, adianta Gonçalo Soares da Costa. “Tratou-se de um pequeno investimento que apresentou retorno desde o momento zero. A dark store é um primeiro teste a este modelo de negócio”. Para rentabilizar o espaço, além de funcionar como dark store, o armazém dá guarida a um pequeno hub da equipa de controlo de qualidade do marketplace de origem portuguesa.

O consumidor faz as compras diretamente no site do marketplace que engloba diferentes marcas e insígnias, como Pingo Doce, Decathon, Control e Ornimundo, que se adapta a todos os ecrãs. Na loja, os produtos estão organizados por categoria e marca, agilizando o processo de recolha. As entregas são feitas diretamente ao consumidor pela equipa de personal shoppers. O transporte é feito em bolsas isotérmicas, desenvolvidas em parceria com um operador nacional.

Apesar da aposta que está a fazer na área do q-commerce, o core business do Mercadão está nas mais de 400 lojas físicas onde são recolhidas as encomendas, em Portugal Continental e arquipélagos dos Açores e da Madeira. “O tempo médio de entrega, a partir da loja, é de 17 minutos”.

HooglooHoogloo prepara rede de dark stores próprias para liderar mercado

João Alves e Maria Francisca Afonso, ex-funcionários da TAP, anunciaram em agosto a criação da startup Hoogloo, um supermercado online, disponível através de uma aplicação mobile, com entregas imediatas de bens de grande consumo. “A ideia surgiu quando sentimos dificuldades de acesso rápido a compras de supermercado durante o período mais crítico da pandemia”, resume João Alves, CEO da Hoogloo, em entrevista ao Hipersuper, acrescentando que as encomendas com entregas imediatas de artigos para o dia-a-dia são um hábito que veio para ficar, quer pela conveniência quer pelo conforto associados a este serviço. “As estatísticas apontam para uma duplicação da procura por compras online, comparativamente com o período pré-pandemia. A sociedade vai tender cada vez mais a optar pelo canal online”, sustenta o responsável.

Optando por não divulgar o valor do investimento “nesta fase”, João Alves adianta que o modelo de negócio da Hoogloo está assente na verticalização do negócio, através do controlo de todo o processo – desde a escolha dos produtos e compra aos fornecedores, até à entrega dos mesmos ao cliente final. “Uma vez que não trabalhamos com intermediários, a monetização do negócio acontece com a margem na venda dos próprios produtos”, esclarece.

A estratégia do concorrente português no mercado das entregas ultrarrápidas de compras de supermercado passa por desenvolver e implementar uma rede própria de dark stores. “Estamos empenhados em exercer uma presença assertiva em Portugal ainda que, num futuro próximo, queiramos estar presentes em outros países”, revela o ex-comandante da TAP.

Empenhada em tornar-se o principal player nacional de entregas rápidas de artigos de supermercado, a startup passou recentemente por uma fase de testes e interação dos sistemas logísticos e informáticos. “Queremos ter a melhor app, cumprir rigorosamente com os prazos de entrega e não falhar nos artigos que entregamos”.

O objetivo da Hoogloo passa por cobrir brevemente a área da Grande Lisboa e recorrer a uma combinação de crescimento orgânico com modelo de franchising e levantamento de capital para escalar o número de dark stores.

A startup adaptou o espaço de um antigo armazém às suas necessidades. A dark store está dividida por zonas atendendo ao tipo de artigos. Cada zona inclui um conjunto de estantes e cada estante contém prateleiras onde são armazenados os produtos.

“Os artigos são encomendados aos fornecedores através do nosso software. Quando chegam ao armazém, são rececionados com recurso a scanners de inventário. De seguida, são arrumados nas respetivas prateleiras para que, durante o processo de picking, possam ser rapidamente localizados. Conseguimos mapear o artigo desde que entra no armazém até que sai”.

No supermercado online estão disponíveis 12 categorias de bens de consumo, desde alimentação a produtos de limpeza.

Atualmente, a empresa compromete-se a entregar dentro de uma hora, no limite, no entanto, tem planos para reduzir a janela de entrega para 30 minutos. “Na fase de testes, os nossos tempos médios de entrega variaram entre os 20 e os 30 minutos”, revela João Alves. Para fazer a distribuição dos produtos, a empresa recorre a terceiros, sejam empresas especializadas em entregas rápidas ou trabalhadores independentes, através de uma aplicação desenvolvida especificamente para os estafetas.

A empresa investiu ainda no desenvolvimento de um sistema de software customizado que permite gerir os processos internos e externos: parametrização dos armazéns e categorização dos artigos, interação com os fornecedores, gestão de stock, conteúdos da app e serviço ao consumidor. O sistema conecta por API (Interface de Programa de Aplicações) com outros programas de software, como o de faturação ou gestão de recursos humanos, por exemplo.

Continente onlineContinente estreia em 2005 conceito de dark store em Portugal

Foi a cadeia de distribuição alimentar da Sonae que estreou o conceito de dark store em Portugal, quando, em 2005, abriu, em Lisboa, o primeiro espaço desenhado de raiz para servir a operação de e-commerce. 16 anos depois, a dark store da rede de lojas Continente serve diariamente “milhares de clientes” na zona de Lisboa, realça Pedro Santos, diretor de e-commerce da Sonae MC, a divisão de retalho alimentar do grupo da Maia, em entrevista ao Hipersuper.

“A dark store é um instrumento estratégico para entregar a melhor proposta de valor. Utilizamos uma combinação de modelos operacionais para juntar a máxima conveniência para os nossos clientes à máxima eficiência operacional, o que inclui a preparação de encomendas em lojas físicas, em lojas específicas para vendas online ou em armazéns centrais”, sublinha o responsável.

Na dark store trabalham “centenas” de pessoas na operação de preparação de encomendas, havendo, por isso, capacidade para trabalhar milhares de produtos à unidade. Todo o processo é suportado e monitorizado através de sistemas dedicados que garantem eficiência, qualidade e tempos de entrega reduzidos. “O foco na eficiência operacional é uma das alavancas de sustentabilidade económica e rentabilidade do canal online”, sustenta Pedro Santos. Este modelo, através de metodologias de gestão de stock adaptadas, permitiu diminuir em dois dígitos os níveis de rutura de stock dos clientes da área de influência, revela o responsável.

Desenhada especificamente para uma operação de e-commerce, na dark store do Continente os produtos estão organizados em função das suas características, desde a temperatura (ambiente, refrigerado e congelado), a características físicas e de rotação, onde os circuitos de preparação são otimizados. A atividade de picking é feita com recurso a processos, sistemas e equipamentos para garantir qualidade, segurança e eficiência operacional. “As encomendas preparadas são acondicionadas em espaços dedicados, também de acordo com as suas características, por exemplo, no caso da temperatura, em ambiente, frio positivo ou frio negativo. De acordo com a tipologia de transporte, e com a proximidade da entrega selecionada pelo cliente, a encomenda é depois agregada, transportada e entregue”, resume.

Quase 100 carrinhas fazem a entrega das encomendas na casa dos clientes. “São viaturas com requisitos elevados de eficiência, que têm acompanhado a evolução da tecnologia, prevendo-se uma crescente eletrificação da frota de viaturas ligeiras para os circuitos mais curtos e estando em fase de testes a utilização de gás natural nas viaturas mais pesadas e que cobrem maiores distâncias”, anuncia o diretor de e-commerce da Sonae.

A proposta de valor do Continente disponibiliza dezenas de milhar de produtos com entregas no próprio dia (e entregas quase instantâneas através da rede de parceiros), sete dias por semana desde as 8h às 23h. A cadeia presta ainda o serviço Click&Go, que disponibiliza a recolha da encomenda em mais de 150 lojas sem custos nos dias da semana, além do serviço de subscrição EntregaZero com entregas ilimitadas durante um ano ou 100 dias.

Bolt_Market_grocery_Bolt Market aposta em Portugal com promessa de entregas em 15 minutos

É o mais recente operador do mercado português de entregas instantâneas para o retalho alimentar. A Bolt Market iniciou oficialmente a 4 de novembro as operações no mercado português, tirando partido da experiência que já tem no mercado português nos serviços de ride-hailing, Bolt Food e micromobilidade. “Decidimos usar a nossa experiência no setor e no mercado português e avançar com a introdução do Bolt Market”, anuncia Manuel Castelo Branco, country manager da Bolt Market, em declarações ao Hipersuper. “Sentimos que a nossa base de utilizadores já reconhece a Bolt como operador de referência no setor, o que impulsionou o lançamento deste novo serviço em Portugal”, acrescenta o responsável.

A marca inicia as suas operações com a cobertura da Área Metropolitana de Lisboa. “Temos diferentes armazéns espalhados por esta zona de atuação que têm como objetivo responder aos pedidos de forma rápida e eficaz – entregas em 15 minutos”, sublinha Manuel Castelo Branco, acrescentando que a intenção da empresa passa por expandir, no futuro, este serviço a outras localizações do País. Para expandir o serviço de quick-commerce, a Bolt está a avaliar as oportunidades de crescimento no mercado português.

O country manager da Bolt Market está convicto que 2022 será um ano de oportunidades. “Queremos que os nossos serviços de Bolt Market, Bolt Food e micromobilidade cheguem a mais localidades portuguesas e trabalhamos diariamente para tornar real este objetivo”. As encomendas podem ser feitas todos os dias, entre as 9h e as 00h, com um tempo de entrega de 15 minutos, dentro de um raio de dois quilómetros. “Todos os pedidos feitos no Bolt Market, desde que superiores a cinco euros, terão uma taxa de entrega gratuita. Esta oferta não está associada à fase de lançamento e é algo que procuramos continuar a disponibilizar aos nossos utilizadores durante o maior tempo possível”, anuncia o responsável.

Para cada pedido, os estafetas deslocam-se a estes armazéns, onde recolhem o pedido e posteriormente o entregam na localização do utilizador. A atual infraestrutura foi desenvolvida com o objetivo de cobrir a zona de Lisboa e garantir entregas num prazo de 15 minutos, a todos os utilizadores que se encontrem num raio de dois quilómetros. Além de Portugal, a empresa estónia vai entrar em mais nove países europeus.

Após uma ronda de investimento de 600 milhões de euros por parte de investidores como Sequoia, Tekne e Ghisallo, a Bolt pretende impulsionar o seu novo serviço de entrega de mercearias em 15 minutos e acelerar a expansão da sua rede de mobilidade e de entrega de produtos na Europa. “A Bolt experienciou um hiper crescimento no ano passado – a empresa cresceu para 75 milhões de clientes a nível global. Além da chegada a Portugal, a Bolt Market entrará noutros países do Báltico, Europa Central e do Norte, nomeadamente a Croácia, Roménia e Suécia”, anuncia Manuel Castelo Branco. A empresa tem atualmente 10 vagas abertas para aumentar a equipa em Portugal.

GorillasStartup alemã Gorillas prepara operação em Portugal

A empresa alemã Gorillas vai entrar em breve no negócio das dark stores em Portugal. Questionada pelo Hipersuper sobre a data prevista para iniciar atividade no mercado português, a empresa preferiu, para já, não fazer comentários. Presente atualmente em 55 cidades de nove países, a startup publicou em junho um anúncio no seu site para recrutar um country manager para lançar o negócio em Portugal.

A Gorillas captou recentemente 1.000 milhões de dólares (cerca de 862 milhões de euros) numa ronda de financiamento de Série C. Esta operação, garante a startup, é a maior operação de financiamento de uma empresa não cotada em bolsa na área de negócio de entregas de produtos de supermercado ao domicílio.

A operação foi liderada pela alemã Delivery Hero, também acionista da Glovo. Na mesma ronda participaram investidores atuais da empresa, nomeadamente Coatue Management, DST Global, Tencent, Atlantic Food Labs, Fifth Wall, Greenoaks e a A-Star Partners. Entre os novos investidores encontram-se a G Squared, Alanda Capital, Macquarie Capital, MSA Capital and Thrive Capital.

A ronda de financiamento surge sete meses depois de a Gorillas ter atingido 290 milhões de dólares (250 milhões de euros) na ronda de Série B, em março de 2021. O financiamento agora captado permitirá à empresa alemã reforçar a sua presença nos mercados onde tem operação e investir mais nas suas operações, em recursos humanos, tecnologia, marketing e na sua estrutura financeira.

A empresa fundada em 2020 tem 180 dark stores em nove mercados internacionais, tendo feito entregas de 4,5 milhões de pedidos nos últimos seis meses.

 

Uber EatsModelo da Uber para compras de supermercado é feito em parceria com as insígnias

A Uber não aposta em dark stores para o negócio de entrega ao domicílio de compras de supermercado. Questionada pelo Hipersuper, Mariana Ascensão, senior communications da Uber, explica que o modelo da empresa para as compras de supermercado é feito em parceria com as cadeias de retalho. “Não estamos ainda alinhados neste novo modelo”, sublinha a responsável. “Estamos a investir em novos verticais porque no ano passado, com a pandemia, muitas pessoas começaram a ser educadas para o food delivery e, naturalmente, esse hábito acelerou. Mas, em termos de novos verticais, investimos na loja física com parceiros muito sólidos, como o Continente e a Well’s, por exemplo”.

Onde a Uber está a apostar é na restauração virtual. “Ou seja, agarramos no modelo de negócio dos restaurantes parceiros e criamos uma sala à qual o cliente não tem acesso nem mesas para se sentar a fazer uma refeição. Estes restaurantes virtuais têm uma eficiência muito grande porque não têm colaboradores diretos para esta sala e tem apenas uma cozinha a funcionar, depois conseguem escalar a operação porque não tem atendimento e conseguem servir muitas refeições e alargar a amplitude do restaurante. Temos clientes como uma parte da sua operação no Saldanha e outra em Algés e conseguem ter uma grande expansão para os utilizadores e clientes finais porque conseguem ter mais localizações com menos custos através dos restaurantes virtuais”, sublinha a responsável.

A Uber Eats iniciou a operação em Portugal em 2017 e o seu serviço cobre já 75% da população portuguesa. A empresa conta com sete mil restaurantes e comerciantes na sua plataforma tecnológica.

*Artigo originalmente publicado na edição 396 do jornal Hipersuper

Sobre o autorRita Gonçalves

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Beatriz Andrade Ferreira
Beatriz Andrade Ferreira, gestora da marca Mimosa
Entrevista

Beatriz Andrade Ferreira: “Ser líder implica inovar não só em produtos mas também na forma como nos ligamos ao consumidor”

Mimo nunca é demais. É esta a mensagem que a Mimosa pretende reforçar com a campanha multimeios que lançou ainda em 2024. Em entrevista ao Hipersuper, Beatriz Andrade Ferreira, gestora da marca, explica como a Mimosa quer sensibilizar pais, educadores e a sociedade em geral para a importância do mimo no desenvolvimento emocional e cognitivo das crianças e adultos. Através de várias iniciativas, a Mimosa procura consolidar o seu papel na vida dos consumidores, promovendo uma cultura de cuidado e empatia.

Fotografia Frame It

O que é que motivou esta campanha?
A marca Mimosa tem uma legitimidade natural para estudar o mimo. A verdade é que há uma tensão social que denigre, no senso comum, a perceção do mimo. E isso leva a que existam perceções erradas que enviesam o papel do mimo na alimentação e na vida das pessoas. E, para a Mimosa, cuidar está na sua missão desde sempre. Porque a Mimosa acredita que uma boa alimentação vai além daquilo que é a nutrição. Portanto, o cuidar e o mimo estão na sua essência desde sempre e isto implica continuar a ter essa relevância cultural para os consumidores.
Quantas vezes nós não encontramos na alimentação um escape, uma motivação. Celebramos aniversários à mesa, estou triste e refugio-me num self treat ou estou feliz, então mereço aquele guilty pleasure.
Portanto, a alimentação tem várias vertentes, desde logo o cuidar, escolhendo alimentos que nutrem o nosso corpo, com saúde, com vitalidade. Por outro lado, o lado do prazer, promovendo experiências gastronómicas agradáveis e, por fim, a conexão, o partilharmos refeições com pessoas que nos são queridas criando aqui laços emocionais. É aí que o mimo entra, ou seja, o mimo pode ter várias conotações e para nós a mais relevante é a relacional. É o mimo de cuidar dos outros e que se traduz por afago, por delicadeza, por carinho.
Para a Mimosa fazia todo o sentido estudar esta ligação, estudar a importância que o mimo tem através da alimentação e nas gerações futuras. Porque aquilo que nós queremos enquanto marca líder é continuar a ter este, digamos, papel ativo na sociedade.
  

É uma campanha que envolve todas as gerações, todos os que rodeiam as crianças?
Isto é um caminho estratégico para a marca que claramente não se esgota em headlines publicitárias. Aquilo que nós sabemos é que já há evidências estatísticas que apontam para uma nova perceção do mimo, falamos muito de parentalidade ativa e positiva. Uma marca com mais de 50 anos de história, é intergeracional e aquilo que nós queremos é evidenciar a importância do mimo nas diferentes fases da vida dos consumidores. O que sentimos é que esta abordagem comunicacional também tem de se materializar em diferentes projetos e iniciativas para ganhar vida.

E, por isso, não é uma campanha de comunicação com um período delineado?
Exatamente. A campanha foi um despertar de interesse para o tema, nós fizemos uma primeira abordagem directa ao consumidor. Também trouxemos o tema para cima da mesa, credibilizando, aliando-nos à ciência, com a colaboração com o Professor Dr. Daniel Sampaio, que é um psiquiatra experiente. Dedicámos um tema, um episódio de um podcast exclusivamente ao Mimo, no episódio do Professor Drº Daniel Sampaio ‘O Nosso Andar Para Ti’. E no digital, tentando captar por aqui, consciencializar a sociedade, com uma plataforma que também é muito consumida por um target mais jovem, fizemos ao contrário: entrevistas mimadas onde o protagonista era a criança para, de alguma forma, desconstruir esta visão do mimo sob o prisma do adulto. Porque o que vemos são pais da minha geração com crianças pequenas e pais de outras gerações que fizeram os adultos de hoje em dia. Estas diferenças geracionais também se traduzem em visões muito distintas sobre o mimo.

E também é a Mimosa muito atenta ao que se passa, porque hoje a forma de educar é claramente diferente…
A marca Mimosa é uma marca que tem a sustentabilidade social no seu ADN e esse impacto social está na nossa génese. E é muito engraçado o que diz: existe aquele provérbio de que é preciso uma aldeia para educar uma criança e aquilo que nós vemos é, gradualmente, um maior envolvimento dos pais no educar das novas gerações.
E, portanto, Mimosa tem um trabalho muito próximo, seja com, neste caso, o consumidor final, mas também junto de outros stakeholders, outras figuras que são importantes no desenvolvimento de um target infantil e depois em idade adulta. Temos um programa educativo que é o Mimosa Porquê?, que impacta cerca de 10 mil crianças, onde promovemos uma boa pedagogia alimentar, comportamentos conscientes para um planeta melhor, um estilo de vida ativo. Temos também outras iniciativas, como é o caso do Passeio da Família Mimosa ou Vem Lanchar, porque de facto o que sentimos é o que aponta: há cada vez mais um maior envolvimento dos pais em preocuparem-se com o papel que o mimo tem no desenvolvimento cognitivo, desde logo, e no desenvolvimento de competências sociais e emocionais das crianças.
Não existem estudos que apontem que demasiado mimo estraga. Existem sim adultos com feridas emocionais por ter recebido mimo a menos. E portanto, este tema para nós é determinante.
E, sobretudo, aliado à alimentação, no sentido que muitas vezes, isto é cultural, está a realizar na nossa cultura portuguesa, nós cuidamos dos outros, nós mimamos os outros através da alimentação sem nos apercebermos. Vemos os adolescentes, que são aqui um target difícil, que passam uma fase difícil do seu desenvolvimento. Vemos muitos temas hoje em dia, de relações, muitas vezes complicadas, de adolescentes com a comida, com o seu corpo. Portanto para nós também era importante promover esta boa alimentação porque o bem-estar emocional é fundamental naquilo que é o nosso desenvolvimento enquanto pessoas. A alimentação não tem de ser saudável e não prazerosa, ou vice-versa. Eu posso comer uma coisa que me sabe bem, sem ter aquele sentimento de culpa e temos noção de que uma boa alimentação passa por nos mimarmos a nós e aos outros.

Sobre o estudo: qual é o seu objetivo? Que dados pretendem tirar?
Nós fizemos esta primeira abordagem e os resultados deste primeiro são muito curiosos porque, de facto, permitam-me a expressão, ‘levantam a lebre’ para a importância deste tema. 70% dos consumidores defende que, dos consumidores que respondem ao estudo, defende que o mimo é bom, mas são os mesmos consumidores que 60% respondem que o mimo estraga. E, portanto, aquilo que nós quisemos foi de trazer este cunho médico-científico, com a colaboração do Professor Drº Daniel Sampaio, para, de alguma forma, estudar mais aprofundadamente, trazer mais rigor e robustez.
E o que esperamos é que estes resultados, em primeiro lugar, nos permitam ouvir mais e novas necessidades dos consumidores, para ajustarmos cada vez mais a nossa proposta de valor àquilo que são as suas preferências, mas também apontem novos eixos de intervenção da marca. E aqui que evidenciem se calhar algumas faixas etárias onde o mimo está mais esquecido, por exemplo nos idosos ou na fase da adolescência.

Isto porque todos precisamos de mimo? Crianças e adultos? É isso que também querem trazer para a discussão?
Sim, sensibilizar a sociedade. Mimosa vive da brand idea, que é a mãe depois da mãe. Somos a primeira marca que o bebé deveria consumir a seguir ao período de aleitamento materno. E isto é uma opinião até ligeiramente enviesada, porque é pessoal, de que muitas vezes na sociedade de hoje em dia a mãe ainda se responsabiliza demasiado e acaba por não receber mimo. Portanto, para nós são determinantes os resultados deste estudo para apontar que estes novos projetos e iniciativas que venham de eixo de intervenção da marca. Se calhar dar mais voz às mães, dar mais voz a faixas etárias onde o mimo não é tão natural, não está tão embebido. Existem inúmeras instituições de apoio a crianças em fases muito primárias dos seus estágios de desenvolvimento, e depois chegamos ali a uma fase em que se calhar não há tanto apoio a esses targets. A Mimosa é uma marca que é de todos para todos e, sendo esta marca inclusiva, também se sente na obrigação, enquanto líder do mercado, de estar atento a todos estes focos.

Falou na participação e colaboração com o professor Daniel Sampaio. É uma peça-chave nesta campanha?
Para nós, sem dúvida, é uma peça-chave. Primeiro, porque todo este trabalho surgiu de um trabalho prévio de perceber como é que podíamos trazer o mimo para cima da mesa. O que é, qual é a sua definição. Termos aqui o lado da ciência, também credibiliza e reforça a confiança que os consumidores podem encontrar na marca. O que queremos sobretudo promover é uma discussão onde pais, profissionais de saúde e de educação possam sentar-se à mesa, trocar impressões, debater diferentes pontos de vista sobre o tema, porque todos nós temos as nossas dores e, portanto, aqui o papel destes prescritores da ciência vem reforçar uma ideia que, de outra forma, podia erradamente ser vista, lá está, como algum oportunismo, aproveitamento em termos de comunicação e não em se que nós pretendemos de todo.

Além do podcast, quais são as iniciativas previstas para esta campanha que já se percebeu vai durar e que, se calhar, até se vai adaptar consoante os resultados que vão tendo?
Desde logo o que nós vamos ajustar é a cada gama, a cada iniciativa em que a marca vive. Materializando nas nossas ativações de marca, no Vem Lanchar, nos Passeios da família, promover em todas as interações com o consumidor esta visão de que o mimo tem este papel emocional em capacitar adultos e crianças para aquilo que nós acreditamos que é uma sociedade que cuida, mais empática, mais feliz.
E depois, naturalmente, também esperaremos por alguns, eu vou dizer, early stages, algumas análises à medida que o estudo vai decorrendo para nos ir apontando novos caminhos.
Como disse, levar a mensagem ao target escolar é importante, mas não são as crianças as primeiras impactadas a precisar de receber esta mensagem. O nosso papel é muito mais o de educar os pais, os educadores, os profissionais de saúde para a importância deste tema e que passará por amplificar as mensagens em diferentes status points, no digital numa determinada forma, para toda a cadeia de valor, inclusive clientes e insígnias que se juntam a esta causa, em meios de especialidade, com diferentes linguagens, para também chegar da forma mais adequada àquilo que é, neste caso, o target que queremos impactar.

Já têm previstas algumas ativações na distribuição, parcerias com insígnias?
Ainda não temos. A campanha, ou o teaser deste projeto, foi lançado em outubro que, para nós, é um mês muito importante. Tem o Dia da Alimentação, além do Dia da Osteoporose e para nós também é importante promover uma perspetiva de qualidade de vida em estágio sénior. Aquilo que nós temos sentido é que o grande retalho também tem despertado a curiosidade de perceber que isto não foi apenas uma campanha e o que vem daqui. Portanto, eu acho que vamos ter uma ampla e franca adesão.

O negócio é importante mas esta campanha mostra que mais do que o produto, que tem um preço, é preciso envolver o cliente e estar presente na sua história e memórias. É assim?
Claro que sim. Eu acho que foi muito curioso e vou citar Simon Sinek, porque ele diz que o propósito é o que a marca faz para lá de fazer dinheiro. E eu acho que, de facto, este momento que a marca vive, depois do seu quinquagésimo aniversário, do rebranding que foi tão comentado, precisa deste salto qualitativo e, de facto, é esta relevância cultural que nós procuramos.

E é esse o desafio enquanto gestora de marca?
Falamos de uma marca líder, que tem mais de 200 skus no portefólio e que está presente nas, eu vou dizer, seis categorias lácteas do universo lácteo. Para lá disso até. Portanto, o papel que a marca procura é conquistar o share of art do consumidor. Nós somos pelo 12º ano consecutivo a marca mais escolhida dos portugueses e queremos ser a mais escolhida e a preferida.
E isto passa por traçarmos objetivos que vão de encontro àquilo que são os temas relevantes para o consumidor, que procura cada vez mais marcas que dêem voz às suas causas, escolhe cada vez mais em função do fit que o consumidor tem com o propósito da marca e para nós é muito claro que, se calhar de uma forma não tão evidente até à data, mas se Mimosa é uma marca que é parte de nós, a marca vê na sua assinatura um reflexo perfeito do que o consumidor vê dela. Mimosa é parte do frigorífico e do coração dos portugueses. Então tem de ser uma marca de todos e inclusiva. E isto implica abraçarmos temas que inicialmente até possam gerar esse desconforto. Sim, não é fácil discutir, falar sobre o mimo. Vamos ouvir sempre que estás a mimar demasiado a criança.
Ser líder também implica continuar a inovar. E inovar não é só em produtos, é em abordagens ao consumidor, é em lançar temas que às vezes possam ser desconcertantes, mas que tragam esta relevância cultural.

É preciso um equilíbrio?
Eu acho que é o equilíbrio, naturalmente, entre no final do dia, os resultados têm de aparecer, certo? Acho que aqui também há uma componente importante: esta apropriação no mimo é algo que a marca já faz desde sempre, não é um tema novo que a marca decidiu estudar agora. A marca comunica historicamente neste território, está na nossa gênese e a alimentação é fundamental, é um veículo fundamental para levar esta mensagem. Quem é que não gosta do pequeno almoço na cama ou da torrada aparada? Isto traduz-se na linguagem que a marca construiu na sua plataforma, por tudo o que nos alimenta, e nela a marca advoga que nós humanos precisamos de alimento emocional nas nossas vidas, para o nosso bem-estar emocional, e portanto o Mimo entra aí, traduz-se das mais variadas formas, colo, vitórias, histórias, partilhas… E é uma feliz coincidência que seja comum da raiz do nome da marca, Mimo é Mimosa.

O negócio hoje é mais do que a melhor embalagem, do produto em si?
Dada a dimensão da marca Mimosa, é uma marca para todos os targets e, portanto, desde logo, isso também já é naturalmente uma preocupação nossa. Nós somos mais do que a soma dos produtos que temos, sem dúvida. Os atributos são determinantes e vai, desde o primeiro momento, naquilo que é a nossa premissa de desenvolver produtos que sejam nutritivos e acessíveis. É uma inovação que se adapte em termos de proposta de valor, até também em famílias que têm condições socioeconómicas mais desafiantes. Temos essa responsabilidade acrescida pelo papel de liderança, mas o papel da marca é esse, é construir e ter essa voz ativa na sociedade, para temáticas que, se calhar os consumidores, a título individual, não têm tanta expressão para o fazer. E, portanto, é uma preocupação nossa trazer para cima da mesa temas como a saúde mental, o bem-estar. Mimosa atua em diferentes eixos da sustentabilidade de um ponto de vista ambiental social e até económico dada a dimensão que tem no mercado e os produtos que colocam nas prateleiras diariamente. Mas, cingindo-me aqui à perspectiva social, nós temos colaboração com associações desde o Clube Maratonas de Portugal, a Associação Portuguesa de Osteoporose, apoiamos iniciativas sociais como a Associação Acreditar, Crescer Ser, Ajuda de Berço, porque, desde logo para nós a sustentabilidade social ajuda-nos a veicular essas mensagens. Fazem fit com aquilo que são a missão e o propósito da marca, partilham dos nossos valores na promoção de um estilo de vida ativo ou saudável, por exemplo. E portanto, para nós, porque acreditamos que a boa alimentação e não só, é um direito de todos, este impacto social, esta responsabilidade e compromisso social pautam também as nossas iniciativas, o nosso caminho.

Vivemos um contexto difícil para algumas famílias, um campo onde Mimosa tem tido um papel ativo ao longo dos anos. Neste momento têm mais atenção, por exemplo, com o fator preço no ponto de venda, onde as promoções são tão são importantes. Têm essa atenção?
Sem dúvida. A nossa marca abrange todos os targets e isso implica não só targets demográficos, mas também do ponto de vista de rendimento. E portanto, para nós, a proposta de valor tem de ser nutritiva, tem de ter atributos, benefícios funcionais e tem de ser acessível. Seja acessível pela capilaridade que eu tenho no mercado, pela minha distribuição, a presença que eu tenho, mas também com uma proposta de valor que nós achamos justa para aquilo que são os benefícios do produto. O que esperamos desta comunicação, desta estratégia, não é tanto reforçar um bocadinho aquilo que já vinham a ser os nossos apoios a determinadas causas, mas sim também despertar o interesse de outros eixos de intervenção, outras áreas que necessitem do nosso apoio e que até agora se calhar a marca ainda não se tinha apercebido.

Estas parcerias estarão sempre na vossa estratégia?
É algo que a marca comunica historicamente, sempre o fez. Como eu disse, não estamos a apontar um novo caminho, estamos sim a levantar ou a capitalizar em cima daquilo que já é um percurso identitário da marca, propriedades que a marca tem.

E este estar bem, não só a nível da alimentação mas também de saúde mental, é o legado que neste momento Mimosa quer deixar? Estar bem é muito mais do que beber o leite?
Sim, sim. O leite e os lácteos têm um papel inegável naquilo que é o negócio da marca. É desde logo um super alimento. A marca acompanha diferentes gerações que têm uma relação muito diferente com os seus pares, com os seus filhos, nos seus empregos e portanto a alimentação cumpre aqui este papel de crescer com as mudanças da sociedade. Por exemplo, ajustar a nossa proposta para produtos mais on the go. Vivemos um ritmo de vida mais acelerado, mais agitado, mas, ao mesmo tempo, também não queremos abdicar daquele momento, daquela conexão que falávamos à mesa.
Este bem-estar, para lá daquilo que é o papel funcional que a alimentação traz, é o legado que a marca quer deixar. Porque acreditamos que mimo nunca é demais. E o mimo só nos torna adultos mais sensíveis e ao mesmo tempo mais seguros, mais confiantes.

Entrevista publicada na edição 431

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Bebidas

Vinho da Ervideira considerado ‘Best of Show’ no Mundus Vini 2025

O Conde D’Ervideira Branco de Inverno 2021 foi premiado com Medalha de Ouro e arrecadou um dos cinco ‘Best of Show,’ no Concurso Mundus Vini Spring Tasting 2025

A empresa vitivinícola do Alentejo conquistou Medalha de Ouro e título de ‘Best of Show’ no Concurso Mundus Vini Spring Tasting, com o vinho Conde D’Ervideira Branco de Inverno 2021, na categoria de vinhos brancos. O concurso  é um dos mais prestigiados a nível internacional e uma das maiores provas cegas do sector vinícola, e realizou-se no final do mês de fevereiro, na Alemanha.

Duarte Leal da Costa, diretor executivo da Ervideira conta que esta referência do portefólio da Ervideira é baseada na casta Antão Vaz e “tem trazido para uma região tipicamente de vinhos tintos, os melhores prémios do mundo em vinhos brancos. “Ficamos muito orgulhosos deste resultado, conscientes da qualidade dos nossos vinhos, e acreditamos que só tem vindo a ser possível alcançar estes resultados devido à nossa consistência e vontade de fazer melhor, todos os dias”, acrescentou.

Por detrás de Conde D’Ervideira Branco de Inverno 2021 está uma vinha de Antão Vaz plantada em solos de xisto na propriedade de Monte da Ribeira. As uvas são colhidas à noite, ficam em maceração pelicular a frio, cerca de oito horas, passando depois por uma decantação por frio, seguindo-se a fermentação em barricas de carvalho húngaro, onde estagiam durante um ano, com battonage semanal.

“Alentejo significa vinho tinto, mas como todas as regras têm as suas exceções, é a exceção que confirma a regra e, neste caso, a Ervideira confirma. Embora o ex-libris da nossa marca seja o vinho Invisível, aquele que foi o primeiro vinho branco de uvas tintas em Portugal, a marca que mais se tem destacado com maior reconhecimento nos diferentes concursos é o Conde D’Ervideira, tendo já sido o Campeão do Mundo, ou seja, o melhor branco do mundo a concurso, naquele que é considerado o melhor concurso de vinhos brancos – Mundus Vini”, conclui Duarte Leal da Costa.

 

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Bebidas

Nestlé Professional transforma borras de café e cápsulas recicladas em mais de 17 000 cadeiras de esplanada

Desenvolvidas pelas marcas Buondi, Sical, Tofa e Christina, estas cadeiras apresentam dois modelos inovadores: m modelo composto por 15% de borras de café e 85% de plástico reciclado e outro que incorpora cerca de 150 cápsulas Nescafé Dolce Gusto recicladas por unidade.

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A sustentabilidade no setor horeca ganha um novo impulso com a mais recente inovação da Nestlé Professional: cadeiras de esplanada produzidas a partir de borras de café e cápsulas recicladas. A iniciativa, que se insere na estratégia de economia circular da empresa, resulta na produção de mais de 17 000 cadeiras, que serão distribuídas por Portugal Continental, Açores e Madeira, informa a empresa em comunicado.

Desenvolvidas pelas marcas Buondi, Sical, Tofa e Christina, estas cadeiras apresentam dois modelos inovadores: m modelo composto por 15% de borras de café e 85% de plástico reciclado e outro que incorpora cerca de 150 cápsulas Nescafé Dolce Gusto recicladas por unidade.

Com esta iniciativa, a Nestlé Professional elimina a utilização de plásticos virgens, dando um passo significativo para atingir a meta de redução de 1/3 desses materiais até 2025. Além disso, cada cadeira contará com informações sobre a circularidade dos materiais, reforçando a sensibilização dos consumidores para a importância da reciclagem.

“Queremos que as pessoas, para além de apreciarem um bom café, se sintam parte da transformação sustentável das nossas marcas.” afirma Jorge Silva, marketing manager da Nestlé Profissional.
Já Hugo Silva, sustainability delivery manager da Nestlé, sublinha que “a inovação na sustentabilidade é quando aproveitamos algo que seria desperdício e o transformamos em valor. Sente-se, literalmente, na prova de que a mudança já está a acontecer, onde reaproveitamos materiais que já fizeram parte da nossa cadeia de valor, reintroduzindo-os para produzir estas cadeiras de esplanada.”.

O projeto foi concretizado em parceria com a Bio4Plas, empresa especializada na reciclagem de cápsulas de café e desenvolvimento de biocompósitos, e com a Plásticos Joluce, responsável pelos testes e produção das cadeiras. Os materiais reciclados provêm do programa Recaps, uma iniciativa nacional de recolha e reciclagem de cápsulas de café.

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Bebidas

Compal Origens lança o novo sabor Goiaba Rosa do Brasil

A Compal Origens apresenta um novo sabor que promete conquistar os amantes de fruta: Goiaba Rosa do Brasil. Esta novidade transporta os consumidores para um universo tropical autêntico, onde a […]

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A Compal Origens apresenta um novo sabor que promete conquistar os amantes de fruta: Goiaba Rosa do Brasil. Esta novidade transporta os consumidores para um universo tropical autêntico, onde a frescura e a doçura da goiaba rosa se destacam numa experiência sensorial única.

Para assinalar este lançamento, a marca aposta numa campanha de comunicação 360º, que decorre de 10 de março a 14 de abril de 2025, com presença em televisão, digital, outdoor, pontos de venda e rádio. Com criatividade assinada pela VML, a campanha leva os consumidores numa viagem ao coração do Brasil, destacando a intensidade da goiaba rosa e a riqueza cultural do país.

“A Compal Origens tem como missão trazer o melhor da fruta de diferentes partes do mundo, e a Goiaba Rosa do Brasil é um exemplo perfeito dessa viagem de sabores. Queremos proporcionar uma autêntica imersão na energia tropical do Brasil, através de um néctar fresco, intenso e autêntico”, afirma Mariana Tropa, brand manager Compal.

“Este lançamento é uma verdadeira celebração dos sabores tropicais. Queremos que os consumidores sintam, com cada copo a vitalidade do Brasil e a qualidade que define a Compal Origens. Com esta campanha, reforçamos o nosso compromisso de oferecer bebidas que vão para além do sabor e qualidade: são autênticas viagens sensoriais”, destaca.

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Bebidas

Novo Impossible Coffee homenageia coragem de doze mulheres angolanas que se uniram para manter viva a produção de café

Com o café Amboim, a Delta reforça a sua ligação histórica a Angola, onde atua há 27 anos através da Angonabeiro, tendo já apoiado mais de 40 mil famílias produtoras e levando o café angolano a mais de 40 países.

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A Delta The Coffee House Experience acaba de lançar Amboim – “O café coragem das mulheres de Angola”, uma edição exclusiva que presta tributo ao café produzido por um grupo de doze mulheres empreendedoras da província de Cuanza Sul, em Angola.


Esta nova referência integra a iniciativa Impossible Coffees e resulta de uma parceria entre a Delta Cafés, a Associação das Mulheres Empreendedoras de Porto Amboim e o Instituto Nacional de Café de Angola (INCA). O objetivo é capacitar estas produtoras para garantir a continuidade da produção cafeeira na região, num contexto de desafios económicos e sociais. Parte das vendas do café – 20% – será revertida para fomentar o cultivo da variedade robusta Amboim, reforçando o compromisso da Delta com o desenvolvimento sustentável da fileira do café em Angola.

Para Rui Miguel Nabeiro, CEO do Grupo Nabeiro-Delta Cafés, esta edição limitada é mais do que um café: “Este novo lote é a prova de que, quando sonhamos e acreditamos, o impossível pode tornar-se possível. É com este espírito que continuamos, todos os dias, a apoiar o crescimento e o sucesso de pequenos produtores e, ao mesmo tempo, proporcionar aos nossos consumidores a oportunidade de desfrutar de cafés únicos, raros e de qualidade excecional”.

“O Café coragem das mulheres de Angola assume especial importância, particularmente, por ser lançado no mês da mulher, e é mais do que um café. É um símbolo do compromisso e um tributo a quem, todos os dias, trabalha para que o café continue a ser um pilar do desenvolvimento económico e social do seu país e da sua comunidade”, acrescenta.

O projeto Impossible Coffees já incluiu cafés raros, provenientes de micro produções de regiões como os Açores e São Tomé e Príncipe. Agora, com o café Amboim, a Delta reforça a sua ligação histórica a Angola, onde atua há 27 anos através da Angonabeiro, tendo já apoiado mais de 40 mil famílias produtoras e levando o café angolano a mais de 40 países.

O café Amboim está disponível exclusivamente nas Delta The Coffee House Experience e na loja online.

 

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Retalho

Sabores do Brasil regressam às lojas Aldi até 18 de março

Até 18 de março, a Aldi convida os seus clientes a embarcar numa viagem gastronómica ao Brasil, com o regresso de uma seleção especial de produtos tradicionais da culinária brasileira, a preços acessíveis.

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Durante esta semana temática, vão estar disponíveis mais de 30 referências que prometem trazer o autêntico sabor do Brasil para a mesa dos consumidores portugueses, sublinha a Aldi Portugal em comunicado.

Entre as opções em destaque encontram-se clássicos como pão de queijo, tapioca, farofa e brigadeiro, bem como bebidas típicas, como sumo de goiaba e água de coco, refere.

Na secção de charcutaria, os clientes poderão encontrar salsichas de churrasco, linguiça e um misto de enchidos, ideais para preparar uma autêntica feijoada brasileira, acrescenta.

A Aldi destaca que as semanas temáticas são um sucesso entre os consumidores portugueses, oferecendo produtos típicos de diversos países com a promessa de qualidade e preços competitivos e que estas iniciativas permitem aos clientes explorar novos sabores e recriar experiências gastronómicas sem sair de casa.

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Juan Roig, CEO da Mercadona
Retalho

Mercadona rentável em Portugal: lucro de 7 milhões de euros

“Portugal foi rentável pela primeira vez”, sublinhou Juan Roig, CEO da Mercadona, na apresentação dos resultados referentes ao exercício de 2024. No total, a Mercadona terminou o ano com 38.835 milhões, sendo que 1.778 milhões de euros correspondem à faturação da empresa de Portugal.

Cinco anos após a sua chegada a Portugal, a Mercadona assinala pela primeira vez um resultado positivo, registando 7 milhões de euros de lucro. Em 2024, consolidou a sua posição no mercado português, alcançando um volume de negócios de 1.778 milhões de euros, um crescimento de 27% face ao ano anterior, anunciou Juan Roig na apresentação de resultados, esta terça-feira.

“Este ano, ganhámos 7 milhões em Portugal” sublinhou na conferência de imprensa realizada em Valência, avançando que apesar do valor ter sido menor do que o esperado, “estamos contentes” com a operação em Portugal. E garantiu querer continuar a desenvolver este mercado. Sobre Portugal referiu ainda que a Mercadona prevê que os lucros da operação “dupliquem” para 14 milhões de euros este ano. Para isso, acredita que irá fazer a diferença melhorar o sortido e a relação com os fornecedores nacionais.

A Mercadona encerrou o ano com 60 lojas em território nacional, de um do total de 1.674, após um investimento acumulado de mais de 1.000 milhões de euros desde 2019. Só em 2024, a empresa investiu 219 milhões de euros. Para o abastecimento da sua rede, a Mercadona trabalhou em proximidade com fornecedores nacionais, registando compras no valor de 1.400 milhões de euros, foi ainda avançado.

A estratégia de crescimento incluiu ainda a redução de preços de 1.500 produtos, garantindo um sortido eficaz e competitivo, que permitiu atrair mais clientes e fortalecer a sua posição no setor da grande distribuição em Portugal.

No que diz respeito à contribuição fiscal, a Mercadona pagou 237 milhões de euros em impostos em Portugal, através da sua filial Irmãdona Supermercados, sediada em Vila Nova de Gaia.

Para 2025, a Mercadona prevê continuar a sua expansão, com um investimento de 157 milhões de euros e a abertura de 10 novas lojas. Um dos marcos mais esperados será a chegada à cidade de Lisboa, onde a empresa abrirá dois supermercados.

A nível global, a empresa antecipa um crescimento de 3,5% nas vendas, atingindo os 40.100 milhões de euros, e a criação de mais de 1.000 novos postos de trabalho.

 

 

 

 

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Bebidas

EcoPack Solidário Acreditar disponível no mercado

O EcoPack Solidário Acreditar da Água Monchique, a mais recente edição da campanha “Água por uma Causa”, já está disponível no mercado. Com esta iniciativa, cada unidade vendida contribui diretamente para a Acreditar, associação que apoia crianças e jovens com cancro e as suas famílias.

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A edição especial EcoPack Solidário Acreditar, da Água Monchique, já se encontra disponível no mercado, dando continuidade à campanha “Água por uma Causa”. Esta iniciativa solidária tem como objetivo apoiar instituições com impacto social, destinando €0,25 por cada unidade vendida à associação Acreditar, que presta suporte a crianças e jovens com cancro, bem como às suas famílias.

Depois das edições anteriores dedicadas à Kastelo e aos Palhaços d’Opital, os consumidores podem agora encontrar nos pontos de venda esta nova versão do EcoPack Solidário, contribuindo ativamente para a missão da Acreditar.

“A Acreditar é a terceira instituição que apoiamos no âmbito desta iniciativa solidária. Tem sido um caminho incrível aquele que temos trilhado ao longo dos últimos meses com o apoio e o contributo fundamental de todas as famílias portuguesas. Estas associações desempenham um papel crucial na nossa sociedade e no apoio aos mais necessitados”, sublinha Vítor Hugo Gonçalves, CEO da Água Monchique.

A campanha “Água por uma Causa” foi lançada em outubro e, ao longo dos últimos meses, tem disponibilizado sequencialmente no mercado edições especiais dos EcoPacks Solidários, personalizadas com a imagem de cada instituição beneficiária.

Os EcoPacks Solidários Monchique estão disponíveis em vários pontos de venda, incentivando os consumidores a participar nesta iniciativa que apoia três instituições: Kastelo (Unidade de Cuidados Continuados e Paliativos Pediátricos, que acolhe crianças e jovens até aos 18 anos),  Palhaços d’Opital (Primeira associação europeia dedicada a levar humor e alívio emocional aos mais velhos em ambiente hospitalar) e Acreditar (Associação que apoia crianças e jovens com cancro e as suas famílias, ajudando-as a enfrentar os desafios da doença).

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Logística

Dachser apresenta serviços integrados para vinhos e bebidas espirituosas na ProWein

Multinacional aposta em soluções logísticas especializadas para a indústria do vinho e bebidas espirituosas.

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A Dachser vai estar presente na ProWein 2025, de 16 a 18 de março, em Düsseldorf. No pavilhão 4, stand D18, a empresa apresentará as suas soluções logísticas globais para este setor, incluindo transporte de aprovisionamento e distribuição, serviços de logística contratual e gestão aduaneira.

“A nossa gama de serviços é tão sofisticada como os vinhos e bebidas espirituosas do mundo”, afirma Stefan Käufer, key account manager da Dachser Food Logistics.

“Na ProWein, queremos falar com os vários produtores e retalhistas de vinho e bebidas espirituosas e apresentar-nos como um parceiro logístico integrado, internacional e fiável. Com a nossa capacidade inovadora e experiência em logística, combinadas com qualidade superior, flexibilidade e uma rede conectada, estamos muito bem posicionados”, acrescenta.

Sob o lema “Descubra o sabor de amanhã”, a Dachser contará com a presença de Martin Göbl, professor de Administração de Empresas e sommelier certificado, que conduzirá provas comparativas de vinhos do Velho e Novo Mundo. Durante a manhã, serão apresentados vinhos brancos, enquanto a tarde será dedicada aos vinhos tintos.

Os vinhos do Velho Mundo terão origem na Europa, enquanto os do Novo Mundo representarão regiões como América do Sul, Oceânia e África do Sul.

“Ao interligar estreitamente os serviços dos nossos segmentos de negócio de Road Logistics e Air & Sea Logistics, conseguimos oferecer aos nossos clientes soluções integradas eficientes e sem interrupções”, afirma Stefan Behrendt, Managing Director da Dachser Food Logistics, resumindo a estratégia de crescimento internacional. Refira-se, igualmente, que, este ano e pela primeira vez, dois colaboradores da Dachser da Argentina estarão presentes no stand da multinacional.

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Retalho

ADIPA apela a “políticas claras e eficazes” para o setor do comércio alimentar

O comércio alimentar tem um papel “essencial” no abastecimento, na dinamização da economia e no comércio de proximidade, destaca a Associação dos Distribuidores de Produtos Alimentares.

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A Associação dos Distribuidores de Produtos Alimentares manifesta, num comunicado, “a sua preocupação face à instabilidade política que se vive atualmente em Portugal”. No mesmo documento, a ADIPA apela ao “sentido de responsabilidade dos agentes políticos para garantir a governabilidade do país e a estabilidade económica e social”.

A organização que agrega players do setor da distribuição grossista alimentar, sublinha no comunicado que o setor do comércio alimentar desempenha um papel essencial no abastecimento da população, na dinamização da economia nacional e na sustentabilidade do comércio de proximidade. E alerta para o “clima de incerteza política” que, acrescenta, representa “um risco significativo” para a confiança dos consumidores, para o investimento empresarial e para a previsibilidade das políticas públicas necessárias ao desenvolvimento do setor.

Nesse sentido, a ADIPA apela a um “compromisso alargado” das forças políticas, centrado na defesa da estabilidade económica, na criação de condições favoráveis ao crescimento das empresas e no reforço da resiliência do tecido empresarial. “É fundamental que sejam asseguradas políticas claras e eficazes, que promovam um ambiente de negócios favorável, a competitividade das empresas e a segurança no abastecimento alimentar”, define.

Apela ainda ao “diálogo construtivo, à responsabilidade e ao sentido de Estado de todos os decisores políticos, de forma a garantir que Portugal continue a avançar num quadro de estabilidade e crescimento sustentável”.

A ADIPA  representa as empresas do comércio alimentar independente em Portugal, nos canais grossista e retalhista, tendo como missão defender os interesses do setor, promover o comércio de proximidade e contribuir para o desenvolvimento sustentável da distribuição alimentar no país.

 

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